Valência a Xàtiva, Espanha

Do outro Lado da Ibéria


Verão Escarlate
Papoilas proliferam num prado da "comunidad" de Valência, entre Xátiva e Dénia.
Luzes da Ribalta, Luzes de Dénia
Iluminação da marginal de Dénia dá mais fulgor a um lusco-fusco já de si bastante colorido.
Pesca à rede, muita rede.
Pescador prepara-se para zarpar para as águas da Albufera del Palmar, alguns km a sul de Valência.
Mediterrâneo áspero
Litoral rochoso e forrado a lajes nas imediações do Cap de La Nau.
Doca El Palmar
Barcos de pesca ancorados num pequeno pontão flutuante da albufeira El Palmar.
Casario de Xàtiva
Casario uniforme de Xàtiva, invariavelmente branco e com telhas a que o tempo deu tons de pastel.
Fim da Linha
Ciclista aproveita uma pausa para admirar a paisagem lacustre da albufeira El Palmar.
Muralhas Valencianas I
Sol amarela os paredões imponentes do castelo de Dénia, outra cidade em tempos defendida a partir de uma colina.
Mediterrâneo áspero II
Litoral rochoso e forrado a lajes nas imediações do Cap de La Nau.
Muralhas Valencianas II
Parte da estrutura medieval do castelo de Xàtiva, no sul da província de Valência.
Igreja de San Felix
Torres e cúpulas da igreja de San Félix, uma de várias nas imediações de Xàtiva.
O peso do melhor amigo
Morador da região de Xàtiva vê-se aflito para pegar na sua pesada mascote.
Cap de la Nau
Embarcação contorna o promontório do Cabo de la Nao, um dos mais destacados da costa mediterrânea espanhola.
Casario de Xàtiva II
Palmeira sobressai do casario uniforme de Xàtiva, no sopé da colina íngreme em que se instalou o castelo da cidade.

Deixada de lado a modernidade de Valência, exploramos os cenários naturais e históricos que a "comunidad" partilha com o Mediterrâneo. Quanto mais viajamos mais nos seduz a sua vida garrida.

Valência permanecia coberta por um manto de nuvens cinzentas que prometiam aguaceiros a qualquer momento. A promessa não tardou a cumprir-se. Banida pelo sol e batida pela chuva, a cidade acinzentou-se ainda mais.

A Puente del Mar, uma das várias sobre o rio Turia, que dão acesso ao casco antigo, surge-nos perdida na névoa, atravessada, de quando em quando, por moradores e forasteiros que as figuras da Virgem e de San Pascual abençoam em permanência. Passado o rio para oeste, alcançamos a Plaza Porta del Mar. Daí para diante, Valência revela-nos o seu pólo histórico majestoso e os seus mais impressionantes testemunhos seculares: o Palácio de Cervelló, a Iglésia de Santo Tomás y San Felipe Neri e a Plaza de la Reina, assinalada, à distância, pelas torres altivas da catedral Miguelete  e da Iglésia y Torre de Santa Catalina.

Apesar das bátegas e do vento que entretanto concederiam tréguas, aglomeram-se, ali, centenas de visitantes deliciados pela combinação improvável da atmosfera medieval e religiosa dos monumentos com o reduto pagão dos bares e pubs das redondezas. Enquanto, no interior sombrio do denominado Conjunto Catedralício, alguns forasteiros se esforçam por respeitar os usuais avisos de silêncio, nas esplanadas ainda encharcadas em torno, outros entregam-se a uma galhofa cosmopolita alimentada por sucessivas rodadas de cañas e de tapas.

Abandonamos a Plaza de la Reina, percorremos a Calle San Vicente Martir e evitamos voltar a meter-nos no quase labirinto constituído pelas ruelas e becos circundantes, de onde, já antes tínhamos demorado demasiado tempo a sair.

