Cabo Verde


Chã das Caldeiras, Ilha do Fogo Cabo Verde
Um Clã “Francês” à Mercê do Fogo
Em 1870, um conde nascido em Grenoble a caminho de um exílio brasileiro, fez escala em Cabo Verde onde as beldades nativas o prenderam à ilha do Fogo. Dois dos seus filhos instalaram-se em plena cratera do vulcão e lá continuaram a criar descendência. Nem a destruição causada pelas recentes erupções demove os prolíficos Montrond do “condado” que fundaram na Chã das Caldeiras.    
São Nicolau, Cabo Verde
Fotografia dess Nha Terra São Nicolau
A voz da saudosa Cesária Verde cristalizou o sentimento dos cabo-verdianos que se viram forçados a deixar a sua ilha. Quem visita São Nicolau ou, vá lá que seja, admira imagens que a bem ilustrem, percebe porque os seus lhe chamam, para sempre e com orgulho, nha terra.
Cidade Velha, Cabo Verde
Cidade Velha: a anciã das Cidades Tropico-Coloniais

Foi a primeira povoação fundada por europeus abaixo do Trópico de Câncer. Em tempos determinante para expansão portuguesa para África e para a América do Sul e para o tráfico negreiro que a acompanhou, a Cidade Velha tornou-se uma herança pungente mas incontornável da génese cabo-verdiana.

