Iloilo, Filipinas

A Cidade Muy Leal y Noble das Filipinas


Arrozais & Floresta
Arrozais ensopados no interior da ilha de Panay
igreja de San José Plácido
A igreja de San José Plácido, e a Plaza Libertad, ao lado
A Casa Mariquit
Visitantes na varanda da Casa Mariquit, Iloilo
Vulto
Vulto no piso inferior da Casa Mariquit
Uma Liga Leve
Momento de uma produção fotográfica casamenteira na Casa Mariquit
Numa estrada de Panay
Passageiros de um Jeepney numa estrada molhada da ilha de Panay
Tecelã de Panay
Tecelã trabalha num tear no interior da ilha de Panay
Coqueiral sob Arco-Íris
Arco-íris acima de um coqueiral de Panay
Nicho com São Tomás de Villanueva
Um dos nichos da Igreja de Miagao com uma estátua de São Tomás de Villanueva
Fiéis na Igreja de Miagao
Fieis no interior da Igreja de Miagao, a 40km de Iloilo
Basquete Filipino
Jogo de basquete na Praça da Libertad de Iloilo, ilha de Panay
História Resumida da Igreja de Miagao
Placa resume a história secular da Igreja de Miagao.
Um Frontão Tropical
Pormenor do cimo do frontão da igreja de Miagao.
A Mansion Molo
Outra mansão colonial hispânica de Iloilo, a mansão Molo.
Salão Repleto de História
Salão iluminado da casa Mariquit
Igreja de Santa Ana
Moradores de Iloilo em frente a uma das suas várias igrejas
Um escritório Secular
Antigo escritório da casa Mariquit
Frente da Nave da Igreja de Santa Ana
Fiéis no interior da igreja de Santa Ana
Igreja de Santa Ana II
Moldura envolve a igreja de Santa Ana de Iloilo
Torres Gémeas
O cimo da Igreja de Santa Ana
Em 1566, os espanhóis fundaram Iloilo no sul da ilha de Panay e, até à iminência do século XIX, foi capital das imensas Índias Espanholas Orientais. Mesmo se há quase cento e trinta anos filipina, Iloilo conserva-se uma das cidades mais hispânicas da Ásia.

Estamos no final da época das chuvas.

O avião sobrevoa a ilha de Panay, entre camadas de nebulosidade. Sem aviso, o branco difuso fica-nos acima. Desvenda-se uma superfície verdejante.

Campos agrícolas, sobretudo arrozais ensopados, retalham a floresta tropical. Descemos mais.

Os cenários tornam-se tão nítidos que percebemos as sebes de palmeiras de areca, nas orlas dos minifúndios. Uns poucos lugarejos salpicam o verde, alinhadas ao longo de estradas.

Casario de uma povoação de Panay

Casario de uma povoação de Panay

Quando as povoações se sobrepõem às plantações, no que nos parece a iminência de Iloilo, aterramos.

Lyn Ay, a guia local, depressa define as prioridades.

Casa Mariquit: em Destaque no Legado Colonial Hispânico de Iloilo

Seguimos directos para uma tal de casa Mariquit, um impressionante exemplar das mansões legadas e inspiradas pelos colonos espanhóis.

Existiam bastantes, em Iloilo, e no todo de Panay. A Mariquit destacava-se das demais.

Erguida em 1803, continuava preservada como a casa colonial mais antiga da cidade.

Encontramo-la na rua de Santa Isabel do bairro de Jaro.

Visitantes na varanda da Casa Mariquit, Iloilo

Visitantes na varanda da Casa Mariquit, Iloilo

Um conjunto arquitectónico com fachadas em tijolinho, até mesmo a moldura do portão que dá acesso ao pátio gradeado que se estende diante e abaixo de uma varanda integral, em parte, à sombra de uma figueira-da-Índia portentosa.

Entramos.

O silong – o piso térreo – dá para uma escadaria de madeira escura, com laterais e corrimões de ferro fundido.

Daí para cima, tal como já acontecia com as escadas, um soalho feito de mogno maciço disputa o predomínio do tijolinho.

Vulto no piso inferior da Casa Mariquit

Vulto no piso inferior da Casa Mariquit

Também chamada de Javellana-López, a mansão está repleta de mobília e elementos decorativos originais e seculares, incluindo velhas fotografias de quem a habitou. Não só.

Foi Ramon Javellana, um banqueiro abastado, quem mandou erguer a Casa Mariquit.

