Ogimashi, Japão

Um Japão Histórico-Virtual


Lena em Voo
O lado sombrio e demoníaco de Higurashi no Naku Koro ni: Lena voa a empunhar um cutelo.
Sessão espontânea
Satoko, Rena e Keiichii Maebara posam para fotógrafos de ocasião
Fãs & Fotógrafos
Fotografos de ocasião fazem as suas proprias imagens de personagens famosas que há muito conhecem.
Rika
Rika destaca-se do cenário xintoista do templo de Hachiman-jinja.
Satoko
Kigurumi de Satoko abre os braços aos novos amigos portugueses.
Criador e Kigurumi
Kigurumi da personagem Satoko de Higurashi no Naku Koro ni e um dos criativos da série, Chikima.
Mion e Hanyu
Kigurumis de Mion e de Hanyu junto ao templo de Hachiman, em Ogimashi.
kigurumis Mion e Keiichii Maebara-templo Hachiman- Ogimashi-Japão
Mion e Keiichii Maebara conversam junto a uma árvore nas imediações templo Hachiman.
Trio Kigurumi
Satoko, Mion e Keiichii Maebara
Poses
Rena, Satoko, Mion e Keiichii Maebara este, último, aquele que, na série, desvenda a maior parte dos mistérios.
Mensagem bisnaga
Mensagem deixada no templo Hachiman. por um jovem fã de manga.
Ogimashi
VIsta de Ogimashi ao cair da noite.
Mion e Keiichii Maebara
Mion e Keiichii Maebara partilham o encanto da paisagem outonal de Ogimashi.
Satoko & Rika
Satoko e Rika conversam nos degraus do templo de Hachiman, em Ogimashi.
Higurashi no Naku Koro ni” foi uma série de animação nipónica e jogo de computador com enorme sucesso. Em Ogimashi, aldeia de Shirakawa-Go, convivemos com um grupo de kigurumis das suas personagens.

Onikakushi-ken”, o primeiro título electrónico da série “Higurashi no Naku Koro ni” (“Quando as Cigarras Choram”) foi lançado, no Japão, em Agosto de 2002 para PC.

Saiu em estilo visual novel e baseado no motor NScripter, informação que, nos dias de hoje, só dirá algo aos programadores mais informados.

O Enredo Enigmático de Higurashi no Naku Koro ni.

A história desenrolava-se numa aldeia rural fictícia chamada Hinamizawa. O lugar revela-se aparentemente pacífico e tranquilo.

Até que a recém-chegada protagonista Keiichi Maebara descobre que, nos últimos quatro anos, tem morrido uma pessoa e desaparecido uma outra durante o Watanagashi-matsuri (Festival do Algodão Flutuante) que lá presta homenagem ao guardião da aldeia Oyashiro-sama.

Ao longo dos jogos, intrigada e determinada, a adolescente investiga os vários mistérios com que se depara.

Não satisfeitos com o já de si complexo enredo passado para as pranchas e computadores, os criadores deram-se ao trabalho de desenvolverem um contexto histórico tão ou mais exaustivo e, surpreendentemente macabro.

Foi esta dicotomia dinâmica entre o visual patusco predominante entre as personagens e o envolvimento malévolo por detrás que atraiu e fidelizou os fãs da série.

Ryukishi07 o Mentor da Série … Sanguinária

O seu principal mentor, Ryukishi07 (cavaleiro do dragão), confessou-se um fã inveterado da epopeia electrónica-nipónica “Final Fantasy”. Aliás, a Reina Ryugu de “Higurashi no Naku Koro ni” – uma das suas 6 adolescentes  – foi inspirada na heroína semi-homónima daquela outra produção.

De acordo com a imaginação de Ryukishi07, séculos antes, Watanagashi era conhecido como o Festival dos Intestinos Flutuantes.

Servia para os aldeões limparem os seus pecados com o sangue de um humano torturado com recurso a ferramentas disponíveis no templo fictício Furude.

