Maho Beach, Sint Maarten

A Praia Caribenha Movida a Jacto


Uma aterragem como tantas outras
Avião da Jet Blue sobrevoa a praia de Maho com alguns banhistas a reagirem, outros nem por isso.
Aviso de jet blast danger-Maho beach-Sint Maarten
Transeunte passa junto ao aviso de perigo por jet blast, no limiar da pista do aeroporto Princess Juliana.
Multidão fotográfica
Pequena multidão de espectadores acompanha a descolagem de um jacto.
Um dos Grandes
Avião da KLM prestes a tocar a pista do aeroporto Princess Juliana de Sint Maarten.
Um salve-se quem puder
Banhistas e curiosos protegem-se dos efeitos dos jactos de um avião prestes a descolar.
Avião sobre banhistas-Maho Beach-Sint Maarten
Avião prestes a aterrar sobre banhistas no mar da Maho Beach.
Coreografia fotográfica
Grupo de visitantes da Maho Beach fotografa um avião a sobrevoá-los, prestes a aterrar.
Sunset Beach Bar
Cliente do Sunset Beach Bar parece integrar o aero-mural decorativo.
Ao Alcance
Mulher estica-se para diminuir a sua já pouca distância para um avião a jacto prestes a aterrar.
Flight Times
Prancha de surf com horários de chegada dos aviões ao aeroporto Princess Juliana.
Avião sobre o ocaso-Maho beach-Sint Maarten
Banhista fotografa avião em aproximação, em pleno ocaso.
À primeira vista, o Princess Juliana International Airport parece ser apenas mais um nas vastas Caraíbas. Sucessivas aterragens a rasar a praia Maho que antecede a sua pista, as descolagens a jacto que distorcem as faces dos banhistas e os projectam para o mar, fazem dele um caso à parte.

A nossa primeira abordagem ao Princess Juliana e à Maho Beach provou-se, digamos assim, convencional.

Quarenta minutos após descolarmos do aeroporto Terrance B. Lettsome, no extremo leste da ilha de Tortola, Ilhas Virgens Britânicas, a janela do pequeno turbo-hélice enquadrou a aproximação ao destino final.

À esquerda, difusa, quase submersa num mar petróleo-turquesa-esmeralda, uma ilha longilínea e chata que só podia ser Anguila. E, a medida que o piloto orienta o avião para a pista, a península ocidental de Sint Maarten, a “metade” holandesa da Pequena Antilha de São Martinho.

Preenchia-a, em boa parte, a lagoa marinha de Simpson Bay, uma das maiores das Índias Ocidentais. Mais próxima de nós, a linha costeira de Les Terres Basses (francesa) e, abaixo, Lowlands e Maho, já holandesas.

Continuamos a baixar. Sucedem-se os hotéis e condomínios que encerram a enseada de Maho, segundos depois, a pista solitária do Princess Juliana.

O piloto detém o Twin-Otter quase a meio dos seus 2.300 metros, no ponto que lhe permite atalhar para o Terminal em que nós e os cinco ou seis restantes passageiros desembarcaríamos.

Esta introdução inicial à aviação do SXM – como é conhecido o aeroporto de Sint Maarten em código – pouco ou nada teve que ver com as próximas.

Instalamo-nos num recanto oposto da ilha, sobre uma baía demasiado urbanizada e garrida, talvez por isso, castigada pelo Atlântico.

Na tarde seguinte, sem pressas, contornamos São Martinho por norte, contra os ponteiros do relógio. Atravessamos da zona holandesa para a gaulesa.  Voltamos a passar para a holandesa.

Deixada para trás a capital francófona Marigot e circundada a lagoa de Simpson Bay, damos connosco uma vez mais nas imediações de Maho. Há anos que sabíamos da curiosa relação entre a sua praia e o aeroporto por diante. Estava na hora de a testemunharmos.

Numa derradeira rotunda, rejeitamos a Airport Rd. Em vez, apontamos à esguia Beacon Hill Road que percorre os fundos da pista. Em maré de sorte, apanhamos um lugar à entrada da estrada, quase dentro do primeiro dos dois bares que encerram a enseada, o tropicaliente “Driftwood Boat”.

Ao som de Bob Marley, claro está, um sortido internacional de convivas emborca cerveja e cocktails uns atrás dos outros num cerimonial caribenho da vida que o pôr-do-sol não tardaria a dourar.

Aterragem sobre o Ocaso, Maho Beach, Sint Maarten

Banhista fotografa avião em aproximação, em pleno ocaso.

Dali, à imagem de tantos outros visitantes enfiados em fatos de banho e biquínis, caminhamos sobre o murinho que separa o areal da estrada. Fazemo-lo até chegarmos a meio da praia e ao centro da pista, mal dissimulada por um gradeamento insignificante para a função que desempenha.