Ilha do Sal, Cabo Verde
O Sal da Ilha do Sal
Na iminência do século XIX, Sal mantinha-se carente de água potável e praticamente inabitada. Até que a extracção e exportação do sal lá abundante incentivou uma progressiva povoação. Hoje, o sal e as salinas dão outro sabor à ilha mais visitada de Cabo Verde.
Ilha da Boa Vista, Cabo Verde
Ilha da Boa Vista: Vagas do Atlântico, Dunas do Sara
Boa Vista não é apenas a ilha cabo-verdiana mais próxima do litoral africano e do seu grande deserto. Após umas horas de descoberta, convence-nos de que é um retalho do Sara à deriva no Atlântico do Norte.
Santa Maria, Sal, Cabo Verde
Santa Maria e a Bênção Atlântica do Sal
Santa Maria foi fundada ainda na primeira metade do século XIX, como entreposto de exportação de sal. Hoje, muito graças à providência de Santa Maria, o Sal ilha vale muito que a matéria-prima.
Santo Antão, Cabo Verde
Pela Estrada da Corda Toda
Santo Antão é a mais ocidental das ilhas de Cabo Verde. Lá se situa um limiar Atlântico e rugoso de África, um domínio insular majestoso que começamos por desvendar de uma ponta à outra da sua deslumbrante Estrada da Corda.
Ilha do Fogo, Cabo Verde
À Volta do Fogo
Ditaram o tempo e as leis da geomorfologia que a ilha-vulcão do Fogo se arredondasse como nenhuma outra em Cabo Verde. À descoberta deste arquipélago exuberante da Macaronésia, circundamo-la contra os ponteiros do relógio. Deslumbramo-nos no mesmo sentido.
São Nicolau, Cabo Verde
São Nicolau: Romaria à Terra di Sodade
Partidas forçadas como as que inspiraram a famosa morna “Sodade” deixaram bem vincada a dor de ter que deixar as ilhas de Cabo Verde. À descoberta de Saninclau, entre o encanto e o deslumbre, perseguimos a génese da canção e da melancolia.
Chã das Caldeiras a Mosteiros, Ilha do Fogo, Cabo Verde
Chã das Caldeiras a Mosteiros: descida pelos Confins do Fogo
Com o cimo de Cabo Verde conquistado, dormimos e recuperamos em Chã das Caldeiras, em comunhão com algumas das vidas à mercê do vulcão. Na manhã seguinte, iniciamos o regresso à capital São Filipe, 11 km de caminho para Mosteiros abaixo.
Brava, Cabo Verde
A Ilha Brava de Cabo Verde
Aquando da colonização, os portugueses deparam-se com uma ilha húmida e viçosa, coisa rara, em Cabo Verde. Brava, a menor das ilhas habitadas e uma das menos visitadas do arquipélago preserva uma genuinidade própria da sua natureza atlântica e vulcânica algo esquiva.
Santiago, Cabo Verde
Santiago de Baixo a Cima
Aterrados na capital cabo-verdiana de Praia, exploramos a sua pioneira antecessora. Da Cidade Velha, percorremos a crista montanhosa e deslumbrante de Santiago, até ao topo desafogado de Tarrafal.
Santo Antão, Cabo Verde
Porto Novo a Ribeira Grande pelo Caminho do Mar
Desembarcados e instalados em Porto Novo de Santo Antão, depressa constatamos duas rotas para chegar à segunda maior povoação da ilha. Já rendidos ao sobe-e-desce monumental da Estrada da Corda, deslumbramo-nos com o dramatismo vulcânico e atlântico da alternativa costeira.
Ponta do Sol a Fontainhas, Santo Antão, Cabo Verde
Uma Viagem Vertiginosa a Partir da Ponta do Sol
Atingimos o limiar norte de Santo Antão e de Cabo Verde. Em nova tarde de luz radiosa, acompanhamos a azáfama atlântica dos pescadores e o dia-a-dia menos litoral da vila. Com o ocaso iminente, inauguramos uma demanda sombria e intimidante do povoado das Fontainhas.
Mindelo, São Vicente, Cabo Verde
O Milagre de São Vicente
São Vicente sempre foi árida e inóspita a condizer. A colonização desafiante da ilha submeteu os colonos a sucessivas agruras. Até que, por fim, a sua providencial baía de águas profundas viabilizou o Mindelo, a urbe mais cosmopolita e a capital cultural de Cabo Verde.
Nova Sintra, Brava, Cabo Verde
Uma Sintra Crioula, em Vez de Saloia
Quando os colonos portugueses descobriram a ilha de Brava, repararam no seu clima, muito mais húmido que a maior parte de Cabo Verde. Determinados em manterem ligações com a distante metrópole, chamaram a principal povoação de Nova Sintra.
Tarrafal, Santiago, Cabo Verde
O Tarrafal da Liberdade e da Vida Lenta
A vila de Tarrafal delimita um recanto privilegiado da ilha de Santiago, com as suas poucas praias de areia branca. Quem por lá se encanta tem ainda mais dificuldade em entender a atrocidade colonial do vizinho campo prisional.
Ribeira Grande, Santo AntãoCabo Verde
Santo Antão, Ribeira Grande Acima
Na origem, uma Povoação diminuta, a Ribeira Grande seguiu o curso da sua história. Passou a vila, mais tarde, a cidade. Tornou-se um entroncamento excêntrico e incontornável da  ilha de Santo Antão.
Casinhas miniatura, Chã das Caldeiras, Vulcão Fogo, Cabo Verde
Chã das Caldeiras, Ilha do Fogo Cabo Verde

Um Clã “Francês” à Mercê do Fogo

Em 1870, um conde nascido em Grenoble a caminho de um exílio brasileiro, fez escala em Cabo Verde onde as beldades nativas o prenderam à ilha do Fogo. Dois dos seus filhos instalaram-se em plena cratera do vulcão e lá continuaram a criar descendência. Nem a destruição causada pelas recentes erupções demove os prolíficos Montrond do “condado” que fundaram na Chã das Caldeiras.    
São Nicolau, Cabo Verde

Fotografia dess Nha Terra São Nicolau

A voz da saudosa Cesária Verde cristalizou o sentimento dos cabo-verdianos que se viram forçados a deixar a sua ilha. Quem visita São Nicolau ou, vá lá que seja, admira imagens que a bem ilustrem, percebe porque os seus lhe chamam, para sempre e com orgulho, nha terra.
Forte de São Filipe, Cidade Velha, ilha de Santiago, Cabo Verde
Cidade Velha, Cabo Verde

Cidade Velha: a anciã das Cidades Tropico-Coloniais

Foi a primeira povoação fundada por europeus abaixo do Trópico de Câncer. Em tempos determinante para expansão portuguesa para África e para a América do Sul e para o tráfico negreiro que a acompanhou, a Cidade Velha tornou-se uma herança pungente mas incontornável da génese cabo-verdiana.

