Spitzkoppe, Damaraland, Namíbia

A Montanha Afiada da Namíbia


Amigas Damara
O Arco
Montra artesanato
Condomínio Aviáro
Galinha de Angola em Fuga
Raízes Damara
Damão-do-Cabo
Pequeno Réptil Namibiano
Artesanato & Minerais
Legado do Vento
Lares de Tecelão
O Spitzkoppe Dourado
Pastorícia no Namíbe
Spitzkoppes
spitzkoppe-namibia-montanha-rio
Ao Amanhecer
Vendedora Damara-Himba
Spitzkoppe do Ar
spitzkoppe-namibia-montanha-vista
Com 1728 metros, o “Matterhorn Namibiano” ergue-se abaixo das dez maiores elevações da Namíbia. Nenhuma delas se compara com a escultura granítica, dramática e emblemática de Spitzkoppe.

Usakos impõe um novo “até já” da Namíbia urbanizada.

O seu casario colorido e pitoresco, com óbvia arquitectura colonial, seduz-nos a lhe dedicarmos algum tempo. Percorremos duas ou três das suas ruas centrais, todas com nomes que confirmam a génese germânica da povoação: a Kaiser Wilhem, a Goethe, a Leutwein.

Até que a imponência e importância do verdadeiro destino nos resgata da ilusão e faz retomar a jornada. Regressamos à estrada B2 que nos embalava desde a já longínqua cidade de Okahandja. Pouco depois, como acontece amiúde na Namíbia, essa via de categoria B condena-nos a uma D, a D1918.

O asfalto dá lugar a uma pista de brita fina, escorregadia, geradora de um rasto de poeira que a brisa eleva e dispersa sobre a planície desértica. Cruzamos a região namibiana de Erongo. A partir de então, apontados a norte em vez de ao oceano atlântico.

A pista ondula ao sabor dos caprichos da planície. Sem aviso, de um desses cimos, vislumbramos o alinhamento de picos rochosos que procurávamos, formado, em boa parte, pelas montanhas Pontok.

A luz matinal e lateral, ainda suave, alaranjava o conjunto.

Conscientes de que, em breve, o sol passaria para norte e para as costas da formação, fotografamo-la vezes sem conta, das perspectivas mais interessantes.

Apesar da distância, um dos picos, sobranceiro e aguçado, destacava-se.

Um Matterhorn Granítico da Namíbia

Tratava-se do Spitzkoppe, traduzível do alemão como “cúpula pontiaguda”.

Uma ilha de granito que alcança os 1728m de altitude, o seu cume afiado elevado a uns 670 m acima do deserto amarelo-ocre de Namibe, com a companhia de um Pequeno Spitzkoppe menos aguçado que se fica pelos 1584 metros.

Durante a era colonial da África Ocidental Germânica (1884-1915), os alemães terão provavelmente reparado na semelhança da forma do pico maior com a montanha-símbolo da Suíça.

Não obstante, só mais tarde, em 1946, foram registadas menções ao cognome pomposo de “Matterhorn da Namíbia”.

Daí em diante, a notoriedade da montanha continuou a avolumar-se. Stanley Kubrick e Arthur C. Clarke, por exemplo, prestaram-lhe uma inusitada homenagem.

Em 1968, usaram fotografias de várias perspectivas do Spitzkoppe e montanhas vizinhas como fundos para ficção-científica arrojada de 2001, Odisseia no Espaço: A Aurora do Homem”.

Ainda no mesmo entretém fotográfico, cruzamo-nos com um pastor que conduz uma fila indiana de cabras a paragens com arbustos folhosos comestíveis.

Rebanhos como aquele asseguram a sobrevivência de várias famílias das redondezas.

De Fazenda Criadora de Gado a Povoação Turística do Povo Damara

Têm pouco que ver com a opulência dos tempos pioneiros de Spitzkopje, um entreposto ganadeiro fundado, em 1896, por uma tal de Colonial Society, no âmago de uma fazenda com 120 mil hectares, dotada de estábulos e outras infraestruturas que, à viragem para o século XX, acolhia 1500 cabeças de gado, 4000 ovelhas e cabras e 120 cavalos.