A praia é exígua, ainda mais numa maré bem cheia que gera vagas demasiado vigorosas para o normal padrão caribenho. As ondas desenrolam-se areia acima. Detém-nas apenas o tal murinho em que nos equilibrávamos.

Àquela hora tardia, eram poucas e espaçadas no tempo as aterragens previstas, ainda por cima de aeronaves menores, quase todas propulsionadas a hélices. Por isso mas não só, um bando de banhistas aventureiros divertia-se no cima-abaixo das ondas, abstraídos da observação do horizonte a que vários outros continuavam entregues.

Mantemo-nos por algum tempo num modo hiperactivo de reconhecimento. Apercebemo-nos de uma silhueta recortada a sul. Examinamos o mapa da região e apuramos que se tratava de Saba, outra ilha holandesa, esta apenas e só holandesa.

Sem que então o soubéssemos, uns dias depois, haveríamos de para lá nos mudar. Avançamos até ao limite oposto da praia, marcado pelo bar concorrente do “Driftwood Boat”. Encontramos o bem maior “Sunset Beach SXM” repleto de murais e motivos alusivos à obsessão aeronáutica de Maho.

Logo à entrada, uma prancha de surf ilustrada com um avião sobre um ocaso ladeado de coqueiros lista a gizes de várias cores as Chegadas ao Princess Juliana.

O “Sunset Beach SXM” chegou a estar equipado com uma webcam que exibia imagens do site “Flight Radar 24” e que permitia aos clientes acompanharem os movimentos dos aviões, sons dos controladores de tráfego aéreo etc.

O menu do bar conta com pizzas baptizadas com os nomes de companhias aéreas a operarem na ilha e o shot mais emblemático da casa é o “Jet Blast”.

Flight Times, Sunset Beach Bar, Maho Beach, Sint Maarten.

Prancha de surf com horários de chegada dos aviões ao aeroporto Princess Juliana.

Até ao fim de dia, nenhum dos aviões alvo aterraria pelo que deixamos a praia. Voltamos a cruzar o sul da ilha. Atrasados por um inesperado trânsito de hora ponta, reentramos na Villa Twin Palm que nos acolhera já em cima das oito.

O reconhecimento vespertino permitia-nos saber os horários estimados para as chegadas dos grandes aviões, concentradas entre as 11h30 e as 15h. Programamos a resolução de chatices (compra de cartão SIM local e afins) e a exploração da ilha de acordo.

Dois dias depois, mudaríamos da Villa Twin Palm para uma pousadinha junto ao extremo da pista do Princess Juliana oposto à Maho Beach. Era o quartel-general perfeito para voltarmos a abordar a praia e a sua interação com os aviões.

Intrigados, motivados pela excentricidade da nova missão, fizemo-lo três tardes a fio. Uma após a outra, a quantidade de visitantes, de banhistas e o frenesim em geral nunca cessou de aumentar.

Tal como acontece nas Caraíbas em redor, o número de almas a dispor das ilhas aumenta sobremaneira sempre que os gigantescos cruzeiros atracam, às vezes, aos quatro e aos cinco por dia. Sint Maarten não é diferente. Chegamos a segunda-feira. Estão dois desses colossos do mar atracados à entrada da Grand Bay que antecede Philipsburg, a capital do lado holandês.

Centenas dos seus passageiros desembarcam já a par da fama e entretenimento garantido da Maho Beach. Quando lá chegámos, a praia e o duo de bares que a remata estão à pinha.

O trânsito de dois sentidos da Beacon Hill Road prova-se um verdadeiro inferno, atafulhado pelos condutores de carrinhas-taxi determinados a facturar para a semana toda com a torrente de forasteiros. “Back to the ship? Ride back to the ship?” repetem vezes sem conta, impacientes, enquanto percorrem a ruela em câmara-lenta para ver se, nesse lapso, conseguem recrutar passageiros.

Os mais descarados detêm-se por completo. Levam à fúria os que seguem atrás em posições desfavoráveis ou já com clientes a bordo, desejosos de os largar no barco, de regressarem e conseguirem outros.

A confusão não se fica por aí. Estamos em época de furacões. Um ou dois agitam as águas atlânticas a norte e as caribenhas. Vagas ainda maiores que as das tardes anteriores chegam ao cimo do areal, galgam o murinho e alagam o asfalto coberto de areia.

As luxuosas vans passam a circular em modo anfíbio. Ainda não é tudo. Um murinho secundário divide os sentidos de marcha da Beacon Hill Road. Pouco dispostos a caminharem em ziguezague entre a multidão, alguns veraneantes atravessam a praia sobre os muros, com os veículos a circularem à tangente.

