Parque Florestal Ribeiro Frio, Madeira

Ribeiro Frio Acima, na Senda dos Balcões


Ribeira da Metade Abaixo
Meandro da Vereda
Um Presépio Vegetal
Morro Enevoado
Vereda dos Balcões
A Névoa de Volta
O Ribeiro. o Frio
As Trutas Arco-Íris
Feto dos Arbóreos
De Entrada no Balcões
O Grande Balcão
Vista Sobre o Norte
Leito da Ribeira da Metade
snack-bar “Flor da Selva”
Lebrina de Passagem
Há muito que esta região do interior elevado da Madeira tem a cargo a repopulação das trutas arco-íris da ilha. Entre os vários trilhos e levadas que confluem nos seus viveiros, o Parque Florestal Ribeiro Frio oculta panoramas grandiosos sobre o Pico Arieiro, o Pico Ruivo e o vale da Ribeira da Metade que se estende à costa norte.

Andamos a explorar o Norte, entre o Fortim do Faial e o Miradouro do Guindaste quando o apelo das terras altas e florestadas nos volta a sequestrar.

Regressamos à estrada da Praia do Faial.

Galgamos os seus incontáveis meandros, aqui e ali, por cristas que nos concedem visões dramáticas do que deixávamos para trás. Antes destacado acima do oceano, contra o céu, o morro da Penha d’Águia alisa-se e some-se na orografia intrincada da ilha.

Pouco depois de passarmos o Chão de Cedro Gordo, enfiamo-nos num manto de neblina densa que paira sobre o relevo a leste e, ora o afaga, ora o cobre por completo e transforma em vultos vegetais fantasmagóricos de pinheirinhos que sobressaem de morros.

Ribeiro Frio: nas Alturas Verdantes da ilha Madeira

Como sempre acontece na Madeira, a névoa mantém-se localizada.

Quando chegamos aos mais de 860 metros de altura do casario que anuncia Ribeiro Frio e ao snack-bar “Faísca” que serve o lugarejo, já só vislumbramos lampejos distantes da “lebrina”, assim a chamam, com frequência, os madeirenses.

Uma chuva fulminante tinha voltado a encharcar a povoação e a irrigar o Parque Florestal homónimo que a envolve.

Detemo-nos no bar, resolvidos a nos reaquecermos das sucessivas escalas fotográficas, batidas pelo vento húmido, algo frígido de nordeste.

Bebemos chocolates quentes. Recuperados, percorremos o asfalto da ER103 que faltava para o núcleo turístico e piscícola de Ribeiro Frio.

A floresta quase tropical volta a cerrar-se.

Cerca-nos de um tapete de fetos viçosos, a maior parte, rasteiros e de uns poucos exemplares arbóreos que parecem rivalizar com os folhados e tís em redor.

Escutamos o fluir ecoante de um qualquer curso d’água. Mais acima, damos com um sortido de tanques gradeados de pedra de distintas formas, treze deles, para sermos mais precisos.

Quando os vemos repletos de peixes escuros e sarapintados, confirmamos que estamos no Posto Aquícola de Ribeiro Frio.

E no lugar certo.

Os Viveiros de Trutas arco-íris de Ribeiro Frio

Ao longo dos séculos, os colonos engenhosos da ilha da Madeira dotaram-na de uma enorme rede de levadas que conduz a água dos riachos aonde faz falta.

Há muito que as trutas arco-íris percorrem esses riachos e até mesmo os canais mais apertados das levadas.

Por motivos naturais e outros que se prendem com a complexa divisão e manipulação dos riachos e da água, o número de trutas sempre oscilou.

Ora, desde 1960, que Ribeiro Frio e as suas gentes têm a missão possível de gerarem novos espécimes, dos ovos aos alevins e aos peixes já resistentes.

Uma vez criados, libertam-nos nos cursos d’água, de maneira a viabilizar a pesca no interior da ilha e fomentar o consumo saudável desta espécie fluvial.

