Melbourne, Austrália

Uma Austrália “Asienada”


Emma, Juliet e Jimmy
Três amigos e colegas de Taiwan junto a uma das residências universitárias de Melbourne.
Dinâmica de Megalopole
Barco e eléctrico passam junto ao CBD (Central Business District) de Melbourne em pleno lusco-fusco.
Travessia massiva
Peões cruzam a estrada em frente à estação de Flinders, o principal interface ferroviário de Melbourne.
Passeio a três
Amigas asiáticas dividem uma das charretes que percorrem o centro de Melbourne.
Party off
Casal à porta do Luna Park de Melbourne.
Xadrez hiperbólico
Transeuntes detêm-se para seguir uma partida de xadrez numa rua da cidade.
Herança Britânica
Amigas de um colégio da cidade riem-se de colegas prestes a chegar.
Diferentes alturas
Um arranha-céus de Melbourne, em contraste absoluto com a igreja em frente e com as vivendas no exterior do CBD (Central Business District).
Arquitectura de Reciclagem
Cúpula do Melbourne Central Shopping Central.
A outra função da biblioteca
Moradores aproveitam o conforto do relvado em frente à biblioteca da cidade.
Women vs Men
Casas de banho subterrâneas e com visual clássico.
Panorama em grelha
Central Business District visto do interior do edifício Yarra, parte da Federation Square.
Scott, saltimbanco americano
Um artista de rua faz malabarismos com maças nas imediações do edifício Yarra, na Fed Square.
Simbiose Urbana
Um café esplanada, abrigado por detrás da igreja de St. Paul, uma das mais emblemáticas de Melbourne.
Luna Park
Fachada do Luna Park de Melbourne, em St. Kilda.
Tribune tower
Topo de um dos arranha-céus neo-góticos da cidade.
Cidade de arcadas
Transeuntes atravessam uma das muitas arcadas de Melbourne, ocupada por bares e restaurantes.
Foto iminente
Visitante prepara-se para fotografar a fachada do museu da cidade.
Supremacia colonial
Bandeiras australiana e aborígene esvoaçam no topo do edifício do Museu de Melbourne.
Paris à Moda Aussie
Uma réplica da Eiffel Tower no Arts Center de Melbourne.
Capital cultural aussie, Melbourne também é frequentemente eleita a cidade com melhor qualidade de vida do Mundo. Quase um milhão de emigrantes orientais aproveitaram este acolhimento imaculado.

A Austrália, e Melbourne, em particular, tornaram-se destinos eleitos para a aprendizagem da língua inglesa.

Conscientes da urgência dessa e de outras oportunidades, dotados de bolsas e subsídios dos seus estados, jovens chineses, taiwaneses, filipinos, vietnamitas, japoneses e coreanos afluem ao sul do país.

Adaptam-se entre compatriotas e vivem em pleno as suas novas vidas ozzies.

Visitantes ocidentais como nós começam por estranhar a abundância de asiáticos na Grande Ilha. Com o tempo, habituam-se ao inesperado desvio étnico. Alguns, inspiram-se nele.

Quando entramos na futurista Federation Square, Scott, um saltimbanco americano em digressão pela Oceânia actua.

Inicia o seu número de malabarismo cómico com um sarcástico: “Olá pessoal, é maravilhoso estar de volta à Australásia. Por falar em Ásia, estou a ver que vocês chineses também se estão a multiplicar bem por aqui!”.

Um artista de rua faz malabarismos com maças nas imediações do edifício Yarra, na Fed Square.

Não são só os chineses. Bem contabilizados, os asiáticos em geral já são mais de 800.000, 20% da população de Melbourne.

Num qualquer dia de semana, a Federation Square exibe a sua espécie de erupção de aço, vidro e geometria abstracta. Funciona como um ponto de encontro privilegiado e promove a grande diversidade étnica da cidade.

Central Business District visto do interior do edifício Yarra, parte da Federation Square.

A Fronteira Fluvial e Social do Rio Yarra

É logo ali ao lado que encontramos a sua veia fluvial, o rio Yarra que estabelece outro marco simbólico da colonização da Austrália.

O Yarra foi importante para os aborígenes Wurundjeri, Boonwurrung e Wathaurong que o conheciam como o rio que “corre para sempre”.

Hoje, à medida que os candeeiros de beira-rio aquecem o lusco-fusco, as esplanadas da sua promenade enchem-se das gentes recém-libertadas dos empregos.

Tal como apreciamos quase uma hora a fio, equipas de remo determinadas percorrem o Yarra, à boa maneira de Oxford ou Cambridge.