Espargos, ilha do Sal, Cabo Verde
Ilha do Sal, Cabo Verde

O Sal da Ilha do Sal

Na iminência do século XIX, Sal mantinha-se carente de água potável e praticamente inabitada. Até que a extracção e exportação do sal lá abundante incentivou uma progressiva povoação. Hoje, o sal e as salinas dão outro sabor à ilha mais visitada de Cabo Verde.
Cargueiro Cabo Santa Maria, Ilha da Boa Vista, Cabo Verde, Sal, a Evocar o Sara
Ilha da Boa Vista, Cabo Verde

Ilha da Boa Vista: Vagas do Atlântico, Dunas do Sara

Boa Vista não é apenas a ilha cabo-verdiana mais próxima do litoral africano e do seu grande deserto. Após umas horas de descoberta, convence-nos de que é um retalho do Sara à deriva no Atlântico do Norte.
Santa Maria, ilha do Sal, Cabo Verde, Desembarque
Santa Maria, Sal, Cabo Verde

Santa Maria e a Bênção Atlântica do Sal

Santa Maria foi fundada ainda na primeira metade do século XIX, como entreposto de exportação de sal. Hoje, muito graças à providência de Santa Maria, o Sal ilha vale muito que a matéria-prima.
Ocaso, Santo Antão, Cabo Verde
Santo Antão, Cabo Verde

Pela Estrada da Corda Toda

Santo Antão é a mais ocidental das ilhas de Cabo Verde. Lá se situa um limiar Atlântico e rugoso de África, um domínio insular majestoso que começamos por desvendar de uma ponta à outra da sua deslumbrante Estrada da Corda.
Vertente leste do vulcão, Ilha do Fogo, Cabo Verde
Ilha do Fogo, Cabo Verde

À Volta do Fogo

Ditaram o tempo e as leis da geomorfologia que a ilha-vulcão do Fogo se arredondasse como nenhuma outra em Cabo Verde. À descoberta deste arquipélago exuberante da Macaronésia, circundamo-la contra os ponteiros do relógio. Deslumbramo-nos no mesmo sentido.
Sol e coqueiros, São Nicolau, Cabo Verde
São Nicolau, Cabo Verde

São Nicolau: Romaria à Terra di Sodade

Partidas forçadas como as que inspiraram a famosa morna “Sodade” deixaram bem vincada a dor de ter que deixar as ilhas de Cabo Verde. À descoberta de Saninclau, entre o encanto e o deslumbre, perseguimos a génese da canção e da melancolia.
Chã das Caldeiras a Mosteiros, Ilha do Fogo, Cabo Verde
Chã das Caldeiras a Mosteiros, Ilha do Fogo, Cabo Verde

Chã das Caldeiras a Mosteiros: descida pelos Confins do Fogo

Com o cimo de Cabo Verde conquistado, dormimos e recuperamos em Chã das Caldeiras, em comunhão com algumas das vidas à mercê do vulcão. Na manhã seguinte, iniciamos o regresso à capital São Filipe, 11 km de caminho para Mosteiros abaixo.
Brava ilha Cabo Verde, Macaronésia
Brava, Cabo Verde

A Ilha Brava de Cabo Verde

Aquando da colonização, os portugueses deparam-se com uma ilha húmida e viçosa, coisa rara, em Cabo Verde. Brava, a menor das ilhas habitadas e uma das menos visitadas do arquipélago preserva uma genuinidade própria da sua natureza atlântica e vulcânica algo esquiva.
Santiago, ilha, Cabo Verde, São Jorge dos Órgãos
Santiago, Cabo Verde

Santiago de Baixo a Cima

Aterrados na capital cabo-verdiana de Praia, exploramos a sua pioneira antecessora. Da Cidade Velha, percorremos a crista montanhosa e deslumbrante de Santiago, até ao topo desafogado de Tarrafal.
Santo Antão, Cabo Verde, Porto Novo a Ribeira Grande, Morro do Tubarão
Santo Antão, Cabo Verde

