Kanga Pan, Mana Pools NP, Zimbabwe

Um Manancial Perene de Vida Selvagem


Uma Espécie de Círculo Íris
Mana Pools NP, efeito cromático gerado pela névoa
Cegonha-de-bico-Amarelo
Uma cegonha-de-bico amarelo voa nos céus de Mana Pools
Vista de Lagoa
Guia do Kanga Camp sobre a plataforma na beira da lagoa
Manada de Passagem
Manada de elefantes na lagoa do Kanga Camp
Fila Babuína
Caravana de babuínos à beira da lagoa do Kanga Camp
Impalas com Pressa
Impalas em fuga, em redor do Kanga Camp
Rio Zambeze
O rio Zambeze, PN Mana Poools
Tempo de Game Drive
Saída de jipe, em Game Drive
Calau Intrigado
Um calau intrigado
Mimos Babuínos
Babuína transporta cria pela savana
Um Arrebol Colorido
Guia do Kanga Camp, ao lusco-fusco
Búfalo abatido
Cabeça de búfalo recém-abatido por predadores
Euphorbia
Uma euphorbia exuberante
Galinhagem d’Angola
Agrupamento de galinhas-de-angola
Hipo Emerso
Hipopótamo emerso numa das Mana Pools
Impalas Zangadas
Impalas espelhadas
Lagarto Monitor em Carregamento
Lagarto Monitor ao sol
Sombras de leque
Silhuetas de palmeiras-de-leque geradas pelo ocaso
Uma depressão situada a 15km para sudeste do rio Zambeze retém água e minerais durante toda a época seca do Zimbabué. A Kanga Pan, como é conhecida, nutre um dos ecossistemas mais prolíficos do imenso e deslumbrante Parque Nacional Mana Pools.

Dita a saída do acampamento à beira do Zambeze que cheguemos ao de Kanga, ainda no vasto PN Mana Pools, pouco antes da hora de almoço.

Partilhamos a mesa com Susan, uma australiana que, como nós, se tinha mudado da beira do rio.

E com Carl e Nelsy Ncube, um casal de comediantes zimbabuanos famosos, um manancial de questiúnculas e piadolas sobre a sociedade do Zimbabué, as peculiaridades das suas etnias (e dialectos), sobretudo, a xona, a predominante, com mais de 13.6 milhões dos 18 milhões de habitantes do país.

Boa parte delas soam-nos esotéricas. Ainda assim, face ao empenho quase histérico com que tornam a mesa um palco, activamos os ouvidos e a mioleira e esforçamo-nos por compreender.

O Show à Mesa dos Comediantes Carl e Nelsy

Abordam a sociedade em geral. Como o dialecto xona é acelerado e abrutalhado, desadequado a expressões românticas e passionais como “amo-te” ou “quero fazer amor contigo” que, como quase tudo, em xona, soam a rajadas de metralhadora.

E o outro dialecto principal do zimbabué, o ndebele, em que a maior parte das palavras começam por i. O que leva a um escárnio que Carl conta à mesa e que repete com frequência nos seus espectáculos.

Que o dialecto ndebele tem tantas palavras começadas por “i” e é tão importante que levou os ex-colonos britânicos a criarem palavras, hoje, universais, como “Internet”, “information” e, claro está, “idea”. Nem Carl nem Nelsy se atrevem a mencionar de forma directa o presidente ou os políticos.

As quatro décadas de governação, mais que dictatorial, tirânica, de Robert Mugabe deixaram um legado de repressão que os comediantes ainda preferem não desafiar.

Deixamos, por fim, o repasto. Mudamo-nos por algum tempo para o escritório do acampamento, submissos à necessidade de acedermos à Internet, termo que os ndebele continuam por reclamar.

Chegam as quatro da tarde. Trata-se de uma hora chave em qualquer acampamento e lodge na África Subsaariana, tempo de partir em modo de safari ou game drive.

Saída de jipe, em Game Drive

Game Drive Vespertino, em Kanga

Com Carl e Nelsy a bordo, temos as experiências menos silenciosas e tranquilas de sempre, com as observações e conversas em xona do casal a imporem-se demasiadas vezes à sonoridade natural.