A noite não tarda a instalar-se. Investigamos a animação de um ou outro bar mas não tardamos a recolher ao alojamento. Na manhã seguinte, íamos partir bem cedo para sul, em direcção a Dénia. Quanto a Valência, por termos o tempo contado, limitámo-nos a passar os olhos pela histórica. A futurista ou do Tercer Milénio – como gostam de lhe chamar os valencianos – deixámo-la para uma próxima visita.

O novo dia raiou com um sol intenso que parecia querer compensar os danos plúvios de até então. Entusiasmados pelo inesperado estímulo meteorológico, despachamos o pequeno-almoço e fazemo-nos à estrada. 

Deixamos para trás os arredores modernos e algo caóticos da cidade. Segundo indicavam os roteiros, os próximos locais dignos de atenção, situavam-se 20 km para sul, todos eles no Parque Natural de La Albufera,  um grande lago formado pelo assoreamento de uma entrada do Mediterrâneo e pelas praias a norte e a sul. 

Mas, como portugueses, e habituados – como estamos todos – a praias mais a sério, cedo nos pareceu que aquele litoral algo descaracterizado e quase sem ondas dificilmente nos impressionaria. De acordo, dedicámo-nos a explorar apenas a lagoa, subsumida por detrás de um capim alto e denso que escondia incontáveis aves lacustres e também pescadores atarefados. Chegamos ao extremo de um pequeno pontão de madeira quando um deles aparece detrás do canavial elevado em jeito de gondoleiro improvisado, em equilíbrio sobre uma embarcação de madeira de que transbordam redes enroladas. Não vemos sinais de peixe a bordo e quando o homem atraca junto ao pontão perguntamos-lhe em castelhano, mais na brincadeira que outra coisa, como andava a lagoa de pescarias.

“Espanhóis não são de certeza e, se fossem, só podiam ser galegos.” responde-nos com humor e atrevimento. “Bom, com portugueses conversamos sempre um pouco em castelhano, não há problema, mesmo se não é a nossa língua que isto de Espanha já fez mais sentido, como andam certamente a reparar. É o mesmo que se passa com a lagoa. Com a saída para o mar fechada como está, há dias em que andamos para aqui quase só a fazer figura. Como hoje, por exemplo.” Percebemos que o desembarque das redes ia ser um bico de obra e deixamo-lo entregue à faina e à sua indignação político-pesqueira.

Pouco depois, avançámos para Dénia e descemos até ao Cabo de la Nau que marca o ponto mais oriental da comunidade valenciana, aponta para Formentera e para o restante arquipélago das Baleares, ao largo.

Percorremos a zona setentrional da província de Alicante quando damos com o castelo originalmente mouro amarelado de Dénia, de frente para uma baía repleta de embarcações, umas piscatórias, outras nem por isso ou não fosse a cidade um importante entreposto portuário dos ferries de e para as Baleares.

Exploramos o casario baixo em redor das muralhas e subimos ao interior da fortificação de arenito. Dali, já sobre o fim da tarde, apreciámos as redondezas a 360 graus. Já com o crepúsculo a impor o seu azul etéreo, regressámos ao sopé litoral da encosta e juntamo-nos à turba boémia da marginal, com bastante mais disponibilidade que a que tivemos, à partida, em Valência. À imagem de Dénia, também grande parte do encanto do próximo destino no mapa, Xàtiva, se devia ao seu castelo.

A viagem entre os dois lugares voltou a provar-se curta. Fizemo-la por um trajecto sinuoso e bucólico, ao longo de uma sequência de florestas, campos, vinhas e pomares apenas quebrada por vilas ou aldeias pitorescas.

À chegada, Xàtiva ludibria-nos. A estrada contorna uma grande colina, íngreme que baste para impedir que, de cá debaixo, se vislumbre o cenário medieval do topo. Acontece-nos inevitavelmente o que afecta quem desconhece aquelas paragens: seguimos para o centro urbano mais agitado da povoação e falhamos por completo o monumento que dela mais se destaca.

Só mais tarde, alcançamos o casco histórico por um caminho vertiginoso que se interna nas ruas estreitas e sombrias formadas pelo casario antigo até que o ultrapassa em altitude e nos proporciona uma magnífica panorâmica da baixa-Xàtiva.

