Bridgetown, Barbados

A Cidade (da Ponte) de Barbados


Cores da Independência
The Wharf
Cidade-Praia
Caixas de partida
Passeio do Pontão
Largada-corrida
Silhuetas a Cor
Silhuetas Piratas
Hipismo Garrido
Convívio Balnear
Careenage
Vidas
Arquitectura Resplandecente
Mount Gay Distillery
Parlamento no Natal
O complexo do Parlamento
Passageiros Barbadianos
Ponte Chamberlain
Mergulhos da Ponte Chamberlain
Travessia
Fundada, na origem, enquanto Indian Bridge, junto a um pântano nauseabundo, a capital de Barbados evoluiu até a capital das Ilhas Britânicas do Barlavento. Os barbadianos tratam-na por “The City”. É a cidade natal da bem mais famosa Rihanna.

Dita o já longo tempo que levámos a saltar de Antilha em Antilha que nos víssemos forçados a procurar uma estadia pouco custosa.

Acolhe-nos Janette, há muito habituada a alugar quartos da sua vivenda, por forma a aumentar os rendimentos. Janette vai-nos buscar ao aeroporto. Quando chegamos, percebemos que nos estava a ceder o seu próprio quarto.

Janette apresenta-nos a dois outros hóspedes.

São Alex Ekesa e Veronika Jepkosti, corredores quenianos que subsistem de corridas internacionais e dos prémios monetários respectivos. A maratona em que iam participar teria início às 5 da manhã.

No seu íntimo, Alex achava que não teria concorrentes à altura. Mostrava-se pouco preocupado com as horas de sono. Entusiasmado por ter com quem tagarelar.

Deitamo-nos sobre as onze da noite, a desejar a ambos que triunfassem. Quando despertamos, estavam de regresso.

Veronika dormia. Alex surge com a cara estreitada, os olhos avermelhados, com o visual de quem tinha sobrevivido a um mês de tortura. “Sim, sim ganhei.” confirma-nos, com um entusiasmo comedido.

Roga a Janette que lhe prepare uma papa de aveia. Depois de a comer, soçobra ao dano provocado pelos 42km. Retira-se para um sono recuperador.

Nós, apanhamos a vanette Z4, uma das muitas que servem Bridgetown.

Bridgetown: À Descoberta da Capital de Barbados

Um quarto de hora de caminhada adicional e inauguramos a exploração da cidade, a começar, pelo âmago histórico e arquitectónico que lhe granjeou o estatuto de Património Mundial da UNESCO.

É Domingo de manhã. Do terminal de transportes à Wharf Rd. e à foz do Constitution River que lhe serve de Careenage (marina) quase não vemos vivalma.

O cerne de Bridgetown concentra-se em redor da baía de Carlisle e do porto secular que os colonos britânicos lá fundaram e expandiram.

À medida que nos aproximamos dessa beira-mar e do zénite solar, a atmosfera torna-se húmida como nem na mais densa selva de Porto Rico tínhamos sentido.

Chegamos à entrada da ponte Chamberlain. Uns poucos recrutadores cirandam, por ali, apostados em conseguirem derradeiros passageiros para passeios em catamarãs atracados nas imediações.

Cruzamos a ponte. Passamos sob o Independence Arch. Bay Street abaixo, desembocamos na Carlisle Bay.

O Domínio Balnear Concorrido da Baía de Carlisle

Damos com o paradeiro de boa-parte dos habitantes, expatriados e visitantes da cidade.

Concentram-se no areal alvo e numa faixa protegida e de tons cianos do oceano Atlântico.

Lá se entregam a uma peregrinação balnear que o dia santo e a meteorologia invernal das Pequenas Antilhas abençoam.

Amigos e famílias alternam momentos de piquenique com convívios anfíbios, refrescados e massajados pela água marinha mais fria do ano, algures entre o tépido e o morno.

Junto à Bay Street, com a hora de almoço iminente, também os bares das praias Brownes e Pebbles ficam à pinha, reforçados por roulottes que libertam aroma de sandwiches de peixe e as servem, acompanhadas de cervejas Banks e de rum punch.

Vários resorts de renome ocupam o recanto sul da baía. Mesmo sendo Domingo, àquela hora, Janette trabalhava num deles.

Damos mergulhos que ainda não tínhamos feito por merecer.

Libertos do bafo tropical que nos entorpecia, regressamos ao coração secular da capital.