Algo que era feito segundo um processo meticuloso que envolvia pregar pregos em cada junta dos dedos da vítima antes de um sacerdote lhe retirar o estômago e os intestinos com um instrumento parecido com uma enxada. A que se seguia uma dança intrincada.

As vísceras e o corpo seriam depois atirados ao rio e flutuariam com a corrente, simbolizando, assim, o afastar dos pecados das pessoas.

Kigurumis Mion e Hanyu, templo Hachiman, Ogimachi, Japão

Kigurumis de Mion e de Hanyu junto ao templo de Hachiman, em Ogimashi.

Em tempos mais recentes, o Watanagashi original começara a ser visto como demasiado violento e cruel. Os aldeões adaptaram, assim, o outro significado do prefixo wata (algodão em vez de intestinos).

A partir de então, contribuíram com velhas peças de vestuário cujo algodão seria retirado e reunido num grande futon.

O sacerdote passou a esventrar o futon em vez de um infeliz humano e caberia a cada aldeão retirar um pedaço do enchimento para colocar a flutuar no rio.

Satoko e Rika, templo Hachiman, Ogimachi, Japão

Satoko e Rika conversam nos degraus do templo de Hachiman, em Ogimashi.

Higurashi no Naku Koro ni: mais que uma Série, uma Longa Saga

Vários outros acontecimentos e ligações passados apimentam o desenrolar da saga que segue as fórmulas mais inesperadas do suspense psicológico.

Em Agosto de 2006, já existiam oito jogos. “Higurashi no Naku Koro ni” teve tanto sucesso que justificou o lançamento de CDs com animação. Pouco depois, seguiu-se a adaptação para manga, publicada na revista “Gangan Powered” com ilustrações da famosa artista Karin Suzuragi.

Quase ao mesmo tempo, saíram a versão animé “Higurashi no Naku Koro ni Kai” e um conjunto de animações vídeo originais.

Mensagens, Templo hachiman, Ogimashi, Japao

Mensagem deixada no templo Hachiman por um jovem fã de manga.

O sucesso, cada vez mais internacional, nunca cessou de aumentar e esta última experiência, em particular, justificou, em 2008, a adaptação cinematográfica da série.

A Descoberta Histórica e Virtual de Shirakawa-Go

Da última vez que viajámos pelo Japão, sentimos o mesmo apelo inspirador de Ryukishi07 por Shirakawa-Go, um reduto interior e semi-rural da região de Hida  que a UNESCO classificou como Património Mundial de maneira a proteger a sua cultura.

Em particular, as casas gassho-zukuri («mãos em oração»), aperfeiçoadas com o passar dos séculos com o fim de resistir à meteorologia caprichosa daquela que é uma das zonas mais nevosas à face da Terra.

Visitamos o lugar com expectativas elevadas que, malgrado o fluxo excessivo de visitantes quase inevitável nas ilhas do sol nascente, acabam por se cumprir.

Chegamos ao fim do segundo dia de exploração da zona. O sol já desapareceu por detrás da encosta íngreme da montanha de Hakusan. A noite anuncia-se sobre o vale de Shokawa.

Ogimachi, Shirakawa go, Japao

VIsta de Ogimashi ao cair da noite.

O Encontro com os Kigurumis da Série e o Autor, em Ogimashi

Sem qualquer aviso, o cenário misterioso do templo Hachiman-jinja é invadido por um bando de kigurumis (bonecos animados por pessoas).

As suas figuras garridas e cândidas passeiam-se sobre a escadaria irregular. Insinuam-se e interagem com movimentos e poses tão expressivos e sentimentais que poderiam seduzir o mais rude dos humanos.

Persegue-os um grupo coordenado de fotógrafos que reage a qualquer solicitação, sob supervisão descontraída e afável de Chikima, um dos criativo sui generis que então desenvolviam a série.

Kigurumis, Templo hachiman, Ogimachi

Rena, Satoko, Mion e Keiichii Maebara este, último, aquele que, na série, desvenda a maior parte dos mistérios.

