Great Ocean Road, Austrália

Oceano Fora, pelo Grande Sul Australiano


Twelve Apostles
O cenário mais famoso da Great Ocean Road, formado por penhascos em sucessão que se projectam do mar.<
À beira-mar
Casal descontrai junto à rebentação ali produzida por um misto de oceano Índico com Antárctico.
The Arch
Outra obra da forte erosão costeira, na proximidade da the London Bridge que caiu há alguns anos.
A caminho da chuva
Estrada secundária atravessa um pântano e dirige-se para uma grande massa de ar húmido.
Sono fácil
Um dos muitos coalas que podem ser avistados em eucaliptais à beira da Great Ocean Road.
Lanche em Campervan
Casal saboreia uma refeição prática numa campervan alugada para explorar o sul da Austrália.
Verde & Amarelo
Lagoa num prado vasto assume o mesmo tom profundo do céu tempestuoso, nas imediações dos Twelve Apostles.
Regresso à base
Bodyboarders voltam às suas campervans depois de algum tempo na água gélida do oceano Antárctico.
Passeio de maré-baixa
Visitantes da Great Ocean Road caminham numa beira-mar gerada pelo recuar das águas no sopé dos penhascos.
Sob o Arco
Amigos passam por baixo do The Arch para regressarem ao nível da Great Ocean Road.
Costa Grandiosa
Paisagem do extremo sul do estado de Victoria, próximo dos Twelve Apostles.
Panorama Escondido
Turista fotografa o cenário marítimo para sul da Great Ocean Road.
Great Ocean Sunset
Sol cai sobre o horizonte, e dá mais cor a uma enseada a oeste de Pointe Esse.
Varanda improvisada
Casal fotografa amigos dentro de água, numa praia nas imediações de Warrnambool.
Crepúsculo Meridional
Pôr-do-sol intenso tinge de tons quentes o cenário dramático e frígido da Great Ocean Road.
Pós-Ocaso
Ilhéus rochosos salpicam o mar ao largo de Warrnambool, sobre o crepúsculo.
Uma das evasões preferidas dos habitantes do estado australiano de Victoria, a via B100 desvenda um litoral sublime que o oceano moldou. Bastaram-nos uns quilómetros para percebermos porque foi baptizada de The Great Ocean Road.

Há uns dias que usufruíamos da hospitalidade de Tim Reynolds, na sua vivenda de Caulfield, um subúrbio a 12km a sudeste de Melbourne.

Não éramos os únicos. O cinquentão reformado acolhia também Max Weise e Yinka Kehinde, um jovem casal alemão, como nós, à descoberta da Austrália.

A determinada altura, Tim excedeu-se na sua bondade, de coração aberto, sem hesitações ou constrangimentos, como viríamos a perceber ser o seu novo modo de vida: “Querem ir dar uma volta à Great Ocean Road?” pergunta-nos durante um jantar num restaurante tailandês para que tinha convidado a sua namorada de origem tailandesa. “Gostava que ficassem a conhecer aquilo lá em baixo.

Empresto-vos o meu carro mas vejam lá… tragam-no inteiro!” Por alguns segundos, ficamos a olhar uns para os outros, atónitos, sem saber como respondermos de forma digna.

Por fim, aceitamos a oferta meio sem jeito e ficamos a ouvir as informações e explicações que Tim fez questão de acrescentar ao repto, tanto sobre o seu Ford Fiesta vermelho como acerca da famosa Great Ocean Road, um dos percursos rodoviários realmente imperdíveis à face da Terra.

Varanda do Port Campbell National Park, Great Ocean Road, Victoria, Austrália

Turista fotografa o cenário marítimo para sul da Great Ocean Road.

Great Ocean Road. Uma Estrada Grandiosa nos Fundos da Austrália

Oficialmente designada por B100, a Great Ocean Road tem início em Torquay. Ao longo de 243km sinuosos, estende-se para oeste e revela a Shipwreck Coast, o Estreito de Bass e o mar da Grande Baía Australiana, no cimo do ponto de contacto algo difuso entre o oceano Índico e o Antárctico.

Como se não bastasse o facto de Melbourne ser considerada ano após ano uma das três cidades do Mundo com melhor qualidade de vida, a estrada dista apenas uma hora e meia de carro da metrópole.