Porto Novo a Ribeira Grande pelo Caminho do Mar

Desembarcados e instalados em Porto Novo de Santo Antão, depressa constatamos duas rotas para chegar à segunda maior povoação da ilha. Já rendidos ao sobe-e-desce monumental da Estrada da Corda, deslumbramo-nos com o dramatismo vulcânico e atlântico da alternativa costeira.
Fontainhas, Santo Antão, Cabo Verde, casario equilibrista
Ponta do Sol a Fontainhas, Santo Antão, Cabo Verde

Uma Viagem Vertiginosa a Partir da Ponta do Sol

Atingimos o limiar norte de Santo Antão e de Cabo Verde. Em nova tarde de luz radiosa, acompanhamos a azáfama atlântica dos pescadores e o dia-a-dia menos litoral da vila. Com o ocaso iminente, inauguramos uma demanda sombria e intimidante do povoado das Fontainhas.
Cidade de Mindelo, São Vicente, Cabo Verde
Mindelo, São Vicente, Cabo Verde

O Milagre de São Vicente

São Vicente sempre foi árida e inóspita a condizer. A colonização desafiante da ilha submeteu os colonos a sucessivas agruras. Até que, por fim, a sua providencial baía de águas profundas viabilizou o Mindelo, a urbe mais cosmopolita e a capital cultural de Cabo Verde.
Nova Sintra, Brava, Cabo Verde, panorâmica
Nova Sintra, Brava, Cabo Verde

Uma Sintra Crioula, em Vez de Saloia

Quando os colonos portugueses descobriram a ilha de Brava, repararam no seu clima, muito mais húmido que a maior parte de Cabo Verde. Determinados em manterem ligações com a distante metrópole, chamaram a principal povoação de Nova Sintra.
Tarrafal, Santiago, Cabo Verde, Baía do Tarrafal
Tarrafal, Santiago, Cabo Verde

O Tarrafal da Liberdade e da Vida Lenta

A vila de Tarrafal delimita um recanto privilegiado da ilha de Santiago, com as suas poucas praias de areia branca. Quem por lá se encanta tem ainda mais dificuldade em entender a atrocidade colonial do vizinho campo prisional.
Ribeira Grande, Santo Antão
Ribeira Grande, Santo AntãoCabo Verde

Santo Antão, Ribeira Grande Acima

Na origem, uma Povoação diminuta, a Ribeira Grande seguiu o curso da sua história. Passou a vila, mais tarde, a cidade. Tornou-se um entroncamento excêntrico e incontornável da  ilha de Santo Antão.

Mapa


Sobre o Destino


Cabo Verde, as ilhas da Morabeza.

São dez ilhas semi-áridas de origem vulcânica dispersas pelo oceano Atlântico, cerca de 570 km para ocidente da Mauritânia e do Senegal e expostas aos ventos alísios.

Em conjunto, as ilhas de Cabo Verde ocupam uma área de pouco mais de 4000 km quadrados. A partir de 1460, foram descobertas por navegadores portugueses ou ao serviço da coroa portuguesa. Cabo Verde proclamou a sua independência (de Portugal) em 5 de Julho de 1975.

Cabo Verde é um dos quatro arquipélagos que formam o domínio insular da Macaronésia. Os outros são, de norte para sul: Os Açores, a Madeira e Porto Santo, e as Canárias,

Cada ilha cabo-verdiana tem o seu encanto.

A popular ilha do Sal com os seus cenários áridos, desérticos. As salinas e praias privilegiadas, e os ventos alísios fortes que atraem praticantes de windsurf e kitesurf de todo o mundo.

A ilha da Boavista, o mar esmeralda, os seus vastos areais e as enormes dunas.

A ilha-mãe de Cabo Verde é Santiago. Lá fica situada a Cidade Velha, a primeira povoação do arquipélago que tudo começou. A Praia, a capital de Cabo Verde. E o campo de Tarrafal de má memória mas, hoje, também, uma povoação acolhedora com as suas próprias praias irresistíveis.

O Fogo, o seu majestoso monte-vulcão e a Chã das Caldeiras em que se abrigam comunidades resilientes com uma curiosa origem francófona, de tempos a tempos, com as vítimas afectadas pela lava inexorável do Fogo mas que nem assim abandonam a gigantesca caldeira-cratera em que o seu clã há muito habita.