Sem chegarem sequer à pesca e sem surpresa, os restaurantes da povoação mantêm a truta como um dos principais pratos dos seus menus. Os moradores, consomem-nas amiúde.

Uma capela próxima, erguida em honra de Nª Srª de Fátima abençoa-os e aos visitantes, num branco envelhecido e que tem, à porta, azulejos evocativos da Virgem Maria e de Jesus enquanto “Cordeiro de Deus”.

Ribeiro Frio: um Parque Florestal Pejado de Laurissilva

Trutas, restaurantes e templos à parte, em termos de Criação de natureza, Deus fez um trabalho imaculado, também nestas partes recônditas da Ilha Jardim.

Ribeiro Frio está o cerne de uma imensidão com todos os atributos naturais que lhe conferem o título de genuinamente madeirense.

Há uma boa razão para o parque circundante ter sido titulado de florestal. Preenche-o uma mancha densa e generosa da floresta original da Madeira, aquela que os colonos encontraram e, aos poucos, tiveram que desbravar.

O Ribeiro Frio, suas corgas tributárias e as nuvens do norte, renovam uma flora com nomes peculiares que se preserva, em boa parte, endémica.

Compõem-na os tis e folhados de que já falámos, incontáveis loureiros, vinháticos-das-ilhas, uveiras-da-serra, urzes-das-vassouras e urzes-molares.

E ainda, arbustos e outras plantas floridas, casos do isoplexis, das estreleiras, orquídeas da serra e dos massarocos, a nosso ver, mas sujeito a debate, a espécie de planta mais excêntrica da ilha.

Esta amálgama vegetal deslumbrante forma ou integra o ecossistema da Laurissilva, exclusivo da Madeira – de que ocupa cerca de 20% do território – e de outras ilhas da Macaronésia, dos Açores, das Canárias e, de bolsas inesperadas e diminutas do litoral africano da Mauritânia.

A Levadas e Veredas Deslumbrantes que passam por Ribeiro Frio

Sulcam tal floresta prodigiosa, veredas e levadas, para conveniência das gentes rurais da Madeira, com frequência (senão quase sempre) umas emparelhadas com as outras.

Com esse e outros perfis, partem de Ribeiro Frio alguns dos itinerários pedestres imperdíveis da ilha, por exemplo, o PR-10 da Levada do Furado que serpenteia até à Portela e recompensa quem o completa com vistas gloriosas da Penha d’Águia.

Satisfeitos com a deambulação entre os viveiros e pela aldeia, entregamo-nos ao PR 11, bem mais curto e simples que o predecessor.

Para tal, abandonamos de vez o alcatrão da ER 103. Enfiamo-nos na floresta.

Seguimos as curvas e contracurvas da Levada da Serra do Faial.

Servem-nos de tecto as copas frondosas de carvalhos e de plátanos. Malgrado o estio, largam folhas que amarelam em matizes e adornam o solo castanho-fértil da vereda.

De tempo em tempo, a cobertura densa da vegetação dá de si. Concede-nos vislumbres dos cenários que não tardaríamos a apreciar com olhos de ver.

Quarenta minutos de caminhada depois, na companhia de tentilhões, melros, papinhos e até de bisbis, esbarramos com uma placa amarela, à sombra, e que versa “Balcões”.

Os Panoramas Inverosímeis no Término da Vereda dos Balcões

Contornamos a rocha hiperbólica a que o sinal quase se encosta.

Do lado de lá, desvendamos a desembocadura da também chamada de Vereda dos Balcões e as estruturas panorâmicas que lhe dão azo ao nome.

Uma enorme plataforma de observação gradeada, estende-se para além da laje.

Aventura-se na direcção do vale abissal, como que a insinuar a quem chega, a urgência de se debruçar sobre a vedação e de se deixar maravilhar pelo monumento geológico em volta.

