Senglea, Malta

A Cidade Maltesa com Mais Malta


A pequena-grande Senglea
O casario de Senglea encavalitado para dentro das muralhas de La Guardiola.
Mais Varandas coloridas
Três varandas garridas de madeira enfeitam uma ruela da velha Senglea.
Arrumações optimais
Portas de armazéns decrescentes usados pelos proprietários de embarcações. Estes proprietários aproveitam o espaço vago por debaixo de uma estrada inclinada da Cottonera de Senglea.
La Guardiola
A guarita central das muralhas de La Guardiola, a extremidade da muralha de Senglea virada para La Valleta, em tempos crucial na detecção de embarcações inimigas.
Uma Partida Sengleana
Amigos jogam futebol num ringue com relva sintética que aproveita todo o espaço entre a base das muralhas e o mar.
Uma Curta Travessia
Dono de um barco prepara-se para cruzar o braço de mar entre Senglea e Vittoriosa.
Santos da Casa
Estátuas religiosas abençoam varandas tradicionais das Três Cidades de Malta, dispostas, lado a lado, numa rua apertadas de Senglea.
Bastião de São Miguel
Trânsito flui através dos pórticos do Bastião de São Miguel, erguido para fortalecer a resistência de Senglea contra invasões inimigas.
Altar nas Alturas
Pedestres atravessam um dos pórticos do bastião de São Miguel por debaixo de um altar católico que aproveita o cimo da estrutura de abóbada.
A pequena-grande Senglea II
Vista de Senglea a partir das alturas de La Valletta. Valleta é a capital mais diminuta da Europa. Senglea é substancialmente menor que La Valetta.
6 Pisos
Pormenor de botões de campaínhas de um prédio antigo de Senglea.
Bram’s Super Whip
O condutor de uma carrinha de gelados que atrai compradores de Malta com a melodia de "Lily Marlene".
Descarga Abençoada
Morador chega com uma carga de mobília à frente da basílica de Senglea, dedicada à Srª das Victórias.
No virar do século XX, Senglea acolhia 8.000 habitantes em 0.2 km2, um recorde europeu, hoje, tem “apenas” 3.000 cristãos bairristas. É a mais diminuta, sobrelotada e genuína das urbes maltesas.

As Três Cidades do leste de Malta instalaram-se, há vários séculos, em pequenas  penínsulas bem destacadas no mapa.

Estes recortes caprichosos fazem com que tenhamos a cidade vizinha quase sempre à distância de um estreito braço de mar mas com que sejamos obrigamos a voltas, de início incompreensíveis, para a alcançar.

A pequena-grande Senglea II

Vista de Senglea a partir das alturas de La Valletta. Valleta é a capital mais diminuta da Europa. Senglea é substancialmente menor que La Valetta.

Deixamos Vittoriosa e a penumbra do seu Palácio do Inquisidor. Metemo-nos no carro. Apontamos a Senglea.

Avançamos ao longo da marina repleta de veleiros que as separa até alcançarmos o seu término. Cortamos à direita numa rotunda simbólica e, logo, para uma nova estrada de sentido único.

Assola-nos, de imediato, a sensação de termos entrado noutro domínio.

Bastião de São Miguel

Trânsito flui através dos pórticos do Bastião de São Miguel, erguido para fortalecer a resistência de Senglea contra invasões inimigas.

A Curta Viagem entre Vittoriosa e Senglea

Damos com a Cottonera – a margem contrária da mesma marina – agora com Vittoriosa pela frente. O fim desta marginal desemboca no Senglea Point.

Revela, do lado de lá, o canal principal do Grande Porto e o casario sumptuoso de Valleta. Cedemos à ambição de o admirar de mais alto. Sabíamos o nome do lugar de onde era possível, só nos faltava lá chegar.

Perguntamos direcções a um pescador. O homem não está com meias medidas: “Ora aí está um sítio especial. Venham atrás de mim, eu deixo-vos à entrada”.

Uma Curta Travessia

Dono de um barco prepara-se para cruzar o braço de mar entre Senglea e Vittoriosa.

