E.U.A. (continental)


Florida Keys, E.U.A.
A Alpondra Caribenha dos E.U.A.
Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Miami, E.U.A.
Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana
Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Tombstone, E.U.A.
Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer
Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Miami Beach, E.U.A.
A Praia de Todas as Vaidades
Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Little Havana, E.U.A.
A Pequena Havana dos Inconformados
Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Grand Canyon, E.U.A.
Viagem pela América do Norte Abismal
O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Monte Denali, Alasca
O Tecto Sagrado da América do Norte
Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Juneau, Alasca
A Pequena Capital do Grande Alasca
De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Monument Valley, E.U.A.
Índios ou cowboys?
Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Talkeetna, Alasca
A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna
Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Las Vegas, E.U.A.
Onde o Pecado tem Sempre Perdão
Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Navajo Nation, E.U.A.
Por Terras da Nação Navajo
De Kayenta a Page, com passagem pelo Marble Canyon, exploramos o sul do Planalto do Colorado. Dramáticos e desérticos, os cenários deste domínio indígena recortado no Arizona revelam-se esplendorosos.
Vale da Morte, E.U.A.
O Ressuscitar do Lugar Mais Quente
Desde 1921 que Al Aziziyah, na Líbia, era considerado o lugar mais quente do Planeta. Mas a polémica em redor dos 58º ali medidos fez com que, 99 anos depois, o título fosse devolvido ao Vale da Morte.
São Francisco, E.U.A.
Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos
Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
Mauna Kea, Havai
Mauna Kea: um Vulcão de Olho no Espaço
O tecto do Havai era interdito aos nativos por abrigar divindades benevolentes. Mas, a partir de 1968 várias nações sacrificaram a paz dos deuses e ergueram a maior estação astronómica à face da Terra
Pearl Harbor, Havai
O Dia em que o Japão foi Longe Demais
Em 7 de Dezembro de 1941, o Japão atacou a base militar de Pearl Harbor. Hoje, partes do Havai parecem colónias nipónicas mas os EUA nunca esquecerão a afronta.
PN Katmai, Alasca
Nos Passos do Grizzly Man
Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
Valdez, Alasca
Na Rota do Ouro Negro
Em 1989, o petroleiro Exxon Valdez provocou um enorme desastre ambientai. A embarcação deixou de sulcar os mares mas a cidade vitimada que lhe deu o nome continua no rumo do crude do oceano Árctico.
Skagway, Alasca
Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike
A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
The Haight, São Francisco, E.U.A.
Órfãos do Verão do Amor
O inconformismo e a criatividade ainda estão presentes no antigo bairro Flower Power. Mas, quase 50 anos depois, a geração hippie deu lugar a uma juventude sem-abrigo, descontrolada e até agressiva.
Big Freedia e bouncer, Fried Chicken Festival, New Orleans
New Orleans, Luisiana, Estados Unidos

Big Freedia: em Modo Bounce

New Orleans é o berço do jazz e o jazz soa e ressoa nas suas ruas. Como seria de esperar, numa cidade tão criativa, lá emergem novos estilos e actos irreverentes. De visita à Big Easy, aventuramo-nos à descoberta do Bounce hip hop.
O Capitólio de Baton Rouge reflectido num espelho d'água da State Library
Baton Rouge, Luisiana, Estados Unidos

Da Fronteira Indígena à Capital do Luisiana

Aquando da sua incursão Mississipi acima, os franceses detectaram um bastão vermelho que separava os territórios de duas nações nativas. Dessa expedição de 1723 para cá, sucederam-se as nações europeias dominadoras destas paragens. Com o fluir da História, Baton Rouge tornou-se o cerne político do 18º estado dos E.U.A.
Mural exibe músicos de Jazz, acima de um parque de estacionamento de New Orleans.
New Orleans, Luisiana, Estados Unidos

Ao Ritmo da Música Orleaniana

New Orleans é o berço do jazz e o jazz soa e ressoa nas suas ruas. Como seria de esperar, numa cidade tão criativa, o jazz deu o tom a novos estilos e actos irreverentes. De visita à Big Easy, temos o privilégio de apreciar de tudo um pouco.
Ocaso no Flat Lake, Luisiana
Atchafalaya Basin, Luisiana, E.U.A.  

O Grande Pântano do Sul Americano Profundo

Por alguma razão os indígenas o tratavam por “rio longo”. A determinado ponto, o Atchafalaya espraia-se num pântano feito de lagoas ligadas por canais, salpicadas de ciprestes, carvalhos e tupelos. Exploramo-lo, entre Lafayette e Morgan, Luisiana, no caminho para a sua foz do Golfo do México.
Virgil Allen, sobre a plataforma de extracção petrolífera off-shore "Mr. Charlie"
Morgan City, Luisiana, E.U.A.

