Sentosa, Singapura

A Evasão e a Diversão de Singapura


Foi uma fortaleza em que os japoneses assassinaram prisioneiros aliados e acolheu tropas que perseguiram sabotadores indonésios. Hoje, a ilha de Sentosa combate a monotonia que se apoderava do país.

A espera é tão curta quanto o contador decrescente digital marcava.

Pontual ao segundo, a pequena composição azul-celeste Expresso Sentosa surge de uma curva fechada do monocarril. Desprovida de qualquer agente humano, desliza até à estação.

Ilha Sentosa, Singapura, MRT

MRT (Mass Rapid Transit) parte da estação de Harbour Bay para Sentosa

Uma pequena multidão multiétnica entra nas carruagens futuristas de forma ordeira.

Ali, fica a aguardar o início da viagem enquanto a áudio-anfitriã transmite instruções e informações em várias línguas.

As portas fecham-se com um som espacial. O comboio avança sobre o mar da Harbour Bay.

A determinada altura, passa diante dos contentores sem fim do porto de Singapura, até há bem pouco o mais movimentado do mundo, ultrapassado apenas recentemente pelo de Xangai.

Ilha Sentosa, Singapura, Express em frente ao porto

Carruagem do Mass Rapid Transit passa em frente ao porto de Singapura, vinda de Sentosa e a caminho da ilha principal de Singapura.

Alguns passageiros são apanhados de surpresa pela imensidão do cenário surreal e expressam a sua admiração.

Outros – os nativos já conhecedores e os que se mantêm de olho nos filhos irrequietos – limitam-se a ansiar pela chegada à que se habituaram a ver como a ilha da salvação.

Ilha Sentosa, Singapura, Passageiros do MRT

Passageiros de várias etnias a bordo do MRT de Sentosa

O governo de Singapura luta há muito para evitar a estagnação da economia nacional e tenta optimizar o número de habitantes através da captação de talentos dos quatro cantos do mundo a quem oferece salários, casas, protecção social e restantes benesses acima da média.

Mais que necessários, estes iscos são imprescindíveis. Quem chega, apercebe-se que o espaço e as novidades a explorar na pequena Singapura depressa se esgotam. O mundo muçulmano socialmente semi-rígido em redor – Malásia e Indonésia – levanta uma barreira de que os próprios singapurenses mais ocidentalizados se queixam.

Sentosa surgiu como uma resposta das autoridades a este sentimento de aborrecimento e clausura. Em três décadas, o governo converteu-a de bastião militar hiperactivo no principal recreio da região.

O Passado Militar de Sentosa

Durante a 2ª Guerra Mundial, a ilha foi fortificada pelos britânicos que aguardavam uma tentativa de invasão nipónica, por mar. Os japoneses trocaram-lhes as voltas. Capturaram primeiro a Malásia vindos do norte. Apesar de os colonos se gabarem de que era inexpugnável, Singapura não tardou a cair.

Com a inversão do poder, Sentosa foi transformada num campo de concentração para prisioneiros de guerra britânicos e australianos. Também lá seriam assassinados chineses suspeitos de actividades anti-nipónicas.

Confirmada a reviravolta e a vitória dos aliados, o 1º Regimento de Artilharia Real fez dela a sua base. Dez anos mais tarde, seria substituído por unidades de infantaria Gurkha encarregues de defender a ilha contra a ameaça da Konfrontasi, uma acção de retaliação e sabotagem indonésia contra a criação da Federação da Malásia (que agrupou, por alguns anos, os territórios de Singapura e da actual Malásia).

Já nos anos 70, o governo do território independente considerou que estava conseguida a estabilidade desejada. Transformou a ilha num refúgio de diversão e férias com o propósito de animar os residentes e atrair visitantes.

Ilha Sentosa, Singapura, oceanário S.E.A.

Mulher muçulmana examina um cavalo-marinho exótico no S.E.A. Aquarium, um dos maiores do mundo

Sentosa: de Bastião Militar a Ilha da Paz e Tranquilidade

Aproveitou ainda para a rebaptizar de Sentosa, um termo que significa paz e tranquilidade, em Malaio. Desde então, investiu 319 milhões de euros, a que se juntaram 268 milhões de capitais privados. O lugar sofreu uma longa metamorfose. Como acontece com frequência na pragmática Singapura, os objectivos foram suplantados. Hoje, são cerca de 5 milhões as almas que se entretêm todos os anos em Sentosa.