Fernando “Nanding” Hofileña López, o Diplomata que Recuperou Mariquit

Anos mais tarde, tornou-se o lar da sua neta Maria Salvación Javellana-López, conhecida na família e comunidade por Mariquit (bonita, no dialecto tagalog) e do seu marido Fernando “Nanding” Hofileña López, um ilonggo conceituado, desde cedo imiscuído nos assuntos de estado filipinos.

De tal maneira que, entre 1949 e 1953, serviu como o vice-presidente de Elpídio Quirino e, mais tarde, entre 1965 e 1972, do Presidente Ferdinand Marcos.

Sem surpresa, além das fotos de família, também encontramos incríveis registos diplomáticos.

De reuniões e encontros com grandes líderes mundiais: com o 36º presidente dos Estados Unidos Lyndon Johnson, o imperador Hirohito, o General Franco e o ex-Presidente da China, mais tarde, de Taiwan, Chiang Kai-shek.

Antigo escritório da casa Mariquit

Antigo escritório da casa Mariquit

Nos derradeiros anos de vida de Fernando López (falecido em 1993) a casa degradou-se. O seu bisneto encarregou-se de a recuperar.

Como resultado, a Casa Mariquit foi declarada herança histórico-cultural de Iloilo.

Passou a funcionar como uma espécie de museu privado, a acolher visitas de forasteiros.

Uma Inesperada Sessão Fotográfica Casamenteira

De uns poucos, como nós, meros admiradores curiosos da nação filipina. De outros, infinitamente mais populares, caso do Papa João Paulo II que a abençoou durante uma breve passagem, parte de um périplo filipino.

Chegamos ao cimo da escadaria. Esperávamos encontrar um ou outro visitante. Não o que passámos a testemunhar. Uma mulher filipina ia casar-se.

Cercam-na outras, em vestidos axadrezados e coloridos tradicionais, damas de honor, amigas, familiares.

Compunham encenações de uma produção fotográfica conduzida por um fotógrafo cingalês.

Uma das cenas centrava-se numa liga alva que uma das acompanhantes fazia subir e descer numa das pernas da noiva.

Momento de uma produção fotográfica casamenteira na Casa Mariquit

Momento de uma produção fotográfica casamenteira na Casa Mariquit

Noutra, as mulheres seguravam bouquets de flores.

A sessão pré-casamenteira termina.

A noiva e restantes modelos entregam-se a uma alegre cavaqueira. Nós, cirandamos pelo piso superior. Arejamos na varanda, com vista para o dia-a-dia de Iloilo.

Mães traziam os filhos da escola.

Condutores de triciclos a pedais e motorizados, omnipresentes nas Filipinas, circulavam, uns poucos já prendados com passageiros, a maior parte, em busca dos seus.

Tricycle carregado de passageiros, nos arredores de Iloilo

Tricycle carregado de passageiros, nos arredores de Iloilo

Lyn Ay tem o tempo contado. “Gostava de vos levar a um outro nosso património.

Fica fora de Iloilo, mas sempre fez parte da história da cidade.”

Iloilo a Miagao: em Busca da Igreja de Santo Tomás de Villanueva de Miagao

Circulamos cerca de 40km, numa hora, por uma estrada quase-marginal, a Iloilo Antique Rd. Cruzamos o rio Tumagbok. Pouco depois, entramos em Miagao.

Um desvio para uma tal de Noble Street, deixa-nos de frente para um dos monumentos religiosos ancestrais de Panay e das Filipinas, a igreja paroquial de Santo Tomás de Villanueva de Miagao, mais conhecida como igreja de Miagao.

Antecede-a um jardim que uma chuva recente encharcara. Aproximamo-nos. De imediato, no todo do templo erguido entre 1787 e 1797, surpreende-nos uma inusitada arquitectura barroca-romanesca.

Um dos nichos da Igreja de Miagao com uma estátua de São Tomás de Villanueva

Um dos nichos da Igreja de Miagao com uma estátua de São Tomás de Villanueva

A fachada é composta de uma mescla de pedra calcária, coral, adobe e até ovo. Ostenta uma superfície mais clara que as torres. Inclui três nichos santificados por Tomás de Villanueva, Henrique da Baviera e o Papa Pio VI.

Destacado no centro do frontão, há um coqueiro, interpretado como uma “árvore tropical da vida”.

Pormenor do cimo do frontão da igreja de Miagao.

Pormenor do cimo do frontão da igreja de Miagao.

Em trajes tradicionais filipinos, São Cristóvão agarra-se ao coqueiro, com um menino Jesus às suas costas.

Dos lados e abaixo, abundam relevos com outras árvores cruciais, papaieiras, palmeiras.

E cenas do dia-a-dia rural das gentes da ilha.