La Guardiola, um Recanto Fortemente Panorâmico de Senglea

Subimos a vertente oposta do promontório, vencemos um gancho à segunda tentativa, e pelo sinal do guia, percebemos que tínhamos encontrado La Guardiola.

Atravessamos o jardim local e encontramos, numa posição central e protuberante, uma guarita elegante de arenito como a maior parte dos edifícios históricos das Três Cidades e de Malta.

La Guardiola

A guarita central das muralhas de La Guardiola, a extremidade da muralha de Senglea virada para La Valleta, em tempos crucial na detecção de embarcações inimigas.

O ocaso alaranja Valleta, Vittoriosa e Cospicua enquanto pequenos barcos dghajsa Tal-Midalji transportam os últimos passageiros do dia.

Acompanhamos a sucessão gradual dos derradeiros tons do crepúsculo.

E um torneio amigável de futebol que tem lugar numa espécie de ringue com relva sintética, ajustado com mestria geométrica no entre o sopé das muralhas e o mar.

Uma Partida Sengleana

Amigos jogam futebol num ringue com relva sintética que aproveita todo o espaço entre a base das muralhas e o mar.

“Amigos, desculpem mas têm que sair. Vamos encerrar o jardim.” informa-nos um ancião na companhia da sua neta. “Senão fechamos isto à noite, vêm para cá os miúdos beber e drogar-se.”

Mestre Claude de La Senglea e a Resiliência de Senglea, a Civitas Invicta

Mesmo algo contrariados, rendemo-nos à sinceridade e ao instinto protector secular dos moradores daquelas paragens.

A ponta da ilha em que nos encontrávamos já era urbanizada havia algum tempo quando, em 1552, acolheu a construção do Bastião de São Miguel.

A cidade muralhada de Senglea – assim baptizada em honra do grande mestre Claude de La Sengle – desenvolveu-se nos anos seguintes.

Tornar-se-ia na única a resistir ao cerco de Malta imposto pelo Império Otomano aos Cavaleiros Hospitalários.

Jean Parisot de Valette, o mestre que deu origem ao nome La Valetta, fez questão de homenagear a bravura da nova povoação. Atribuiu-lhe o cognome Civitas Invicta.

Com o tempo, a cidade desenvolveu a sua própria versão da arquitectura pitoresca de La Valletta.

Santos da Casa

Estátuas religiosas abençoam varandas tradicionais das Três Cidades de Malta, dispostas, lado a lado, numa rua apertadas de Senglea.

A fortificação de La Guardiola, essa, só foi instalada em 1692, com o fim de assegurar a vigia e a destruição de embarcações inimigas vindas do Mediterrâneo e comunicar com outros postos de sentinela do Grande Porto.

Detectamos, na sua guarita, a inscrição latina condizente de pluribus arcibus adstans (“oposta a muitas fortalezas”). Igualmente, em cada uma das faces recolhidas do hexágono, os relevos de um olho, de um ouvido e um pelicano.

Os dois primeiros sinalizam a função da vigia.

O pelicano – símbolo da Paixão de Jesus Cristo – identifica a fé dos defensores e o cuidado que aquele posto dedicaria aos habitantes da península e das restantes povoações de Malta.

Nenhuma acolheu tantas almas Cristãs como Senglea.

Descarga Abençoada

Morador chega com uma carga de mobília à frente da basílica de Senglea, dedicada à Srª das Victórias.

Senglea, a Cidade Sobrelotada das Três Cidades

Nos primeiros anos do século XX, eram mais de 8.000 as que viviam em menos de 20 hectares.

Por essa altura, Senglea e Cospicua concentravam a elite financeira e os intelectuais de Malta.

Mas, durante a 2ª Guerra Mundial, foram devastadas por bombardeamentos do Eixo que mataram e afugentaram muitos dos habitantes e causaram a alteração radical da sua estrutura social.

Findo o conflito, Senglea foi sendo reconstruída e reabitada. Em 2013, já tinha quase 3.000 habitantes, longe da anterior densidade populacional recordista mas, ainda assim, a maior de Malta.

