Islamorada, Florida Keys, Estados Unidos

A Aldeia Floridense Feita de Ilhas


Trânsito na Overseas Highway
Overseas Highway, em Islamorada
Post Art-Deco Motel
Motel pós Art-Deco, Islamorada
Pelicanos-Pardo, “Robbies”
Pelicanos-Pardo no bar "Robbies"
Em contacto com os tarpões-do-Atlântico
Alimentação dos Tarpões-do-Atlântico, Robbies, Islamorada, Florida Keys
A Família de Pés de Molho
Família sentada na Anne's Beach, Florida Keys
Caminhada Anfíbia
Caminhada na Anne's Beach, Islamorada, Florida Keys
Legado do History of Diving Museum
Capacetes e escafandros no History of Diving Museum, florida keys
Alimentação de Tarpões-do-Atlântico
Alimentação de Tarpões-do-Atlântico, Robbies, Islamorada
Anne’s Beach
Kite Surf e pedestre, Anne's Beach, Florida Keys
Monumento à Lagosta, Islamorada
Monumento à Lagosta, Islamorada, Florida keys
Pelicano-Pardo Amuado
Pelicano-Pardo, Islamorada, Florida Keys
Pelicanos Competitivos
Bando de Pelicanos-Pardo de olho em alimento
Família à Pesca
Família à pesca em Islamorada
Os outros clientes do “Robbies”
Pelicanos no bar "Robbies", Islamorada, Florida Keys
Sob o Lusco-Fusco
Anne's Beach sob o lusco-fusco, Islamorada, Florida Keys
Os descobridores espanhóis baptizaram-na de ilha Púrpura, mas os tons predominantes são os dos incontáveis recifes de coral num mar pouco profundo. Confinada às suas cinco keys, Islamorada mantêm-se pacata, num meio-caminho alternativo entre Miami e Key West, as urbes da Flórida que a prodigiosa Overseas Highway há muito liga.

Damos por encerrada uma incursão inaugural ao John Pennekamp State Park, a primeira grande área protegida, situada a leste de onde a Overseas Highway se alinha com a longa alpondra das Florida Keys.

Um vento demasiado forte causa o cancelamento do tour de barco, com snorkeling, que tínhamos programado para essa manhã. Retomamos, assim, a viagem.

Percorremos todo Key Largo, o primeiro dos maiores sub-arquipélagos unidos pelo betão, pelo asfalto de dezenas de viadutos.

A Overseas Highway, em Islamorada

Após um bom tempo numa extensão urbanizada, a estrada mete-se num manguezal demasiado alagado e pantanoso para acolher estruturas.

O manguezal, por sua vez, rende-se a um canal sinuoso e amplo que intersecta as Florida Keys.

Chegada Vespertina a Islamorada

Ao cruzarmos o tal de Tavernier Creek, deixamos para trás a região de Tavernier e, em simultâneo, Key Largo. Do lado de lá, já estamos sobre a ilha de Plantation Key e em pleno sub-arquipélago de Islamorada.

Quando mais descemos pela Overseas Highway, mais intrincada se torna a geografia destes fundos inusitados e insulares da Flórida.

O que nos faltava percorrer até ao pouso em que íamos pernoitar, continuou a confirmá-lo.

Motel pós Art-Deco, Islamorada

De Plantation Key, passamos para Windley Key, pouco depois, para Upper Matecumbe Key.

O hotel ficava na ponta oposta dessa outra grande ilha pantanosa, na iminência de nova secção de mar aberto, sulcado por canais desenhados na imensidão de coral e atravessado pela omnipresente Hwy 1.

Outras keys de Islamorada surgiriam.

Depois de quase cinco horas de condução e paragens fotográficas desde Miami, a prioridade estava em darmos entrada no Amara Cay resort, em recuperarmos energias e nos reorganizarmos.

Encontramo-lo encaixado num coqueiral que ocupava uma longa faixa entre a Overseas Highway e a costa atlântica das Keys.

Mais ou menos natural ou imposto pelo paisagismo dos colonos, não o conseguíamos apurar.

Monumento à Lagosta, Islamorada, Florida keys

O que era óbvio era como se destacava acima da vastidão do mangue do lado oposto da estrada.

Não era tudo.

A Razão Histórica de Ser do Baptismo Islamorada

Quando estudamos o que nos cercava, nuns Maps online, percebemos que, como expectável, o mangue próximo era verdejante. Prenunciava, todavia, uma lagoa de água cor-de-vinho e uma expansão de vegetação anfíbia que despontava de uma superfície com o mesmo tom.