Habituados ao bem-estar urbano mas, à boa maneira ozzy, sempre ansiosos pelo contacto com a natureza, os habitantes de Melbourne e do estado de Victoria em redor deixam as suas casas sempre que podem rumo a estes fundos grandiosos do continente australiano. Não tardámos a seguir-lhes os passos, com o metódico Max ao volante.

De Aireys Inlet aos Coalas do Kenneth River

Em Aireys Inlet, damos com as primeiras praias merecedoras de uma paragem e de um mergulho. Por aqueles lados, a atmosfera sofisticada da vila contrasta com os penhascos vulcânicos que escondem lagoas de maré ao longo do litoral rude. E ainda com os cenários do bush australiano da cordilheira de Otway, parte de um Parque Estatal denominado Angahook-Lorne e do bem maior Great Otway National Park.

De Lorne para oeste, serpenteamos entre o mar e as encostas da serra cobertas de eucaliptais densos. Em Kenneth River, estes eucaliptais repletos de river red gums revelam-se lares de comunidades letárgicas de coalas. Detemo-nos numa beira da estrada já preparada para receber os viajantes curiosos.

Perscrutamos os ramos e a folhagem com olhos de ver. Não tardamos a detectar alguns espécimes menos camuflados, entregues ao pasto sonolento da folhagem, indiferentes às frequentes invasões humana do seu território arbóreo.

Coala, Great Ocean Road, Victoria, Austrália

Um dos muitos coalas que podem ser avistados em eucaliptais à beira da Great Ocean Road.

Percorridos mais alguns quilómetros, damos entrada em Apollo Bay, outra vila piscatória, idolatrada pelos veraneantes da cidade que se renderam às suas colinas suaves e aos areais brancos desafogados.

E também uma base perfeita para explorar o Parque Nacional Otway, a Blanket Bay e o Cabo Otway.

O Limiar Meridional do Cabo Otway

O Cabo Otway marca o ponto mais meridional do percurso. Austrália, para sul, só a da ilha da Tasmânia.

Do Cabo Otway para ocidente, as praias surgem no fundo de enormes penhascos rudes, batidas por ondas e correntes de que não sabíamos bem o que esperar. Além de que, na iminência do Inverno australiano, a água mantinha-se gélida e – há muito que o sabíamos – provavelmente patrulhada por tubarões-brancos. O perigo que representam, força as autoridades a fecharem aos banhistas, com frequência, várias das praias da Great Ocean Road.

Conscientes do enorme risco que correríamos ao entrarmos naquele oceano revolto e suspeito, continuamos a adiar o apetecido banho. Majestosa, tão grandiosa como o seu nome indiciava e histórica a condizer, a estrada merecia-nos melhor homenagem que entrarmos para lista crescente das vítimas dos tubarões-brancos nos mares ao largo.

De acordo, continuamos a viajar, sempre que podíamos, também pelo passado quase secular do seu asfalto.

Desvio da Great Ocean Road, Victoria, Austrália

Estrada secundária atravessa um pântano e dirige-se para uma grande massa de ar húmido.

Great Ocean Road. Uma Estrada Memorial Australiana

A obra que deu origem à Great Ocean Road teve início em Setembro de 1919. As autoridades aussies de Victoria planearam-na como um monumento “útil” que pudesse homenagear os Aliados perecidos na 1ª Guerra Mundial. Ao mesmo tempo, deveria ligar diversas povoações ainda isoladas nos fundos da Austrália e favorecer os desígnios da indústria madeireira e do turismo.

Com esses vários fins em vista, foi designado um conjunto de técnicos de prospecção de terreno. Determinada e qualificada, a equipa chegou a desbravar o território agreste a uma velocidade média de 3km por mês.  Seguiam-na três mil operários, incumbidos de, à mão e com recurso a explosivos, a pás e picaretas, carrinhos de mão e a maquinaria menor, implementarem a via no terreno.

Com o passar dos meses, dezenas de trabalhadores morreram  sobretudo devido a desabamentos das secções montanhosas do litoral. Por forma a desanuviar o mau estar causado por essas e outras tragédias e dificuldades a gerência da obra manteve disponíveis um piano, um gramofone, jogos, jornais e revistas, luxos inauditos em construções do género.