6 Pisos

Pormenor de botões de campaínhas de um prédio antigo de Senglea.

Dois dias de evasão mais longínqua depois, regressamos.

À medida que percorremos as ruelas estreitas na sombra do casario avassalador, apercebemo-nos que, mesmo durante a tarde, os lugares de estacionamento eram multiplicados e disputados com argúcia.

Venda de Gelados com a Banda Sonora Mágica de “Lily Marlene

Durante esse périplo, intriga-nos a melodia enigmática, distante e intermitente de um “Lily Marlene” instrumental.

Quando menos esperamos, esbarramos com o veículo responsável, uma carrinha de gelados com visual Playmobil, conduzida por um vendedor pouco importunado com o historial de inclemência germânica para com a sua cidade.

Bram's Super Whip

O condutor de uma carrinha de gelados que atrai compradores de Malta com a melodia de “Lily Marlene”.

Entramos no Senglea Bocci Club e espreitamos, por momentos, uma partida animada de Bocci, uma curiosa versão maltesa da petanca.

À saída, detemo-nos dentro de um dos pórticos sombrios do Bastião de São Miguel de onde observamos que todos os pedestres e até condutores se benziam antes de os atravessarem.

Não tardamos a vislumbrar o motivo, instalado junto ao cimo da abobada: um altar tão inesperado quanto composto, decorado com pinturas de Cristo e da Virgem Maria e outros dos usuais motivos católicos.

Altar nas Alturas

Pedestres atravessam um dos pórticos do bastião de São Miguel por debaixo de um altar católico que aproveita o cimo da estrutura de abóbada.

Cercados e atacados vezes sem conta, os malteses habituaram-se a recorrer à fé mas, como é óbvio por toda a ilha, tiveram eles próprios que operar os seus milagres.

É, de alguma forma inspirados na sua determinação, que ultrapassamos obstáculos com que não contávamos.

O Gatil Histórico de Il Macina

Um portão castanho barra-nos o acesso a uma zona elevada da marginal que suspeitávamos ter vistas privilegiadas. Quando uma senhora nos abre a porta, explicamos-lhe as nossas intenções.

“Não se preocupem!” sossega-nos Doris. “Já estamos habituados.

Há uns tempos, houve um fogo de artifício e ficamos a abarrotar de gente que apareceu assim como vocês. Caso não saibam, estão neste momento sobre o terraço da Il Macina.

É uma velha grua  que o engenheiro militar do La Sengle instalou quando fortificaram a cidade, para permitir o carregamento rápido de navios. Chegou a colapsar e foi renovada algumas vezes. Agora é um monumento ignorado.”

“Era uma vez um gato maltês. Tocava piano e falava francês …” Preferíamos ouvir de novo a lengalenga à desmistificação com que nos vimos confrontados.

Ao avançarmos pelo terraço muralhado, observam-nos dezenas de felinos domésticos de inúmeras raças e cores, muitos deles com problemas que saltavam à vista.

“Estes são os nossos meninos”, explica-nos ainda Doris, agora secundada por três auxiliares. Temos uma instituição que recupera gatos abandonados e vadios para os darmos para adopção.

Mas não sabemos até quando aqui vamos ficar. As autoridades perceberam finalmente o potencial deste lugar. Parece que planeiam fazer aqui um bar-restaurante com esplanada, ou coisa assim.

Andamos à procura de outra base mas Senglea é meio apertada, como por certo repararam.” Não tínhamos como discordar.

Em dois meros dias, parecia-nos óbvio que já chegava à maior parte dos sengleanos terem que lutar pelos espaços ínfimos da sua amostra de cidade.