Por ali, uma qualquer reacção química entre o leito, a água e a vegetação parecia encarniçar o manguezal.

Ora sem que o esperássemos, num ápice, descobrimos aquilo em que os descobridores espanhóis pioneiros repararam, o tingido que viria a inspirar o nome da zona: Islamorada, ou seja com cor de “mora”, em português, de amora.

Os primeiros homens a reparar na estranha coloração terão sido os marinheiros de Juan Ponce de León. Em 1513, o explorador castelhano liderou a primeira expedição à península que apelidou de La Florida.

Ponce de León desembarcou na costa oriental. Lá se destacou Saint Augustine, a mais Lôngeva Cidade Colonial das Américas.

Daí, tal e qual estávamos a fazer por terra, prosseguiu para ocidente, ao longo da costa sul das actuais Florida Keys e, logo, para norte, até à costa da península da Florida oposta àquela em que tinha desembarcado.

E, de volta para sul e para fora do Golfo do México, rumo ao Atlântico aberto.

Caminhada na Anne’s Beach, Islamorada, Florida Keys

A Incursão de Ponce de León nas Florida Keys

Consolidou-se na mitologia dos Descobrimentos que Ponce de León procurava a milagrosa Fonte da Juventude.

Chegado a estas partes, em vez da água curadeira, deparou-se com uma inesperada paisagem “ensanguentada”.

À data da primeira intrusão europeia, habitavam-nas as tribos Calusa e Tequesta, as mesmas que dominavam a península floridense e os seus Everglades.

Ora, em sintonia com a paisagem, diz-se que estes nativos pareceram, a Ponce de León, homens em sofrimento.

De acordo, o baptismo inaugural que deu ao todo das Florida Keys, incluindo Islamorada, foi Los Martyres.

Família sentada na Anne’s Beach, Florida Keys

E, na realidade, ambas vieram a fazer centenas de vítimas, sobretudo entre os marinheiros que erravam ao navegarem os mares repletos de recifes.

Ou que tinham o azar de nelas serem apanhados pelos furacões que, há muito varrem as Antilhas, o Caribe, o Golfo do México e o sudoeste dos Estados Unidos.

O History of Diving Museum e a Obsessão dos Bauer

Para melhor nos imergirmos no âmbito, visitamos o History of Diving Museum, aberto ao público em 2005, com exibições de fatos, aparelhos de mergulho e toda uma panóplia de instrumentos relacionados, coleccionados durante quatro décadas, por Joseph e Sally Bauer.

Capacetes e escafandros no History of Diving Museum, florida keys

A obsessão levou-os em missões de estudo e aquisição, aos quatro cantos da Terra. Assim, tornaram a sua colecção uma das maiores do Mundo.

Depois de se reformar, o casal Bauer mudou-se de Cleveland, Ohio, para Islamorada. Pouco depois da inauguração, Joseph Bauer faleceu. O legado que deixou a Islamorada subsiste, entre a Overseas Highway e o mar da Baía da Flórida.

Lá nos entretemos a analisar a evolução dos escafandros, robots submergíveis e outros estranhos dispositivos e com uma competição de suster a respiração, medida por um deles. Ditou o passar dos séculos que tais equipamentos fizessem ainda mais sentido, em Islamorada.

Os Furacões, os Naufrágios e os Empresários da Salvagem de Navios

Avancemos até 1733. Um dos frequentes furacões fez que toda uma frota espanhola carregada de tesouros encalhasse nos recifes e, aos poucos, se danificasse e afundasse. Este naufrágio massivo ditou um precedente do negócio de salvagem de embarcações e sua carga.

Nos anos que se seguiram, continuaram a ocorrer naufrágios semelhantes. Ansiosos por se apoderarem dos tesouros, os nativos colocaram mãos à obra. Por norma, os comandantes ou proprietários dos navios enfureciam-se com a sua entrada em cena. Alguns, acabavam por aceitar que, sem eles, pouco ou nada reaveriam.

Outros, esperavam por possíveis reforços. No entretanto, tentavam expulsar os intrusos.

Esta estranha actividade atraiu para as Florida Keys e para Islamorada uma pequena população que se especializava no mergulho, em antiguidades e afins.

Estimou-se que, a meio do século XIX, tinha tornado Key West a cidade mais abastada, per capita, dos Estados Unidos.

E, no entanto, quando os furacões carregavam sobre as Florida Keys, a riqueza pouco ou nada ajudava.

