Viti Levu, Fiji

A Partilha Improvável da ilha Viti Levu


Todos a bordo
Passageiros fijianos e indo-fijianos partilham um autocarro citadino da capital Suva.
Índia longe da Índia
Camponeses indo-fijianos vendem vegetais no mercado de Ba.
Pacífico do Sul Superficial
Litoral idílico de uma ilha ao largo de Viti Levu.
Suva Rosada
Transeuntes cruzam-se sob arcadas coloridas numa rua de Suva, a capital de Fiji.
Viti Levu Rural
Camponês de origem indiana com duas das suas vacas no interior norte de Viti Levu.
Montanhas rapadas
Primeiras elevações do norte de Viti Levu, ainda muito abaixo das Nausori Highlands do interior.
No conforto do Lar
Jovem família na sua casa nos arredores de Suva.
Domicílio Campestre
Casa rural entre palmeiras no nordeste de Viti Levu.
Assento do costume
Dois jovens fijianos repousam no exterior de uma loja.
Mar interior
Enseada interior verdejante na costa nordeste de Viti Levu.
Pastagem sob Coqueiros
Vaca pasta em frente a um dos muitos coqueirais de Viti Levu.
Ilha do Tesouro de Fiji
Vista aérea da Treasure island, uma de várias ao largo da costa norte de Fiji.
Protecção Maternal
Mãe e filha de etnia fijiana sob um chapeu de chuva de todas as cores.
Natação em águas calmas
Nativos banham-se junto a um veleiro ancorado à entrada de Suva.
Passageira solitária
Moradora de Suva segue a bordo de um autocarro colorido da capital.
Ilha Submersa
Perspectiva aérea de um banco de areia ao largo da costa norte de Viti Levu.
Bandito juvenil
Crianças fijianas improvisam poses numa aldeia nos arredores de Suva.
Rota Suva Gaji Road
Autocarro garrido percorre uma rua de Suva.
Cenário Irrigado
Meandros apertados de um rio lamacento do norte de Viti Levu.
Nadovi Shopping Centre
Donas de uma pequena loja de Nadovi com um nome ambicioso.
Em pleno Pacífico Sul, uma comunidade numerosa de descendentes de indianos recrutados pelos ex-colonos britânicos e a população indígena melanésia repartem há muito a ilha chefe de Fiji.

À chegada a Viti Levu, encontramos o aeroporto de Nadi sobrecarregado.

Surge repleto de famílias da Oceânia ávidas por aterrarem nas espreguiçadeiras dos resorts ao largo, mas também de mochileiros descontraídos e sem grandes pressas.

Nadi destoa do imaginário que a maior parte dos visitantes ocidentais trazem nas mentes. O cimento e o asfalto predominam, quebrados apenas por pequenas clareiras de vegetação tropical disputadas por bandos de corvídeos dos trópicos.

Recém-chegados a este ambiente urbano, espantamo-nos ao observar como prospera a comunidade indo-fijiana modernizada de Fiji. Inúmeros rent-a-car, hotéis e pousadas, lojas e restaurantes estão nas mãos de famílias com parentes esquecidos no subcontinente.

Têm nomes que não deixam dúvidas: Singh Motel, Narwhal Tours ou Shandilya Flowers.

Nadovi Shopping Centre, Partilha da ilha de Viti Levu, Fiji

Donas de uma pequena loja de Nadovi com um nome ambicioso.

“Compreendemos que para vocês seja fascinante nós termos vindo parar aqui tão longe mas foram coisas do destino…” afiança-nos Sharmila, enquanto passa o espanador pelo tabliê do veículo pouco preparado para as estradas lamacentas do interior, que nos estava prestes a entregar. “Há muito que temos uma nova realidade.

E, de cada vez que as coisas por cá ficam mais instáveis, as nossas mentes viram-se para a Austrália ou a Nova Zelândia, não é propriamente para a Índia. Temos familiares tanto aussies como kiwis. Eu, pessoalmente, não me importava nada de me mudar.”

Casa indiana, Partilha da ilha de Viti Levu, Fiji

Casa rural entre palmeiras no nordeste de Viti Levu.

Os Fijianos Melanésios Indígenas e os Indianos Recrutados pelos Britânicos

Hoje, a coexistência dos indo-fijianos com os comercialmente mais discretos melanésios é frequentemente desafiada pelos interesses políticos e económicos dos líderes do país.