Deixamos o monocarril na estação de Waterfront. Damos de imediato com as bancadas erguidas em redor de um campo de vólei de praia montado para acolher uma prova internacional do desporto.

Contornamos a estrutura e confrontamo-nos com uma das várias enseadas artificiais da ilha, construídas com areia trazida de outras partes do sudeste asiático.

Molhes elevados, erguidos com pedras empilhadas, cobertos de terra batida e uma linha de coqueiros tombados protegem a pseudo-baía do mar do Estreito de Singapura. Também a isolam de uma vista náutica nada idílica que a nação não se pode dar ao luxo de sacrificar.

Banhistas esbracejam dentro da água quase imóvel. Outros, absorvem os raios solares deitados sobre o areal elevado. A atmosfera é o mais balnear possível, tendo em conta as circunstâncias.

Ilha Sentosa, Singapura, Praia artificial de Sentosa

Jovem expatriada em Singapura numa das praias artificiais de Sentosa.

Para lá do molhe, estão atracados ou navegam dezenas de petroleiros e cargueiros de calado impressionante que, não fosse a barreira, provocariam pequenos maremotos.

A passagem marítima ao largo liga o Pacífico ao Índico. De outra forma, a passagem de um oceano para o outro obrigaria a um ziguezague entre as ilhas indonésias. É a passagem náutica mais movimentada à face da Terra.

Os Vários Mundos do Entretém da Ilha Sentosa

Subimos à linha de costa falsa, decididos a contemplarmos o cenário surreal. Acabamos por o partilhar com uma família de chineses também eles intrigados. Em seguida, mudamo-nos para o famoso Underwater World Sentosa.

Ali, uma passadeira rolante move os visitantes em redor dos tanques gigantescos, num fundo de mar oxigenado que exploramos sob as silhuetas deslizantes de raias e tubarões.

Ilha Sentosa, Singapura, casal oceanário S.E.A.

Casal filma a actividade de um mergulhador numa passadeira rolante que passa por baixo de um oceanário.

Somam-se às cores dos peixes e dos corais as do saris das mulheres indianas e dos baju melayus das senhoras malaias. A mistura forma um ecossistema improvável que nos entretemos a estudar enquanto as famílias se fotografam e filmam junto dos seus espécimes preferidos.

De volta à superfície, sobram outros mundos para desvendar: o parque das borboletas, o jardim dos insectos e a Terra dos Vulcões, decorada com motivos e temas maias.

Ilha Sentosa, Singapura, casal oceanário S.E.A.

Casal de singapurenses de origem indiana filma-se sob o Oceanário S.E.A de Sentosa.

De quando em quando, alguns destes domínio temáticos desgastam-se ou sofrem percalços e são substituídos por outros. Foi o que aconteceu com a Ilha da Fantasia que, dois acidentes mortais depois, fechou as portas.

Espreitamos também a Tiger Sky Tower que nos espanta com um panorama a 360º sobre Singapura, a Malásia e o estremo norte retalhado do arquipélago de Sumatra, esta última a paragem asiática de que tínhamos chegado havia uns dias.

Ainda recuperávamos energias da longa aventura indonésia que, no que dizia respeito a cansaço, o calor e a forte humidade singapurense só haviam prolongado. Aproveitamos, assim, diversas experiências inovadoras de um SPA excêntrico.

A Podologia Excêntrica do Fish SPA de Sentosa

E cedemos a juntarmo-nos a um grupo de amigas que trocam gritos histéricos com os pés imersos num tanque repleto de peixes Garra Rufa. Apenas para lhes estragarmos a festa.

Ilha Sentosa, Singapura, Fish Therapy

Grupo de amigas partilha um tratamento com peixes garra-rufa.

À entrada, só vemos lugar do canto oposto do tanque. É lá que nos sentamos.

Começamos a dialogar com as nativas até que, sem intenção, causamos uma inesperada injustiça: “Oh, assim não pode ser!! Vocês é que ficam com todos??“

Por andarmos há meses de sandálias de caminhada, tínhamos os pés queimados pelo sol. Os peixes preferiam os nossos aos brancos e imaculados das adolescentes. Mudaram-se para o nosso lado num ápice.

O dia termina cedo sobre o Equador, e esta linha divisória da Terra passa só um pouco abaixo de Singapura.

