Melbourne, Austrália

Uma Austrália “Asienada”


Emma, Juliet e Jimmy
Três amigos e colegas de Taiwan junto a uma das residências universitárias de Melbourne.
Dinâmica de Megalopole
Barco e eléctrico passam junto ao CBD (Central Business District) de Melbourne em pleno lusco-fusco.
Travessia massiva
Peões cruzam a estrada em frente à estação de Flinders, o principal interface ferroviário de Melbourne.
Passeio a três
Amigas asiáticas dividem uma das charretes que percorrem o centro de Melbourne.
Party off
Casal à porta do Luna Park de Melbourne.
Xadrez hiperbólico
Transeuntes detêm-se para seguir uma partida de xadrez numa rua da cidade.
Herança Britânica
Amigas de um colégio da cidade riem-se de colegas prestes a chegar.
Diferentes alturas
Um arranha-céus de Melbourne, em contraste absoluto com a igreja em frente e com as vivendas no exterior do CBD (Central Business District).
Arquitectura de Reciclagem
Cúpula do Melbourne Central Shopping Central.
A outra função da biblioteca
Moradores aproveitam o conforto do relvado em frente à biblioteca da cidade.
Women vs Men
Casas de banho subterrâneas e com visual clássico.
Panorama em grelha
Central Business District visto do interior do edifício Yarra, parte da Federation Square.
Scott, saltimbanco americano
Um artista de rua faz malabarismos com maças nas imediações do edifício Yarra, na Fed Square.
Simbiose Urbana
Um café esplanada, abrigado por detrás da igreja de St. Paul, uma das mais emblemáticas de Melbourne.
Luna Park
Fachada do Luna Park de Melbourne, em St. Kilda.
Tribune tower
Topo de um dos arranha-céus neo-góticos da cidade.
Cidade de arcadas
Transeuntes atravessam uma das muitas arcadas de Melbourne, ocupada por bares e restaurantes.
Foto iminente
Visitante prepara-se para fotografar a fachada do museu da cidade.
Supremacia colonial
Bandeiras australiana e aborígene esvoaçam no topo do edifício do Museu de Melbourne.
Paris à Moda Aussie
Uma réplica da Eiffel Tower no Arts Center de Melbourne.
Capital cultural aussie, Melbourne também é frequentemente eleita a cidade com melhor qualidade de vida do Mundo. Quase um milhão de emigrantes orientais aproveitaram este acolhimento imaculado.

A Austrália, e Melbourne, em particular, tornaram-se destinos eleitos para a aprendizagem da língua inglesa.

Conscientes da urgência dessa e de outras oportunidades, dotados de bolsas e subsídios dos seus estados, jovens chineses, taiwaneses, filipinos, vietnamitas, japoneses e coreanos afluem ao sul do país.

Adaptam-se entre compatriotas e vivem em pleno as suas novas vidas ozzies.

Visitantes ocidentais como nós começam por estranhar a abundância de asiáticos na Grande Ilha. Com o tempo, habituam-se ao inesperado desvio étnico. Alguns, inspiram-se nele.

Quando entramos na futurista Federation Square, Scott, um saltimbanco americano em digressão pela Oceânia actua.

Inicia o seu número de malabarismo cómico com um sarcástico: “Olá pessoal, é maravilhoso estar de volta à Australásia. Por falar em Ásia, estou a ver que vocês chineses também se estão a multiplicar bem por aqui!”.

Um artista de rua faz malabarismos com maças nas imediações do edifício Yarra, na Fed Square.

Não são só os chineses. Bem contabilizados, os asiáticos em geral já são mais de 800.000, 20% da população de Melbourne.

Num qualquer dia de semana, a Federation Square exibe a sua espécie de erupção de aço, vidro e geometria abstracta. Funciona como um ponto de encontro privilegiado e promove a grande diversidade étnica da cidade.

Central Business District visto do interior do edifício Yarra, parte da Federation Square.