Os indo-fijianos, mais hábeis na arte do lobby, ganham eleições atrás de eleições, por vezes coligados com representantes fijianos. Mas, com demasiada frequência, os militares predominantemente fijianos, rejeitam a submissão aos “invasores” e levam a cabo golpes de estado correctores.

Desde 1987 até à data, foram três. O primeiro causou a expulsão – temporária mas longa – de Fiji da Commonwealth. Os seguintes, quase deram origem a guerras civis e a novas expulsões da comunidade anglófona.

E, no entanto, a coexistência política de ambas as etnias constitui um testemunho tão vivo como mutável do passado colonial de Fiji.

Passageiros fijianos e indo-fijianos partilham um autocarro citadino da capital Suva

A meio do século XIX, os colonos ingleses infiltravam-se já em secções importantes das ilhas principais do arquipélago. Aos poucos, cobriram-nas com plantações de cana-de-açúcar, algodão e tabaco em que escravizavam indígenas raptados nas actuais Ilhas Salomão e Vanuatu.

A cana-de-açúcar, em particular, expandiu-se desmesuradamente e exigiu mais e mais cortadores que os colonos deixaram de poder obter nas ilhas em redor uma vez que o trabalho escravo fora, entretanto, proibido na Grã-Bretanha.

Contratos que Expatriaram os Trabalhadores Indianos para Sempre

Como alternativa, os ingleses recorreram à mão-de-obra inesgotável da Jóia da Coroa. Entre 1879 e 1916, mais de 60.000 indianos foram legalmente trazidos para Fiji.

Os contratos de cinco anos celebrados eram inicialmente vistos pelos signatários como bênçãos divinas mas essa percepção mudava num ápice perante a crueldade do trabalho e as condições de vida miseráveis em geral, agravadas por longas faltas de pagamentos e por alojamentos sobrelotados, partilhados por membros de diferentes castas e religiões.

Findos os prazos, a maior parte dos girmityas (girmit significa acordo) decidiram ou viram-se obrigados a permanecer em Fiji. Muitas  famílias vieram da Índia para se lhes juntarem.

Suva, Partilha da ilha de Viti Levu, Fiji

Transeuntes cruzam-se sob arcadas coloridas numa rua de Suva, a capital de Fiji

A sequência desta imigração forçada alterou, para sempre, o panorama étnico do país. Hoje, de quase um milhão de habitantes, Fiji conta com mais de 40% de indo-fijianos.

À medida que conduzimos em redor de Viti Levu, constatamos como, por contraponto social aos habitantes indo-fijianos citadinos de Nadi e Lautoka, pequenos núcleos permanecem no interior rural.

Lavram as terras de que ainda subsistem, fiéis à sua existência original e à cultura da pátria-mãe, que dista em redor de 11.000 km.

Agricultor, Partilha da ilha de Viti Levu, Fiji

Camponês de origem indiana com duas das suas vacas no interior norte de Viti Levu.

A Índia Longe da Índia de Viti Levu

Como acontece em certas zonas da Índia, por forma a divulgar a sua fé e evitar confusões, também em Viti Levu as famílias hindus marcam as suas casas com pequenas bandeiras vermelhas, enquanto as muçulmanas as pintam preferencialmente com o verde e branco do Islão.

Nos mercados, mulheres enroladas em saris garridos, vendem frutas e vegetais enquanto os homens muçulmanos continuam a usar os seus vestidos salwaar-kameez.

Camponeses indo-fijianos vendem vegetais no mercado de Ba.

A gastronomia pouco mudou, sustentada por uma incontornável paixão por rotis servidos directamente dos fornos caseiros, por caris picantes acompanhados de arroz e seguidos pelos doces tradicionais mithai.

Também os tempos de lazer continuam a obedecer às modas de Mumbay e Nova Deli que as novas tecnologias agora permitem acompanhar com relativa facilidade.

Quase sem excepção, os cinemas hindus das principais povoações passam regularmente os clássicos e os novos sucessos de Bollywood e, nas casas dos seus fãs, os DVD’s repetem-nos vezes sem conta bem como às estridentes bandas sonoras.

Estes e outros hábitos da comunidade indo-fijiana conviveram ao longo do tempo com o modo de vida original da ilha. Mas nem todos reconhecem ou aprovam a partilha da nação.

E os Fijianos Melanésios que Se Viram Forçados a Acolher os Indianos

Um jovem casal visivelmente melanésio convida-nos para sua casa humilde, a norte de Suva. Ali, conversa puxa conversa, perguntamos-lhe se não vivem indo-fijianos na aldeia. Ao que nos respondem de sorriso nos lábios mas com determinação: “Em Suva, Nadi e Lautoka, isso até acontece mas, nas povoações, é raro.