Urbanismo de Victoria

Praticantes de remo treinam no rio Yarra.

O rio também divide a competitiva Melbourne em termos geográficos e sociais.

“Atravessar o rio” é uma expressão a que os moradores recorrem com frequência e que traduz a cisão que existe entre as zonas da classe trabalhadora da margem norte – Fitz Roy, Collingwood, Carlton e Brunswick e as aristocratas da sul – Saint Kilda e Prahan.

Real como as de outras metrópoles, a rivalidade tem repercussões dramáticas. Alguns habitantes destes bairros passam meses sem visitar o outro lado.

Mia e Tony

Trolley detêm-se numa paragem do centro.

Os Imigrados de Olhos Amendoados da Febre do Ouro de Vitoria

Os que chegaram com origem asiática, esses, na sua maioria tentam prosperar nos subúrbios mais distantes.

Lutam pelo êxito, com maior concentração no sudeste da cidade e, alguns deles, negócios da China na Chinatown, formada a partir de 1850, no dealbar da emigração para a grande ilha suscitada pela febre do ouro de Victoria.

Por essa altura, em simultâneo com os mineiros de olhos amendoados, chegaram investidores em bordeis, salões de ópio, pensões e ervanárias. Hoje, como em tantos outros por esse mundo fora, o bairro é dominado por incontáveis restaurantes com patos tostados pendurados no exterior.

Retém uma atmosfera semi-salobre para os padrões de esterilidade do centro sofisticado de Melbourne.

Os Espaços Ajardinados e Sofisticados de Ambos os Lados do Rio

Durante o dia, os espaços verdes anexos de Birrarung Marr e dos Alexandra e Queen Victoria Gardens são autênticos recreios em que Melbourne faz a sua fotossíntese.

Depois, com o anoitecer, é a SouthBank Promenade que se anima em estilo.

Quando os remadores se afastam e nenhum barco sulca as águas do Yarra, o espelho de água recompõe-se. Oferece-nos o reflexo colorido da Flinders Station e do seu influente Business District.

Remo na Oceania

Combinação de edifícios de distintas arquitecturas do centro de Melbourne, iluminados ao lusco-fusco.

Impõem-se, no coração financeiro da Austrália a Eureka Tower, quatro outros dos seis edifícios mais altos da nação.

E também cinco das suas maiores companhias em termos de capitalização bolsista:

o banco ANZ, a BHP Billiton (a companhia mineira número um do mundo) e a concorrente Rio Tinto, o National Bank of Australia e a empresa de comunicações Telstra.

Um arranha-céus de Melbourne, em contraste absoluto com a igreja em frente e com as vivendas no exterior do CBD (Central Business District).

Uma Qualidade de Vida que Poucas Outras Cidades Oferecem

Nem todos os Melbornianos conquistaram as fortunas dos proprietários e gestores de topo destas empresas.

Ainda assim, a maior parte viu e vê uma espécie de Australian Dream tornar-se realidade.

Vivendas com quintais criteriosamente ajardinados ou cultivados e, aqui e ali, próximos do acre “prometido” (cerca de mil metros quadrados) ocupam grandes extensões dos arredores e definem uma outra deliciosa paisagem urbana.

A qualidade de vida que proporcionam, feita de sucessivos momentos ao ar livre – leitura, churrascos, desporto etc – é invejável. Tudo isto a pouco mais de uma hora da Great Ocean Road e do litoral majestoso do sul da Grande Ilha.

De ferry ou de avião, também o mundo à parte de Tassie, a outra grande ilha da Austrália

Contribui para que Melbourne seja frequentemente classificada entre as cinco cidades mais acolhedoras do mundo.

Transeuntes detêm-se para seguir uma partida de xadrez numa rua da cidade.

A Integração Fácil dos Milhares de Asiáticos Recém-Chegados

Os emigrantes asiáticos aproveitam a hospitalidade o mais que podem. Os acabados de se instalar com ambições desmedidas de sucesso académico e empresarial tendem a apaixonar-se pelo ambiente ecléctico da cidade.

Passeamos pela Swanston Street e passamos em frente à Biblioteca Estatal imponente de Victoria.

Não fosse a arquitectura vitoriana e seríamos iludidos a pensar que estávamos numa qualquer praça nova de Hong Kong ou Taipé.

Tal é a quantidade de adolescentes orientais a usufruir da meteorologia favorável no jardim em frente.

Moradores aproveitam o conforto do relvado em frente à biblioteca da cidade.

No interior, o cenário repete-se nas salas de leitura majestosas de La Trobe e Dome.

Mais tarde, quando tentamos fotografar alguém com visual inequivocamente aussie numa outra zona da cidade, desesperamos e acabamos a abordar também jovens asiáticos.