A Fronteira Fluvial e Social do Rio Yarra

É logo ali ao lado que encontramos a sua veia fluvial, o rio Yarra que estabelece outro marco simbólico da colonização da Austrália.

O Yarra foi importante para os aborígenes Wurundjeri, Boonwurrung e Wathaurong que o conheciam como o rio que “corre para sempre”.

Hoje, à medida que os candeeiros de beira-rio aquecem o lusco-fusco, as esplanadas da sua promenade enchem-se das gentes recém-libertadas dos empregos.

Tal como apreciamos quase uma hora a fio, equipas de remo determinadas percorrem o Yarra, à boa maneira de Oxford ou Cambridge.

Urbanismo de Victoria

Praticantes de remo treinam no rio Yarra.

O rio também divide a competitiva Melbourne em termos geográficos e sociais.

“Atravessar o rio” é uma expressão a que os moradores recorrem com frequência e que traduz a cisão que existe entre as zonas da classe trabalhadora da margem norte – Fitz Roy, Collingwood, Carlton e Brunswick e as aristocratas da sul – Saint Kilda e Prahan.

Real como as de outras metrópoles, a rivalidade tem repercussões dramáticas. Alguns habitantes destes bairros passam meses sem visitar o outro lado.

Mia e Tony

Trolley detêm-se numa paragem do centro.

Os Imigrados de Olhos Amendoados da Febre do Ouro de Vitoria

Os que chegaram com origem asiática, esses, na sua maioria tentam prosperar nos subúrbios mais distantes.

Lutam pelo êxito, com maior concentração no sudeste da cidade e, alguns deles, negócios da China na Chinatown, formada a partir de 1850, no dealbar da emigração para a grande ilha suscitada pela febre do ouro de Victoria.

Por essa altura, em simultâneo com os mineiros de olhos amendoados, chegaram investidores em bordeis, salões de ópio, pensões e ervanárias. Hoje, como em tantos outros por esse mundo fora, o bairro é dominado por incontáveis restaurantes com patos tostados pendurados no exterior.

Retém uma atmosfera semi-salobre para os padrões de esterilidade do centro sofisticado de Melbourne.

Os Espaços Ajardinados e Sofisticados de Ambos os Lados do Rio

Durante o dia, os espaços verdes anexos de Birrarung Marr e dos Alexandra e Queen Victoria Gardens são autênticos recreios em que Melbourne faz a sua fotossíntese.

Depois, com o anoitecer, é a SouthBank Promenade que se anima em estilo.

Quando os remadores se afastam e nenhum barco sulca as águas do Yarra, o espelho de água recompõe-se. Oferece-nos o reflexo colorido da Flinders Station e do seu influente Business District.

Remo na Oceania

Combinação de edifícios de distintas arquitecturas do centro de Melbourne, iluminados ao lusco-fusco.

Impõem-se, no coração financeiro da Austrália a Eureka Tower, quatro outros dos seis edifícios mais altos da nação.

E também cinco das suas maiores companhias em termos de capitalização bolsista:

o banco ANZ, a BHP Billiton (a companhia mineira número um do mundo) e a concorrente Rio Tinto, o National Bank of Australia e a empresa de comunicações Telstra.

Um arranha-céus de Melbourne, em contraste absoluto com a igreja em frente e com as vivendas no exterior do CBD (Central Business District).

Uma Qualidade de Vida que Poucas Outras Cidades Oferecem

Nem todos os Melbornianos conquistaram as fortunas dos proprietários e gestores de topo destas empresas.

Ainda assim, a maior parte viu e vê uma espécie de Australian Dream tornar-se realidade.

Vivendas com quintais criteriosamente ajardinados ou cultivados e, aqui e ali, próximos do acre “prometido” (cerca de mil metros quadrados) ocupam grandes extensões dos arredores e definem uma outra deliciosa paisagem urbana.

A qualidade de vida que proporcionam, feita de sucessivos momentos ao ar livre – leitura, churrascos, desporto etc – é invejável. Tudo isto a pouco mais de uma hora da Great Ocean Road e do litoral majestoso do sul da Grande Ilha.