Consumada a derrota da Alemanha na 1ª Guerra Mundial, à imagem de todo o território namibiano, a fazenda ficou sob administração da Liga das Nações.

Em 1964, já sob vigência da África do Sul, a fazenda viu-se abrangida pelo Plano Odendaal, delineado com o fito de garantir territórios que a população nativa pudesse habitar e explorar.

Os proprietários de então foram expropriados. Seis anos decorridos, as autoridades convidaram diversas famílias damara a lá se instalarem.

A realidade económico-social de Spitzkoppe é, hoje, díspar.

Chegamos ao povoado homónimo, gerado pelo magnetismo turístico das montanhas.

Habitam-no, ainda os damara, em lares com visual abarracado.

Subsistem de uns poucos préstimos de serviços, da venda de pedras exuberantes e de algum artesanato elementar.

Encontramos o derradeiro trecho para a recepção do complexo Spitzkoppe ladeado de vendedores que expõem em bancas de pau-a-pique, que seguram e exibem as suas peças o mais próximas possível de quem passa.

Também uma comunidade de Himbas ali se instalou, deslocada da sua região natural de Kaokland,(situada mais para o noroeste da Namíbia), em função do dinheiro pago pelos forasteiros que aproveitam para visitar a aldeia e apreciar o seu modo de vida peculiar.

Do Arco ao Little Bushman Paradise

Inauguramos um périplo em volta da base da montanha Spitzkoppe e de parte das montanhas Pontok que nos revela os pontos geológicos, arqueológicos e históricos imperdíveis.

Cada qual revela a sua vista particular para o pico protagonista.

O primeiro que encontramos é o Arco, uma formação erosiva virtuosa com acesso escorregadio.

Enquadra parte das montanhas Pontok.

Serve de lar a uns poucos damões-do-cabo, habituados a apreciar as ascensões e descidas trapalhonas dos visitantes à varanda panorâmica da sua moradia.

Do buraco de agulha do arco, víamos a base do maciço granítico de Spitzkoppe.

É para lá que avançamos, apontados à entrada vedada e guardada por funcionários do parque, do Small Bushman Paradise (Pequeno Paraíso dos Bosquímanos), um de vários núcleos de pinturas rupestres que os caçadores-recolectores San executaram sobre a rocha há entre 2000 e 4000 anos.

Por comparação, os paredões oxidados que usaram como tela terão, pelo menos, 120 milhões de anos.

Samuel, o guia damara que nos recebe, revela-nos pictogramas tom de sangue de boa parte dos animais com que os bosquímanos conviviam e que se habituaram a caçar:

homenzinhos a perseguir antílopes e, entre outros mais, facilmente identificáveis pela sua forma característica, rinocerontes.

Mais Pinturas Rupestres Bosquímanas no Bushman Paradise

Despedimo-nos e prosseguimos. Desta feita, em busca do Bushman Paradise. Na sua senda, contornamos a vastidão de granito para o seu limiar oriental.

À hora a que chegamos à estação correspondente do complexo, a guia algo gorducha mostra-se assombrada pela nossa aparição. “…só faço isto porque não achei outra coisa. Como veem não sou propriamente atlética. Só hoje já subi e desci quatro vezes!” lamenta-se.

Sentimo-nos solidários, Nem por isso, desarmamos. A guia conforma-se. Segue-nos, vertente acima, a puxar pela corrente de apoio colocada para evitar quedas potencialmente mortais.

Ao atingimos a zona intermédia, mais plana em que se escondiam as pinturas rupestres locais, são os castros naturais de rochedos arredondados e os panoramas namibianos a perder de vista que nos encantam, mais que as obras milenares dos bosquímanos.

No regresso à face sul, espreitamos duas velhas sepulturas militares, da altura em que uma fortaleza defendia a enorme fazenda da Colonial Society.

De volta à saída, distrai-nos um bando sarapintado e ziguezagueante de galinhas de Angola.