Familia fijiana, Partilha da ilha de Viti Levu, Fiji

Jovem família na sua casa nos arredores de Suva.

Por norma, nós vivemos entre fijianos, eles vivem entre indo-fijianos. Até mesmo entre eles iria haver problemas caso se misturassem de forma pouco pensada. Eles podem ser indo-fijianos hindus ou muçulmanos.

Depois são calcuttas (do norte da Índia) ou madrassis (do sul da Índia). E, como se não bastasse, os hindus ainda pertencem a castas diferentes. A verdade é que é um milagre não haver mais confusão entre eles e entre eles e nós.”

Além de assistirem juntos a alguns desportos, eventos culturais e outras ocasiões especiais, durante largo tempo, os dois grupos pouco interagiram. As suas prioridades educacionais, sociais e económicas sempre foram diferentes.

Em virtude disso, uma boa parte dos fijianos continua a considerar os indo-fijianos vulagi, que é como quem diz, meros intrusos. Uma vez por outra, os ânimos aquecem mas os conflitos mais habituais são os político-militares.

É claro que, à medida que a modernidade toma conta do país, a integração vai-se reforçando e, mesmo ainda apenas sob a forma de excepções, baralha todas as regras.

Mãe e filha, Partilha da ilha de Viti Levu, Fiji

Mãe e filha de etnia fijiana sob um chapéu de chuva de todas as cores.

Mulheres fijianas começaram a usar jóias e tecidos com padrões de sari. Algumas das suas famílias deixam-se igualmente contagiar pela febre de Bollywood ao ponto de certos êxitos “indianos” recentes terem sido gravados por artistas indígenas.

Estes, por sua vez, podem-nos ouvir em bares em que, empregados fijianos servem bebidas em taças de caril, tal como a comunidade indo-fijiana faz em suas casas.

E, como acompanhámos, entretanto da beira da Kings Road, numa tarde chuvosa, jovens indo-fijianos também já aderem ao râguebi, até há pouco uma herança colonial exclusiva dos indígenas

Viti Levu, Fiji

Canibalismo e Cabelo, Velhos Passatempos de Viti Levu, ilhas Fiji

Durante 2500 anos, a antropofagia fez parte do quotidiano de Fiji. Nos séculos mais recentes, a prática foi adornada por um fascinante culto capilar. Por sorte, só subsistem vestígios da última moda.
Navala, Fiji

O Urbanismo Tribal de Fiji

Fiji adaptou-se à invasão dos viajantes com hotéis e resorts ocidentalizados. Mas, nas terras altas de Viti Levu, Navala conserva as suas palhotas criteriosamente alinhadas.
Pentecostes, Vanuatu

Naghol: O Bungee Jumping sem Modernices

Em Pentecostes, no fim da adolescência, os jovens lançam-se de uma torre apenas com lianas atadas aos tornozelos. Cordas elásticas e arneses são pieguices impróprias de uma iniciação à idade adulta.
Honiara e Gizo, Ilhas Salomão

O Templo Profanado das Ilhas Salomão

Um navegador espanhol baptizou-as, ansioso por riquezas como as do rei bíblico. Assoladas pela 2ª Guerra Mundial, por conflitos e catástrofes naturais, as Ilhas Salomão estão longe da prosperidade.
Lifou, Ilhas Lealdade

A Maior das Lealdades

Lifou é a ilha do meio das três que formam o arquipélago semi-francófono ao largo da Nova Caledónia. Dentro de algum tempo, os nativos kanak decidirão se querem o seu paraíso independente da longínqua metrópole.
Efate, Vanuatu

A Ilha que Sobreviveu a "Survivor"

Grande parte de Vanuatu vive num abençoado estado pós-selvagem. Talvez por isso, reality shows em que competem aspirantes a Robinson Crusoes instalaram-se uns atrás dos outros na sua ilha mais acessível e notória. Já algo atordoada pelo fenómeno do turismo convencional, Efate também teve que lhes resistir.
Wala, Vanuatu

Cruzeiro à Vista, a Feira Assenta Arraiais

Em grande parte de Vanuatu, os dias de “bons selvagens” da população ficaram para trás. Em tempos incompreendido e negligenciado, o dinheiro ganhou valor. E quando os grandes navios com turistas chegam ao largo de Malekuka, os nativos concentram-se em Wala e em facturar.
Espiritu Santo, Vanuatu