De ferry ou de avião, também o mundo à parte de Tassie, a outra grande ilha da Austrália

Contribui para que Melbourne seja frequentemente classificada entre as cinco cidades mais acolhedoras do mundo.

Transeuntes detêm-se para seguir uma partida de xadrez numa rua da cidade.

A Integração Fácil dos Milhares de Asiáticos Recém-Chegados

Os emigrantes asiáticos aproveitam a hospitalidade o mais que podem. Os acabados de se instalar com ambições desmedidas de sucesso académico e empresarial tendem a apaixonar-se pelo ambiente ecléctico da cidade.

Passeamos pela Swanston Street e passamos em frente à Biblioteca Estatal imponente de Victoria.

Não fosse a arquitectura vitoriana e seríamos iludidos a pensar que estávamos numa qualquer praça nova de Hong Kong ou Taipé.

Tal é a quantidade de adolescentes orientais a usufruir da meteorologia favorável no jardim em frente.

Moradores aproveitam o conforto do relvado em frente à biblioteca da cidade.

No interior, o cenário repete-se nas salas de leitura majestosas de La Trobe e Dome.

Mais tarde, quando tentamos fotografar alguém com visual inequivocamente aussie numa outra zona da cidade, desesperamos e acabamos a abordar também jovens asiáticos.

Tímidos mas voluntariosos.

Herança Britânica II

Um casal de Shangai instalado e visivelmente confortável em Melbourne.

Mia e Tony formam um casal esguio e elegante, orgulhoso das suas imagens modernas.

Chegados de Xangai, já viviam na capital de Victoria havia algum tempo. O seu inglês continuava algo limitado.

Emma, Juliet e Jimmy, três amigos de Taiwan regressavam da universidade. Expressavam-se na língua também aussie com bastante mais à vontade.

Emma

Três amigos e colegas de Taiwan junto a uma das residências universitárias de Melbourne.

Tinham planos partilhados de se fixarem e ali formar famílias. “A Austrália é a Austrália, confessa-nos Juliet. E Melbourne é uma Austrália muito especial. Já devem ter reparado!”.

A Falta de Consenso Quanto à Abertura Australiana à Imigração

A “asianação” da grande ilha e de Melbourne, em específico colhe reacções díspares, raramente a indiferença.

É frequente ouvir-se de habitantes com mais idade o discurso da Velha Pátria Aussie em que toda a população era solidária e não padecia do individualismo e compartimentação étnica que muitos consideram minar, hoje, a alma histórica da nação.

Flinders Station

Três estudantes em uniformes típicos do mais clássico ensino britânico.

Também se tornaram famosas opiniões como as do jornalista George Megalogenis: “a contemplação do umbigo australiano sobre se o boom mineiro terminou ou simplesmente decaiu, faz-nos ignorar o aspecto mais importante: o nosso futuro na Ásia é o da melhor nação de imigração…Mas, para o provar, precisamos de mais chineses e indianos que queiram radicar-se de um lado ao outro do país. Não menos.”

Amigas asiáticas dividem uma das charretes que percorrem o centro de Melbourne.

Até a nível desportivo, a Austrália tem precisado dos asiáticos para ultrapassar a sua desolação geológica e solidão geográfica. Perth, por exemplo, é considerada a grande cidade mais isolada à face da Terra.

Desde 1950 que requeria repetidamente à FIFA que fosse incluída na Confederação Asiática de Futebol.

O futebol universal, não o Australian Football que tem em Melbourne algumas das suas melhores equipas e maior estádio.

Em 2005, o pedido foi concedido.

Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Sydney, Austrália

De Desterro de Criminosos a Cidade Exemplar

A primeira das colónias australianas foi erguida por reclusos desterrados. Hoje, os aussies de Sydney gabam-se de antigos condenados da sua árvore genealógica e orgulham-se da prosperidade cosmopolita da megalópole que habitam.
Great Ocean Road, Austrália

Oceano Fora, pelo Grande Sul Australiano

Uma das evasões preferidas dos habitantes do estado australiano de Victoria, a via B100 desvenda um litoral sublime que o oceano moldou. Bastaram-nos uns quilómetros para percebermos porque foi baptizada de The Great Ocean Road.
Viti Levu, Fiji

A Partilha Improvável da ilha Viti Levu

Em pleno Pacífico Sul, uma comunidade numerosa de descendentes de indianos recrutados pelos ex-colonos britânicos e a população indígena melanésia repartem há muito a ilha chefe de Fiji.
Perth, Austrália

A Cidade Solitária

A mais 2000km de uma congénere digna desse nome, Perth é considerada a urbe mais remota à face da Terra. Apesar de isolados entre o Índico e o vasto Outback, são poucos os habitantes que se queixam.
Perth, Austrália

Cowboys da Oceania

O Texas até fica do outro lado do mundo mas não faltam vaqueiros no país dos coalas e dos cangurus. Rodeos do Outback recriam a versão original e 8 segundos não duram menos no Faroeste australiano.
Perth, Austrália

Dia da Austrália: em Honra da Fundação, de Luto Pela Invasão

26/1 é uma data controversa na Austrália. Enquanto os colonos britânicos o celebram com churrascos e muita cerveja, os aborígenes celebram o facto de não terem sido completamente dizimados.
Red Centre, Austrália

No Coração Partido da Austrália

O Red Centre abriga alguns dos monumentos naturais incontornáveis da Austrália. Impressiona-nos pela grandiosidade dos cenários mas também a incompatibilidade renovada das suas duas civilizações.
Oslo, Noruega

Uma Capital (sobre) Capitalizada

Um dos problemas da Noruega tem sido decidir como investir os milhares milhões de euros do seu fundo soberano recordista. Mas nem os recursos desmedidos salvam Oslo das suas incoerências sociais.
Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai

Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Perth a Albany, Austrália

Pelos Confins do Faroeste Australiano

Poucos povos veneram a evasão como os aussies. Com o Verão meridional em pleno e o fim-de-semana à porta, os habitantes de Perth refugiam-se da rotina urbana no recanto sudoeste da nação. Pela nossa parte, sem compromissos, exploramos a infindável Austrália Ocidental até ao seu limite sul.
Atherton Tableland, Austrália

A Milhas do Natal (parte II)

A 25 Dezembro, exploramos o interior elevado, bucólico mas tropical do norte de Queensland. Ignoramos o paradeiro da maioria dos habitantes e estranhamos a absoluta ausência da quadra natalícia.
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
À Descoberta de Tassie, Parte 3, Tasmânia, Austrália

Tasmânia de Alto a Baixo

Há muito a vítima predilecta das anedotas australianas, a Tasmânia nunca perdeu o orgulho no jeito aussie mais rude ser. Tassie mantém-se envolta em mistério e misticismo numa espécie de traseiras dos antípodas. Neste artigo, narramos o percurso peculiar de Hobart, a capital instalada no sul improvável da ilha até à costa norte, a virada ao continente australiano.
À Descoberta de Tassie, Parte 1 - Hobart, Austrália

A Porta dos Fundos da Austrália

Hobart, a capital da Tasmânia e a mais meridional da Austrália foi colonizada por milhares de degredados de Inglaterra. Sem surpresa, a sua população preserva uma forte admiração pelos modos de vida marginais.
Alice Springs a Darwin, Austrália

Estrada Stuart, a Caminho do Top End da Austrália

Do Red Centre ao Top End tropical, a estrada Stuart Highway percorre mais de 1.500km solitários através da Austrália. Nesse trajecto, o Território do Norte muda radicalmente de visual mas mantém-se fiel à sua alma rude.
Cairns a Cape Tribulation, Austrália

Queensland Tropical: uma Austrália Demasiado Selvagem

Os ciclones e as inundações são só a expressão meteorológica da rudeza tropical de Queensland. Quando não é o tempo, é a fauna mortal da região que mantém os seus habitantes sob alerta.
Wycliffe Wells, Austrália