Continuamos a subir. Chegamos aos limites das longas muralhas e o cenário tem parecenças com o do cimo do castelo dos Mouros de Sintra.

A presença e os períodos de conquistas e reconquistas entre cristãos e infiéis, bem como outros confrontos “internos” posteriores, também ali deixaram vestígios imponentes. Xàtiva chegou a rivalizar em importância política e eclesiástica com a própria cidade de Valência. Esteve na origem e na vida da sempre poderosa e polémica família da Casa de Borja e dos dois papas Bórgias, Calixto III e Alexandre VI. Durante o reinado deste último, na sua ânsia por mais e mais poder, a família já italianizada fez inimigos de morte nos rivais portentosos Medici e Sforza, também reconhecidamente no frade dominicano Savonarola, entre outros. Foram de tal maneira conflituosos, que se popularizou com o passar dos séculos o desabafo de Toffana, um dos seus vários servos arrependidos: “Devia era ter ficado nos estábulos. Que família tem este Papa!”

Os Bórgias foram acusados de tudo um pouco. De incesto, adultério, roubo e subornos sistemáticos. Ao mesmo tempo, foram patronos dinâmicos do movimento renascentista. Continuam, aliás, a dar que fazer às artes.

Inspiraram recentemente uma série profícua de TV da sempre criativa produtora Showtime. E fascinam e viciam a maior parte dos jogadores de  Assassins Creed, uma longa sequela de jogos de vídeo multiplataforma em que as suas venturas e desventuras têm grande destaque. Só por si, a génese da família, confere importância e significado suplementar a Xàtiva. Implica a visita guiada a uma série de igrejas, capelas e palácios senhoriais e uma descoberta mais exaustiva da vida atribulada dos Bórgias. É o que continuamos a fazer. 

Matarraña a Alcanar, Espanha

Uma Espanha Medieval

De viagem por terras de Aragão e Valência, damos com torres e ameias destacadas de casarios que preenchem as encostas. Km após km, estas visões vão-se provando tão anacrónicas como fascinantes.

La Palma, CanáriasEspanha

O Mais Mediático dos Cataclismos por Acontecer

A BBC divulgou que o colapso de uma vertente vulcânica da ilha de La Palma podia gerar um mega-tsunami. Sempre que a actividade vulcânica da zona aumenta, os media aproveitam para apavorar o Mundo.
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Os romanos conheciam as Canárias como as ilhas afortunadas. Fuerteventura, preserva vários dos atributos de então. As suas praias perfeitas para o windsurf e o kite-surf ou só para banhos justificam sucessivas “invasões” dos povos do norte ávidos de sol. No interior vulcânico e rugoso resiste o bastião das culturas indígenas e coloniais da ilha. Começamos a desvendá-la pelo seu longilíneo sul.
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Só por si, Lanzarote seria sempre uma Canária à parte mas é quase impossível explorá-la sem descobrir o génio irrequieto e activista de um dos seus filhos pródigos. César Manrique faleceu há quase trinta anos. A obra prolífica que legou resplandece sobre a lava da ilha vulcânica que o viu nascer.
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Entre 1730 e 1736, do nada, dezenas de vulcões de Lanzarote entraram em sucessivas erupções. A quantidade massiva de lava que libertaram soterrou várias povoações e forçou quase metade dos habitantes a emigrar. O legado deste cataclismo é o cenário marciano actual do exuberante PN Timanfaya.
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Com 3718m, El Teide é o tecto das Canárias e de Espanha. Não só. Se medido a partir do fundo do oceano (7500 m), só duas montanhas são mais pronunciadas. Os nativos guanches consideravam-no a morada de Guayota, o seu diabo. Quem viaja a Tenerife, sabe que o velho Teide está em todo o lado.
La Palma, Canárias