Bono, o guia assignado, rendido à sua popularidade.

O mais impressionante que vemos são uns poucos hipopótamos e a silhueta de um leão, conhecido do guia e que voltaríamos a encontrar.

E, sobre o fechar do dia, um ocaso resplandecente adornado por dezenas de palmeiras-de-leque a oscilarem ao vento.

Silhuetas de palmeiras-de-leque geradas pelo ocaso

Kanga e uma Fauna Prolífica menos dependente do Zambeze

Na manhã seguinte, os avistamentos animais entusiasmantes desenrolam-se.

Ainda estávamos a sair do acampamento quando um elefante juvenil intrigado nos bloqueia o passadiço aberto na paliçada, com ideias de vistoriar as instalações.

Bono filma-o por algum tempo.

Logo, demove-o.

O elefante some-se por entre os arbustos espinhosos que envolvem o campo.

Mudamo-nos para o lado oposto, para a plataforma de tábuas que dá para a lagoa de Kanga que nos acolhia.

Manada de elefantes numa margem da lagoa do Kanga Camp

Quando lá chegamos, percebemos que esse elefante se tinha juntado à sua manada.

Oito ou nove mais, bebiam da água barrenta da lagoa. Outros tantos, já servidos, banqueteavam-se com folhas de árvores suas preferidas, por ali mais verdejantes que noutros parques repletos de paquidermes do velho Zimbabwé, por exemplo, o PN Hwange.

Do lado de cá, dois lagartos monitores, tão grandes que quase passavam por crocodilos, recarregavam-se, ao sol, de olhos postos nos paquidermes.

Lagarto Monitor a recarregar-se ao sol

A presença dos elefantes e o tempo que usufruíram da lagoa, comprova a sua providencialidade e peculiaridade.

A maior parte dos acampamentos e lodges do extremo norte do Zimbabué e limiar sul da Zâmbia instalou-se nas margens do rio Zambeze.

É lá que, durante a época seca, de Abril a Novembro, podem contar com a abundância de animais dependentes de água constante.

Hipopótamo emerso numa das lagoas de Mana Pools

Kanga Camp. Um Acampamento Alternativo dos African Bush Camps

Com o seu Kanga Camp, a empresa-mãe African Bush Camps optou por uma outra abordagem.

Fixar-se na bacia de Kanga, a cerca de 15km a sudeste do Zambeze, bem mais próximo de um seu afluente que, com a debandada das chuvas, perde o caudal.

Cabeça de búfalo recém-abatido por predadores

De início, o Kanga Camp era um mero acampamento de mato, básico.

Com a viabilidade do bombeamento de água do subsolo para a lagoa comprovada e a atrair espécimes com fartura, a African Bush Camps melhorou as tendas. Optou por modelos de estilo Meru.

Transformou-os nos chalés confortáveis que nos abrigavam, apoiados pela estrutura central e comunal de refeições e de estar adjacente à lagoa.

Guia do Kanga Camp sobre a plataforma na beira da lagoa

A nova versão do acampamento parecia-nos bem mais condizente com a diversidade de animais que, durante a época seca, a frequentam.

Big 4, incluindo várias Manadas Sedentas de Elefantes

E de um possível – não diríamos provável – avistamento de Big 4. Como bem sabemos, os leopardos vivem sempre em modo de esquivez. Por aqueles lados do Zimbabué, só com muita sorte se deixam avistar.

Os rinocerontes que fechariam o emblemático Big 5, esses, não existem de todo no Parque Nacional Mana Pools.

Para compensar, abundam incontáveis outras espécies, incluindo uma miríade de aves.

Uma cegonha-de-bico amarelo voa nos céus de Mana Pools

Partimos a bordo do jipe. Passamos por uns poucos elefantes que chegavam numa caravana atrasada.

Ao avistar o jipe, um dos juvenis abana a cabeça e a tromba, a exibir à manada a sua precoce autoridade.

Bono retrocede para uma distância segura.

Logo, prossegue para o interior da floresta.