A Ponte Chamberlain, o rio Constitution e o Parlamento de Bridgetown

A Chamberlain Bridge ascendia para dar passagem a veleiros de mastro alto com rota entre a Independence Square e o mar ao largo de Barbados.

Assim que a ponte desce, pedestres expectantes retomam as suas caminhadas.

E um bando de adolescentes rebeldes prossegue com um festival de mergulhos para o rio, entre pelicanos desagradados e uns poucos turistas entretidos com as acrobacias do seu exibicionismo.

Por norma, as autoridades andam por perto, habituadas a interromperem a actividade que até uma placa interdita.

No auge do descanso semanal, todavia, só um ou dois polícias se mantinham de turno, do lado de lá da National Heroes Square, em torno do complexo do Parliament Building.

Estabelecido em 1639, o Parlamento de Barbados foi erguido a emular o de Inglaterra.

Permanece a terceira mais antiga casa legislativa das Américas e o edifício fulcral da Bridgetown histórica que, até à independência de Barbados de 1958, serviu os desígnios coloniais britânicos da ilha.

Dos Portugueses e Espanhóis ao Domínio Colonial Britânico

No início do século XVI, Barbados mantinha-se habitada por nativos aruaques e caribes. Chegaram os espanhóis e, crê-se que também os navegadores portugueses.

Entre si, terão atribuído à ilha o nome que preserva, desconhece-se se pela abundância de figueiras-da-índia, se por terem encontrado indígenas com barbas.

Autores de sucessivos raides esclavagistas, os espanhóis causaram a debandada dos nativos para ilhas vizinhas. No início do século XVII, Barbados já pouco interesse suscitava na Europa.

Essa realidade reverteu-se quando os Britânicos entraram em força na corrida pelos territórios para a cana-de-açúcar.

Num ápice, de despovoada, Barbados foi habitada por milhares de escravos desterrados de África.

Em Barbados, trabalhavam à força em plantações de cana-de-açúcar, como a Sunbury que visitamos, dominante, na ilha, desde o início do século XVII.

Hoje, uma fazenda-museu incontornável.

Quando os britânicos chegaram a Barbados, em 1628, constataram que os espanhóis não tinham deixado edifícios ou infraestruturas.

Da orla sul da ilha hoje ocupada pela capital, destacava-se uma mera ponte de madeira que os nativos haviam erguido sobre o actual rio Constitution.

Em vez dessa ponte que inspirou o baptismo de Bridgetown, hoje, a de Chamberlain reclama todo o simbolismo e protagonismo.

Fruto da africanização colonial da ilha, às mãos dos britânicos, são 280 mil os barbadianos, mais de 90% negros.

Em Bridgetown e bairros arredores, habitam quase metade.

Bridgetown, cidade da Ponte e capital de Barbados, silhuetas

Bridgetown, Barbados: Uma Capital Profícua das Antilhas

Durante a semana de trabalho, “The City” explode de vida e de cor.

Os barbadianos partilham uma apetência nacional pelo bem-vestir. De acordo, a grande maioria dos estabelecimentos da cidade são boutiques, lojas de roupa afins, dezenas delas, de perucas, adereços capilares e de moda.

Ao deambularmos, damos connosco, vezes sem conta, a apreciarmos as montras garridas, cruas, antiquadas, repletas de manequins brancos e quase mais vivas que a própria vida da capital.

Como se não bastasse, amiúde, os negócios sucedem-se no rés-do-chão de edifícios mais grandiosos que extravagantes.

Foram erguidos com os lucros do açúcar e do rum, em pedra coral e lastro dos navios, molduras estruturais e mobília de mogno, telhados de terracota e de cobreiros.

Encontramos os exemplares excelsos da arquitectura georgiana, jacobina e victoriana local no complexo do parlamento, no Old Town Hall, na National Library e Old Law Courts, no Exchange Museum, no Mutual Building.

Nas várias edificações da Garrison (antigo aquartelamento e arsenal da cidade), onde Bridgetown mantem o seu hipódromo e acolhe frequentes corridas de cavalos.

E ainda nos armazéns alinhados ao longo da Wharf Rd.

O Âmago Histórico da Comunidade Judaica de Barbados

Também as excepções arquitectónicas e étnicas da capital nos impressionam. A meros 400 metros para o interior do Wharf, encontramos a sinagoga Nidhe.