Depois, temos ainda a esquiva Brava, situada a ocidente de São Filipe, a capital do Fogo. Maio, senhora de mais algumas maravilhosas praias e a ínfima Santa Luzia.

A norte, a montanhosa Santo Antão, São Vicente, e a cidade do Mindelo, considerada a capital cultural de Cabo Verde. E a Baía das Gatas lugar do famoso festival de música homónimo.

A minúscula Santa Luzia e, logo São Nicolau, cantada por Cesária Évora em “Saudade“. E, tal como Santo Antão, lugar dos últimos trapiches artesanais e históricos do arquipélago

Como ir


VISTOS E OUTROS PROCEDIMENTOS

O visto pode ser obtido à chegada. Os passaportes diplomáticos e de serviço estão isentos de visto. 

Mais informações na página de Cabo Verde do Portal das Comunidades Portuguesas.

CUIDADOS DE SAÚDE

As autoridades cabo-verdianas podem exigir certificado de vacinação contra a febre amarela aos visitantes com mais de 1 ano de idade que provenham de países com risco de transmissão da doença, ou que tenham permanecido mais de 12 horas em aeroportos desses países.

Aconselha-se a vacinação ou reforço de vacinas contra a Hepatite A, a febre tifóide e o tétano.

Registam-se, em Cabo Verde, casos esporádicos de dengue e malária. À data de criação deste guia, não se tinha registado qualquer caso declarado de Ébola em Cabo Verde.

Para mais informações sobre saúde em viagem, consulte o Portal da Saúde do Ministério da Saúde e Clínica de Medicina Tropical e do Viajante. Em FitForTravel encontra conselhos de saúde e prevenção de doenças específicas de cada país (em língua inglesa).

VIAGEM PARA CABO VERDE

Pode adquirir um programa de viagem adequado ao tempo que tem e estilo de experiências preferidas com a agência especializada em Cabo Verde, a Soltrópico.

A TAP e a TACV voam regularmente de Lisboa e de outros destinos para a capital Praia, também para Mindelo, em São Vicente, para a ilha do Sal e para a Boavista, por a partir de 250€ ida e volta. 

A não perder


  • Santo Antão
  • Fogo com subida ao cume do vulcão Fogo
  • Volta a São Vicente e Mindelo; Carnaval e festival da Baía da Gatas
  • Santiago incluindo a Cidade Velha (Património Mundial da UNESCO), o Tarrafal tanto o campo prisional como a povoação e praia.
  • São Nicolau
  • Praias desertas de Maio ou Boa Vista
  • Cachupa
  • Música Tradicional cabo-verdiana

Explorar


VOOS INTERNOS

A TACV e a Cabo Verde Express servem todas as ilhas habitadas excepto a Brava. Pode também optar pelo TACV Air Pass, um passe que permite voar em todas as rotas da TACV. Deve ser adquirido ainda no estrangeiro e após a compra de um bilhete internacional da TACV para Cabo Verde.

BARCO

Existem ligações de barco entre todas as ilhas habitadas do arquipélago. Dependendo do número de habitantes de cada ilha – e, como tal, dos potenciais passageiros – a frequência das viagens pode ser bastante diversa. Devido às condições adversas do mar, as ligações podem ser suspensas ou sofrer grandes atrasos, até de vários dias.

Entre as companhias que gerem serviços de ferry contam-se:

ANAV ; STM   

Djalô e Macedo:

Telefone: +238 261 34 41                                                                       

CSA – Cabo Verde Shipping Agency, Lda

Telefone:    +238 261 11 78                                                                   

Polar – Agência Marítima de Navegação, Lda

Telefone:    +238 261 52 23                 

Mais informações em www.bela-vista.net/ferry.aspx

ALUGUER DE VIATURA

É possível alugar carro em várias ilhas mas apenas três delas têm dimensões e estradas que justifiquem uma despesa considerável. São Boavista, Santiago e Fogo. As estradas caboverdianas são em grande parte de terra batida e muito precárias. Como tal, é aconselhado o aluguer de uma viatura com tracção às quatro rodas. 