A Cidade Cajun Movida a Petróleo e Camarão

Situada no final do caminho do rio Atchafalaya para o Golfo do México, Morgan City foi prendada com marisco e ouro negro em fartura. Acolhe, inclusive, um festival que os celebra em simultâneo. Apesar de protagonizar a série paranormal “Ghosts of Morgan City”, esta cidade de cultura Cajun é sobretudo terra-a-terra e prolífica.
Boneca da mansão da Myrtles Plantation, St. Francisville
St. Francisville, Luisiana, Estados Unidos

Um Santuário Antebellum, Assombrado do Luisiana

West Feliciana estende-se no interior do Bayou State que, em tempos, acolheu o maior porto do rio Mississípi e o naturalista John Audubon. Em Francisville e em redor, a região preserva 150 edifícios erguidos pelos produtores abastados de algodão, antes da Guerra Civil Americana. Muitos deles, abrigam alegadamente fantasmas.

Mapa


Dinheiro e Custos


A moeda dos E.U.A. é o dólar americano (USD). As caixas ATM são abundantes em quase todo o país. Pagamentos com cartões de crédito são banais por todo o território.

ALOJAMENTO

Há absolutamente de tudo nos Estados Unidos mas os tipos de alojamento mais disseminados pelo país são o motel e o business hotel. Vai encontrá-los por todo o lado – principalmente à beira das estradas e auto-estradas – alguns identificados por sinalizações de neon muito elevadas, visíveis a grande distância. Podem custar de 20€ a 150€ por noite dependendo do lugar, da época e de se existe algum evento importante por perto.

Os business hotels estão em plena expansão por todos os estados. Têm preços intermédios entre os motéis e os hotéis convencionais. Também são muito frequentes à beira das auto-estradas.

Os hotéis são mais comuns nas zonas centrais das cidades que os motéis e os business hotels. São mais caros mas também oferecem mais conforto e mais serviços. Alojamento mais acessível, normalmente para jovens surge, também nos E.U.A. como hostels e youth-hostels muitos deles afiliados a organizações como a American Youth Hostel. Estadia, nestes hostels, custa entre 10€ a 50€ por noite em quarto duplo, dependendo da cidade e da altura do ano.

Fora das cidades e principalmente nas zonas costeiras e rurais, surgem inúmeros B&B  (Bed & Breakfast), em casas de campo adaptadas a funções de hotelaria. Podem custar de 50€ a 500€ por noite, como o nome indica, com pequeno-almoço incluído no preço.

Estas e outras zonas estarão provavelmente equipadas de vários parques de campismo que acolhem clientes em tendas ou, frequentemente nos seus próprios RV’s. Custam entre 5€ a 25€ por carro.

ALIMENTAÇÃO

Na pátria capitalista da fast e junk food, os restaurantes fast estão praticamente por toda a parte e dão acesso a refeições bastante acessíveis – 3,50€ a 6€ menu completo do estilo Big Mac dependendo do lugar –  mas com os defeitos de nutrição que lhes são normalmente apontados.

À parte deste tipo de alimentação e similares, em certas cidades mas não só, é possível encontrar restaurantes com gastronomias de quase todo o mundo, quer a servir refeições à mesa quer buffets e de take-out.

Um nível acima dos restaurantes fast food, estão os fast casual onde a comida é substancialmente de melhor qualidade, preparada no instante com preços entre 5€ a 9€.

Como muitos dos restaurantes anteriores, os diners surgem à beira das estradas mas igualmente nas grandes cidades. Também estão abertos 24horas por dia e têm preço mais elevados que os de fast food fast casual, com as refeições completas a chegarem facilmente  aos 10€ a 20€.

Nos restaurantes dos Estados Unidos mais sofisticados do que estes atrás, é provável que possa encontrar refeições mais cuidadas, inclusivamente com peixes e carnes frescos de grande qualidade, saladas elaboradas, cartas de vinhos de várias partes do mundo etc etc. Espere pagar de 20€ a 50€ por refeição nos mais acessíveis. Nos realmente exclusivos e upscale, 50€ podem não pagar sequer as entradas.

INTERNET

Como é sabido, poucos países são mais tecnológicos. Vai encontrar internet quase de certeza gratuita em todo o tipo de alojamentos, em inúmeros cafés, bibliotecas públicas e até em zonas inteiras das principais cidades. Também já é possível comprar sticks USB (pens) de várias marcas para ter internet consigo para onde levar o seu portátil.

Contratos mais duradouros e complexos com as principais operadores ainda se podem revelar complicados devido à exigência de um número de segurança social norte-americano.

Como ir


VISTOS E OUTROS PROCEDIMENTOS

Os cidadãos portugueses estão isentos da requisição de visto para entrarem nos E.U.A, com fins turísticos e até 90 dias. Devem, no entanto, completar, com a devida antecedência, um pedido de Autorização Electrónica de Viagem ESTA. Cidadãos brasileiros têm que requerer um visto para visitas turísticas aos E.U.A. Mais informações em US Passports & International Travel – Brazil

CUIDADOS DE SAÚDE

Nenhum risco de saúde permanente digno de registo.