Ao examinarmos o cemitério contíguo, disposto em redor de uma grande figueira-da-índia em que repousam dois ou três macacos intrigados, encontramos lápides com dezenas de nomes e apelidos portugueses.

Em conjunto, formam o testemunho indelével da diáspora dos judeus expulsos da Ibéria no final do século XV e, do Brasil, mais tarde, sobretudo após Portugal ter derrotado os holandeses na disputa pelo nordeste do território.

Pois, em Barbados, como em Curaçao, nas Ilhas Virgens e outras ilhas, os judeus assentaram e proliferaram. A comunidade dos seus descendentes forma uma das minorias da ilha. Reduzida, mas activa e que se reúne regularmente no templo rosado da sua religião.

Rihanna e outros Barbadianos algo Menos Famosos

Bridgetown é também a cidade de figuras que, num sentido distinto da migração e da história, acabaram por reforçar a sua notoriedade mundial.

São os casos de Grandmaster Flash, rapper popular nos anos 80, e de Shontelle. E, já numa escala planetária, de Robyn Rihanna Fenty.

Num dos muitos fins de tarde que passamos à descoberta de Bridgetown, decidimo-nos a procurar a casa em que tinha vivido, situada na zona de Westbury, próxima da vivenda de Janette, a mais de vinte minutos a pé do centro histórico da capital.

Sabíamos que o bairro em que a cantora cresceu era pobre. Não esperávamos cruzar-nos com duas ratazanas, pouco antes de identificarmos o seu antigo lar, agora pintado de verde-azeitona e outros tons garridos.

Fotografamos a casa.

Atravessamos a Westbury Road e espreitamos o cemitério de Westbury, onde, à falta de espaços desafogados e sem cabos de electricidade, ainda antes de formar a sua primeira banda, Rihanna e os amigos se divertiam a lançar papagaios de papel.

A City de Barbados revelou-se a sua ponte particular para o estrelato mundial.

Bridgetown tem como função primordial conduzir os desígnios de Barbados, à data, uma das dez nações mais desenvolvidas das Caraíbas.

Saba, Holanda

A Misteriosa Rainha Holandesa de Saba

Com meros 13km2, Saba passa despercebida até aos mais viajados. Aos poucos, acima e abaixo das suas incontáveis encostas, desvendamos esta Pequena Antilha luxuriante, confim tropical, tecto montanhoso e vulcânico da mais rasa nação europeia.
Rincon, Bonaire

O Recanto Pioneiro das Antilhas Holandesas

Pouco depois da chegada de Colombo às Américas, os castelhanos descobriram uma ilha caribenha a que chamaram Brasil. Receosos da ameaça pirata, esconderam a primeira povoação num vale. Decorrido um século, os holandeses apoderaram-se dessa ilha e rebaptizaram-na de Bonaire. Não apagaram o nome despretensioso da colónia precursora: Rincon.
Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas

Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.
English Harbour, Antigua

Docas de Nelson: a Antiga Base Naval e Morada do Almirante

No século XVII, já os ingleses disputavam o controle das Caraíbas e do comércio do açúcar com os seus rivais coloniais, apoderaram-se da ilha de Antígua. Lá se depararam com uma enseada recortada a que chamaram English Harbour. Tornaram-na um porto estratégico que também abrigou o idolatrado oficial da marinha.
Aruba

Aruba: a Ilha no Lugar Certo

Crê-se que os nativos caquetío lhe chamavam oruba, ou “ilha bem situada”. Frustrados pela falta de ouro, os descobridores espanhóis trataram-na por “ilha inútil”. Ao percorrermos o seu cimo caribenho, percebemos o quanto o primeiro baptismo de Aruba sempre fez mais sentido.
Martinica, Antilhas Francesas

Caraíbas de Baguete debaixo do Braço

Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
Scarborough a Pigeon Point, Tobago

À Descoberta da Tobago Capital

Das alturas amuralhadas do Forte King George, ao limiar de Pigeon Point, o sudoeste de Tobago em redor da capital Scarborough, revela-nos uns trópicos controversos sem igual.
Sainte-Luce, Martinica

Um Projeccionista Saudoso

De 1954 a 1983, Gérard Pierre projectou muitos dos filmes famosos que chegavam à Martinica. 30 anos após o fecho da sala em que trabalhava, ainda custava a este nativo nostálgico mudar de bobine.
Willemstad, Curaçao