Ilha Sentosa, Singapura

Silhueta de Sentosa com o enorme porto de Singapura em fundo.

Deixamos o edifício requintado. Partimos à descoberta de outros recantos da ilha, o Forte Siloso, na praia homónima e a Palawan que tomou o nome de empréstimo de um sub-arquipélago do sul das Filipinas, quem sabe, também alguma da sua areia.

Ali, a final de um concurso de boogie anima dezenas de crianças que dançam, em fato de banho, ao som de música estridente. É mais ruído e movimento do que estamos dispostos a assimilar e do que o significado malaio de Sentosa prometia.

Afastamo-nos da competição. Ficamos a observar os petroleiros e os cargueiros contra o pôr-do-sol que pintava o vasto Estreito de Singapura.

Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Singapura

A Ilha do Sucesso e da Monotonia

Habituada a planear e a vencer, Singapura seduz e recruta gente ambiciosa de todo o mundo. Ao mesmo tempo, parece aborrecer de morte alguns dos seus habitantes mais criativos.
Little India, Singapura

Little Índia. A Singapura de Sari

São uns milhares de habitantes em vez dos 1.3 mil milhões da pátria-mãe mas não falta alma à Little India, um bairro da ínfima Singapura. Nem alma, nem cheiro a caril e música de Bollywood.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Esteros del Iberá, Pantanal Argentina, Jacaré
Safari
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Fiel em frente à gompa A gompa Kag Chode Thupten Samphel Ling.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 15º - Kagbeni, Nepal

Às Portas do ex-Reino do Alto Mustang

Antes do século XII, Kagbeni já era uma encruzilhada de rotas comerciais na confluência de dois rios e duas cordilheiras em que os reis medievais cobravam impostos. Hoje, integra o famoso Circuito dos Annapurnas. Quando lá chegam, os caminhantes sabem que, mais acima, se esconde um domínio que, até 1992, proibia a entrada de forasteiros.
Pela sombra
Arquitectura & Design
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Totems, aldeia de Botko, Malekula,Vanuatu
Aventura
Malekula, Vanuatu

Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
Ilha de Miyajima, Xintoismo e Budismo, Japão, Portal para uma ilha sagrada
Cerimónias e Festividades
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
Cidades
Napier, Nova Zelândia

De volta aos Anos 30 – Calhambeque Tour

Numa cidade reerguida em Art Deco e com atmosfera dos "anos loucos" e seguintes, o meio de locomoção adequado são os elegantes automóveis clássicos dessa era. Em Napier, estão por toda a parte.
Comida
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Momento de partida de uma das corridas organizadas pelo Barbados Turf Club
Cultura
Bridgetown, Barbados

Canhões e Corridas de Cavalos na Velha Savannah Barbadiana

Nos séculos XVIII e XIX, Bridgetown acolheu o Quartel-General do Exército e da Marinha da Grã-Bretanha para as Índias Ocidentais. Em 1966, após 300 anos, Barbados conquistou a sua independência. A Garrison e, em particular, o relvado-hipódromo no seu âmago exaltam o vigor da jovem nação.
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O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
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O Atalho Egípcio para Marte

Numa altura em que a conquista do vizinho do sistema solar se tornou uma obsessão, uma secção do leste do Deserto do Sahara abriga um vasto cenário afim. Em vez dos 150 a 300 dias que se calculam necessários para atingir Marte, descolamos do Cairo e, em pouco mais de três horas, damos os primeiros passos no Oásis de Bahariya. Em redor, quase tudo nos faz sentir sobre o ansiado Planeta Vermelho.
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O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
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O Terreno e o Celestial

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Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
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Uma Ilha entre o Mito e a Génese Mexicana

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Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
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A proeminente cidade de Goa já justificava o título de “Roma do Oriente” quando, a meio do século XVI, epidemias de malária e de cólera a votaram ao abandono. A Nova Goa (Pangim) por que foi trocada chegou a sede administrativa da Índia Portuguesa mas viu-se anexada pela União Indiana do pós-independência. Em ambas, o tempo e a negligência são maleitas que agora fazem definhar o legado colonial luso.
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Com o fim da 2ª Guerra Mundial, os filipinos transformaram milhares de jipes norte-americanos abandonados e criaram o sistema de transporte nacional. Hoje, os exuberantes jeepneys estão para as curvas.
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