É o que fazemos.

Virados para ocidente da Madeira, deslumbramo-nos com a serrilha afiada entre o Pico do Arieiro (1817m) e o Pico Ruivo, com, 1861 metros, o zénite da Madeira e a terceira elevação de Portugal.

Abaixo, estendido para norte, até se fundir com o Atlântico, desfaz-se o vale profundo e ziguezagueante da Ribeira da Metade.

Vêmo-lo forrado de laurissilva.

Desde a linha de seixos alvos porque passa, até aos cimos pontiagudos dos montes.

Ribeiro Frio, Madeira, Vereda dos Balcões, Ribeira da Metade II

A névoa que nos tinha sombreado boa parte da ascensão, volta a marcar presença, na forma de um manto compacto de humidade.

O trio cumeeiro Arieiro-Torres-Ruivo barra-o. Sujeita os vales a oriente a um efeito de estufa natural carregado de clorofila.

Daquele varandim desafogado, a contemplação gera-nos mais e mais respeito.

Lembrados de que estávamos no extremo sem saída da Levada dos Balcões, decidimo-nos a activar o plural do nome e a melhorar a contemplação.

Uns caprichos da rocha que antes tínhamos contornado, serviam de degraus para um segundo balcão improvisado no seu cimo.

Ribeira da Metade Abaixo, até à Penha d’Águia e ao Atlântico

Desse topo, em equilíbrio, voltamos a seguir os contornos da Ribeira da Metade.

Até ao casario ainda iluminado de São Roque, ao outeiro frondoso que quase o oculta, e à silhueta distante da Penha d’Águia, comprimida entre o cinzento celeste e o azulado do mar.

Enquanto estudamos a vastidão, as aves selvagens da Madeira esvoaçam, para cá e para lá.

Pombos-torcazes, a velocidade impressionante. E mais bisbis, em redor, sempre atentos a quando os visitantes desamparam os Balcões e os deixam com as dádivas de pão e outros preciosos petiscos. É o que entretanto fazemos.

Invertemos caminho. Interrompemos o regresso a Ribeiro Frio no snack-bar e loja de artesanato “Flor da Selva” que, encontramos solitário, na beira da vereda.

Tagarelamos com a senhora que nos serve um lanche providencial, satisfeitos por contribuirmos para aliviar a escassez de clientes provocada pela pandemia.

E o Regresso Tardio ao Funchal

Após o que retornamos ao carro e à estrada, desta feita, apontados à costa sul e ao Funchal.

Nesse derradeiro trajecto, passamos por Chão da Lagoa, pela porta da herdade em que o PSD Madeira se habituou a realizar as suas festas.

A mesma caravana de nuvens que tínhamos admirado dos Balcões, fluía, logo ali abaixo, contra o sol que se precipitava sobre o horizonte ocidental.

Tal como a ascensão a partir da costa norte, também a descida para o Funchal se provou uma jornada de beleza estonteante, dentro e fora das nuvens, contra silhuetas misteriosas da vegetação, por um ziguezagueado íngreme digno do Rali da Madeira.

Refreados por tanta curva e distracção, é já com o anfiteatro luminoso da cidade a exibir-se ao lusco-fusco que nos abrigamos no Funchal.

Anoitecer sobre o Funchal, Madeira

Casario do Funchal iluminado por luzes artificiais e pela do pôr-do-sol a ocidente.