O Coração Multicultural de Curaçao

Uma colónia holandesa das Caraíbas tornou-se um grande polo esclavagista. Acolheu judeus sefarditas que se haviam refugiado da Inquisição em Amesterdão e Recife e assimilou influências das povoações portuguesas e espanholas com que comerciava. No âmago desta fusão cultural secular esteve sempre a sua velha capital: Willemstad.
Saint-Pierre, Martinica

A Cidade que Renasceu das Cinzas

Em 1900, a capital económica das Antilhas era invejada pela sua sofisticação parisiense, até que o vulcão Pelée a carbonizou e soterrou. Passado mais de um século, Saint-Pierre ainda se regenera.
Fort-de-France, Martinica

Liberdade, Bipolaridade e Tropicalidade

Na capital da Martinica confirma-se uma fascinante extensão caribenha do território francês. Ali, as relações entre os colonos e os nativos descendentes de escravos ainda suscitam pequenas revoluções.
Maho Beach, Sint Maarten

A Praia Caribenha Movida a Jacto

À primeira vista, o Princess Juliana International Airport parece ser apenas mais um nas vastas Caraíbas. Sucessivas aterragens a rasar a praia Maho que antecede a sua pista, as descolagens a jacto que distorcem as faces dos banhistas e os projectam para o mar, fazem dele um caso à parte.
Bridgetown, Barbados e Granada

Um Natal nas Caraíbas

De viagem, de cima a baixo, pelas Pequenas Antilhas, o período natalício apanha-nos em Barbados e em Granada. Com as famílias do outro lado do oceano, ajustamo-nos ao calor e aos festejos balneares das Caraíbas.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, gnus no rio
Safari
PN Serengeti, Tanzânia

A Grande Migração da Savana Sem Fim

Nestas pradarias que o povo Masai diz siringet (correrem para sempre), milhões de gnus e outros herbívoros perseguem as chuvas. Para os predadores, a sua chegada e a da monção são uma mesma salvação.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
A pequena-grande Senglea II
Arquitectura & Design
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A Cidade Maltesa com Mais Malta

No virar do século XX, Senglea acolhia 8.000 habitantes em 0.2 km2, um recorde europeu, hoje, tem “apenas” 3.000 cristãos bairristas. É a mais diminuta, sobrelotada e genuína das urbes maltesas.
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Aventura
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Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
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Cerimónias e Festividades
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Pelas Ruas Beliciosas da Via Dolorosa

Em Jerusalém, enquanto percorrem a Via Dolorosa, os crentes mais sensíveis apercebem-se de como a paz do Senhor é difícil de alcançar nas ruelas mais disputadas à face da Terra.
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O Berço da Cidade do Pecado

Nem sempre a famosa Strip concentrou a atenção de Las Vegas. Muitos dos seus hotéis e casinos replicaram o glamour de néon da rua que antes mais se destacava, a Fremont Street.
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Roças de Cacau, Corallo e a Fábrica de Chocolate

No início do séc. XX, São Tomé e Príncipe geravam mais cacau que qualquer outro território. Graças à dedicação de alguns empreendedores, a produção subsiste e as duas ilhas sabem ao melhor chocolate.
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A Tabanca dos Músicos Poetas Mandingas

Em 1870, uma comunidade de músicos mandingas em itinerância, instalou-se junto à actual cidade de Bafatá. A partir da Tabatô que fundaram, a sua cultura e, em particular, os seus balafonistas prodigiosos, deslumbram o Mundo.
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Desporto
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
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Entre Tree-Changers, por Florestas da Gondwana

Os australianos criaram o termo para definir as pessoas que decidem mudar-se para o campo. Bellingen, no norte de Nova Gales do Sul, tornou-se uma povoação que ilustra a tendência. À entrada de uma imensidão florestal pré-histórica e do parque nacional homónimo, Dorrigo segue-lhe os passos.
Indígena Coroado
Étnico
Pueblos del Sur, Venezuela

Por uns Trás-os-Montes da Venezuela em Fiesta

Em 1619, as autoridades de Mérida ditaram a povoação do território em redor. Da encomenda, resultaram 19 aldeias remotas que encontramos entregues a comemorações com caretos e pauliteiros locais.
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Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