Apertados pela exigência de um roteiro com milhares de quilómetros, entre Windhoek e o extremo nordeste da Namíbia, partimos, apressados, rumo a Swakopmund.

Vários Dias depois, o Regresso ao Grande Spitzkoppe

De tal maneira deslumbrados com o majestoso Spitzkoppe que forçamos um fim de dia posterior passado na sua base. Encaixamo-lo no término da viagem de regresso entre o longínquo Parque Nacional Bwabwata (Faixa de Caprivi) e Windhoek.

Ora, tínhamos percorrido apenas parte do trecho a partir de Uis e já dávamos a aposta como ganha.

Deixamos esta povoação com atmosfera de Faroeste africano. Pouco depois, a estrada D1930 em que nos metemos revela-se uma montanha-russa deserta. Sulcava uma quase savana pejada de gazelas, babuínos e de abetardas surpresas.

Tal como acontecera na primeira viagem de Windhoek, mas invertido, vemos a formação Spitzkoppe-Pontok aproximar-se, definir-se, rasgar o céu azulão sem pingo de nuvem.

Chegamos ao acampamento em que pernoitaríamos com o sol a mergulhar para trás dos maciços rochosos a oeste da formação.

Cirandamos entre as tendas, por trilhos que conduziam ao seu sopé. Subimos e descemos rochas nas beiras dos trilhos, tudo em função de como o céu se afogueava e fazia das montanhas monumentos efémeros do negrume.

Quando, com a aurora e o nosso despertar, a noite se volta a render, reparamos em pormenores decorativos do acampamento que nos tinham passado: as caldeiras das tendas e a água dos nossos duches, aquecidas sobre fogueiras.

Um velho moinho de vento acima de candeeiros feitos de troncos retorcidos.

Ali mesmo, por diante e acima, o grande Spitzkoppe rosado pelo sol rasante.

Um seu encantador reflexo num espelho-de-água esquivo, de um azul bem mais escuro que o celeste.

 

FICHA DE DESTINO

1 – Windhoek

2 – Usakos

3 – Spitzkoppe

TAAG – Linhas Aéreas de Angola:  Voo Lisboa – Luanda – Windhoek (Namíbia) em TAAG: www.taag.com por a partir de 750€.

Reserve o seu programa de viagem na Namíbia com a Lark Journeys: www.larkjourneys.com   Whats App: +264 81 209 47 83

FB e Instagram: Lark.Journeys

Damaraland, Namíbia

Namíbia On the Rocks

Centenas de quilómetros para norte de Swakopmund, muitos mais das dunas emblemáticas de Sossuvlei, Damaraland acolhe desertos entrecortados por colinas de rochas avermelhadas, a maior montanha e a arte rupestre decana da jovem nação. Os colonos sul-africanos baptizaram esta região em função dos Damara, uma das etnias da Namíbia. Só estes e outros habitantes comprovam que fica na Terra.
Kolmanskop, Namíbia

Gerada pelos Diamantes do Namibe, Abandonada às suas Areias

Foi a descoberta de um campo diamantífero farto, em 1908, que originou a fundação e a opulência surreal de Kolmanskop. Menos de 50 anos depois, as pedras preciosas esgotaram-se. Os habitantes deixaram a povoação ao deserto.
Fish River Canyon, Namíbia

As Entranhas Namibianas de África

Quando nada o faz prever, uma vasta ravina fluvial esventra o extremo meridional da Namíbia. Com 160km de comprimento, 27km de largura e, a espaços, 550 metros de profundidade, o Fish River Canyon é o Grand Canyon de África. E um dos maiores desfiladeiros à face da Terra.
Sossusvlei, Namíbia

O Namibe Sem Saída de Sossusvlei

Quando flui, o rio efémero Tsauchab serpenteia 150km, desde as montanhas de Naukluft. Chegado a Sossusvlei, perde-se num mar de montanhas de areia que disputam o céu. Os nativos e os colonos chamaram-lhe pântano sem retorno. Quem descobre estas paragens inverosímeis da Namíbia, pensa sempre em voltar.
Twyfelfontein - Ui Aes, Namíbia