À data de criação deste guia não tínhamos detectado qualquer companhia de aluguer de viatura com presença nos principais buscadores de rent-a-cars. A maior empresa era a Alucar com escritórios no Sal e em São Vicente mas é provável que várias outras tenham entretanto aparecido nas maiores ilhas do arquipélago. Conte com preços a partir dos 40€ por dia já com tudo incluído. 

TÁXI

As maiores cidades de Cabo Verde são servidas por uma boa frota de táxis. Por norma, os trajectos são pouco dispendiosos, entre 1€ e 5€, dependendo da distância urbana. O caso muda de figura se desejar explorar uma das ilhas de táxi. Neste caso, conte pagar entre 30€ a 50€ por algumas horas e o dobro ou triplo para serviços de um dia inteiro.

OUTROS 

São populares em Cabo Verde, as hiaces, vans ou carrinhas a que os caboverdianos adulteraram o nome do famoso modelo Toyota. São normalmente antigas e percorrem as cidades e outras povoações sem paragens fixas. Recolhem e deixam passageiros onde quer que for. Tornaram-se um dos principais transportes colectivos nas ilhas mais urbanizadas. Se recorrer a uma destas hiaces, espere pagar entre 0.50€ a 3€, eventualmente mais se o trajecto urbano for mais longo. 

Quando ir


Chove muito pouco em Cabo Verde e as temperaturas mantêm-se constantes ao longo do ano, entre os 20ºC e os 30ºC, com dias mais quentes no pico de Verão de fim de Maio a Setembro e temperatura de água que vai aumentando dos 20º até aos 27º, em Setembro.

 Nenhuma altura é má para visitar Cabo Verde mas tenha em conta que os meses de Inverno de meio de Novembro a Março são bastante ventosos. Por norma, a época das chuvas vai de Agosto a meio de Outubro. Nesta altura, chove com mais frequência o que torna certas áreas mais verdejantes. Apesar destas chuvas,  Cabo Verde não deixa de ser um arquipélago seco, em grande parte, inóspito.

Dinheiro e Custos


A moeda de Cabo Verde é o Escudo caboverdiano (CVE). O Euro e o dólar americano também são correntemente aceites. As principais cidades caboverdianas e até mesmo povoações de menores dimensões têm agências bancárias, por norma, com caixas ATM que permitem levantamentos com cartões bancários. Estas agências também trocam divisas, travelers checks e fazem cash advances. Só os estabelecimentos mais sofisticados do país – os melhores resorts e hotéis – estão preparados para pagamentos com cartões de crédito.

ALOJAMENTO

Cabo Verde tem um alojamento relativamente dispendioso para os padrões africanos.

Pode encontrar estadia mais acessível e espartana nos hotéis e pousadas mais simples, por cerca de 15€ num quarto duplo com casa de banho partilhada, possivelmente sem água quente. Num nível acima, os hotéis com qualidade média cobram a partir de 25€ por uma noite num quarto duplo com casa de banho privada, ar condicionado e água quente. 

Se aparecer ao balcão de um dos resorts do Sal ou Boavista sem o pacote de viagem previamente comprado, pode prepara-se para pagar a partir de 70€ por noite com, no mínimo, pequeno-almoço incluído. 

REFEIÇÕES 

As refeições em restaurantes caboverdianos assentam em pratos nacionais como a famosa cachupa mas também em pratos simples de peixe grelhado ou carne frita acompanhados de arroz ou xarém. Conte pagar entre 4€ a 15€ por uma refeição completa num destes restaurantes.

Já as refeições dos melhores hotéis ou resorts não incluídas em pacotes de viagem, terão preços substancialmente mais elevados.

INTERNET 

Existem Internet cafés nas principais cidades de Cabo Verde e até noutras povoações. Por norma, a Internet é lenta. Se chegar a Cabo Verde como parte de um pacote de viagem, o resorts ou hotel em que ficar alojado terá acesso incluído, quase de certeza wi-fi.

A empresa CV Móvel comercializa diversas soluções de Internet móvel incluindo simples cartões SIM para uso em smart phones, pens (USB sticks) e outros. Verifique os preços no site.