História
Napier, Nova Zelândia

De volta aos Anos 30 – Calhambeque Tour

Numa cidade reerguida em Art Deco e com atmosfera dos "anos loucos" e seguintes, o meio de locomoção adequado são os elegantes automóveis clássicos dessa era. Em Napier, estão por toda a parte.
MAL(E)divas
Ilhas
Malé, Maldivas

As Maldivas a Sério

Contemplada do ar, Malé, a capital das Maldivas, pouco mais parece que uma amostra de ilha atafulhada. Quem a visita, não encontra coqueiros deitados, praias de sonho, SPAs ou piscinas infinitas. Deslumbra-se com o dia-a-dia maldivano  genuíno que as brochuras turísticas omitem.
Igreja Sta Trindade, Kazbegi, Geórgia, Cáucaso
Inverno Branco
Kazbegi, Geórgia

Deus nas Alturas do Cáucaso

No século XIV, religiosos ortodoxos inspiraram-se numa ermida que um monge havia erguido a 4000 m de altitude e empoleiraram uma igreja entre o cume do Monte Kazbek (5047m) e a povoação no sopé. Cada vez mais visitantes acorrem a estas paragens místicas na iminência da Rússia. Como eles, para lá chegarmos, submetemo-nos aos caprichos da temerária Estrada Militar da Geórgia.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Literatura
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Vulcao dos Capelinhos, Misterios, Faial, Açores
Natureza
Vulcão dos Capelinhos, Faial, Açores

Na Pista do Mistério dos Capelinhos

De uma costa da ilha à opostoa, pelas névoas, retalhos de pasto e florestas típicos dos Açores, desvendamos o Faial e o Mistério do seu mais imprevisível vulcão.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Hipopótamo na Lagoa de Anôr, Ilha de Orango, Bijagós, Guiné Bissau
Parques Naturais
Ilha Kéré a Orango, Bijagós, Guiné Bissau

Em Busca dos Hipopótamos Lacustres-Marinhos e Sagrados das Bijagós

São os mamíferos mais letais de África e, no arquipélago das Bijagós, preservados e venerados. Em virtude da nossa admiração particular, juntamo-nos a uma expedição na sua demanda. Com partida na ilha de Kéré e fortuna no interior da de Orango.
Casario de Gangtok, Sikkim, Índia
Património Mundial UNESCO
Gangtok, Índia

Uma Vida a Meia-Encosta

Gangtok é a capital de Sikkim, um antigo reino da secção dos Himalaias da Rota da Seda tornado província indiana em 1975. A cidade surge equilibrada numa vertente, de frente para a Kanchenjunga, a terceira maior elevação do mundo que muitos nativos crêem abrigar um Vale paradisíaco da Imortalidade. A sua íngreme e esforçada existência budista visa, ali, ou noutra parte, o alcançarem.
Ooty, Tamil Nadu, cenário de Bollywood, Olhar de galã
Personagens
Ooty, Índia

No Cenário Quase Ideal de Bollywood

O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.
Viti Levu, Fiji Ilhas, Pacifico do Sul, recife coral
Praias
Viti Levu, Fiji

Ilhas à Beira de Ilhas Plantadas

Uma parte substancial de Fiji preserva as expansões agrícolas da era colonial britânica. No norte e ao largo da grande ilha de Viti Levu, também nos deparámos com plantações que há muito só o são de nome.
Religião
Circuito Annapurna: 5º - Ngawal a BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
Chepe Express, Ferrovia Chihuahua Al Pacifico
Sobre Carris
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Mulheres com cabelos longos de Huang Luo, Guangxi, China
Sociedade
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
saksun, Ilhas Faroé, Streymoy, aviso
Vida Quotidiana
Saksun, StreymoyIlhas Faroé

A Aldeia Faroesa que Não Quer ser a Disneylandia

Saksun é uma de várias pequenas povoações deslumbrantes das Ilhas Faroé, que cada vez mais forasteiros visitam. Diferencia-a a aversão aos turistas do seu principal proprietário rural, autor de repetidas antipatias e atentados contra os invasores da sua terra.
Salvamento de banhista em Boucan Canot, ilha da Reunião
Vida Selvagem
Reunião

O Melodrama Balnear da Reunião

Nem todos os litorais tropicais são retiros prazerosos e revigorantes. Batido por rebentação violenta, minado de correntes traiçoeiras e, pior, palco dos ataques de tubarões mais frequentes à face da Terra, o da ilha da Reunião falha em conceder aos seus banhistas a paz e o deleite que dele anseiam.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.