Os Blue Holes Misteriosos de Espiritu Santo

A humanidade rejubilou, há pouco tempo, com a primeira fotografia de um buraco negro. Em jeito de resposta, decidimos celebrar o que de melhor temos cá na Terra. Este artigo é dedicado aos blue holes de uma das ilhas abençoadas de Vanuatu.
Viti Levu, Fiji

Ilhas à Beira de Ilhas Plantadas

Uma parte substancial de Fiji preserva as expansões agrícolas da era colonial britânica. No norte e ao largo da grande ilha de Viti Levu, também nos deparámos com plantações que há muito só o são de nome.
Melbourne, Austrália

Uma Austrália "Asienada"

Capital cultural aussie, Melbourne também é frequentemente eleita a cidade com melhor qualidade de vida do Mundo. Quase um milhão de emigrantes orientais aproveitaram este acolhimento imaculado.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Fogueira ilumina e aquece a noite, junto ao Reilly's Rock Hilltop Lodge,
Safari
Santuário de Vida Selvagem Mlilwane, eSwatini

O Fogo que Reavivou a Vida Selvagem de eSwatini

A meio do século passado, a caça excessiva extinguia boa parte da fauna do reino da Suazilândia. Ted Reilly, filho do colono pioneiro proprietário de Mlilwane entrou em acção. Em 1961, lá criou a primeira área protegida dos Big Game Parks que mais tarde fundou. Também conservou o termo suazi para os pequenos fogos que os relâmpagos há muito geram.
Aurora ilumina o vale de Pisang, Nepal.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 3º- Upper Pisang, Nepal

Uma Inesperada Aurora Nevada

Aos primeiros laivos de luz, a visão do manto branco que cobrira a povoação durante a noite deslumbra-nos. Com uma das caminhadas mais duras do Circuito Annapurna pela frente, adiamos a partida tanto quanto possível. Contrariados, deixamos Upper Pisang rumo a Ngawal quando a derradeira neve se desvanecia.
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Arquitectura & Design
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Aventura
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Desfile de nativos-mericanos, Pow Pow, Albuquerque, Novo México, Estados Unidos
Cerimónias e Festividades
Albuquerque, E.U.A.

Soam os Tambores, Resistem os Índios

Com mais de 500 tribos presentes, o pow wow "Gathering of the Nations" celebra o que de sagrado subsiste das culturas nativo-americanas. Mas também revela os danos infligidos pela civilização colonizadora.
Cavaleiros cruzam a Ponte do Carmo, Pirenópolis, Goiás, Brasil
Cidades
Pirenópolis, Brasil

Uma Pólis nos Pirinéus Sul-Americanos

Minas de Nossa Senhora do Rosário da Meia Ponte foi erguida por bandeirantes portugueses, no auge do Ciclo do Ouro. Por saudosismo, emigrantes provavelmente catalães chamaram à serra em redor de Pireneus. Em 1890, já numa era de independência e de incontáveis helenizações das suas urbes, os brasileiros baptizaram esta cidade colonial de Pirenópolis.
Comida
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Casal Gótico
Cultura

Matarraña a Alcanar, Espanha

Uma Espanha Medieval

De viagem por terras de Aragão e Valência, damos com torres e ameias destacadas de casarios que preenchem as encostas. Km após km, estas visões vão-se provando tão anacrónicas como fascinantes.

Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Desporto
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Caminhantes no trilho do Ice Lake, Circuito Annapurna, Nepal
Em Viagem
Circuito Annapurna: 7º - Braga - Ice Lake, Nepal

Circuito Annapurna – A Aclimatização Dolorosa do Ice Lake

Na subida para o povoado de Ghyaru, tivemos uma primeira e inesperada mostra do quão extasiante se pode provar o Circuito Annapurna. Nove quilómetros depois, em Braga, pela necessidade de aclimatizarmos ascendemos dos 3.470m de Braga aos 4.600m do lago de Kicho Tal. Só sentimos algum esperado cansaço e o avolumar do deslumbre pela Cordilheira Annapurna.
Horseshoe Bend
Étnico
Navajo Nation, E.U.A.