Little India, Singapura

Little Índia. A Singapura de Sari

São uns milhares de habitantes em vez dos 1.3 mil milhões da pátria-mãe mas não falta alma à Little India, um bairro da ínfima Singapura. Nem alma, nem cheiro a caril e música de Bollywood.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Luxor, Egipto

De Luxor a Tebas: viagem ao Antigo Egipto

Tebas foi erguida como a nova capital suprema do Império Egípcio, o assento de Amon, o Deus dos Deuses. A moderna Luxor herdou o Templo de Karnak e a sua sumptuosidade. Entre uma e a outra fluem o Nilo sagrado e milénios de história deslumbrante.
Deserto Branco, Egipto

O Atalho Egípcio para Marte

Numa altura em que a conquista do vizinho do sistema solar se tornou uma obsessão, uma secção do leste do Deserto do Sahara abriga um vasto cenário afim. Em vez dos 150 a 300 dias que se calculam necessários para atingir Marte, descolamos do Cairo e, em pouco mais de três horas, damos os primeiros passos no Oásis de Bahariya. Em redor, quase tudo nos faz sentir sobre o ansiado Planeta Vermelho.
Míconos, Grécia

A Ilha Grega em Que o Mundo Celebra o Verão

Durante o século XX, Míconos chegou a ser apenas uma ilha pobre mas, por volta de 1960, ventos cicládicos de mudança transformaram-na. Primeiro, no principal abrigo gay do Mediterrâneo. Logo, na feira de vaidades apinhada, cosmopolita e boémia que encontramos quando a visitamos.
Iraklio, CretaGrécia

De Minos a Menos

Chegamos a Iraklio e, no que diz respeito a grandes cidades, a Grécia fica-se por ali. Já quanto à história e à mitologia, a capital de Creta ramifica sem fim. Minos, filho de Europa, lá teve tanto o seu palácio como o labirinto em que encerrou o minotauro. Passaram por Iraklio os árabes, os bizantinos, os venezianos e os otomanos. Os gregos que a habitam falham em lhe dar o devido valor.
Fira, Santorini, Grécia

Fira: Entre as Alturas e as Profundezas da Atlântida

Por volta de 1500 a.C. uma erupção devastadora fez afundar no Mar Egeu boa parte do vulcão-ilha Fira e levou ao colapso a civilização minóica, apontada vezes sem conta como a Atlântida. Seja qual for o passado, 3500 anos volvidos, Thira, a cidade homónima, tem tanto de real como de mítico.
Nea Kameni, Santorini, Grécia

O Cerne Vulcânico de Santorini

Tinham decorrido cerca de três milénios desde a erupção minóica que desintegrou a maior ilha-vulcão do Egeu. Os habitantes do cimo das falésias observaram terra emergir no centro da caldeira inundada. Nascia Nea Kameni, o coração fumegante de Santorini.
Chania a Elafonisi, Creta, Grécia

Ida à Praia à Moda de Creta

À descoberta do ocidente cretense, deixamos Chania, percorremos a garganta de Topolia e desfiladeiros menos marcados. Alguns quilómetros depois, chegamos a um recanto mediterrânico de aguarela e de sonho, o da ilha de Elafonisi e sua lagoa.
Gozo, Malta

Dias Mediterrânicos de Puro Gozo

A ilha de Gozo tem um terço do tamanho de Malta mas apenas trinta dos trezentos mil habitantes da pequena nação. Em duo com o recreio balnear de Comino, abriga uma versão mais terra-a-terra e serena da sempre peculiar vida maltesa.
Valletta, Malta

As Capitais Não se Medem aos Palmos

Por altura da sua fundação, a Ordem dos Cavaleiros Hospitalários apodou-a de "a mais humilde". Com o passar dos séculos, o título deixou de lhe servir. Em 2018, Valletta foi a Capital Europeia da Cultura mais exígua de sempre e uma das mais recheadas de história e deslumbrantes de que há memória.
Jaffa, Israel

Onde Assenta a Telavive Sempre em Festa

Telavive é famosa pela noite mais intensa do Médio Oriente. Mas, se os seus jovens se divertem até à exaustão nas discotecas à beira Mediterrâneo, é cada vez mais na vizinha Old Jaffa que dão o nó.
Mdina, Malta

