Viti Levu, Fiji

A Partilha Improvável da ilha Viti Levu


Todos a bordo
Passageiros fijianos e indo-fijianos partilham um autocarro citadino da capital Suva.
Índia longe da Índia
Camponeses indo-fijianos vendem vegetais no mercado de Ba.
Pacífico do Sul Superficial
Litoral idílico de uma ilha ao largo de Viti Levu.
Suva Rosada
Transeuntes cruzam-se sob arcadas coloridas numa rua de Suva, a capital de Fiji.
Viti Levu Rural
Camponês de origem indiana com duas das suas vacas no interior norte de Viti Levu.
Montanhas rapadas
Primeiras elevações do norte de Viti Levu, ainda muito abaixo das Nausori Highlands do interior.
No conforto do Lar
Jovem família na sua casa nos arredores de Suva.
Domicílio Campestre
Casa rural entre palmeiras no nordeste de Viti Levu.
Assento do costume
Dois jovens fijianos repousam no exterior de uma loja.
Mar interior
Enseada interior verdejante na costa nordeste de Viti Levu.
Pastagem sob Coqueiros
Vaca pasta em frente a um dos muitos coqueirais de Viti Levu.
Ilha do Tesouro de Fiji
Vista aérea da Treasure island, uma de várias ao largo da costa norte de Fiji.
Protecção Maternal
Mãe e filha de etnia fijiana sob um chapeu de chuva de todas as cores.
Natação em águas calmas
Nativos banham-se junto a um veleiro ancorado à entrada de Suva.
Passageira solitária
Moradora de Suva segue a bordo de um autocarro colorido da capital.
Ilha Submersa
Perspectiva aérea de um banco de areia ao largo da costa norte de Viti Levu.
Bandito juvenil
Crianças fijianas improvisam poses numa aldeia nos arredores de Suva.
Rota Suva Gaji Road
Autocarro garrido percorre uma rua de Suva.
Cenário Irrigado
Meandros apertados de um rio lamacento do norte de Viti Levu.
Nadovi Shopping Centre
Donas de uma pequena loja de Nadovi com um nome ambicioso.
Em pleno Pacífico Sul, uma comunidade numerosa de descendentes de indianos recrutados pelos ex-colonos britânicos e a população indígena melanésia repartem há muito a ilha chefe de Fiji.

À chegada a Viti Levu, encontramos o aeroporto de Nadi sobrecarregado.

Surge repleto de famílias da Oceânia ávidas por aterrarem nas espreguiçadeiras dos resorts ao largo, mas também de mochileiros descontraídos e sem grandes pressas.

Nadi destoa do imaginário que a maior parte dos visitantes ocidentais trazem nas mentes. O cimento e o asfalto predominam, quebrados apenas por pequenas clareiras de vegetação tropical disputadas por bandos de corvídeos dos trópicos.

Recém-chegados a este ambiente urbano, espantamo-nos ao observar como prospera a comunidade indo-fijiana modernizada de Fiji. Inúmeros rent-a-car, hotéis e pousadas, lojas e restaurantes estão nas mãos de famílias com parentes esquecidos no subcontinente.

Têm nomes que não deixam dúvidas: Singh Motel, Narwhal Tours ou Shandilya Flowers.

Nadovi Shopping Centre, Partilha da ilha de Viti Levu, Fiji

Donas de uma pequena loja de Nadovi com um nome ambicioso.

“Compreendemos que para vocês seja fascinante nós termos vindo parar aqui tão longe mas foram coisas do destino…” afiança-nos Sharmila, enquanto passa o espanador pelo tabliê do veículo pouco preparado para as estradas lamacentas do interior, que nos estava prestes a entregar. “Há muito que temos uma nova realidade.

E, de cada vez que as coisas por cá ficam mais instáveis, as nossas mentes viram-se para a Austrália ou a Nova Zelândia, não é propriamente para a Índia. Temos familiares tanto aussies como kiwis. Eu, pessoalmente, não me importava nada de me mudar.”

Casa indiana, Partilha da ilha de Viti Levu, Fiji

Casa rural entre palmeiras no nordeste de Viti Levu.

Os Fijianos Melanésios Indígenas e os Indianos Recrutados pelos Britânicos

Hoje, a coexistência dos indo-fijianos com os comercialmente mais discretos melanésios é frequentemente desafiada pelos interesses políticos e económicos dos líderes do país.