Tímidos mas voluntariosos.

Herança Britânica II

Um casal de Shangai instalado e visivelmente confortável em Melbourne.

Mia e Tony formam um casal esguio e elegante, orgulhoso das suas imagens modernas.

Chegados de Xangai, já viviam na capital de Victoria havia algum tempo. O seu inglês continuava algo limitado.

Emma, Juliet e Jimmy, três amigos de Taiwan regressavam da universidade. Expressavam-se na língua também aussie com bastante mais à vontade.

Emma

Três amigos e colegas de Taiwan junto a uma das residências universitárias de Melbourne.

Tinham planos partilhados de se fixarem e ali formar famílias. “A Austrália é a Austrália, confessa-nos Juliet. E Melbourne é uma Austrália muito especial. Já devem ter reparado!”.

A Falta de Consenso Quanto à Abertura Australiana à Imigração

A “asianação” da grande ilha e de Melbourne, em específico colhe reacções díspares, raramente a indiferença.

É frequente ouvir-se de habitantes com mais idade o discurso da Velha Pátria Aussie em que toda a população era solidária e não padecia do individualismo e compartimentação étnica que muitos consideram minar, hoje, a alma histórica da nação.

Flinders Station

Três estudantes em uniformes típicos do mais clássico ensino britânico.

Também se tornaram famosas opiniões como as do jornalista George Megalogenis: “a contemplação do umbigo australiano sobre se o boom mineiro terminou ou simplesmente decaiu, faz-nos ignorar o aspecto mais importante: o nosso futuro na Ásia é o da melhor nação de imigração…Mas, para o provar, precisamos de mais chineses e indianos que queiram radicar-se de um lado ao outro do país. Não menos.”

Amigas asiáticas dividem uma das charretes que percorrem o centro de Melbourne.

Até a nível desportivo, a Austrália tem precisado dos asiáticos para ultrapassar a sua desolação geológica e solidão geográfica. Perth, por exemplo, é considerada a grande cidade mais isolada à face da Terra.

Desde 1950 que requeria repetidamente à FIFA que fosse incluída na Confederação Asiática de Futebol.

O futebol universal, não o Australian Football que tem em Melbourne algumas das suas melhores equipas e maior estádio.

Em 2005, o pedido foi concedido.

Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Sydney, Austrália

De Desterro de Criminosos a Cidade Exemplar

A primeira das colónias australianas foi erguida por reclusos desterrados. Hoje, os aussies de Sydney gabam-se de antigos condenados da sua árvore genealógica e orgulham-se da prosperidade cosmopolita da megalópole que habitam.
Great Ocean Road, Austrália

Oceano Fora, pelo Grande Sul Australiano

Uma das evasões preferidas dos habitantes do estado australiano de Victoria, a via B100 desvenda um litoral sublime que o oceano moldou. Bastaram-nos uns quilómetros para percebermos porque foi baptizada de The Great Ocean Road.
Viti Levu, Fiji

A Partilha Improvável da ilha Viti Levu

Em pleno Pacífico Sul, uma comunidade numerosa de descendentes de indianos recrutados pelos ex-colonos britânicos e a população indígena melanésia repartem há muito a ilha chefe de Fiji.
Perth, Austrália

A Cidade Solitária

A mais 2000km de uma congénere digna desse nome, Perth é considerada a urbe mais remota à face da Terra. Apesar de isolados entre o Índico e o vasto Outback, são poucos os habitantes que se queixam.
Perth, Austrália

Cowboys da Oceania

O Texas até fica do outro lado do mundo mas não faltam vaqueiros no país dos coalas e dos cangurus. Rodeos do Outback recriam a versão original e 8 segundos não duram menos no Faroeste australiano.
Perth, Austrália

Dia da Austrália: em Honra da Fundação, de Luto Pela Invasão

26/1 é uma data controversa na Austrália. Enquanto os colonos britânicos o celebram com churrascos e muita cerveja, os aborígenes celebram o facto de não terem sido completamente dizimados.
Red Centre, Austrália

No Coração Partido da Austrália

O Red Centre abriga alguns dos monumentos naturais incontornáveis da Austrália. Impressiona-nos pela grandiosidade dos cenários mas também a incompatibilidade renovada das suas duas civilizações.
Oslo, Noruega

Uma Capital (sobre) Capitalizada

Um dos problemas da Noruega tem sido decidir como investir os milhares milhões de euros do seu fundo soberano recordista. Mas nem os recursos desmedidos salvam Oslo das suas incoerências sociais.
Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai

Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Perth a Albany, Austrália

Pelos Confins do Faroeste Australiano

Poucos povos veneram a evasão como os aussies. Com o Verão meridional em pleno e o fim-de-semana à porta, os habitantes de Perth refugiam-se da rotina urbana no recanto sudoeste da nação. Pela nossa parte, sem compromissos, exploramos a infindável Austrália Ocidental até ao seu limite sul.
Atherton Tableland, Austrália

A Milhas do Natal (parte II)

A 25 Dezembro, exploramos o interior elevado, bucólico mas tropical do norte de Queensland. Ignoramos o paradeiro da maioria dos habitantes e estranhamos a absoluta ausência da quadra natalícia.
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
À Descoberta de Tassie, Parte 3, Tasmânia, Austrália

Tasmânia de Alto a Baixo

Há muito a vítima predilecta das anedotas australianas, a Tasmânia nunca perdeu o orgulho no jeito aussie mais rude ser. Tassie mantém-se envolta em mistério e misticismo numa espécie de traseiras dos antípodas. Neste artigo, narramos o percurso peculiar de Hobart, a capital instalada no sul improvável da ilha até à costa norte, a virada ao continente australiano.
À Descoberta de Tassie, Parte 1 - Hobart, Austrália

A Porta dos Fundos da Austrália

Hobart, a capital da Tasmânia e a mais meridional da Austrália foi colonizada por milhares de degredados de Inglaterra. Sem surpresa, a sua população preserva uma forte admiração pelos modos de vida marginais.
Alice Springs a Darwin, Austrália

Estrada Stuart, a Caminho do Top End da Austrália

Do Red Centre ao Top End tropical, a estrada Stuart Highway percorre mais de 1.500km solitários através da Austrália. Nesse trajecto, o Território do Norte muda radicalmente de visual mas mantém-se fiel à sua alma rude.
Cairns a Cape Tribulation, Austrália

Queensland Tropical: uma Austrália Demasiado Selvagem

Os ciclones e as inundações são só a expressão meteorológica da rudeza tropical de Queensland. Quando não é o tempo, é a fauna mortal da região que mantém os seus habitantes sob alerta.
Wycliffe Wells, Austrália

Os Ficheiros Pouco Secretos de Wycliffe Wells

Há décadas que os moradores, peritos de ovnilogia e visitantes testemunham avistamentos em redor de Wycliffe Wells. Aqui, Roswell nunca serviu de exemplo e cada novo fenómeno é comunicado ao mundo.
Cairns-Kuranda, Austrália

Comboio para o Meio da Selva

Construído a partir de Cairns para salvar da fome mineiros isolados na floresta tropical por inundações, com o tempo, o Kuranda Railway tornou-se no ganha-pão de centenas de aussies alternativos.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Delta do Okavango, Nem todos os rios Chegam ao Mar, Mokoros
Safari
Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
Jovens percorrem a rua principal de Chame, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a ChameNepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Pela sombra
Arquitectura & Design
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Aventura
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.
Kente Festival Agotime, Gana, ouro
Cerimónias e Festividades
Kumasi a Kpetoe, Gana

Uma Viagem-Celebração da Moda Tradicional Ganesa

Após algum tempo na grande capital ganesa ashanti cruzamos o país até junto à fronteira com o Togo. Os motivos para esta longa travessia foram os do kente, um tecido de tal maneira reverenciado no Gana que diversos chefes tribais lhe dedicam todos os anos um faustoso festival.
Singapura, ilha Sucesso e Monotonia
Cidades
Singapura

A Ilha do Sucesso e da Monotonia

Habituada a planear e a vencer, Singapura seduz e recruta gente ambiciosa de todo o mundo. Ao mesmo tempo, parece aborrecer de morte alguns dos seus habitantes mais criativos.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Comida
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
Mini-snorkeling
Cultura
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Desporto
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Bandeiras de oração em Ghyaru, Nepal
Em Viagem
Circuito Annapurna: 4º – Upper Pisang a Ngawal, Nepal

Do Pesadelo ao Deslumbre

Sem que estivéssemos avisados, confrontamo-nos com uma subida que nos leva ao desespero. Puxamos ao máximo pelas forças e alcançamos Ghyaru onde nos sentimos mais próximos que nunca dos Annapurnas. O resto do caminho para Ngawal soube como uma espécie de extensão da recompensa.
Sombra de sucesso
Étnico
Champotón, México

Rodeo Debaixo de Sombreros

Champoton, em Campeche, acolhe uma feira honra da Virgén de La Concepción. O rodeo mexicano sob sombreros local revela a elegância e perícia dos vaqueiros da região.
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