Os Ficheiros Pouco Secretos de Wycliffe Wells

Há décadas que os moradores, peritos de ovnilogia e visitantes testemunham avistamentos em redor de Wycliffe Wells. Aqui, Roswell nunca serviu de exemplo e cada novo fenómeno é comunicado ao mundo.
Cairns-Kuranda, Austrália

Comboio para o Meio da Selva

Construído a partir de Cairns para salvar da fome mineiros isolados na floresta tropical por inundações, com o tempo, o Kuranda Railway tornou-se no ganha-pão de centenas de aussies alternativos.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leões juvenis num braço arenoso do rio Chire
Safari
PN Liwonde, Malawi

A Reanimação Prodigiosa do PN Liwonde

Durante largo tempo, a incúria generalizada e o alastrar da caça furtiva vitimaram esta reserva animal. Em 2015, a African Parks entrou em cena. Em pouco tempo, também beneficiário da água abundante do lago Malombe e do rio Chire, o Parque Nacional Liwonde tornou-se um dos mais vivos e exuberantes do Malawi.
Muktinath a Kagbeni, Circuito Annapurna, Nepal, Kagbeni
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 14º - Muktinath a Kagbeni, Nepal

Do Lado de Lá do Desfiladeiro

Após a travessia exigente de Thorong La, recuperamos na aldeia acolhedora de Muktinath. Na manhã seguinte, voltamos a descer. A caminho do antigo reino do Alto Mustang e da aldeia de Kagbeni que lhe serve de entrada.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Arquitectura & Design
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Totems, aldeia de Botko, Malekula,Vanuatu
Aventura
Malekula, Vanuatu

Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
Queima de preces, Festival de Ohitaki, templo de fushimi, quioto, japao
Cerimónias e Festividades
Quioto, Japão

Uma Fé Combustível

Durante a celebração xintoísta de Ohitaki são reunidas no templo de Fushimi preces inscritas em tabuínhas pelos fiéis nipónicos. Ali, enquanto é consumida por enormes fogueiras, a sua crença renova-se.
Sirocco, Arabia, Helsinquia
Cidades
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
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Comida
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Cultura
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Desporto
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Verão Escarlate
Em Viagem

Valência a Xàtiva, Espanha

Do outro Lado da Ibéria

Deixada de lado a modernidade de Valência, exploramos os cenários naturais e históricos que a "comunidad" partilha com o Mediterrâneo. Quanto mais viajamos mais nos seduz a sua vida garrida.

Sombra de sucesso
Étnico
Champotón, México

Rodeo Debaixo de Sombreros

Champoton, em Campeche, acolhe uma feira honra da Virgén de La Concepción. O rodeo mexicano sob sombreros local revela a elegância e perícia dos vaqueiros da região.
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Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
Promessa?
História
Goa, Índia

Para Goa, Rapidamente e em Força

Uma súbita ânsia por herança tropical indo-portuguesa faz-nos viajar em vários transportes mas quase sem paragens, de Lisboa à famosa praia de Anjuna. Só ali, a muito custo, conseguimos descansar.
Bonaire, ilha, Antilhas Holandesas, ABC, Caraíbas, Rincon
Ilhas
Rincon, Bonaire

O Recanto Pioneiro das Antilhas Holandesas

Pouco depois da chegada de Colombo às Américas, os castelhanos descobriram uma ilha caribenha a que chamaram Brasil. Receosos da ameaça pirata, esconderam a primeira povoação num vale. Decorrido um século, os holandeses apoderaram-se dessa ilha e rebaptizaram-na de Bonaire. Não apagaram o nome despretensioso da colónia precursora: Rincon.
Cavalos sob nevão, Islândia Neve Sem Fim Ilha Fogo
Inverno Branco
Husavik a Myvatn, Islândia

Neve sem Fim na Ilha do Fogo

Quando, a meio de Maio, a Islândia já conta com o aconchego do sol mas o frio mas o frio e a neve perduram, os habitantes cedem a uma fascinante ansiedade estival.
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Literatura
Île-des-Pins, Nova Caledónia

A Ilha que se Encostou ao Paraíso

Em 1964, Katsura Morimura deliciou o Japão com um romance-turquesa passado em Ouvéa. Mas a vizinha Île-des-Pins apoderou-se do título "A Ilha mais próxima do Paraíso" e extasia os seus visitantes.
Ocaso no Flat Lake, Luisiana
Natureza
Atchafalaya Basin, Luisiana, E.U.A.  