As Funções Também Defensivas da Igreja de Miagao

As duas torres que ladeiam a nave surgem inclinadas para trás, como se um dos tremores de terra frequentes das Filipinas as tivesse abaulado de forma selectiva.

Além disso, encomendadas por padres diferentes, são distintas. A da esquerda é a mais antiga e a mais alta, com quatro níveis.

A oposta conta com três, o último nível, adicionado, em 1830, pelo padre designado para a paróquia, Francisco Pérez, provavelmente apreensivo com a insuficiência das vistas que proporcionava. Se assim foi, a sua preocupação tinha razões de ser.

Espanha decidiu-se a conquistar e colonizar o arquipélago filipino, a partir de 1565. Decorriam quarenta anos de quando o chefe tribal Lapu-Lapu e os seus guerreiros chacinaram Fernão Magalhães, num manguezal da ilha de Mactan.

O líder da expedição, o navegador basco Miguel de Legazpi, zarpou do México, com instruções validadas por Filipe II de Espanha, I de Portugal, monarca que inspirou o baptismo do arquipélago.

Tal como acontecera nas Américas, os espanhóis depressa se expandiram. No centro e sul das Filipinas, confrontaram-se com forças muçulmanas, tidas como moros orientais. Miagao tornou-se um alvo frequente.

A igreja de Santo Tomás de Villanueva foi, assim, fortificada, dotada de torres que permitiam destrinçar as embarcações no Golfo de Panay a sul.

Fieis no interior da Igreja de Miagao, a 40km de Iloilo

Fieis no interior da Igreja de Miagao, a 40km de Iloilo

Exploramos o interior. Uma congregação cristã recém-chegada, ocupa a frente do altar. Entrega-se a orações.

Nós, prosseguimos.

Pelo Interior de Panay, de Regresso a Iloilo

Internamo-nos na ilha. Na imensidão de arrozais que tínhamos apreciado do avião e, aqui e ali, de coqueirais que a época das chuvas mantinha viçosos.

Arco-íris acima de um coqueiral de Panay

Arco-íris acima de um coqueiral de Panay

Nova bátega gera um arco-íris.

Perseguimo-lo por algum tempo, a caminho de um atelier perdido no campo, onde umas poucas tecelãs produziam tecidos idênticos aos que vimos as mulheres usarem, na Casa Mariquit.

Tecelã trabalha num tear no interior da ilha de Panay

Tecelã trabalha num tear no interior da ilha de Panay

Regressamos a Iloilo com duas horas para o ocaso.

Usamo-las para explorar outros lugares incontornáveis da capital. Lyn Ay leva-nos aos escritórios do departamento de turismo para que trabalhava, no cimo de um edifício alto.

A igreja de San José Plácido, e a Plaza Libertad, ao lado

A igreja de San José Plácido, e a Plaza Libertad, ao lado

Iloilo, a Capital Hispânica e Cristã da Ilha de Panay

Do terraço, admiramos a Praça da Libertad onde a bandeira da República das Filipinas foi hasteada, após a rendição das forças espanholas às revolucionárias de Iloilo.

Percebemos o Estreito de Guimaras que delimita a cidade a sudeste.

Logo abaixo, jovens disputam uma partida de basquetebol.

Jogo de basquete na Praça da Libertad de Iloilo, ilha de Panay

Jogo de basquete na Praça da Libertad de Iloilo, ilha de Panay

Abençoa-os a igreja de San José Placer, erguida pelos jesuítas, em 1607, e, como tal, a primeira de Iloilo.

A pouca distância, a de Santa Ana, de 1831, é a única erguida em estilo gótico-renascentista da ilha e do sub-arquipélago das Visayas.

Moradores de Iloilo em frente a uma das suas várias igrejas

Moradores de Iloilo em frente a uma das suas várias igrejas

Dá para a sua própria praça, a de Molo, delimitada por um jardim sombrio. Num raio de uns poucos quilómetros, damos com seis outras igrejas, sem contar com a de Miagao.

Esta concentração, faz de Iloilo uma das capitais mais cristãs das Filipinas. Sem despeito para o “uma das mais hispânicas” que continuamos a confirmar, com paralelo em Vigan e em Manila.

Descemos à Baixa da capital. Uma frota de Jeepneys inferniza-a, com os seus motores ruidosos. Em tempos coloniais, a antiga Calle Real concentrava a azáfama comercial.

Hoje, ainda lá sobressai outro dos edifícios coloniais marcantes, o A. Javellana, assente em longas arcadas duplas que, desde há muitas décadas, permitem aos transeuntes refugiar-se da pior meteorologia tropical. Poderíamos explorar Iloilo por quanto tempo tivéssemos.

