Senglea, Malta

A Cidade Maltesa com Mais Malta


A pequena-grande Senglea
O casario de Senglea encavalitado para dentro das muralhas de La Guardiola.
Mais Varandas coloridas
Três varandas garridas de madeira enfeitam uma ruela da velha Senglea.
Arrumações optimais
Portas de armazéns decrescentes usados pelos proprietários de embarcações. Estes proprietários aproveitam o espaço vago por debaixo de uma estrada inclinada da Cottonera de Senglea.
La Guardiola
A guarita central das muralhas de La Guardiola, a extremidade da muralha de Senglea virada para La Valleta, em tempos crucial na detecção de embarcações inimigas.
Uma Partida Sengleana
Amigos jogam futebol num ringue com relva sintética que aproveita todo o espaço entre a base das muralhas e o mar.
Uma Curta Travessia
Dono de um barco prepara-se para cruzar o braço de mar entre Senglea e Vittoriosa.
Santos da Casa
Estátuas religiosas abençoam varandas tradicionais das Três Cidades de Malta, dispostas, lado a lado, numa rua apertadas de Senglea.
Bastião de São Miguel
Trânsito flui através dos pórticos do Bastião de São Miguel, erguido para fortalecer a resistência de Senglea contra invasões inimigas.
Altar nas Alturas
Pedestres atravessam um dos pórticos do bastião de São Miguel por debaixo de um altar católico que aproveita o cimo da estrutura de abóbada.
A pequena-grande Senglea II
Vista de Senglea a partir das alturas de La Valletta. Valleta é a capital mais diminuta da Europa. Senglea é substancialmente menor que La Valetta.
6 Pisos
Pormenor de botões de campaínhas de um prédio antigo de Senglea.
Bram’s Super Whip
O condutor de uma carrinha de gelados que atrai compradores de Malta com a melodia de "Lily Marlene".
Descarga Abençoada
Morador chega com uma carga de mobília à frente da basílica de Senglea, dedicada à Srª das Victórias.
No virar do século XX, Senglea acolhia 8.000 habitantes em 0.2 km2, um recorde europeu, hoje, tem “apenas” 3.000 cristãos bairristas. É a mais diminuta, sobrelotada e genuína das urbes maltesas.

As Três Cidades do leste de Malta instalaram-se, há vários séculos, em pequenas  penínsulas bem destacadas no mapa.

Estes recortes caprichosos fazem com que tenhamos a cidade vizinha quase sempre à distância de um estreito braço de mar mas com que sejamos obrigamos a voltas, de início incompreensíveis, para a alcançar.

A pequena-grande Senglea II

Vista de Senglea a partir das alturas de La Valletta. Valleta é a capital mais diminuta da Europa. Senglea é substancialmente menor que La Valetta.

Deixamos Vittoriosa e a penumbra do seu Palácio do Inquisidor. Metemo-nos no carro. Apontamos a Senglea.

Avançamos ao longo da marina repleta de veleiros que as separa até alcançarmos o seu término. Cortamos à direita numa rotunda simbólica e, logo, para uma nova estrada de sentido único.

Assola-nos, de imediato, a sensação de termos entrado noutro domínio.

Bastião de São Miguel

Trânsito flui através dos pórticos do Bastião de São Miguel, erguido para fortalecer a resistência de Senglea contra invasões inimigas.

A Curta Viagem entre Vittoriosa e Senglea

Damos com a Cottonera – a margem contrária da mesma marina – agora com Vittoriosa pela frente. O fim desta marginal desemboca no Senglea Point.

Revela, do lado de lá, o canal principal do Grande Porto e o casario sumptuoso de Valleta. Cedemos à ambição de o admirar de mais alto. Sabíamos o nome do lugar de onde era possível, só nos faltava lá chegar.

Perguntamos direcções a um pescador. O homem não está com meias medidas: “Ora aí está um sítio especial. Venham atrás de mim, eu deixo-vos à entrada”.

Uma Curta Travessia

Dono de um barco prepara-se para cruzar o braço de mar entre Senglea e Vittoriosa.

La Guardiola, um Recanto Fortemente Panorâmico de Senglea

Subimos a vertente oposta do promontório, vencemos um gancho à segunda tentativa, e pelo sinal do guia, percebemos que tínhamos encontrado La Guardiola.

Atravessamos o jardim local e encontramos, numa posição central e protuberante, uma guarita elegante de arenito como a maior parte dos edifícios históricos das Três Cidades e de Malta.

La Guardiola

A guarita central das muralhas de La Guardiola, a extremidade da muralha de Senglea virada para La Valleta, em tempos crucial na detecção de embarcações inimigas.

O ocaso alaranja Valleta, Vittoriosa e Cospicua enquanto pequenos barcos dghajsa Tal-Midalji transportam os últimos passageiros do dia.