Os indo-fijianos, mais hábeis na arte do lobby, ganham eleições atrás de eleições, por vezes coligados com representantes fijianos. Mas, com demasiada frequência, os militares predominantemente fijianos, rejeitam a submissão aos “invasores” e levam a cabo golpes de estado correctores.

Desde 1987 até à data, foram três. O primeiro causou a expulsão – temporária mas longa – de Fiji da Commonwealth. Os seguintes, quase deram origem a guerras civis e a novas expulsões da comunidade anglófona.

E, no entanto, a coexistência política de ambas as etnias constitui um testemunho tão vivo como mutável do passado colonial de Fiji.

Passageiros fijianos e indo-fijianos partilham um autocarro citadino da capital Suva

A meio do século XIX, os colonos ingleses infiltravam-se já em secções importantes das ilhas principais do arquipélago. Aos poucos, cobriram-nas com plantações de cana-de-açúcar, algodão e tabaco em que escravizavam indígenas raptados nas actuais Ilhas Salomão e Vanuatu.

A cana-de-açúcar, em particular, expandiu-se desmesuradamente e exigiu mais e mais cortadores que os colonos deixaram de poder obter nas ilhas em redor uma vez que o trabalho escravo fora, entretanto, proibido na Grã-Bretanha.

Contratos que Expatriaram os Trabalhadores Indianos para Sempre

Como alternativa, os ingleses recorreram à mão-de-obra inesgotável da Jóia da Coroa. Entre 1879 e 1916, mais de 60.000 indianos foram legalmente trazidos para Fiji.

Os contratos de cinco anos celebrados eram inicialmente vistos pelos signatários como bênçãos divinas mas essa percepção mudava num ápice perante a crueldade do trabalho e as condições de vida miseráveis em geral, agravadas por longas faltas de pagamentos e por alojamentos sobrelotados, partilhados por membros de diferentes castas e religiões.

Findos os prazos, a maior parte dos girmityas (girmit significa acordo) decidiram ou viram-se obrigados a permanecer em Fiji. Muitas  famílias vieram da Índia para se lhes juntarem.

Suva, Partilha da ilha de Viti Levu, Fiji

Transeuntes cruzam-se sob arcadas coloridas numa rua de Suva, a capital de Fiji

A sequência desta imigração forçada alterou, para sempre, o panorama étnico do país. Hoje, de quase um milhão de habitantes, Fiji conta com mais de 40% de indo-fijianos.

À medida que conduzimos em redor de Viti Levu, constatamos como, por contraponto social aos habitantes indo-fijianos citadinos de Nadi e Lautoka, pequenos núcleos permanecem no interior rural.

Lavram as terras de que ainda subsistem, fiéis à sua existência original e à cultura da pátria-mãe, que dista em redor de 11.000 km.

Agricultor, Partilha da ilha de Viti Levu, Fiji

Camponês de origem indiana com duas das suas vacas no interior norte de Viti Levu.

A Índia Longe da Índia de Viti Levu

Como acontece em certas zonas da Índia, por forma a divulgar a sua fé e evitar confusões, também em Viti Levu as famílias hindus marcam as suas casas com pequenas bandeiras vermelhas, enquanto as muçulmanas as pintam preferencialmente com o verde e branco do Islão.

Nos mercados, mulheres enroladas em saris garridos, vendem frutas e vegetais enquanto os homens muçulmanos continuam a usar os seus vestidos salwaar-kameez.

Camponeses indo-fijianos vendem vegetais no mercado de Ba.

A gastronomia pouco mudou, sustentada por uma incontornável paixão por rotis servidos directamente dos fornos caseiros, por caris picantes acompanhados de arroz e seguidos pelos doces tradicionais mithai.

Também os tempos de lazer continuam a obedecer às modas de Mumbay e Nova Deli que as novas tecnologias agora permitem acompanhar com relativa facilidade.

Quase sem excepção, os cinemas hindus das principais povoações passam regularmente os clássicos e os novos sucessos de Bollywood e, nas casas dos seus fãs, os DVD’s repetem-nos vezes sem conta bem como às estridentes bandas sonoras.

Estes e outros hábitos da comunidade indo-fijiana conviveram ao longo do tempo com o modo de vida original da ilha. Mas nem todos reconhecem ou aprovam a partilha da nação.

E os Fijianos Melanésios que Se Viram Forçados a Acolher os Indianos

Um jovem casal visivelmente melanésio convida-nos para sua casa humilde, a norte de Suva. Ali, conversa puxa conversa, perguntamos-lhe se não vivem indo-fijianos na aldeia. Ao que nos respondem de sorriso nos lábios mas com determinação: “Em Suva, Nadi e Lautoka, isso até acontece mas, nas povoações, é raro.