A Cidade Silenciosa e Notável de Malta

Mdina foi capital de Malta até 1530. Mesmo depois de os Cavaleiros Hospitalários a terem despromovido, foi atacada e fortificou-se a condizer. Hoje, é a costeira e sobranceira Valletta que conduz os destinos da ilha. A Mdina coube a tranquilidade da sua monumentalidade.
Rabat, Malta

Um ex-Subúrbio no Âmago de Malta

Se Mdina se fez a capital nobiliárquica da ilha, os Cavaleiros Hospitalários decidiram sacrificar a fortificação da actual Rabat. A cidade fora das muralhas expandiu-se. Subsiste como um contraponto popular e rural do agora museu-vivo de Mdina.
Birgu, Malta

À Conquista da Cidade Vittoriosa

Vittoriosa é a mais antiga das Três Cidades de Malta, quartel-general dos Cavaleiros Hospitalários e, de 1530 a 1571, a sua capital. A resistência que ofereceu aos Otomanos no Grande Cerco de Malta manteve a ilha cristã. Mesmo se, mais tarde, Valletta lhe tomou o protagonismo administrativo e político, a velha Birgu resplandece de glória histórica.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
Safari
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Arquitectura & Design
Napier, Nova Zelândia

De volta aos Anos 30 – Calhambeque Tour

Numa cidade reerguida em Art Deco e com atmosfera dos "anos loucos" e seguintes, o meio de locomoção adequado são os elegantes automóveis clássicos dessa era. Em Napier, estão por toda a parte.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Aventura
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.
Ilha de Miyajima, Xintoismo e Budismo, Japão, Portal para uma ilha sagrada
Cerimónias e Festividades
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
Forte de São Filipe, Cidade Velha, ilha de Santiago, Cabo Verde
Cidades
Cidade Velha, Cabo Verde

Cidade Velha: a anciã das Cidades Tropico-Coloniais

Foi a primeira povoação fundada por europeus abaixo do Trópico de Câncer. Em tempos determinante para expansão portuguesa para África e para a América do Sul e para o tráfico negreiro que a acompanhou, a Cidade Velha tornou-se uma herança pungente mas incontornável da génese cabo-verdiana.

mercado peixe Tsukiji, toquio, japao
Comida
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Efate, Vanuatu, transbordo para o "Congoola/Lady of the Seas"
Cultura
Efate, Vanuatu

A Ilha que Sobreviveu a “Survivor”

Grande parte de Vanuatu vive num abençoado estado pós-selvagem. Talvez por isso, reality shows em que competem aspirantes a Robinson Crusoes instalaram-se uns atrás dos outros na sua ilha mais acessível e notória. Já algo atordoada pelo fenómeno do turismo convencional, Efate também teve que lhes resistir.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Desporto
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Fim do dia no lago da barragem do rio Teesta, em Gajoldoba, Índia
Em Viagem
Dooars, Índia

Às Portas dos Himalaias

Chegamos ao limiar norte de Bengala Ocidental. O subcontinente entrega-se a uma vasta planície aluvial preenchida por plantações de chá, selva, rios que a monção faz transbordar sobre arrozais sem fim e povoações a rebentar pelas costuras. Na iminência da maior das cordilheiras e do reino montanhoso do Butão, por óbvia influência colonial britânica, a Índia trata esta região deslumbrante por Dooars.
Étnico
Pueblos del Sur, Venezuela

Os Pauliteiros de Mérida, Suas Danças e Cia

A partir do início do século XVII, com os colonos hispânicos e, mais recentemente, com os emigrantes portugueses consolidaram-se nos Pueblos del Sur, costumes e tradições bem conhecidas na Península Ibérica e, em particular, no norte de Portugal.
tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sensações vs Impressões

, México, cidade da prata e do Ouro, lares sobre túneis
História
Guanajuato, México

A Cidade que Brilha de Todas as Cores

Durante o século XVIII, foi a cidade que mais prata produziu no mundo e uma das mais opulentas do México e da Espanha colonial. Várias das suas minas continuam activas mas a riqueza de Guanuajuato que impressiona está na excentricidade multicolor da sua história e património secular.
Navala, Viti Levu, Fiji
Ilhas
Navala, Fiji