A Passagem da Série para os Ecrãs de Cinema

No tempo que passou, o filme tinha tido um excelente retorno de bilheteiras. Justificou a aposta do estúdio numa sequela cinematográfica “Higurashi no Naku Koro ni Chikai” um título que, à boa maneira nipónica, voltou a explorar o duplo sentido das palavras: naku pode significar tanto “sons feitos por organismos não humanos” como “chorar”.

Em cada episódio da longa saga, a protagonista descobre que um dos amigos tinha sofrido uma demonização e cometido os crimes. Para cúmulo dos cúmulos, por norma, as vítimas são os seus próprios amigos: Mion, Shion, Rena, Satoko, Hanyū e Rika.

A história desenvolve-se em capítulos questão, capítulos de resposta e alguns outros extra. São também criados finais paralelos, uns aterrorizantes outros mais suaves.

No fim de 2009, foi lançado para Playstation “Higurashi no Naku Koro Ni Matsuri: Kakera Asobi”.

Nesta versão, se os jogadores tomarem determinadas decisões, podem gerar um desfecho mais terrível ou agradável para dois fins distintos da série: “Miotsukushi-hen” (Drenagem do Canal) que é, segundo o autor, o verdadeiro final ou o mais feliz “Matsuribayashi-hen” (Música do Festival).

A Série que Ganha Vida entre os Pinheiros e Ciprestes de Ogimashi

Quando encontramos os kigurumis, apesar do cenário algo arrepiante formado pelos pinheiros e ciprestes nipónicos da floresta de Ogimashi, o grupo está a salvo e exibe as suas melhores expressões de empatia.

Kigurumi Rika, templo Hachiman, Ogimashi, Japão

Rika destaca-se do cenário xintoista do templo de Hachiman-jinja.

Aproveitamos para entramos, por momentos, naquele improvável convívio abonecado e fazemo-nos fotografar na sua companhia e na de Chikima sem grande comunicação verbal para lá de uns “sugoys” (cool, giro) e “arigatos” ou não fossem aqueles japoneses, como a grande parte, inábeis no uso de línguas estrangeiras e, nós, meros estudantes preguiçosos do seu exigente dialecto.

Chikima e kigurumi, templo de Hachiman, Ogimashi, Japão

Kigurumi da personagem Satoko de Higurashi no Naku Koro ni e um dos criativos da série, Chikima.

Faltam apenas uns minutos para o escuro se apoderar em absoluto do vale e os curiosos que acompanhavam a acção promocional já debandaram.

Os telhados dos gasshos soltam fumo branco com cheiro a lenha mesmo ao lado do parque de estacionamento improvisado em que tínhamos deixado o carro alugado, numa espécie de quintal repleto de diospireiros carregados. Ali, assistimos a um inesperado desmistificar da série.

Damos com a carrinha da comitiva de Chikima na proximidade da nossa.

Fechado mais um dia de trabalho, os jovens que animavam os sete kigurumis despiam as cabeleiras e fatos e transformavam-se em adolescentes de carne e osso – mais osso que carne, diga-se de passagem.

De cuecas, sob uma temperatura quase negativa, tremiam de frio, desejosos de  mudarem aquele desagradável final.

Ogimashi, Japão

Uma Aldeia Fiel ao A

Ogimashi revela uma herança fascinante da adaptabilidade nipónica. Situada num dos locais mais nevosos à face da Terra, esta povoação aperfeiçoou casas com verdadeiras estruturas anti-colapso.
Tóquio, Japão

Fotografia Tipo-Passe à Japonesa

No fim da década de 80, duas multinacionais nipónicas já viam as fotocabines convencionais como peças de museu. Transformaram-nas em máquinas revolucionárias e o Japão rendeu-se ao fenómeno Purikura.
Quioto, Japão

Sobrevivência: A Última Arte Gueixa

Já foram quase 100 mil mas os tempos mudaram e as gueixas estão em vias de extinção. Hoje, as poucas que restam vêem-se forçadas a ceder a modernidade menos subtil e elegante do Japão.
Quioto, Japão