A sua hispanidade continuaria a revelar-se no âmago da alma filipina da cidade.

Tinha chegado o tempo de passarmos às ilhas vizinhas de Guimaras e de Negros.

 

Como ir

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Bacolod, Filipinas

Um Festival para Rir da Tragédia

Por volta de 1980, o valor do açúcar, uma importante fonte de riqueza da ilha filipina de Negros caia a pique e o ferry “Don Juan” que a servia afundou e tirou a vida a mais de 176 passageiros, grande parte negrenses. A comunidade local resolveu reagir à depressão gerada por estes dramas. Assim surgiu o MassKara, uma festa apostada em recuperar os sorrisos da população.
Camiguin, Filipinas

Uma Ilha de Fogo Rendida à Água

Com mais de vinte cones acima dos 100 metros, a abrupta e luxuriante, Camiguin tem a maior concentração de vulcões que qualquer outra das 7641 ilhas filipinas ou do planeta. Mas, nos últimos tempos, nem o facto de um destes vulcões estar activo tem perturbado a paz da sua vida rural, piscatória e, para gáudio dos forasteiros, fortemente balnear.
Talisay City, Filipinas

Monumento a um Amor Luso-Filipino

No final do século XIX, Mariano Lacson, um fazendeiro filipino e Maria Braga, uma portuguesa de Macau, apaixonaram-se e casaram. Durante a gravidez do que seria o seu 11º filho, Maria sucumbiu a uma queda. Destroçado, Mariano ergueu uma mansão em sua honra. Em plena 2ª Guerra Mundial, a mansão foi incendiada mas as ruínas elegantes que resistiram eternizam a sua trágica relação.
Mactan, Cebu, Filipinas

O Atoleiro de Magalhães

Tinham decorrido quase 19 meses de navegação pioneira e atribulada em redor do mundo quando o explorador português cometeu o erro da sua vida. Nas Filipinas, o carrasco Datu Lapu Lapu preserva honras de herói. Em Mactan, uma sua estátua bronzeada com visual de super-herói tribal sobrepõe-se ao mangal da tragédia.
Boracay, Filipinas

A Praia Filipina de Todos os Sonhos

Foi revelada por mochileiros ocidentais e pela equipa de filmagem de “Assim Nascem os Heróis”. Seguiram-se centenas de resorts e milhares de veraneantes orientais mais alvos que o areal de giz.
El Nido, Filipinas

El Nido, Palawan: A Última Fronteira Filipina

Um dos cenários marítimos mais fascinantes do Mundo, a vastidão de ilhéus escarpados de Bacuit esconde recifes de coral garridos, pequenas praias e lagoas idílicas. Para a descobrir, basta uma bangka.
Hungduan, Filipinas

Filipinas em Estilo Country

Os GI's partiram com o fim da 2ª Guerra Mundial mas a música do interior dos EUA que ouviam ainda anima a Cordillera de Luzon. É de tricycle e ao seu ritmo que visitamos os terraços de arroz de Hungduan.
Filipinas

Os Donos da Estrada Filipina

Com o fim da 2ª Guerra Mundial, os filipinos transformaram milhares de jipes norte-americanos abandonados e criaram o sistema de transporte nacional. Hoje, os exuberantes jeepneys estão para as curvas.
Vigan, Filipinas

Vigan, a Mais Hispânica das Ásias

Os colonos espanhóis partiram mas as suas mansões estão intactas e as kalesas circulam. Quando Oliver Stone buscava cenários mexicanos para "Nascido a 4 de Julho" encontrou-os nesta ciudad fernandina
Marinduque, Filipinas

Quando os Romanos Invadem as Filipinas

Nem o Império do Oriente chegou tão longe. Na Semana Santa, milhares de centuriões apoderam-se de Marinduque. Ali, se reencenam os últimos dias de Longinus, um legionário convertido ao Cristianismo.
Marinduque, Filipinas

A Paixão Filipina de Cristo

Nenhuma nação em redor é católica mas muitos filipinos não se deixam intimidar. Na Semana Santa, entregam-se à crença herdada dos colonos espanhóis.A auto-flagelação torna-se uma prova sangrenta de fé
Filipinas

Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
Coron, Busuanga, Filipinas

A Armada Japonesa Secreta mas Pouco

Na 2ª Guerra Mundial, uma frota nipónica falhou em ocultar-se ao largo de Busuanga e foi afundada pelos aviões norte-americanos. Hoje, os seus destroços subaquáticos atraem milhares de mergulhadores.
Bohol, Filipinas