O Grande Pântano do Sul Americano Profundo

Por alguma razão os indígenas o tratavam por “rio longo”. A determinado ponto, o Atchafalaya espraia-se num pântano feito de lagoas ligadas por canais, salpicadas de ciprestes, carvalhos e tupelos. Exploramo-lo, entre Lafayette e Morgan, Luisiana, no caminho para a sua foz do Golfo do México.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Iguana em Tulum, Quintana Roo, México
Parques Naturais
Iucatão, México

A Lei de Murphy Sideral que Condenou os Dinossauros

Cientistas que estudam a cratera provocada pelo impacto de um meteorito há 66 milhões de anos chegaram a uma conclusão arrebatadora: deu-se exatamente sobre uma secção dos 13% da superfície terrestre suscetíveis a tal devastação. Trata-se de uma zona limiar da península mexicana de Iucatão que um capricho da evolução das espécies nos permitiu visitar.
San Juan, Cidade Velha, Porto Rico, Reggaeton, bandeira em Portão
Património Mundial UNESCO
San Juan, Porto Rico (Parte 2)

Ao Ritmo do Reggaeton

Os porto-riquenhos irrequietos e inventivos fizeram de San Juan a capital mundial do reggaeton. Ao ritmo preferido da nação, encheram a sua “Cidade Muralhada” de outras artes, de cor e de vida.
Monumento do Heroes Acre, Zimbabwe
Personagens
Harare, Zimbabwe

O Último Estertor do Surreal Mugabué

Em 2015, a primeira-dama do Zimbabué Grace Mugabe afirmou que o presidente, então com 91 anos, governaria até aos 100, numa cadeira-de-rodas especial. Pouco depois, começou a insinuar-se à sua sucessão. Mas, nos últimos dias, os generais precipitaram, por fim, a remoção de Robert Mugabe que substituiram pelo antigo vice-presidente Emmerson Mnangagwa.
Balo Praia Creta, Grécia, a Ilha de Balos
Praias
Balos a Seitan Limani, Creta, Grécia

O Olimpo Balnear de Chania

Não é só Chania, a pólis secular, repleta de história mediterrânica, no extremo nordeste de Creta que deslumbra. Refrescam-na e aos seus moradores e visitantes, Balos, Stavros e Seitan, três dos mais exuberantes litorais da Grécia.

Rocha Dourada de Kyaikhtiyo, Budismo, Myanmar, Birmania
Religião
Monte Kyaiktiyo, Myanmar

A Rocha Dourada e em Equilíbrio de Buda

Andamos à descoberta de Rangum quando nos inteiramos do fenómeno da Rocha Dourada. Deslumbrados pelo seu equilíbrio dourado e sagrado, juntamo-nos à peregrinação já secular dos birmaneses ao Monte Kyaiktyo.
Chepe Express, Ferrovia Chihuahua Al Pacifico
Sobre Carris
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
Sociedade
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
Mulheres com cabelos longos de Huang Luo, Guangxi, China
Vida Quotidiana
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
Tartaruga recém-nascida, PN Tortuguero, Costa Rica
Vida Selvagem
PN Tortuguero, Costa Rica

Uma Noite no Berçário de Tortuguero

O nome da região de Tortuguero tem uma óbvia e antiga razão. Há muito que as tartarugas do Atlântico e do Mar das Caraíbas se reunem nas praias de areia negro do seu estreito litoral para desovarem. Numa das noites que passamos em Tortuguero assistimos aos seus frenéticos nascimentos.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.