Por Terras da Nação Navajo

De Kayenta a Page, com passagem pelo Marble Canyon, exploramos o sul do Planalto do Colorado. Dramáticos e desérticos, os cenários deste domínio indígena recortado no Arizona revelam-se esplendorosos.
Ocaso, Avenida dos Baobás, Madagascar
Portfólio Fotográfico Got2Globe

Dias Como Tantos Outros

Abençoado repouso
História
Hoi An, Vietname

O Porto Vietnamita Que Ficou a Ver Navios

Hoi An foi um dos entrepostos comerciais mais importantes da Ásia. Mudanças políticas e o assoreamento do rio Thu Bon ditaram o seu declínio e preservaram-na como as cidade mais pitoresca do Vietname.
Ilha de São Miguel, Acores Deslumbrantes por Natureza
Ilhas
São Miguel, Açores

Ilha de São Miguel: Açores Deslumbrantes, Por Natureza

Uma biosfera imaculada que as entranhas da Terra moldam e amornam exibe-se, em São Miguel, em formato panorâmico. São Miguel é a maior das ilhas portuguesas. E é uma obra de arte da Natureza e do Homem no meio do Atlântico Norte plantada.
Maksim, povo Sami, Inari, Finlandia-2
Inverno Branco
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
Na pista de Crime e Castigo, Sao Petersburgo, Russia, Vladimirskaya
Literatura
São Petersburgo, Rússia

Na Pista de “Crime e Castigo”

Em São Petersburgo, não resistimos a investigar a inspiração para as personagens vis do romance mais famoso de Fiódor Dostoiévski: as suas próprias lástimas e as misérias de certos concidadãos.
Spitzkoppe, Namíbia, espelho de água
Natureza
Spitzkoppe, Damaraland, Namíbia

A Montanha Afiada da Namíbia

Com 1728 metros, o “Matterhorn Namibiano” ergue-se abaixo das dez maiores elevações da Namíbia. Nenhuma delas se compara com a escultura granítica, dramática e emblemática de Spitzkoppe.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Bwabwata Parque Nacional, Namíbia, girafas
Parques Naturais
PN Bwabwata, Namíbia

Um Parque Namibiano que Vale por Três

Consolidada a independência da Namíbia, em 1990, para simplificarem a sua gestão, as autoridades agruparam um trio de parques e reservas da faixa de Caprivi. O PN Bwabwata resultante acolhe uma imensidão deslumbrante de ecossistemas e vida selvagem, às margens dos rios Cubango (Okavango) e Cuando.
Ponte u bein, Amarapura, Myanmar
Património Mundial UNESCO
Ponte u-BeinMyanmar

O Crepúsculo da Ponte da Vida

Com 1.2 km, a ponte de madeira mais antiga e mais longa do mundo permite aos birmaneses de Amarapura viver o lago Taungthaman. Mas 160 anos após a sua construção, U Bein está no seu crepúsculo.
femea e cria, passos grizzly, parque nacional katmai, alasca
Personagens
PN Katmai, Alasca

Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
Praias
Gizo, Ilhas Salomão

Gala dos Pequenos Cantores de Saeraghi

Em Gizo, ainda são bem visíveis os estragos provocados pelo tsunami que assolou as ilhas Salomão. No litoral de Saeraghi, a felicidade balnear das crianças contrasta com a sua herança de desolação.
Templo Kongobuji
Religião
Monte Koya, Japão

A Meio Caminho do Nirvana

Segundo algumas doutrinas do budismo, são necessárias várias vidas para atingir a iluminação. O ramo shingon defende que se consegue numa só. A partir do Monte Koya, pode ser ainda mais fácil.
Comboio Kuranda train, Cairns, Queensland, Australia
Sobre Carris
Cairns-Kuranda, Austrália

Comboio para o Meio da Selva

Construído a partir de Cairns para salvar da fome mineiros isolados na floresta tropical por inundações, com o tempo, o Kuranda Railway tornou-se no ganha-pão de centenas de aussies alternativos.
Teleférico de Mérida, Renovação, Venezuela, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Sociedade
Mérida, Venezuela

A Renovação Vertiginosa do Teleférico mais Alto do Mundo

Em execução a partir de 2010, a reconstrução do teleférico de Mérida foi levada a cabo na Sierra Nevada por operários intrépidos que sofreram na pele a grandeza da obra.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Geisers El Tatio, Atacama, Chile, Entre o gelo e o calor
Vida Selvagem
El Tatio, Chile

Géiseres El Tatio – Entre o Gelo e o Calor do Atacama

Envolto de vulcões supremos, o campo geotermal de El Tatio, no Deserto de Atacama surge como uma miragem dantesca de enxofre e vapor a uns gélidos 4200 m de altitude. Os seus géiseres e fumarolas atraem hordas de viajantes.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.