O Urbanismo Tribal de Fiji

Fiji adaptou-se à invasão dos viajantes com hotéis e resorts ocidentalizados. Mas, nas terras altas de Viti Levu, Navala conserva as suas palhotas criteriosamente alinhadas.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Inverno Branco
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Literatura
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Devils Marbles, Alice Springs a Darwin, Stuart hwy, Caminho do Top End
Natureza
Alice Springs a Darwin, Austrália

Estrada Stuart, a Caminho do Top End da Austrália

Do Red Centre ao Top End tropical, a estrada Stuart Highway percorre mais de 1.500km solitários através da Austrália. Nesse trajecto, o Território do Norte muda radicalmente de visual mas mantém-se fiel à sua alma rude.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Parques Naturais
Estradas Imperdíveis

Grandes Percursos, Grandes Viagens

Com nomes pomposos ou meros códigos rodoviários, certas estradas percorrem cenários realmente sublimes. Da Road 66 à Great Ocean Road, são, todas elas, aventuras imperdíveis ao volante.
Barco e timoneiro, Cayo Los Pájaros, Los Haitises, República Dominicana
Património Mundial UNESCO
Península de Samaná, PN Los Haitises, República Dominicana

Da Península de Samaná aos Haitises Dominicanos

No recanto nordeste da República Dominicana, onde a natureza caribenha ainda triunfa, enfrentamos um Atlântico bem mais vigoroso que o esperado nestas paragens. Lá cavalgamos em regime comunitário até à famosa cascata Limón, cruzamos a baía de Samaná e nos embrenhamos na “terra das montanhas” remota e exuberante que a encerra.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Personagens
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Santa Marta, Tayrona, Simón Bolivar, Ecohabs do Parque Nacional Tayrona
Praias
Santa Marta e PN Tayrona, Colômbia

O Paraíso de que Partiu Simón Bolívar

Às portas do PN Tayrona, Santa Marta é a cidade hispânica habitada em contínuo mais antiga da Colômbia.  Nela, Simón Bolívar, começou a tornar-se a única figura do continente quase tão reverenciada como Jesus Cristo e a Virgem Maria.
Jerusalém deus, Israel, cidade dourada
Religião
Jerusalém, Israel

Mais Perto de Deus

Três mil anos de uma história tão mística quanto atribulada ganham vida em Jerusalém. Venerada por cristãos, judeus e muçulmanos, esta cidade irradia controvérsias mas atrai crentes de todo o Mundo.
A Toy Train story
Sobre Carris
Siliguri a Darjeeling, Índia

Ainda Circula a Sério o Comboio Himalaia de Brincar

Nem o forte declive de alguns tramos nem a modernidade o detêm. De Siliguri, no sopé tropical da grande cordilheira asiática, a Darjeeling, já com os seus picos cimeiros à vista, o mais famoso dos Toy Trains indianos assegura há 117 anos, dia após dia, um árduo percurso de sonho. De viagem pela zona, subimos a bordo e deixamo-nos encantar.
Creel, Chihuahua, Carlos Venzor, coleccionador, museu
Sociedade
Chihuahua a Creel, Chihuahua, México

A Caminho de Creel

Com Chihuahua para trás, apontamos a sudoeste e a terras ainda mais elevadas do norte mexicano. Junto a Ciudad Cuauhtémoc, visitamos um ancião menonita. Em redor de Creel, convivemos, pela primeira vez, com a comunidade indígena Rarámuri da Serra de Tarahumara.
Vida Quotidiana
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Bwabwata Parque Nacional, Namíbia, girafas
Vida Selvagem
PN Bwabwata, Namíbia

Um Parque Namibiano que Vale por Três

Consolidada a independência da Namíbia, em 1990, para simplificarem a sua gestão, as autoridades agruparam um trio de parques e reservas da faixa de Caprivi. O PN Bwabwata resultante acolhe uma imensidão deslumbrante de ecossistemas e vida selvagem, às margens dos rios Cubango (Okavango) e Cuando.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.