O Naufrágio do “Casino”. A Sorte Inesperada dos Trabalhadores da Great Ocean Road

Ainda assim, a festa das festas deu à costa quando, em 1924, um barco a vapor de sua graça “Casino” embateu num recife, encalhou próximo do cabo Patton e largou no mar quinhentos barris de cerveja e cento e vinte caixas de bebidas espirituosas.

Tão generosa quanto inesperada, a oferta obrigou os responsáveis a decretarem uma pausa de duas semanas, diz-se que terá sido esse o tempo aproximado que os operários demoraram a consumir a carga.

Em termos relativos, a interrupção pouco ou nada atrasou os trabalhos. A obra arrastava-se já há um lustro. Só terminaria em 1932. Nesse ano, o troço Lorne-Apollo Bay ficou completo. O já muito ansiado remate do projecto justificou uma inauguração solene – tendo em conta a habitual repulsa australiana da pompa excessiva – do maior memorial de guerra até então construído.

Cem anos volvidos (em 2019), o percurso da Great Ocean Road continua a surpreender e a encantar curva atrás de curva, sobretudo a partir de Anglesea, quando o seu trajecto semi-urbanizado fica para trás.

Nesse reduto, o litoral da Shipwreck Coast revela-se mais caprichoso e impressionante que nunca.

Penhascos do Port Campbell National Park, Great Ocean Road, Victoria, Austrália

Visitantes da Great Ocean Road caminham numa beira-mar gerada pelo recuar das águas no sopé dos penhascos.

Great Ocean Road e o Cemitério Náutico da Shipreck Coast

Ao longo dos tempos, o fim de mar inclemente que nos deixava de pé atrás reclamou várias embarcações. Umas, foram vítimas das correntes poderosas, outras, do nevoeiro e dos recifes afiados. Todas elas afundaram para a história. Quase todas representam desafios estimulantes para os historiadores e mergulhadores caça-tesouros.

Em 1878, o “Loch Ard” soçobrou ao largo da ilha Mutton Bird, na noite final de uma longa viagem com origem em Inglaterra. Cinquenta e três dos seus 55 passageiros perderam a vida. A “Falls of Halladale” – uma barca de Glasgow – perdeu-se no trecho final da sua rota de Nova Iorque para Melbourne.  Também a barca britânica “Newfield” e a neozelandesa “La Bella”, entre outras, foram ao fundo.

Ainda em plena Shipwreck Coast, entramos no domínio do Parque Nacional Port Campbell. Por ali se estende o trecho mais admirado da Great Ocean Road.

O Port Campbell National Park surge salpicado de penhascos, alguns com setenta metros de altura, escavados há muitos milénios pela força do oceano. Adornam-no ainda curiosas esculturas rochosas deixadas para trás pela grande ilha.

The Arch, Great Ocean Road, Victoria, Austrália

Amigos passam por baixo do The Arch para regressarem ao nível da Great Ocean Road.

Os Twelve Apostles que já não Passam de Oito

Estes sucessivos rochedos e farelhões que provocam o rebentamento precoce das ondas servem de pouso às otárias e à restante fauna marinha da região. As otárias, em particular, justificam a presença dos tubarões-brancos, os temidos reis dos oceanos que nos mantinham em terra.

A mais notória destas formações, os Doze Apóstolos, é hoje, objecto de um verdadeiro culto fotográfico internacional.

Os cerca de dois milhões de visitantes anuais a que nós os quatro nos juntámos, por sua vez, levaram as autoridades de Victoria a dotarem as imediações de infraestruturas e condições de visita especiais: voos panorâmicos regulares e os passadiços de madeira que percorremos acima e abaixo das falésias, para mencionar só alguns deles.

Twelve Apostles, Great Ocean Road, Victoria, Austrália

O cenário mais famoso da Great Ocean Road, formado por penhascos em sucessão que se projectam do mar.

Até 1922, a formação foi conhecida pelo nome pecuário-profano The Saw and the Piglets (A porca e os Porquinhos). Nesse ano, preocupações turísticas e beatas superiores da Entidade de Turismo Victoriana ditaram o seu rebaptismo enquanto Twelve Apostles. Isto, apesar de serem já apenas nove os rochedos que se projectavam do mar.