Kite Surf e pedestre, Anne’s Beach, Florida Keys

O Indomável do Labor Day Hurricane

Nos derradeiros dias de Agosto de 1935, as autoridades alertaram os moradores de que um furacão perigoso se aproximava. Foi inclusivamente enviado um avião encarregue de o detectar e avaliar.

Quando se percebeu a real ameaça, já sob o evento, foi também enviado um comboio de salvamento.

Ventos de quase 300km/h e ondas de seis metros fizeram a composição descarrilar e cair de lado.

À data, uma empresa encarregue de estender a Overseas Highway mantinha 695 veteranos da 1ª Guerra Mundial acantonados em Islamorada. Ficaram à mercê do ciclone do Labour Day, o primeiro de Categoria 5 a atingir os Estados Unidos, com a terceira pressão atmosférica mais baixa: 892hPa.

O furacão vitimou para cima de 400 operários e moradores. Um memorial situado no cerne de Upper Matecumbe Key louva-os. Fica a pouca distância do History of Diving Museum.

Em Islamorada, ao longo da História, os furacões, os naufrágios, o mergulho e os mergulhadores andaram sempre lado a lado. Em plena 2ª Guerra Mundial, o conflito entre um salvador de naufrágios local ganancioso, a sua equipa e indígenas que se achavam com igual direito de enriquecer desencadeou uma carnificina, no caio Indian Key de Islamorada.

“Robbies”e outros Atractivos de Islamorada Inusitados

Com a Overseas Highway completa e o intensificar do turismo, Islamorada atraiu um número crescente de forasteiros e até moradores célebres. O actor Gene Hackman e desportistas idolatrados dos Estados Unidos têm lá casa.

À margem dos cenários marinhos excêntricos, um outro sério atractivo do sub-arquipélago são uns poucos bares arejados e genuínos que combinam com centro de mergulho, de pesca e de passeios.

Pelicanos no bar “Robbies”, Islamorada, Florida Keys

Descobrimos o exemplo incontornável do popular “Robbies”. No seu domínio palafítico, os clientes disputam as mesas ao sol e os passadiços.

Num convívio improvável, os pelicanos mantem-se de olho nos seus próprios petiscos.

Nos peixes mais pequenos que evitam os tarpões-do-Atlântico que os clientes pagam para alimentar.

Alimentação dos Tarpões-do-Atlântico, Robbies, Islamorada, Florida Keys

E naqueles que os pescadores recém-chegados descarregam.

A inspiração para o pitoresco “Robbies” foi terem salvo um tarpão-do-Atlântico que detectaram próximo do molhe em que costumavam embarcar, os donos orgulham-se de contar esse inesperado feito.

Mesmo diminuta e algo remota, Islamorada tem muitos mais de que se pode gabar.

Anne’s Beach sob o lusco-fusco, Islamorada, Florida Keys

 

COMO IR

Reserve o voo Lisboa – Miami (Flórida), Estados Unidos, com a TAP: flytap.com por a partir de 720€. A partir de Miami poderá viajar em carro alugado até Islamorada, cumprindo cerca de 2h de trajecto.

Avião TAP

Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Key West, E.U.A.

O Faroeste Tropical dos E.U.A.

Chegamos ao fim da Overseas Highway e ao derradeiro reduto das propagadas Florida Keys. Os Estados Unidos continentais entregam-se, aqui, a uma deslumbrante vastidão marinha esmeralda-turquesa. E a um devaneio meridional alentado por uma espécie de feitiço caribenho.
Miami, Flórida, E.U.A.

A Porta de Entrada da América Latina

Não é só a localização privilegiada, entre um oceano exuberante e o verde dos Everglades, com a vastidão caribenha logo ali a sul. É o afago tropical, o do clima e o cultural e uma modernidade urbana exemplar. Cada vez mais em castelhano, num contexto latino-americano.
Parque Nacional Everglades, Flórida, E.U.A.

O Grande Rio Ervado da Flórida

Quem sobrevoa o sul do 27º estado espanta-se com a vastidão verde, lisa e ensopada que contrasta com os tons oceânicos em redor. Este ecossistema de pântano-pradaria único nos EUA abriga uma fauna prolífica dominada por 200 mil dos 1.25 milhões de jacarés da Flórida.
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
New Orleans, Luisiana, E.U.A.