Pequeno bando de galinhas-de-angola

Chegamos ao leito de um dos afluentes do Zambeze, já apenas coberto de areia grossa.

Jipe Atolado, na Iminência de um Leão Sonolento

Bono prepara-se para o cruzar. Ao olharmos para a direita, damos com um outro jipe do Kanga Camp atolado na areia.

E com um leão solitário, deitado a uns meros dez metros, vigiado por um bando de babuínos.

Caravana de babuínos à beira da lagoa do Kanga Camp

Pelo que percebemos, um guia seu colega, de nome Love, tinha procurado com demasiada paixão agradar a um casal de holandeses, desprovidos de teleobjectivas e insatisfeitos por o leão distar demasiado da faixa por que os jipes atravessavam.

Em apuros, Love pede ajuda a Bono. Este, aproxima-se o mais que pode. Prende o guincho do seu jipe ao outro e, a custo, tira-o do atoladeiro. Apreensivo com toda a comoção, Scruffy, um leão de pelagem encardida, bate em retirada, sem que o conseguíssemos fotografar.

Perdemo-lo e a boa parte da tarde. Durante a deambulação ainda possível, damos com um grande bando de galinhas-de-Angola e, com outro, de babuínos, num tal pandemónio que fazem dezenas de impalas dispersarem num chorrilho de saltos acrobáticos.

Impalas em fuga, em redor do Kanga Camp

Bono faz questão de nos compensar o tempo desperdiçado. Temos direito a um snack sobre o pôr-do-sol – o nada vulgo sundowner – estendido.

Pós-Ocaso Alongado e um Regresso Mágico ao Kanga Camp

Desfrutamo-lo junto a duas acácias.

Vemo-las tornarem-se um estranho negrume vegetal, um contrabalanço absoluto da exuberância crepuscular:

lilás, púrpura, amarela e alaranjada.

Guia do Kanga Camp, ao lusco-fusco

Quando regressamos ao acampamento, já a abóbada se tinha estrelado.

Sem que o esperássemos, os empregados do Kanga Camp prendavam um grupo de recém-chegados com danças tradicionais de boas-vindas.

Juntavam-se a Carl e a Nelsy Ncube, ao casal holandês desatolado e a nós, quatro outros hóspedes. Um deles, era o dono privilegiado e empreendedor dos African Bush Camps.

Tinha voado de um qualquer outro campo no Zimbabué, Zâmbia ou Botswana para ver como fluíam as coisas naquele.

À entrada de Junho e do Inverno do Hemisfério Sul, a noite trás um frio incompatível com calções e mangas curtas. Os empregados acendem a fogueira da secção Boma.

Sentamo-nos todos em redor. Carl e Nelsy retomam a sua exibição humorística. Logo ao lado, o grupo do dono dos African Bush Camps partilha uma pândega paralela.

Derreados dos contínuos despertares sobre a aurora, abstraímo-nos o que podemos.

Bebericamos Zambezi Lagers, a contemplarmos o breu sarapintado acima. Fagulhas ziguezagueavam até aterrarem e se extinguirem na lagoa.

Deixamo-nos afundar nas cadeiras verde-campanha, de realizador.

Na madrugada seguinte, esperava-nos um voo de avioneta para uns dias na capital Harare. Sabíamos bem a reviravolta que aquela nossa sequela no Zimbabué ia sofrer.

Efeito cromático gerado pela névoa, acima do rio Zambeze

COMO IR

Voe para o Zimbabué, via Maputo, com a TAP AirPortugal: flytap.com/ e a LAM. Reserve o seu programa de viagens no Zimbabué com o operador Quadrante Viagens: quadranteviagens.pt/.

Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
Victoria Falls, Zimbabwe

O Presente Trovejante de Livingstone

O explorador procurava uma rota para o Índico quando nativos o conduziram a um salto do rio Zambeze. As cataratas que encontrou eram tão majestosas que decidiu baptizá-las em honra da sua rainha
Grande Zimbabwe

Grande Zimbabué, Mistério sem Fim

Entre os séculos XI e XIV, povos Bantu ergueram aquela que se tornou a maior cidade medieval da África sub-saariana. De 1500 em diante, à passagem dos primeiros exploradores portugueses chegados de Moçambique, a cidade estava já em declínio. As suas ruínas que inspiraram o nome da actual nação zimbabweana encerram inúmeras questões por responder.  
Harare, Zimbabwe

O Último Estertor do Surreal Mugabué

Em 2015, a primeira-dama do Zimbabué Grace Mugabe afirmou que o presidente, então com 91 anos, governaria até aos 100, numa cadeira-de-rodas especial. Pouco depois, começou a insinuar-se à sua sucessão. Mas, nos últimos dias, os generais precipitaram, por fim, a remoção de Robert Mugabe que substituiram pelo antigo vice-presidente Emmerson Mnangagwa.
PN Hwange, Zimbabwé

O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
Grande ZimbabuéZimbabué

Grande Zimbabwe, Pequena Dança Bira

Nativos de etnia Karanga da aldeia KwaNemamwa exibem as danças tradicionais Bira aos visitantes privilegiados das ruínas do Grande Zimbabwe. o lugar mais emblemático do Zimbabwe, aquele que, decretada a independência da Rodésia colonial, inspirou o nome da nova e problemática nação.  
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leões juvenis num braço arenoso do rio Chire
Safari
PN Liwonde, Malawi

A Reanimação Prodigiosa do PN Liwonde

Durante largo tempo, a incúria generalizada e o alastrar da caça furtiva vitimaram esta reserva animal. Em 2015, a African Parks entrou em cena. Em pouco tempo, também beneficiário da água abundante do lago Malombe e do rio Chire, o Parque Nacional Liwonde tornou-se um dos mais vivos e exuberantes do Malawi.
Yak Kharka a Thorong Phedi, Circuito Annapurna, Nepal, iaques
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 11º: Yak Karkha a Thorong Phedi, Nepal

A Chegada ao Sopé do Desfiladeiro

Num pouco mais de 6km, subimos dos 4018m aos 4450m, na base do desfiladeiro de Thorong La. Pelo caminho, questionamos se o que sentíamos seriam os primeiros problemas de Mal de Altitude. Nunca passou de falso alarme.
Treasures, Las Vegas, Nevada, Cidade do Pecado e Perdao
Arquitectura & Design
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Aventura
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
Ilha de Miyajima, Xintoismo e Budismo, Japão, Portal para uma ilha sagrada
Cerimónias e Festividades
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
Casamentos em Jaffa, Israel,
Cidades
Jaffa, Israel

Onde Assenta a Telavive Sempre em Festa

Telavive é famosa pela noite mais intensa do Médio Oriente. Mas, se os seus jovens se divertem até à exaustão nas discotecas à beira Mediterrâneo, é cada vez mais na vizinha Old Jaffa que dão o nó.
Cacau, Chocolate, Sao Tome Principe, roça Água Izé
Comida
São Tomé e Príncipe

Roças de Cacau, Corallo e a Fábrica de Chocolate

No início do séc. XX, São Tomé e Príncipe geravam mais cacau que qualquer outro território. Graças à dedicação de alguns empreendedores, a produção subsiste e as duas ilhas sabem ao melhor chocolate.
Celebração Nahuatl
Cultura

Cidade do México, México

Alma Mexicana

Com mais de 20 milhões de habitantes numa vasta área metropolitana, esta megalópole marca, a partir do seu cerne de zócalo, o pulsar espiritual de uma nação desde sempre vulnerável e dramática.

Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
Bark Europa, Canal Beagle, Evolucao, Darwin, Ushuaia na Terra do fogo
Em Viagem
Canal Beagle, Argentina

Darwin e o Canal Beagle: no Rumo da Evolução

Em 1833, Charles Darwin navegou a bordo do "Beagle" pelos canais da Terra do Fogo. A sua passagem por estes confins meridionais moldou a teoria revolucionária que formulou da Terra e das suas espécies
Moradora de Dali, Yunnan, China
Étnico
Dali, China

A China Surrealista de Dali

Encaixada num cenário lacustre mágico, a antiga capital do povo Bai manteve-se, até há algum tempo, um refúgio da comunidade mochileira de viajantes. As mudanças sociais e económicas da China fomentaram a invasão de chineses à descoberta do recanto sudoeste da nação.
Portfólio, Got2Globe, melhores imagens, fotografia, imagens, Cleopatra, Dioscorides, Delos, Grécia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

O Terreno e o Celestial

Marcha Patriota
História
Taiwan

Formosa mas Não Segura

Os navegadores portugueses não podiam imaginar o imbróglio reservado a Formosa. Passados quase 500 anos, mesmo insegura do seu futuro, Taiwan prospera. Algures entre a independência e a integração na grande China.
Vista Serra do Cume, Ilha Terceira, Açores Ímpares
Ilhas
Ilha Terceira, Açores

Ilha Terceira: Viagem por um Arquipélago dos Açores Ímpar

Foi chamada Ilha de Jesus Cristo e irradia, há muito, o culto do Divino Espírito Santo. Abriga Angra do Heroísmo, a cidade mais antiga e esplendorosa do arquipélago. São apenas dois exemplos. Os atributos que fazem da ilha Terceira ímpar não têm conta.
Auroras Boreais, Laponia, Rovaniemi, Finlandia, Raposa de Fogo
Inverno Branco
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Literatura
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Cumbre Vieja, La Palma, erupção, Tsunami,Um Apocalipse Televisionado
Natureza
La Palma, CanáriasEspanha

O Mais Mediático dos Cataclismos por Acontecer

A BBC divulgou que o colapso de uma vertente vulcânica da ilha de La Palma podia gerar um mega-tsunami. Sempre que a actividade vulcânica da zona aumenta, os media aproveitam para apavorar o Mundo.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Os vulcões Semeru (ao longe) e Bromo em Java, Indonésia
Parques Naturais
PN Bromo Tengger Semeru, Indonésia

O Mar Vulcânico de Java

A gigantesca caldeira de Tengger eleva-se a 2000m no âmago de uma vastidão arenosa do leste de Java. Dela se projectam o monte supremo desta ilha indonésia, o Semeru, e vários outros vulcões. Da fertilidade e clemência deste cenário tão sublime quanto dantesco prospera uma das poucas comunidades hindus que resistiram ao predomínio muçulmano em redor.
Albreda, Gâmbia, Fila
Património Mundial UNESCO
Barra a Kunta Kinteh, Gâmbia

Viagem às Origens do Tráfico Transatlântico de Escravos

Uma das principais artérias comerciais da África Ocidental, a meio do século XV, o rio Gâmbia era já navegado pelos exploradores portugueses. Até ao XIX, fluiu pelas suas águas e margens, boa parte da escravatura perpetrada pelas potências coloniais do Velho Mundo.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
Personagens
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
Espantoso
Praias

Ambergris Caye, Belize

O Recreio do Belize

Madonna cantou-a como La Isla Bonita e reforçou o mote. Hoje, nem os furacões nem as disputas políticas desencorajam os veraneantes VIPs e endinheirados de se divertirem neste refúgio tropical.

Queima de preces, Festival de Ohitaki, templo de fushimi, quioto, japao
Religião
Quioto, Japão

Uma Fé Combustível

Durante a celebração xintoísta de Ohitaki são reunidas no templo de Fushimi preces inscritas em tabuínhas pelos fiéis nipónicos. Ali, enquanto é consumida por enormes fogueiras, a sua crença renova-se.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
Mini-snorkeling
Sociedade
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
Amaragem, Vida à Moda Alasca, Talkeetna
Vida Quotidiana
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Fazenda de São João, Pantanal, Miranda, Mato Grosso do Sul, ocaso
Vida Selvagem
Fazenda São João, Miranda, Brasil

Pantanal com o Paraguai à Vista

Quando a fazenda Passo do Lontra decidiu expandir o seu ecoturismo, recrutou a outra fazenda da família, a São João. Mais afastada do rio Miranda, esta outra propriedade revela um Pantanal remoto, na iminência do Paraguai. Do país e do rio homónimo.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.