Tal como acontecia há muitos milénios, os rochedos continuaram à mercê das ondas, com as suas bases a perderem cerca de 2 cm por ano.

Em Julho de 2005, novo desabamento de um deles, diminuiu o conjunto para oito. E, no entanto, no tempo que dedicámos aos miradouros que os revelam da costa, só conseguimos identificar sete.

Um dos sobreviventes permanecia e permanece fora de alcance, a não que se aproveite o culminar da praia-mar para descer à base dos penhascos e explorar o areal e as rochas. Não tínhamos tempo para tal desvio.

The Arch, Great Ocean Road, Victoria, Austrália

Outra obra da forte erosão costeira, na proximidade da the London Bridge que caiu há alguns anos.

Das Outras Esculturas Marinhas do PN Port Campbell à Iminência de Warrnambool

Encontramos as próximas esculturas do oceano a ocidente de Port Campbell. O rochedo arqueado The Arch, em frente de Point Esse. E, na proximidade, a London Bridge, uma outra vítima recente da erosão.

Nos 12km derradeiros da Great Ocean Road as falésias diminuem sobremaneira de altura mas o mar mantém-se gélido e pouco convidativo, apto apenas para os surfistas e bodyboarders intrépidos.

Bodyboarders, Great Ocean Road, Victoria, Austrália

Bodyboarders voltam às suas campervans depois de algum tempo na água gélida do oceano Antárctico

À beira de uma das praias mais suaves destas partes, descansamos à galhofa com um jovem casal kiwi que piquenicava instalado sobre na caixa da sua campervan, uma carrinha espartana, grafitada com arte e boa-disposição.

Lanche em Campervan, Great Ocean Road, Victoria, Austrália

Casal saboreia uma refeição prática numa campervan alugada para explorar o sul da Austrália.

Não tarda, atingimos as imediações de Warrnambool.

A Great Ocean Road entregou-se ali à Princess Highway. Nós, invertemos caminho. Chegamos a Caulfied bem mais tarde do que havíamos planeado e salvamos Tim da sua inquietude. Só tinha decorrido um dia.

Pôr-do-sol, Great Ocean Road, Victoria, Austrália

Pôr-do-sol intenso tinge de tons quentes o cenário dramático e frígido da Great Ocean Road.

Um dia aussie passado em grande como o exigia a Great Ocean Road.

Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

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Península de Banks, Nova Zelândia

O Estilhaço de Terra Divinal da Península de Banks

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Poucos povos veneram a evasão como os aussies. Com o Verão meridional em pleno e o fim-de-semana à porta, os habitantes de Perth refugiam-se da rotina urbana no recanto sudoeste da nação. Pela nossa parte, sem compromissos, exploramos a infindável Austrália Ocidental até ao seu limite sul.
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Estradas Imperdíveis

Grandes Percursos, Grandes Viagens

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Dia da Austrália: em Honra da Fundação, de Luto Pela Invasão

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Comboio para o Meio da Selva

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Melbourne, Austrália

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Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Jabula Beach, Kwazulu Natal, Africa do Sul
Safari
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Braga ou Braka ou Brakra, no Nepal
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Circuito Annapurna: 6º – Braga, Nepal

Num Nepal Mais Velho que o Mosteiro de Braga

Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Arquitectura & Design
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
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Aventura
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Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Verificação da correspondência
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Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Perth Cidade Solitária Austrália, CBD
Cidades
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Gastronomia Sem Fronteiras nem Preconceitos

Cada povo, suas receitas e iguarias. Em certos casos, as mesmas que deliciam nações inteiras repugnam muitas outras. Para quem viaja pelo mundo, o ingrediente mais importante é uma mente bem aberta.
Cavalgada em tons de Dourado
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Os Novos Gaúchos da Patagónia

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Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
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Em Viagem
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Namíbia On the Rocks

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Casinhas miniatura, Chã das Caldeiras, Vulcão Fogo, Cabo Verde
Étnico
Chã das Caldeiras, Ilha do Fogo Cabo Verde