Umas Filipinas do Outro Mundo

O arquipélago filipino estende-se por 300.000 km² de oceano Pacífico. Parte do sub-arquipélago Visayas, Bohol abriga pequenos primatas com aspecto alienígena e as colinas extraterrenas de Chocolate Hills.
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Os Socalcos que Sustentam as Filipinas

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Doces Filipinas

Bacolod é a capital de Negros, a ilha no centro da produção filipina de cana de açúcar. De viagem pelos confins do Extremo-Oriente e entre a história e a contemporaneidade, saboreamos o âmago fascinante da mais Latina das Ásias.
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Ibo a Quirimba ao Sabor da Maré

Há séculos que os nativos viajam mangal adentro e afora entre a ilha do Ibo e a de Quirimba, no tempo que lhes concede a ida-e-volta avassaladora do oceano Índico. À descoberta da região, intrigados pela excentricidade do percurso, seguimos-lhe os passos anfíbios.
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Pelas Terras Moçambicanas do Chá

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Aos 5416m de altitude, o desfiladeiro de Thorong La é o grande desafio e o principal causador de ansiedade do itinerário. Depois de, em Outubro de 2014, ter vitimado 29 montanhistas, cruzá-lo em segurança gera um alívio digno de dupla celebração.
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Em 2003, uma sublevação político-popular fez a esfera de poder na Geórgia inclinar-se do Leste para Ocidente. De então para cá, a capital Tbilisi não renegou nem os seus séculos de história também soviética, nem o pressuposto revolucionário de se integrar na Europa. Quando a visitamos, deslumbramo-nos com a fascinante mixagem das suas passadas vidas.
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Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.
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Deixamos a capital Torshavn rumo a norte. Cruzamos de Vestmanna para a costa leste de Streymoy. Até chegarmos ao extremo setentrional de Tjornuvík, deslumbramo-nos vezes sem conta com a excentricidade verdejante da maior ilha faroesa.
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Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
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Uma Lança Bóer na África do Sul

Nos primeiros tempos coloniais, os exploradores e colonos holandeses tinham pavor do Karoo, uma região de grande calor, grande frio, grandes inundações e grandes secas. Até que a Companhia Holandesa das Índias Orientais lá fundou Graaf-Reinet. De então para cá, a quarta cidade mais antiga da nação arco-íris prosperou numa encruzilhada fascinante da sua história.
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Massada: a Derradeira Fortaleza Judaica

Em 73 d.C, após meses de cerco, uma legião romana constatou que os resistentes no topo de Massada se tinham suicidado. De novo judaica, esta fortaleza é agora o símbolo supremo da determinação sionista
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Património Mundial UNESCO
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Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
Surfistas caminham pela praia do Tofo, Moçambique
Praias
Tofo, Moçambique

Entre o Tofo e o Tofinho por um Litoral em Crescendo

Os 22km entre a cidade de Inhambane e a costa revelam-nos uma imensidão de manguezais e coqueirais, aqui e ali, salpicados de cubatas. A chegada ao Tofo, um cordão de dunas acima de um oceano Índico sedutor e uma povoação humilde em que o modo de vida local há muito se ajusta para acolher vagas de forasteiros deslumbrados.
Ilha de Miyajima, Xintoismo e Budismo, Japão, Portal para uma ilha sagrada
Religião
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
Train Fianarantsoa a Manakara, TGV Malgaxe, locomotiva
Sobre Carris
Fianarantsoa-Manakara, Madagáscar

A Bordo do TGV Malgaxe

Partimos de Fianarantsoa às 7a.m. Só às 3 da madrugada seguinte completámos os 170km para Manakara. Os nativos chamam a este comboio quase secular Train Grandes Vibrations. Durante a longa viagem, sentimos, bem fortes, as do coração de Madagáscar.
Substituição de lâmpadas, Hidroelétrica de Itaipu watt, Brasil, Paraguai
Sociedade
Hidroeléctrica Binacional de Itaipu, Brasil

HidroElétrica Binacional do Itaipu: a Febre do Watt

Em 1974, milhares de brasileiros e paraguaios confluíram para a zona de construção da então maior barragem do Mundo. 30 anos após a conclusão, Itaipu gera 90% da energia paraguaia e 20% da do Brasil.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Vida Quotidiana
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Vai-e-vem fluvial
Vida Selvagem
Iriomote, Japão

Iriomote, uma Pequena Amazónia do Japão Tropical

Florestas tropicais e manguezais impenetráveis preenchem Iriomote sob um clima de panela de pressão. Aqui, os visitantes estrangeiros são tão raros como o yamaneko, um lince endémico esquivo.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.