À Descoberta da Namíbia Rupestre

Durante a Idade da Pedra, o vale hoje coberto de feno do rio Aba-Huab, concentrava uma fauna diversificada que ali atraía caçadores. Em tempos mais recentes, peripécias da era colonial coloriram esta zona da Namíbia. Não tanto como os mais de 5000 petróglifos que subsistem em Ui Aes / Twyfelfontein.
PN Bwabwata, Namíbia

Um Parque Namibiano que Vale por Três

Consolidada a independência da Namíbia, em 1990, para simplificarem a sua gestão, as autoridades agruparam um trio de parques e reservas da faixa de Caprivi. O PN Bwabwata resultante acolhe uma imensidão deslumbrante de ecossistemas e vida selvagem, às margens dos rios Cubango (Okavango) e Cuando.
Namibe, Angola

Incursão ao Namibe Angolano

À descoberta do sul de Angola, deixamos Moçâmedes para o interior da província desértica. Ao longo de milhares de quilómetros sobre terra e areia, a rudeza dos cenários só reforça o assombro da sua vastidão.
Moçamedes ao PN Iona, Namibe, Angola

Entrada em Grande na Angola das Dunas

Ainda com Moçâmedes como ponto de partida, viajamos em busca das areias do Namibe e do Parque Nacional Iona. A meteorologia do cacimbo impede a continuação entre o Atlântico e as dunas para o sul deslumbrante da Baía dos Tigres. Será só uma questão de tempo.
Lubango, Angola

A Cidade no Cimo de Angola

Mesmo barradas da savana e do Atlântico por serras, as terras frescas e férteis de Calubango sempre prendaram os forasteiros. Os madeirenses que fundaram Lubango sobre os 1790m e os povos que se lhes juntaram, fizeram dela a cidade mais elevada e uma das mais cosmopolitas de Angola.
Graaf-Reinet, África do Sul

Uma Lança Bóer na África do Sul

Nos primeiros tempos coloniais, os exploradores e colonos holandeses tinham pavor do Karoo, uma região de grande calor, grande frio, grandes inundações e grandes secas. Até que a Companhia Holandesa das Índias Orientais lá fundou Graaf-Reinet. De então para cá, a quarta cidade mais antiga da nação arco-íris prosperou numa encruzilhada fascinante da sua história.
Cape Cross, Namíbia

A Mais Tumultuosa das Colónias Africanas

Diogo Cão desembarcou neste cabo de África em 1486, instalou um padrão e fez meia-volta. O litoral imediato a norte e a sul, foi alemão, sul-africano e, por fim, namibiano. Indiferente às sucessivas transferências de nacionalidade, uma das maiores colónias de focas do mundo manteve ali o seu domínio e anima-o com latidos marinhos ensurdecedores e intermináveis embirrações.
Walvis Bay, Namíbia

O Litoral Descomunal de Walvis Bay

Da maior cidade costeira da Namíbia ao limiar do deserto do Namibe de Sandwich Harbour, vai um domínio de oceano, dunas, nevoeiro e vida selvagem sem igual. Desde 1790, que a profícua Walvis Bay lhe serve de portal.
Lüderitz, Namibia

Wilkommen in Afrika

O chanceler Bismarck sempre desdenhou as possessões ultramarinas. Contra a sua vontade e todas as probabilidades, em plena Corrida a África, o mercador Adolf Lüderitz forçou a Alemanha assumir um recanto inóspito do continente. A cidade homónima prosperou e preserva uma das heranças mais excêntricas do império germânico.
PN Etosha, Namíbia

A Vida Exuberante da Namíbia Branca

Um salar vasto rasga o norte namibiano. O Parque Nacional Etosha que o envolve revela-se um habitat árido, mas providencial, de incontáveis espécies selvagens africanas.
Palmwag, Namíbia