Um Clã “Francês” à Mercê do Fogo

Em 1870, um conde nascido em Grenoble a caminho de um exílio brasileiro, fez escala em Cabo Verde onde as beldades nativas o prenderam à ilha do Fogo. Dois dos seus filhos instalaram-se em plena cratera do vulcão e lá continuaram a criar descendência. Nem a destruição causada pelas recentes erupções demove os prolíficos Montrond do “condado” que fundaram na Chã das Caldeiras.    
Ocaso, Avenida dos Baobás, Madagascar
Portfólio Fotográfico Got2Globe

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El Nido, Palawan a Ultima Fronteira Filipina
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El Nido, Palawan: A Última Fronteira Filipina

Um dos cenários marítimos mais fascinantes do Mundo, a vastidão de ilhéus escarpados de Bacuit esconde recifes de coral garridos, pequenas praias e lagoas idílicas. Para a descobrir, basta uma bangka.
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Inverno Branco
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Deus nas Alturas do Cáucaso

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Recompensa Kukenam
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Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
Cataratas Victória, Zâmbia, Zimbabué, Zambeze
Natureza
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O Presente Trovejante de Livingstone

O explorador procurava uma rota para o Índico quando nativos o conduziram a um salto do rio Zambeze. As cataratas que encontrou eram tão majestosas que decidiu baptizá-las em honra da sua rainha
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Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Hell's Bend do Fish River Canyon, Namíbia
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As Entranhas Namibianas de África

Quando nada o faz prever, uma vasta ravina fluvial esventra o extremo meridional da Namíbia. Com 160km de comprimento, 27km de largura e, a espaços, 550 metros de profundidade, o Fish River Canyon é o Grand Canyon de África. E um dos maiores desfiladeiros à face da Terra.
República Dominicana, Praia Bahia de Las Águilas, Pedernales. Parque Nacional Jaragua, Praia
Património Mundial UNESCO
Laguna Oviedo a Bahia de las Águilas, República Dominicana

Em Busca da Praia Dominicana Imaculada

Contra todas as probabilidades, um dos litorais dominicanos mais intocados também é dos mais remotos. À descoberta da província de Pedernales, deslumbramo-nos com o semi-desértico Parque Nacional Jaragua e com a pureza caribenha da Bahia de las Águilas.
Personagens
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
Promessa?
Praias
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Para Goa, Rapidamente e em Força

Uma súbita ânsia por herança tropical indo-portuguesa faz-nos viajar em vários transportes mas quase sem paragens, de Lisboa à famosa praia de Anjuna. Só ali, a muito custo, conseguimos descansar.
Rebanho em Manang, Circuito Annapurna, Nepal
Religião
Circuito Annapurna: 8º Manang, Nepal

Manang: a Derradeira Aclimatização em Civilização

Seis dias após a partida de Besisahar chegamos por fim a Manang (3519m). Situada no sopé das montanhas Annapurna III e Gangapurna, Manang é a civilização que mima e prepara os caminhantes para a travessia sempre temida do desfiladeiro de Thorong La (5416 m).
Comboio Kuranda train, Cairns, Queensland, Australia
Sobre Carris
Cairns-Kuranda, Austrália

Comboio para o Meio da Selva

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A Última Morada

Dos sepulcros grandiosos de Novodevichy, em Moscovo, às ossadas maias encaixotadas de Pomuch, na província mexicana de Campeche, cada povo ostenta a sua forma de vida. Até na morte.
manada, febre aftosa, carne fraca, colonia pellegrini, argentina
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Quando a Carne é Fraca

É conhecido o sabor inconfundível da carne argentina. Mas esta riqueza é mais vulnerável do que se imagina. A ameaça da febre aftosa, em particular, mantém as autoridades e os produtores sobre brasas.
Leões juvenis num braço arenoso do rio Chire
Vida Selvagem
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A Reanimação Prodigiosa do PN Liwonde

Durante largo tempo, a incúria generalizada e o alastrar da caça furtiva vitimaram esta reserva animal. Em 2015, a African Parks entrou em cena. Em pouco tempo, também beneficiário da água abundante do lago Malombe e do rio Chire, o Parque Nacional Liwonde tornou-se um dos mais vivos e exuberantes do Malawi.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.