Pico do Arieiro - Pico Ruivo, Madeira, Portugal

Pico Arieiro ao Pico Ruivo, Acima de um Mar de Nuvens

A jornada começa com uma aurora resplandecente aos 1818 m, bem acima do mar de nuvens que aconchega o Atlântico. Segue-se uma caminhada sinuosa e aos altos e baixos que termina sobre o ápice insular exuberante do Pico Ruivo, a 1861 metros.
Paul do Mar a Ponta do Pargo a Achadas da Cruz, Madeira, Portugal

À Descoberta da Finisterra Madeirense

Curva atrás de curva, túnel atrás de túnel, chegamos ao sul solarengo e festivo de Paul do Mar. Arrepiamo-nos com a descida ao retiro vertiginoso das Achadas da Cruz. Voltamos a ascender e deslumbramo-nos com o cabo derradeiro de Ponta do Pargo. Tudo isto, nos confins ocidentais da Madeira.
Funchal, Madeira

Portal para um Portugal Quase Tropical

A Madeira está situada a menos de 1000km a norte do Trópico de Câncer. E a exuberância luxuriante que lhe granjeou o cognome de ilha jardim do Atlântico desponta em cada recanto da sua íngreme capital.
Ponta de São Lourenço, Madeira, Portugal

A Ponta Leste, algo Extraterrestre da Madeira

Inóspita, de tons ocres e de terra crua, a Ponta de São Lourenço surge, com frequência, como a primeira vista da Madeira. Quando a percorremos, deslumbramo-nos, sobretudo, com o que a mais tropical das ilhas portuguesas não é.
Porto Santo, Portugal

Louvada Seja a Ilha do Porto Santo

Descoberta durante uma volta do mar tempestuosa, Porto Santo mantem-se um abrigo providencial. Inúmeros aviões que a meteorologia desvia da vizinha Madeira garantem lá o seu pouso. Como o fazem, todos os anos, milhares de veraneantes rendidos à suavidade e imensidão da praia dourada e à exuberância dos cenários vulcânicos.
Vereda Terra Chã e Pico Branco, Porto Santo

Pico Branco, Terra Chã e Outros Caprichos da Ilha Dourada

No seu recanto nordeste, Porto Santo é outra coisa. De costas voltadas para o sul e para a sua grande praia, desvendamos um litoral montanhoso, escarpado e até arborizado, pejado de ilhéus que salpicam um Atlântico ainda mais azul.
Ilhéu de Cima, Porto Santo, Portugal

A Primeira Luz de Quem Navega de Cima

Integra o grupo dos seis ilhéus em redor da Ilha de Porto Santo mas está longe de ser apenas mais um. Mesmo sendo o ponto limiar oriental do arquipélago da Madeira, é o ilhéu mais próximo dos portosantenses. À noite, também faz do fanal que confirma às embarcações vindas da Europa o bom rumo.
São Jorge, Açores

De Fajã em Fajã

Abundam, nos Açores, faixas de terra habitável no sopé de grandes falésias. Nenhuma outra ilha tem tantas fajãs como as mais de 70 da esguia e elevada São Jorge. Foi nelas que os jorgenses se instalaram. Nelas assentam as suas atarefadas vidas atlânticas.
Ilha das Flores, Açores

Os Confins Atlânticos dos Açores e de Portugal

Onde, para oeste, até no mapa as Américas surgem remotas, a Ilha das Flores abriga o derradeiro domínio idílico-dramático açoriano e quase quatro mil florenses rendidos ao fim-do-mundo deslumbrante que os acolheu.
São Miguel, Açores

Ilha de São Miguel: Açores Deslumbrantes, Por Natureza

Uma biosfera imaculada que as entranhas da Terra moldam e amornam exibe-se, em São Miguel, em formato panorâmico. São Miguel é a maior das ilhas portuguesas. E é uma obra de arte da Natureza e do Homem no meio do Atlântico Norte plantada.
Ilha do Pico, Açores

Ilha do Pico: o Vulcão dos Açores com o Atlântico aos Pés

Por um mero capricho vulcânico, o mais jovem retalho açoriano projecta-se no apogeu de rocha e lava do território português. A ilha do Pico abriga a sua montanha mais elevada e aguçada. Mas não só. É um testemunho da resiliência e do engenho dos açorianos que domaram esta deslumbrante ilha e o oceano em redor.
Castro Laboreiro, Portugal  