Em Busca de Rinocerontes

Partimos do âmago do oásis gerado pelo rio Uniab, habitat do maior número de rinocerontes negros do sudoeste africano. Nos passos de um pisteiro bosquímano, seguimos um espécime furtivo, deslumbrados por um cenário com o seu quê de marciano.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Hipopótamo move-se na imensidão alagada da Planície dos Elefantes.
Safari
Parque Nacional de Maputo, Moçambique

O Moçambique Selvagem entre o Rio Maputo e o Índico

A abundância de animais, sobretudo de elefantes, deu azo, em 1932, à criação de uma Reserva de Caça. Passadas as agruras da Guerra Civil Moçambicana, o PN de Maputo protege ecossistemas prodigiosos em que a fauna prolifera. Com destaque para os paquidermes que recentemente se tornaram demasiados.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 5º - Ngawal a BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
Music Theatre and Exhibition Hall, Tbilissi, Georgia
Arquitectura & Design
Tbilisi, Geórgia

Geórgia ainda com Perfume a Revolução das Rosas

Em 2003, uma sublevação político-popular fez a esfera de poder na Geórgia inclinar-se do Leste para Ocidente. De então para cá, a capital Tbilisi não renegou nem os seus séculos de história também soviética, nem o pressuposto revolucionário de se integrar na Europa. Quando a visitamos, deslumbramo-nos com a fascinante mixagem das suas passadas vidas.
O pequeno farol de Kallur, destacado no relevo caprichoso do norte da ilha de Kalsoy.
Aventura
Kalsoy, Ilhas Faroé

Um Farol no Fim do Mundo Faroês

Kalsoy é uma das ilhas mais isoladas do arquipélago das faroés. Também tratada por “a flauta” devido à forma longilínea e aos muitos túneis que a servem, habitam-na meros 75 habitantes. Muitos menos que os forasteiros que a visitam todos os anos atraídos pelo deslumbre boreal do seu farol de Kallur.
Bom conselho Budista
Cerimónias e Festividades
Chiang Mai, Tailândia

300 Wats de Energia Espiritual e Cultural

Os tailandeses chamam a cada templo budista wat e a sua capital do norte tem-nos em óbvia abundância. Entregue a sucessivos eventos realizados entre santuários, Chiang Mai nunca se chega a desligar.
Moradora de Dali, Yunnan, China
Cidades
Dali, China

A China Surrealista de Dali

Encaixada num cenário lacustre mágico, a antiga capital do povo Bai manteve-se, até há algum tempo, um refúgio da comunidade mochileira de viajantes. As mudanças sociais e económicas da China fomentaram a invasão de chineses à descoberta do recanto sudoeste da nação.
Comida
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Tatooine na Terra
Cultura
Matmata, Tataouine:  Tunísia

A Base Terrestre da Guerra das Estrelas

Por razões de segurança, o planeta Tatooine de "O Despertar da Força" foi filmado em Abu Dhabi. Recuamos no calendário cósmico e revisitamos alguns dos lugares tunisinos com mais impacto na saga.  
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Cenário marciano do Deserto Branco, Egipto
Em Viagem
Deserto Branco, Egipto

O Atalho Egípcio para Marte

Numa altura em que a conquista do vizinho do sistema solar se tornou uma obsessão, uma secção do leste do Deserto do Sahara abriga um vasto cenário afim. Em vez dos 150 a 300 dias que se calculam necessários para atingir Marte, descolamos do Cairo e, em pouco mais de três horas, damos os primeiros passos no Oásis de Bahariya. Em redor, quase tudo nos faz sentir sobre o ansiado Planeta Vermelho.
Cowboys basotho, Malealea, Lesoto
Étnico
Malealea, Lesoto

A Vida no Reino Africano dos Céus

O Lesoto é o único estado independente situado na íntegra acima dos mil metros. Também é um dos países no fundo do ranking mundial de desenvolvimento humano. O seu povo altivo resiste à modernidade e a todas as adversidades no cimo da Terra grandioso mas inóspito que lhe calhou.
tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sensações vs Impressões

A inevitável pesca
História

Florianópolis, Brasil

O Legado Açoriano do Atlântico Sul

Durante o século XVIII, milhares de ilhéus portugueses perseguiram vidas melhores nos confins meridionais do Brasil. Nas povoações que fundaram, abundam os vestígios de afinidade com as origens.