Familia fijiana, Partilha da ilha de Viti Levu, Fiji

Jovem família na sua casa nos arredores de Suva.

Por norma, nós vivemos entre fijianos, eles vivem entre indo-fijianos. Até mesmo entre eles iria haver problemas caso se misturassem de forma pouco pensada. Eles podem ser indo-fijianos hindus ou muçulmanos.

Depois são calcuttas (do norte da Índia) ou madrassis (do sul da Índia). E, como se não bastasse, os hindus ainda pertencem a castas diferentes. A verdade é que é um milagre não haver mais confusão entre eles e entre eles e nós.”

Além de assistirem juntos a alguns desportos, eventos culturais e outras ocasiões especiais, durante largo tempo, os dois grupos pouco interagiram. As suas prioridades educacionais, sociais e económicas sempre foram diferentes.

Em virtude disso, uma boa parte dos fijianos continua a considerar os indo-fijianos vulagi, que é como quem diz, meros intrusos. Uma vez por outra, os ânimos aquecem mas os conflitos mais habituais são os político-militares.

É claro que, à medida que a modernidade toma conta do país, a integração vai-se reforçando e, mesmo ainda apenas sob a forma de excepções, baralha todas as regras.

Mãe e filha, Partilha da ilha de Viti Levu, Fiji

Mãe e filha de etnia fijiana sob um chapéu de chuva de todas as cores.

Mulheres fijianas começaram a usar jóias e tecidos com padrões de sari. Algumas das suas famílias deixam-se igualmente contagiar pela febre de Bollywood ao ponto de certos êxitos “indianos” recentes terem sido gravados por artistas indígenas.

Estes, por sua vez, podem-nos ouvir em bares em que, empregados fijianos servem bebidas em taças de caril, tal como a comunidade indo-fijiana faz em suas casas.

E, como acompanhámos, entretanto da beira da Kings Road, numa tarde chuvosa, jovens indo-fijianos também já aderem ao râguebi, até há pouco uma herança colonial exclusiva dos indígenas

Viti Levu, Fiji

Canibalismo e Cabelo, Velhos Passatempos de Viti Levu, ilhas Fiji

Durante 2500 anos, a antropofagia fez parte do quotidiano de Fiji. Nos séculos mais recentes, a prática foi adornada por um fascinante culto capilar. Por sorte, só subsistem vestígios da última moda.
Navala, Fiji

O Urbanismo Tribal de Fiji

Fiji adaptou-se à invasão dos viajantes com hotéis e resorts ocidentalizados. Mas, nas terras altas de Viti Levu, Navala conserva as suas palhotas criteriosamente alinhadas.
Pentecostes, Vanuatu

Naghol: O Bungee Jumping sem Modernices

Em Pentecostes, no fim da adolescência, os jovens lançam-se de uma torre apenas com lianas atadas aos tornozelos. Cordas elásticas e arneses são pieguices impróprias de uma iniciação à idade adulta.
Honiara e Gizo, Ilhas Salomão

O Templo Profanado das Ilhas Salomão

Um navegador espanhol baptizou-as, ansioso por riquezas como as do rei bíblico. Assoladas pela 2ª Guerra Mundial, por conflitos e catástrofes naturais, as Ilhas Salomão estão longe da prosperidade.
Lifou, Ilhas Lealdade

A Maior das Lealdades

Lifou é a ilha do meio das três que formam o arquipélago semi-francófono ao largo da Nova Caledónia. Dentro de algum tempo, os nativos kanak decidirão se querem o seu paraíso independente da longínqua metrópole.
Efate, Vanuatu

A Ilha que Sobreviveu a "Survivor"

Grande parte de Vanuatu vive num abençoado estado pós-selvagem. Talvez por isso, reality shows em que competem aspirantes a Robinson Crusoes instalaram-se uns atrás dos outros na sua ilha mais acessível e notória. Já algo atordoada pelo fenómeno do turismo convencional, Efate também teve que lhes resistir.
Wala, Vanuatu

Cruzeiro à Vista, a Feira Assenta Arraiais

Em grande parte de Vanuatu, os dias de “bons selvagens” da população ficaram para trás. Em tempos incompreendido e negligenciado, o dinheiro ganhou valor. E quando os grandes navios com turistas chegam ao largo de Malekuka, os nativos concentram-se em Wala e em facturar.
Espiritu Santo, Vanuatu