A Musa do Grande Sul Americano

New Orleans destoa dos fundos conservadores dos E.U.A. como a defensora de todos os direitos, talentos e irreverências. Em tempos francesa, para sempre afrancesada, a cidade do jazz inspira, a novos ritmos contagiantes, a fusão de etnias, culturas, estilos e sabores.
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Frederiksted, Saint Croix, Ilhas Virgens Americanas

A Cidade da Emancipação das Índias Ocidentais Dinamarquesas

Se Christiansted se afirmou como a capital e principal polo comercial da ilha de Saint Croix, a “irmã” do sotavento, Frederiksted teve o seu apogeu civilizacional quando lá se deu a revolta e posterior libertação dos escravos que garantiam a prosperidade da colónia.
San Juan, Porto Rico (Parte 2)

Ao Ritmo do Reggaeton

Os porto-riquenhos irrequietos e inventivos fizeram de San Juan a capital mundial do reggaeton. Ao ritmo preferido da nação, encheram a sua “Cidade Muralhada” de outras artes, de cor e de vida.
Daytona Beach, Flórida, Estados Unidos

A Dita Praia Mais Famosa do Mundo

Se a sua notoriedade advém sobretudo das corridas NASCAR, em Daytona Beach, encontramos uma estância balnear peculiar e um areal vasto e compacto que, em tempos, serviu para testes de velocidade automóvel.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Christiansted, St. Croix, Ilhas Virgens Americanas

A Capital das Antilhas Afro-Dinamarquesas-Americanas

Em 1733, a Dinamarca comprou a ilha de Saint Croix à França, anexou-a às suas Índias Ocidentais em que, com base em Christiansted, lucrou com o trabalho de escravos trazidos da Costa do Ouro. A abolição da escravatura tornou as colónias inviáveis. E uma pechincha histórico-tropical que os Estados Unidos preservam.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
O rio Zambeze, PN Mana Poools
Safari
Kanga Pan, Mana Pools NP, Zimbabwe

Um Manancial Perene de Vida Selvagem

Uma depressão situada a 15km para sudeste do rio Zambeze retém água e minerais durante toda a época seca do Zimbabué. A Kanga Pan, como é conhecida, nutre um dos ecossistemas mais prolíficos do imenso e deslumbrante Parque Nacional Mana Pools.
Fieis acendem velas, templo da Gruta de Milarepa, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

Uma Caminhada entre a Aclimatização e a Peregrinação

Em pleno Circuito Annapurna, chegamos por fim a Manang (3519m). Ainda a precisarmos de aclimatizar para os trechos mais elevados que se seguiam, inauguramos uma jornada também espiritual a uma caverna nepalesa de Milarepa (4000m), o refúgio de um siddha (sábio) e santo budista.
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Arquitectura & Design
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
Totems, aldeia de Botko, Malekula,Vanuatu
Aventura
Malekula, Vanuatu

Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
Cerimónias e Festividades
Pentecostes, Vanuatu

Naghol: O Bungee Jumping sem Modernices

Em Pentecostes, no fim da adolescência, os jovens lançam-se de uma torre apenas com lianas atadas aos tornozelos. Cordas elásticas e arneses são pieguices impróprias de uma iniciação à idade adulta.
O Capitólio de Baton Rouge reflectido num espelho d'água da State Library
Cidades
Baton Rouge, Luisiana, Estados Unidos

Da Fronteira Indígena à Capital do Luisiana

Aquando da sua incursão Mississipi acima, os franceses detectaram um bastão vermelho que separava os territórios de duas nações nativas. Dessa expedição de 1723 para cá, sucederam-se as nações europeias dominadoras destas paragens. Com o fluir da História, Baton Rouge tornou-se o cerne político do 18º estado dos E.U.A.
mercado peixe Tsukiji, toquio, japao
Comida
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Cansaço em tons de verde
Cultura
Suzdal, Rússia

Em Suzdal, é de Pequenino que se Celebra o Pepino

Com o Verão e o tempo quente, a cidade russa de Suzdal descontrai da sua ortodoxia religiosa milenar. A velha cidade também é famosa por ter os melhores pepinos da nação. Quando Julho chega, faz dos recém-colhidos um verdadeiro festival.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Motociclista no desfiladeiro de Sela, Arunachal Pradesh, Índia
Em Viagem
Guwahati a Sela Pass, Índia

Viagem Mundana ao Desfiladeiro Sagrado de Sela

Durante 25 horas, percorremos a NH13, uma das mais elevadas e perigosas estradas indianas. Viajamos da bacia do rio Bramaputra aos Himalaias disputados da província de Arunachal Pradesh. Neste artigo, descrevemos-lhe o trecho até aos 4170 m de altitude do Sela Pass que nos apontou à cidade budista-tibetana de Tawang.
Retorno na mesma moeda
Étnico
Dawki, Índia

Dawki, Dawki, Bangladesh à Vista

Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

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Ocaso no Flat Lake, Luisiana
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Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
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O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.