Para mais informações sobre saúde em viagem, consulte o Portal da Saúde do Ministério da Saúde e Clínica de Medicina Tropical e do Viajante. Em FitForTravel encontra conselhos de saúde e prevenção de doenças específicas de cada país (em língua inglesa).

VIAGEM PARA OS E.U.A

TAP (tel.: 707 205 700) voa directamente de Lisboa para Nova Iorque/Newark e para Miami. Outros parceiros da Star Alliance incluindo a United voam de Lisboa e de outros destinos europeus para várias outras cidades dos E.U.A. por a partir de 500€ ida-e-volta.

A não perder


  • Nova Iorque
  • Cataratas de Niagara
  • Grand Canyon​
  • ​Las Vegas
  • ​Parque Nacional Yellowstone
  • ​Parque Nacional Olympic
  • Big Sur
  • São Francisco
  • Vale da Morte
  • Las Vegas
  • ​Monument Valley
  • ​Nova Orleães
  • Key West
  • Alasca
  • Havai

Explorar


VOOS INTERNOS

Existem dezenas de companhias aéreas a operar em todo o território dos Estados Unidos. As principais são:

United, US Airways, Delta Airlines, Southwestern Airlines, Spirit Airlines (costa leste e Florida), Republic Airways, Jet Blue (ligações sem escalas entre cidades da costa Oeste e da costa Leste) Frontier Airlines, American Airlines, Air Tran.

Os preços dependem da distância e da época do ano. No principal domínio do capitalismo, a concorrência, o enorme fluxo de voos e de passageiros fazem com que os voos domésticos dos Estados Unidos tenham preços muito competitivos.

COMBOIO

A companhia nacional AmTrak gere uma rede ferroviária muito abrangente que com o complemento dos autocarros da Amtrak ThruWay estabelece ligações estratégicas a centros urbanos, parques nacionais e outros pontos estratégicos do país. Aos preços dos voos nos Estados Unidos, raramente as viagens de comboio serão a solução mais rápida e barata mas existem outras possíveis vantagens, como a possibilidade de apreciar a paisagem e de conviver a bordo. 

AUTOCARRO

Raramente serão considerados uma opção mais económica e prática face aos voos mas, como o comboio, permitem contemplar os cenários e favorecem o convívio. A GreyHound é a companhia com mais itinerários nos E.U.A.

ALUGUER DE VIATURA

Caso queira deixar as maiores cidades e explorar os estados em redor, alugar um carro é quase obrigatório. Os Estados Unidos têm uma oferta inesgotável, altamente concorrencial e tecnológica de veículos para aluguer. Procure os melhores preços na internet antes de viajar para evitar pagar as taxas de serviço e outros custos dos balcões de aeroporto. Por norma, o valor diário para carros de pequena dimensão vai de 25€ a 40€, conforme a época do ano. Alugueres semanais ou mais longos podem ficar por 140€ a 240€, por norma com quilometragem ilimitada.

Outros veículos muito utilizados nos E.U.A. são os RV, grandes caravanas que beneficiam de infraestruturas disseminadas pelo país para as acolher. Como é lógico, os RV’s têm preços muito superiores aos dos pequenos utilitários e consomem combustível em doses quase industriais.

O combustível é, nos Estados Unidos, significativamente mais barato que na maior parte da Europa e são raras as portagens nas estradas do país. A maior parte das empresas requerem que o condutor tenha mais de 25 anos, carta de condução válida e cartão de crédito válido com valor disponível para caução. Algumas companhias alugam a condutores entre os 21 e 24 anos por um valor extra.

Quando ir


Num país com a dimensão dos Estados Unidos é sempre boa altura para visitar nalguma parte, ainda mais se tivermos em conta que fazem parte do país o Alasca, o Havai e a Samoa Americana, entre outros territórios.

No que diz respeito aos E.U.A. continentais, as estações do ano são equivalente às europeias mas longe de ser simultâneas a todos os estado do país com diferenças substanciais provocadas pela latitude, pela altitude e pela orografia, exposição aos oceanos, entre outros factores. Na Flórida, por exemplo, raramente é Inverno a sério. Em certas secções das Montanhas Rochosas, o Inverno quase só chega em Junho.

De qualquer maneira, salvo se a razão da sua viagem forem os desportos de neve, em geral, a melhor altura do ano para visitar a maior parte do país é o Verão, do meio de Maio a Meio de Setembro mas tenha em conta que as zonas mais próximas dos desertos têm, nessa altura, temperaturas muito elevadas, facilmente de 35ºC a 45ºC durante boa parte do dia.

Um certo período variável do Outono traz a várias zonas florestadas, paisagens de folhagem amarela de grande beleza.