A Vida Lá Fora

Gravuras, Templo Karnak, Luxor, Egipto
História
Luxor, Egipto

De Luxor a Tebas: viagem ao Antigo Egipto

Tebas foi erguida como a nova capital suprema do Império Egípcio, o assento de Amon, o Deus dos Deuses. A moderna Luxor herdou o Templo de Karnak e a sua sumptuosidade. Entre uma e a outra fluem o Nilo sagrado e milénios de história deslumbrante.
Solovestsky Outonal
Ilhas
Ilhas Solovetsky, Rússia

A Ilha-Mãe do Arquipélago Gulag

Acolheu um dos domínios religiosos ortodoxos mais poderosos da Rússia mas Lenine e Estaline transformaram-na num gulag. Com a queda da URSS, Solovestky recupera a paz e a sua espiritualidade.
Verificação da correspondência
Inverno Branco
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Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Recompensa Kukenam
Literatura
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
Cavalgada em tons de Dourado
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Os Novos Gaúchos da Patagónia

Em redor de El Calafate, em vez dos habituais pastores a cavalo, cruzamo-nos com gaúchos criadores equestres e com outros que exibem para gáudio dos visitantes, a vida tradicional das pampas douradas.
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Outono
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Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Parque Nacional Everglades, Florida, Estados Unidos, voo sobre os canais dos Everglades
Parques Naturais
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O Grande Rio Ervado da Flórida

Quem sobrevoa o sul do 27º estado espanta-se com a vastidão verde, lisa e ensopada que contrasta com os tons oceânicos em redor. Este ecossistema de pântano-pradaria único nos EUA abriga uma fauna prolífica dominada por 200 mil dos 1.25 milhões de jacarés da Flórida.
Hiroxima, cidade rendida à paz, Japão
Património Mundial UNESCO
Hiroxima, Japão

Hiroxima: uma Cidade Rendida à Paz

Em 6 de Agosto de 1945, Hiroxima sucumbiu à explosão da primeira bomba atómica usada em guerra. Volvidos 70 anos, a cidade luta pela memória da tragédia e para que as armas nucleares sejam erradicadas até 2020.
Em quimono de elevador, Osaka, Japão
Personagens
Osaka, Japão

Na Companhia de Mayu

A noite japonesa é um negócio bilionário e multifacetado. Em Osaka, acolhe-nos uma anfitriã de couchsurfing enigmática, algures entre a gueixa e a acompanhante de luxo.
Balo Praia Creta, Grécia, a Ilha de Balos
Praias
Balos a Seitan Limani, Creta, Grécia

O Olimpo Balnear de Chania

Não é só Chania, a pólis secular, repleta de história mediterrânica, no extremo nordeste de Creta que deslumbra. Refrescam-na e aos seus moradores e visitantes, Balos, Stavros e Seitan, três dos mais exuberantes litorais da Grécia.

igreja, nossa senhora, virgem, guadalupe, mexico
Religião
San Cristobal de las Casas a Campeche, México

Uma Estafeta de Fé

Equivalente católica da Nª Sra. de Fátima, a Nossa Senhora de Guadalupe move e comove o México. Os seus fiéis cruzam-se nas estradas do país, determinados em levar a prova da sua fé à patrona das Américas.
Comboio Kuranda train, Cairns, Queensland, Australia
Sobre Carris
Cairns-Kuranda, Austrália

Comboio para o Meio da Selva

Construído a partir de Cairns para salvar da fome mineiros isolados na floresta tropical por inundações, com o tempo, o Kuranda Railway tornou-se no ganha-pão de centenas de aussies alternativos.
Walter Peak, Queenstown, Nova Zelandia
Sociedade
Nova Zelândia  

Quando Contar Ovelhas Tira o Sono

Há 20 anos, a Nova Zelândia tinha 18 ovinos por cada habitante. Por questões políticas e económicas, a média baixou para metade. Nos antípodas, muitos criadores estão preocupados com o seu futuro.
Casario, cidade alta, Fianarantsoa, Madagascar
Vida Quotidiana
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
Cabo da Cruz, colónia focas, cape cross focas, Namíbia
Vida Selvagem
Cape Cross, Namíbia

A Mais Tumultuosa das Colónias Africanas

Diogo Cão desembarcou neste cabo de África em 1486, instalou um padrão e fez meia-volta. O litoral imediato a norte e a sul, foi alemão, sul-africano e, por fim, namibiano. Indiferente às sucessivas transferências de nacionalidade, uma das maiores colónias de focas do mundo manteve ali o seu domínio e anima-o com latidos marinhos ensurdecedores e intermináveis embirrações.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.