Acompanhamos a sucessão gradual dos derradeiros tons do crepúsculo.

E um torneio amigável de futebol que tem lugar numa espécie de ringue com relva sintética, ajustado com mestria geométrica no entre o sopé das muralhas e o mar.

Uma Partida Sengleana

Amigos jogam futebol num ringue com relva sintética que aproveita todo o espaço entre a base das muralhas e o mar.

“Amigos, desculpem mas têm que sair. Vamos encerrar o jardim.” informa-nos um ancião na companhia da sua neta. “Senão fechamos isto à noite, vêm para cá os miúdos beber e drogar-se.”

Mestre Claude de La Senglea e a Resiliência de Senglea, a Civitas Invicta

Mesmo algo contrariados, rendemo-nos à sinceridade e ao instinto protector secular dos moradores daquelas paragens.

A ponta da ilha em que nos encontrávamos já era urbanizada havia algum tempo quando, em 1552, acolheu a construção do Bastião de São Miguel.

A cidade muralhada de Senglea – assim baptizada em honra do grande mestre Claude de La Sengle – desenvolveu-se nos anos seguintes.

Tornar-se-ia na única a resistir ao cerco de Malta imposto pelo Império Otomano aos Cavaleiros Hospitalários.

Jean Parisot de Valette, o mestre que deu origem ao nome La Valetta, fez questão de homenagear a bravura da nova povoação. Atribuiu-lhe o cognome Civitas Invicta.

Com o tempo, a cidade desenvolveu a sua própria versão da arquitectura pitoresca de La Valletta.

Santos da Casa

Estátuas religiosas abençoam varandas tradicionais das Três Cidades de Malta, dispostas, lado a lado, numa rua apertadas de Senglea.

A fortificação de La Guardiola, essa, só foi instalada em 1692, com o fim de assegurar a vigia e a destruição de embarcações inimigas vindas do Mediterrâneo e comunicar com outros postos de sentinela do Grande Porto.

Detectamos, na sua guarita, a inscrição latina condizente de pluribus arcibus adstans (“oposta a muitas fortalezas”). Igualmente, em cada uma das faces recolhidas do hexágono, os relevos de um olho, de um ouvido e um pelicano.

Os dois primeiros sinalizam a função da vigia.

O pelicano – símbolo da Paixão de Jesus Cristo – identifica a fé dos defensores e o cuidado que aquele posto dedicaria aos habitantes da península e das restantes povoações de Malta.

Nenhuma acolheu tantas almas Cristãs como Senglea.

Descarga Abençoada

Morador chega com uma carga de mobília à frente da basílica de Senglea, dedicada à Srª das Victórias.

Senglea, a Cidade Sobrelotada das Três Cidades

Nos primeiros anos do século XX, eram mais de 8.000 as que viviam em menos de 20 hectares.

Por essa altura, Senglea e Cospicua concentravam a elite financeira e os intelectuais de Malta.

Mas, durante a 2ª Guerra Mundial, foram devastadas por bombardeamentos do Eixo que mataram e afugentaram muitos dos habitantes e causaram a alteração radical da sua estrutura social.

Findo o conflito, Senglea foi sendo reconstruída e reabitada. Em 2013, já tinha quase 3.000 habitantes, longe da anterior densidade populacional recordista mas, ainda assim, a maior de Malta.

6 Pisos

Pormenor de botões de campaínhas de um prédio antigo de Senglea.

Dois dias de evasão mais longínqua depois, regressamos.

À medida que percorremos as ruelas estreitas na sombra do casario avassalador, apercebemo-nos que, mesmo durante a tarde, os lugares de estacionamento eram multiplicados e disputados com argúcia.

Venda de Gelados com a Banda Sonora Mágica de “Lily Marlene

Durante esse périplo, intriga-nos a melodia enigmática, distante e intermitente de um “Lily Marlene” instrumental.

Quando menos esperamos, esbarramos com o veículo responsável, uma carrinha de gelados com visual Playmobil, conduzida por um vendedor pouco importunado com o historial de inclemência germânica para com a sua cidade.

Bram's Super Whip

O condutor de uma carrinha de gelados que atrai compradores de Malta com a melodia de “Lily Marlene”.

Entramos no Senglea Bocci Club e espreitamos, por momentos, uma partida animada de Bocci, uma curiosa versão maltesa da petanca.

À saída, detemo-nos dentro de um dos pórticos sombrios do Bastião de São Miguel de onde observamos que todos os pedestres e até condutores se benziam antes de os atravessarem.

Não tardamos a vislumbrar o motivo, instalado junto ao cimo da abobada: um altar tão inesperado quanto composto, decorado com pinturas de Cristo e da Virgem Maria e outros dos usuais motivos católicos.