Os Blue Holes Misteriosos de Espiritu Santo

A humanidade rejubilou, há pouco tempo, com a primeira fotografia de um buraco negro. Em jeito de resposta, decidimos celebrar o que de melhor temos cá na Terra. Este artigo é dedicado aos blue holes de uma das ilhas abençoadas de Vanuatu.
Viti Levu, Fiji

Ilhas à Beira de Ilhas Plantadas

Uma parte substancial de Fiji preserva as expansões agrícolas da era colonial britânica. No norte e ao largo da grande ilha de Viti Levu, também nos deparámos com plantações que há muito só o são de nome.
Melbourne, Austrália

Uma Austrália "Asienada"

Capital cultural aussie, Melbourne também é frequentemente eleita a cidade com melhor qualidade de vida do Mundo. Quase um milhão de emigrantes orientais aproveitaram este acolhimento imaculado.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Jabula Beach, Kwazulu Natal, Africa do Sul
Safari
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Rebanho em Manang, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 8º Manang, Nepal

Manang: a Derradeira Aclimatização em Civilização

Seis dias após a partida de Besisahar chegamos por fim a Manang (3519m). Situada no sopé das montanhas Annapurna III e Gangapurna, Manang é a civilização que mima e prepara os caminhantes para a travessia sempre temida do desfiladeiro de Thorong La (5416 m).
Visitantes nas ruínas de Talisay, ilha de Negros, Filipinas
Arquitectura & Design
Talisay City, Filipinas

Monumento a um Amor Luso-Filipino

No final do século XIX, Mariano Lacson, um fazendeiro filipino e Maria Braga, uma portuguesa de Macau, apaixonaram-se e casaram. Durante a gravidez do que seria o seu 11º filho, Maria sucumbiu a uma queda. Destroçado, Mariano ergueu uma mansão em sua honra. Em plena 2ª Guerra Mundial, a mansão foi incendiada mas as ruínas elegantes que resistiram eternizam a sua trágica relação.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Aventura
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Big Freedia e bouncer, Fried Chicken Festival, New Orleans
Cerimónias e Festividades
New Orleans, Luisiana, Estados Unidos

Big Freedia: em Modo Bounce

New Orleans é o berço do jazz e o jazz soa e ressoa nas suas ruas. Como seria de esperar, numa cidade tão criativa, lá emergem novos estilos e actos irreverentes. De visita à Big Easy, aventuramo-nos à descoberta do Bounce hip hop.
Canal de Lazer
Cidades
Amesterdão, Holanda

De Canal em Canal, numa Holanda Surreal

Liberal no que a drogas e sexo diz respeito, Amesterdão acolhe uma multidão de forasteiros. Entre canais, bicicletas, coffee shops e montras de bordéis, procuramos, em vão, pelo seu lado mais pacato.
jovem vendedora, nacao, pao, uzbequistao
Comida
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Mar-de-Parra
Cultura
Mendoza, Argentina

Viagem por Mendoza, a Grande Província Enóloga Argentina

Os missionários espanhóis perceberam, no século XVI, que a zona estava talhada para a produção do “sangue de Cristo”. Hoje, a província de Mendoza está no centro da maior região enóloga da América Latina.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Desporto
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Namibe, Angola, Gruta, Parque Iona
Em Viagem
Namibe, Angola

Incursão ao Namibe Angolano

À descoberta do sul de Angola, deixamos Moçâmedes para o interior da província desértica. Ao longo de milhares de quilómetros sobre terra e areia, a rudeza dos cenários só reforça o assombro da sua vastidão.
Moradora de Nzulezu, Gana
Étnico
Nzulezu, Gana

Uma Aldeia à Tona do Gana

Partimos da estância balnear de Busua, para o extremo ocidente da costa atlântica do Gana. Em Beyin, desviamos para norte, rumo ao lago Amansuri. Lá encontramos Nzulezu, uma das mais antigas e genuínas povoações lacustres da África Ocidental.
luz solar fotografia, sol, luzes
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
Museu do Petróleo, Stavanger, Noruega
História
Stavanger, Noruega

A Cidade Motora da Noruega

A abundância de petróleo e gás natural ao largo e a sediação das empresas encarregues de os explorarem promoveram Stavanger de capital da conserva a capital energética norueguesa. Nem assim esta cidade se conformou. Com um legado histórico prolífico, às portas de um fiorde majestoso, há muito que a cosmopolita Stavanger impele a Terra do Sol da Meia-Noite.
Ilha Maurícia, viagem Índico, queda de água de Chamarel
Ilhas
Maurícias