Do Castro de Laboreiro à Raia da Serra Peneda - Gerês

Chegamos à (i) eminência da Galiza, a 1000m de altitude e até mais. Castro Laboreiro e as aldeias em redor impõem-se à monumentalidade granítica das serras e do Planalto da Peneda e de Laboreiro. Como o fazem as suas gentes resilientes que, entregues ora a Brandas ora a Inverneiras, ainda chamam casa a estas paragens deslumbrantes.
Ilha Terceira, Açores

Ilha Terceira: Viagem por um Arquipélago dos Açores Ímpar

Foi chamada Ilha de Jesus Cristo e irradia, há muito, o culto do Divino Espírito Santo. Abriga Angra do Heroísmo, a cidade mais antiga e esplendorosa do arquipélago. São apenas dois exemplos. Os atributos que fazem da ilha Terceira ímpar não têm conta.
Santa Maria, Açores

Santa Maria: Ilha Mãe dos Açores Há Só Uma

Foi a primeira do arquipélago a emergir do fundo dos mares, a primeira a ser descoberta, a primeira e única a receber Cristovão Colombo e um Concorde. Estes são alguns dos atributos que fazem de Santa Maria especial. Quando a visitamos, encontramos muitos mais.
Sistelo, Peneda-Gerês, Portugal

Do "Pequeno Tibete Português" às Fortalezas do Milho

Deixamos as fragas da Srª da Peneda, rumo a Arcos de ValdeVez e às povoações que um imaginário erróneo apelidou de Pequeno Tibete Português. Dessas aldeias socalcadas, passamos por outras famosas por guardarem, como tesouros dourados e sagrados, as espigas que colhem. Caprichoso, o percurso revela-nos a natureza resplandecente e a fertilidade verdejante destas terras da Peneda-Gerês.
Campos de Gerês -Terras de Bouro, Portugal

Pelos Campos do Gerês e as Terras de Bouro

Prosseguimos num périplo longo e ziguezagueante pelos domínios da Peneda-Gerês e de Bouro, dentro e fora do nosso único Parque Nacional. Nesta que é uma das zonas mais idolatradas do norte português.
Montalegre, Portugal

Pelo Alto do Barroso, Cimo de Trás-os-Montes

Mudamo-nos das Terras de Bouro para as do Barroso. Com base em Montalegre, deambulamos à descoberta de Paredes do Rio, Tourém, Pitões das Júnias e o seu mosteiro, povoações deslumbrantes do cimo raiano de Portugal. Se é verdade que o Barroso já teve mais habitantes, visitantes não lhe deviam faltar.
Graciosa, Açores

Sua Graça a Graciosa

Por fim, desembarcarmos na Graciosa, a nossa nona ilha dos Açores. Mesmo se menos dramática e verdejante que as suas vizinhas, a Graciosa preserva um encanto atlântico que é só seu. Quem tem o privilégio de o viver, leva desta ilha do grupo central uma estima que fica para sempre.
Corvo, Açores

O Abrigo Atlântico Inverosímil da Ilha do Corvo

17 km2 de vulcão afundado numa caldeira verdejante. Uma povoação solitária assente numa fajã. Quatrocentas e trinta almas aconchegadas pela pequenez da sua terra e pelo vislumbre da vizinha Flores. Bem-vindo à mais destemida das ilhas açorianas.
Vale das Furnas, São Miguel

O Calor Açoriano do Vale das Furnas

Surpreendemo-nos, na maior ilha dos Açores, com uma caldeira retalhada por minifúndios agrícolas, massiva e profunda ao ponto de abrigar dois vulcões, uma enorme lagoa e quase dois mil micaelenses. Poucos lugares do arquipélago são, ao mesmo tempo, tão grandiosos e acolhedores como o verdejante e fumegante Vale das Furnas.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
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O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
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O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
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Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
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Uma Finlândia Pouco Convencional

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