Altar nas Alturas

Pedestres atravessam um dos pórticos do bastião de São Miguel por debaixo de um altar católico que aproveita o cimo da estrutura de abóbada.

Cercados e atacados vezes sem conta, os malteses habituaram-se a recorrer à fé mas, como é óbvio por toda a ilha, tiveram eles próprios que operar os seus milagres.

É, de alguma forma inspirados na sua determinação, que ultrapassamos obstáculos com que não contávamos.

O Gatil Histórico de Il Macina

Um portão castanho barra-nos o acesso a uma zona elevada da marginal que suspeitávamos ter vistas privilegiadas. Quando uma senhora nos abre a porta, explicamos-lhe as nossas intenções.

“Não se preocupem!” sossega-nos Doris. “Já estamos habituados.

Há uns tempos, houve um fogo de artifício e ficamos a abarrotar de gente que apareceu assim como vocês. Caso não saibam, estão neste momento sobre o terraço da Il Macina.

É uma velha grua  que o engenheiro militar do La Sengle instalou quando fortificaram a cidade, para permitir o carregamento rápido de navios. Chegou a colapsar e foi renovada algumas vezes. Agora é um monumento ignorado.”

“Era uma vez um gato maltês. Tocava piano e falava francês …” Preferíamos ouvir de novo a lengalenga à desmistificação com que nos vimos confrontados.

Ao avançarmos pelo terraço muralhado, observam-nos dezenas de felinos domésticos de inúmeras raças e cores, muitos deles com problemas que saltavam à vista.

“Estes são os nossos meninos”, explica-nos ainda Doris, agora secundada por três auxiliares. Temos uma instituição que recupera gatos abandonados e vadios para os darmos para adopção.

Mas não sabemos até quando aqui vamos ficar. As autoridades perceberam finalmente o potencial deste lugar. Parece que planeiam fazer aqui um bar-restaurante com esplanada, ou coisa assim.

Andamos à procura de outra base mas Senglea é meio apertada, como por certo repararam.” Não tínhamos como discordar.

Em dois meros dias, parecia-nos óbvio que já chegava à maior parte dos sengleanos terem que lutar pelos espaços ínfimos da sua amostra de cidade.

Little India, Singapura

Little Índia. A Singapura de Sari

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Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Luxor, Egipto

De Luxor a Tebas: viagem ao Antigo Egipto

Tebas foi erguida como a nova capital suprema do Império Egípcio, o assento de Amon, o Deus dos Deuses. A moderna Luxor herdou o Templo de Karnak e a sua sumptuosidade. Entre uma e a outra fluem o Nilo sagrado e milénios de história deslumbrante.
Deserto Branco, Egipto

O Atalho Egípcio para Marte

Numa altura em que a conquista do vizinho do sistema solar se tornou uma obsessão, uma secção do leste do Deserto do Sahara abriga um vasto cenário afim. Em vez dos 150 a 300 dias que se calculam necessários para atingir Marte, descolamos do Cairo e, em pouco mais de três horas, damos os primeiros passos no Oásis de Bahariya. Em redor, quase tudo nos faz sentir sobre o ansiado Planeta Vermelho.
Míconos, Grécia

A Ilha Grega em Que o Mundo Celebra o Verão

Durante o século XX, Míconos chegou a ser apenas uma ilha pobre mas, por volta de 1960, ventos cicládicos de mudança transformaram-na. Primeiro, no principal abrigo gay do Mediterrâneo. Logo, na feira de vaidades apinhada, cosmopolita e boémia que encontramos quando a visitamos.
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De Minos a Menos

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Fira: Entre as Alturas e as Profundezas da Atlântida

Por volta de 1500 a.C. uma erupção devastadora fez afundar no Mar Egeu boa parte do vulcão-ilha Fira e levou ao colapso a civilização minóica, apontada vezes sem conta como a Atlântida. Seja qual for o passado, 3500 anos volvidos, Thira, a cidade homónima, tem tanto de real como de mítico.
Nea Kameni, Santorini, Grécia

O Cerne Vulcânico de Santorini

Tinham decorrido cerca de três milénios desde a erupção minóica que desintegrou a maior ilha-vulcão do Egeu. Os habitantes do cimo das falésias observaram terra emergir no centro da caldeira inundada. Nascia Nea Kameni, o coração fumegante de Santorini.
Chania a Elafonisi, Creta, Grécia

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Valletta, Malta

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Jaffa, Israel

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Telavive é famosa pela noite mais intensa do Médio Oriente. Mas, se os seus jovens se divertem até à exaustão nas discotecas à beira Mediterrâneo, é cada vez mais na vizinha Old Jaffa que dão o nó.
Mdina, Malta

A Cidade Silenciosa e Notável de Malta

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Rabat, Malta

Um ex-Subúrbio no Âmago de Malta

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Birgu, Malta

À Conquista da Cidade Vittoriosa

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Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

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