Uma Míni Índia nos Fundos do Índico

No século XIX, franceses e britânicos disputaram um arquipélago a leste de Madagáscar antes descoberto pelos portugueses. Os britânicos triunfaram, re-colonizaram as ilhas com cortadores de cana-de-açúcar do subcontinente e ambos admitiram a língua, lei e modos francófonos precedentes. Desta mixagem, surgiu a exótica Maurícia.
lago ala juumajarvi, parque nacional oulanka, finlandia
Inverno Branco
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Literatura
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Jipe cruza Damaraland, Namíbia
Natureza
Damaraland, Namíbia

Namíbia On the Rocks

Centenas de quilómetros para norte de Swakopmund, muitos mais das dunas emblemáticas de Sossuvlei, Damaraland acolhe desertos entrecortados por colinas de rochas avermelhadas, a maior montanha e a arte rupestre decana da jovem nação. Os colonos sul-africanos baptizaram esta região em função dos Damara, uma das etnias da Namíbia. Só estes e outros habitantes comprovam que fica na Terra.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Maria Jacarés, Pantanal Brasil
Parques Naturais
Miranda, Brasil

Maria dos Jacarés: o Pantanal abriga criaturas assim

Eurides Fátima de Barros nasceu no interior da região de Miranda. Há 38 anos, instalou-se e a um pequeno negócio à beira da BR262 que atravessa o Pantanal e ganhou afinidade com os jacarés que viviam à sua porta. Desgostosa por, em tempos, as criaturas ali serem abatidas, passou a tomar conta delas. Hoje conhecida por Maria dos Jacarés, deu nome de jogador ou treinador de futebol a cada um dos bichos. Também garante que reconhecem os seus chamamentos.
A República Dominicana Balnear de Barahona, Balneário Los Patos
Património Mundial UNESCO
Barahona, República Dominicana

A República Dominicana Balnear de Barahona

Sábado após Sábado, o recanto sudoeste da República Dominicana entra em modo de descompressão. Aos poucos, as suas praias e lagoas sedutoras acolhem uma maré de gente eufórica que se entrega a um peculiar rumbear anfíbio.
Monumento do Heroes Acre, Zimbabwe
Personagens
Harare, Zimbabwe

O Último Estertor do Surreal Mugabué

Em 2015, a primeira-dama do Zimbabué Grace Mugabe afirmou que o presidente, então com 91 anos, governaria até aos 100, numa cadeira-de-rodas especial. Pouco depois, começou a insinuar-se à sua sucessão. Mas, nos últimos dias, os generais precipitaram, por fim, a remoção de Robert Mugabe que substituiram pelo antigo vice-presidente Emmerson Mnangagwa.
Magníficos Dias Atlânticos
Praias
Morro de São Paulo, Brasil

Um Litoral Divinal da Bahia

Há três décadas, não passava de uma vila piscatória remota e humilde. Até que algumas comunidades pós-hippies revelaram o retiro do Morro ao mundo e o promoveram a uma espécie de santuário balnear.
cavaleiros do divino, fe no divino espirito santo, Pirenopolis, Brasil
Religião
Pirenópolis, Brasil

Cavalgada de Fé

Introduzida, em 1819, por padres portugueses, a Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis agrega uma complexa rede de celebrações religiosas e pagãs. Dura mais de 20 dias, passados, em grande parte, sobre a sela.
white pass yukon train, Skagway, Rota do ouro, Alasca, EUA
Sobre Carris
Skagway, Alasca

Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
Sociedade
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Amaragem, Vida à Moda Alasca, Talkeetna
Vida Quotidiana
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Rinoceronte, PN Kaziranga, Assam, Índia
Vida Selvagem
PN Kaziranga, Índia

O Baluarte dos Monocerontes Indianos

Situado no estado de Assam, a sul do grande rio Bramaputra, o PN Kaziranga ocupa uma vasta área de pântano aluvial. Lá se concentram dois terços dos rhinocerus unicornis do mundo, entre em redor de 100 tigres, 1200 elefantes e muitos outros animais. Pressionado pela proximidade humana e pela inevitável caça furtiva, este parque precioso só não se tem conseguido proteger das cheias hiperbólicas das monções e de algumas polémicas.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.