A Isla Bonita das Canárias

Em 1986, Madonna Louise Ciccone lançou um êxito que popularizou a atracção exercida por uma isla imaginária. Ambergris Caye, no Belize, colheu proveitos. Do lado de cá do Atlântico, há muito que os palmeros assim veem a sua real e deslumbrante Canária.
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Às Voltas pelo Âmago das Canárias Reais

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Tenerife, Canárias

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Gran Canária, Canárias

Gran (diosas) Canária (s)

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Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
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Circuito Annapurna – A Aclimatização Dolorosa do Ice Lake

Na subida para o povoado de Ghyaru, tivemos uma primeira e inesperada mostra do quão extasiante se pode provar o Circuito Annapurna. Nove quilómetros depois, em Braga, pela necessidade de aclimatizarmos ascendemos dos 3.470m de Braga aos 4.600m do lago de Kicho Tal. Só sentimos algum esperado cansaço e o avolumar do deslumbre pela Cordilheira Annapurna.
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No final do século XIX, um chefe indígena cedeu os vulcões do PN Tongariro à coroa britânica. Hoje, parte significativa do povo maori reclama aos colonos europeus as suas montanhas de fogo.
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Com o Verão e o tempo quente, a cidade russa de Suzdal descontrai da sua ortodoxia religiosa milenar. A velha cidade também é famosa por ter os melhores pepinos da nação. Quando Julho chega, faz dos recém-colhidos um verdadeiro festival.
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Durante quase todo o século que passou, as autoridades da U.R.S.S. omitiram parte das origens do povo russo. Mas a história não deixa lugar para dúvidas. Muito antes da ascensão e supremacia dos czares e dos sovietes, os primeiros colonos escandinavos fundaram, em Novgorod, a sua poderosa nação.
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Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
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Na próxima viagem, não deixe o seu dinheiro voar

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tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

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Na 2ª Guerra Mundial, uma frota nipónica falhou em ocultar-se ao largo de Busuanga e foi afundada pelos aviões norte-americanos. Hoje, os seus destroços subaquáticos atraem milhares de mergulhadores.
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Chegamos ao fim da Overseas Highway e ao derradeiro reduto das propagadas Florida Keys. Os Estados Unidos continentais entregam-se, aqui, a uma deslumbrante vastidão marinha esmeralda-turquesa. E a um devaneio meridional alentado por uma espécie de feitiço caribenho.
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Um Refúgio no Golfo de Bótnia

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O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
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Montalegre, Portugal

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Mudamo-nos das Terras de Bouro para as do Barroso. Com base em Montalegre, deambulamos à descoberta de Paredes do Rio, Tourém, Pitões das Júnias e o seu mosteiro, povoações deslumbrantes do cimo raiano de Portugal. Se é verdade que o Barroso já teve mais habitantes, visitantes não lhe deviam faltar.
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Outono no Cáucaso

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Fuga de Seljalandsfoss
Parques Naturais
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Ilha de Fogo, Gelo, Cascatas e Quedas de Água

A cascata suprema da Europa precipita-se na Islândia. Mas não é a única. Nesta ilha boreal, com chuva ou neve constantes e em plena batalha entre vulcões e glaciares, despenham-se torrentes sem fim.
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A noite japonesa é um negócio bilionário e multifacetado. Em Osaka, acolhe-nos uma anfitriã de couchsurfing enigmática, algures entre a gueixa e a acompanhante de luxo.
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Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
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Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
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Ainda Circula a Sério o Comboio Himalaia de Brincar

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San Cristobal de Las Casas, Chiapas, Zapatismo, México, Catedral San Nicolau
Sociedade
San Cristóbal de Las Casas, México

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Maia, mestiça e hispânica, zapatista e turística, campestre e cosmopolita, San Cristobal não tem mãos a medir. Nela, visitantes mochileiros e activistas políticos mexicanos e expatriados partilham uma mesma demanda ideológica.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
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Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

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Pesca, Caño Negro, Costa Rica
Vida Selvagem
Caño Negro, Costa Rica

Uma Vida à Pesca entre a Vida Selvagem

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Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.