Visitantes nos Jameos del Água
Ilhas
Lanzarote, Ilhas Canárias

A César Manrique o que é de César Manrique

Só por si, Lanzarote seria sempre uma Canária à parte mas é quase impossível explorá-la sem descobrir o génio irrequieto e activista de um dos seus filhos pródigos. César Manrique faleceu há quase trinta anos. A obra prolífica que legou resplandece sobre a lava da ilha vulcânica que o viu nascer.
Auroras Boreais, Laponia, Rovaniemi, Finlandia, Raposa de Fogo
Inverno Branco
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Literatura
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Kogi, PN Tayrona, Guardiães do Mundo, Colômbia
Natureza
PN Tayrona, Colômbia

Quem Protege os Guardiães do Mundo?

Os indígenas da Serra Nevada de Santa Marta acreditam que têm por missão salvar o Cosmos dos “Irmãos mais Novos”, que somos nós. Mas a verdadeira questão parece ser: "Quem os protege a eles?"
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Serra Dourada, Cerrado, Goiás, Brasil
Parques Naturais
Serra Dourada, Goiás, Brasil

Onde o Cerrado Ondula Dourado

Um dos tipos de savana da América do Sul, o Cerrado estende-se por mais de um quinto do território brasileiro que abastece de boa parte da água doce. Situado no âmago do Planalto Central e do estado de Goiás, o do Parque Estadual Serra Dourada resplandece a dobrar.
Cataratas Victória, Zâmbia, Zimbabué, Zambeze
Património Mundial UNESCO
Victoria Falls, Zimbabwe

O Presente Trovejante de Livingstone

O explorador procurava uma rota para o Índico quando nativos o conduziram a um salto do rio Zambeze. As cataratas que encontrou eram tão majestosas que decidiu baptizá-las em honra da sua rainha
ora de cima escadote, feiticeiro da nova zelandia, Christchurch, Nova Zelandia
Personagens
Christchurch, Nova Zelândia

O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
Banhista, The Baths, Devil's Bay (The Baths) National Park, Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas
Praias
Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas

Os “Caribanhos” Divinais de Virgin Gorda

À descoberta das Ilhas Virgens, desembarcamos numa beira-mar tropical e sedutora salpicada de enormes rochedos graníticos. Os The Baths parecem saídos das Seicheles mas são um dos cenários marinhos mais exuberantes das Caraíbas.
auto flagelacao, paixao de cristo, filipinas
Religião
Marinduque, Filipinas

A Paixão Filipina de Cristo

Nenhuma nação em redor é católica mas muitos filipinos não se deixam intimidar. Na Semana Santa, entregam-se à crença herdada dos colonos espanhóis.A auto-flagelação torna-se uma prova sangrenta de fé
white pass yukon train, Skagway, Rota do ouro, Alasca, EUA
Sobre Carris
Skagway, Alasca

Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Sociedade
Tongatapu, Tonga

A Última Monarquia da Polinésia

Da Nova Zelândia à Ilha da Páscoa e ao Havai nenhuma outra monarquia resistiu à chegada dos descobridores europeus e da modernidade. Para Tonga, durante várias décadas, o desafio foi resistir à monarquia.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Vida Quotidiana
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Hipopótamo na Lagoa de Anôr, Ilha de Orango, Bijagós, Guiné Bissau
Vida Selvagem
Ilha Kéré a Orango, Bijagós, Guiné Bissau

Em Busca dos Hipopótamos Lacustres-Marinhos e Sagrados das Bijagós

São os mamíferos mais letais de África e, no arquipélago das Bijagós, preservados e venerados. Em virtude da nossa admiração particular, juntamo-nos a uma expedição na sua demanda. Com partida na ilha de Kéré e fortuna no interior da de Orango.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.