Uma Fé Combustível

Durante a celebração xintoísta de Ohitaki são reunidas no templo de Fushimi preces inscritas em tabuínhas pelos fiéis nipónicos. Ali, enquanto é consumida por enormes fogueiras, a sua crença renova-se.
Tóquio, Japão

O Imperador sem Império

Após a capitulação na 2ª Guerra Mundial, o Japão submeteu-se a uma constituição que encerrou um dos mais longos impérios da História. O imperador japonês é, hoje, o único monarca a reinar sem império.
Tóquio, Japão

À Moda de Tóquio

No ultra-populoso e hiper-codificado Japão, há sempre espaço para mais sofisticação e criatividade. Sejam nacionais ou importados, é na capital que começam por desfilar os novos visuais nipónicos.
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Tóquio, Japão

Ronronares Descartáveis

Tóquio é a maior das metrópoles mas, nos seus apartamentos exíguos, não há lugar para mascotes. Empresários nipónicos detectaram a lacuna e lançaram "gatis" em que os afectos felinos se pagam à hora.
Hiroxima, Japão

Hiroxima: uma Cidade Rendida à Paz

Em 6 de Agosto de 1945, Hiroxima sucumbiu à explosão da primeira bomba atómica usada em guerra. Volvidos 70 anos, a cidade luta pela memória da tragédia e para que as armas nucleares sejam erradicadas até 2020.
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Magome-Tsumago, Japão

Magome a Tsumago: o Caminho Sobrelotado Para o Japão Medieval

Em 1603, o xogum Tokugawa ditou a renovação de um sistema de estradas já milenar. Hoje, o trecho mais famoso da via que unia Edo a Quioto é percorrido por uma turba ansiosa por evasão.
Nikko, Japão

O Derradeiro Cortejo do Xogum Tokugawa

Em 1600, Ieyasu Tokugawa inaugurou um xogunato que uniu o Japão por 250 anos. Em sua homenagem, Nikko re-encena, todos os anos, a transladação medieval do general para o mausoléu faustoso de Toshogu.
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Okinawa, Japão

Danças de Ryukyu: têm séculos. Não têm grandes pressas.

O reino Ryukyu prosperou até ao século XIX como entreposto comercial da China e do Japão. Da estética cultural desenvolvida pela sua aristocracia cortesã contaram-se vários estilos de dança vagarosa.
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
Iriomote, Japão

Iriomote, uma Pequena Amazónia do Japão Tropical

Florestas tropicais e manguezais impenetráveis preenchem Iriomote sob um clima de panela de pressão. Aqui, os visitantes estrangeiros são tão raros como o yamaneko, um lince endémico esquivo.
Nara, Japão

O Berço Colossal do Budismo Nipónico

Nara deixou, há muito, de ser capital e o seu templo Todai-ji foi despromovido. Mas o Grande Salão mantém-se o maior edifício antigo de madeira do Mundo. E alberga o maior buda vairocana de bronze.
Takayama, Japão

Takayama do Japão Antigo e da Hida Medieval

Em três das suas ruas, Takayama retém uma arquitectura tradicional de madeira e concentra velhas lojas e produtoras de saquê. Em redor, aproxima-se dos 100.000 habitantes e rende-se à modernidade.
Okinawa, Japão

O Pequeno Império do Sol

Reerguida da devastação causada pela 2ª Guerra Mundial, Okinawa recuperou a herança da sua civilização secular ryukyu. Hoje, este arquipélago a sul de Kyushu abriga um Japão à margem, prendado por um oceano Pacífico turquesa e bafejado por um peculiar tropicalismo nipónico.
Quioto, Japão

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Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
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Étnico

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Foram vários milhões ou apenas milhares os escravos a passar por Goreia a caminho das Américas? Seja qual for a verdade, esta pequena ilha senegalesa nunca se libertará do jugo do seu simbolismo.​

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Verificação da correspondência
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Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
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