Multidão fotográfica, Maho Beach, Sint Maarten

Pequena multidão de espectadores acompanha a descolagem de um jacto.

Em simultâneo, os aviões sucedem-se. Quase todos surgem do horizonte a ocidente. Em cerca de trinta segundos, passam de um mero ponto no firmamento às máquinas voadoras e avassaladoras que há muito dominam os céus. Outros, completam o seu percurso-manobra de pré-descolagem com as caudas próximas do gradeamento.

Os primeiros e os segundos, as suas respectivas aterragens e descolagens são há muito protagonistas incontestados da febre aeronáutica-balnear de Maho, os alvos em movimento de todas as selfies e fotos, nos dias que correm, as selfies sobrepostas às fotos, nem poderia ser de outra maneira. Por essa altura, estávamos contagiados sem retorno.

Jacto rasante, Maho Beach, Sint Maarten

Mulher estica-se para diminuir a sua já pouca distância para um avião a jacto prestes a aterrar.

Mantínhamos os olhos nos relógios e no horizonte. Ao mínimo indício de Boeing ou Airbus, entrávamos numa excitação belicosa, incertos quanto a se os lugares pré-escolhidos na praia seriam os ideais para fotografarmos o sobrevoo dos aviões a muito baixa altitude e a mais de 250km/h.

O para cá e para lá incessante e imprevisível da multidão sobre o areal, o vai-e-vem das vagas e o fluxo das nuvens que tantas vezes ofuscavam o sol e retiravam cor às imagens dificultavam-nos o processo.

Só a prática nos permitiu melhorar. Os aviões meritórios: Delta e American Airlines, os Virgin Atlantic e os Jetblue mas sobretudo o enorme Boeing 747 azul e branco da KLM chegavam de tempos a tempos. Como tal, aproveitámos as amostras intermitentes a hélices para eles nos prepararmos.

Por incrível que pareça, a comoção que até aqui relatámos é apenas a das chegadas. Cabe-nos descrever a gerada pelas partidas.

Sem que, até à data, tenha havido uma reacção das autoridades de Sint Maarten, a posição de pré-descolagem dos maiores Boeing e Airbus que servem o Princess Juliana Int. Airport transforma a febre que afloramos acima num surto de loucura colectiva.

Num ápice, dezenas de banhistas alinham-se no prolongamento do avião e submetem-se ao poder dos seus motores. Quando o piloto aumenta a potência, os jactos soltam uma tempestade de querosene, poeira, areia e objectos que leva tudo atrás.

Banhistas e curiosos protegem-se dos efeitos dos jactos de um avião prestes a descolar.

Os banhistas combativos recuam alguns passos. Os menos preparados para aquele turbilhão, saem disparados praia abaixo. Escusado será dizer que, para registarmos os momentos mais caricatos desta recreativa tortura, a ela nos tivemos que sujeitar.

Em sucessivas descolagens, vimos caras distorcidas e chinelos a achatarem faces deformadas. Outras faces, voluntariamente enterradas na areia tal era a dor que os detritos esvoaçantes provocavam.

Vimos mochilas, toalhas, óculos, chapéus, conjuntos balneares inteiros e até uma ou duas pessoas arrastadas para dentro de água com telemóveis nas mãos ou nos bolsos. E isto, apenas do topo do areal para abaixo.

Aviso de jet blast, Maho Beach, SInt Maarten

Transeunte passa junto ao aviso de perigo por jet blast, no limiar da pista do aeroporto Princess Juliana.

Apesar dos grandes sinais ilustrativos de “DANGER”, afixados logo atrás da vedação e da mensagem inequívoca “Do Not Stand, Danger” pintada ao longo do rail contíguo, dois ou três banhistas mais inconscientes teimaram em resistir à explosão dos jactos, agarrados ao gradeamento. Por aptidão ou clemência, nada lhes aconteceu.

Nem sempre assim foi. Em Julho de 2017, uma neozelandesa de 57 anos alinhou-se com um grupo mais jovem disposto a apreciar a descolagem de um Boeing 737 a partir da vedação.

Avião sobre banhistas, Maho beach, Sint Maarten

Avião prestes a aterrar sobre banhistas no mar da Maho Beach.

O 737 até tem jactos aquém dos Jumbo Jets e dos modelos 767, 777 ou 787. Foram o suficiente para a projectar contra os muros de cimento que compartimentam a Beacon Hill Road. Faleceu pouco depois no hospital e tornou-se a primeira vítima mortal deste plane spotting arrojado.

Nessa mesma noite, senti o ouvido direito esquisito. Não liguei por aí além. Quase um mês, vários banhos de praia, comichões e pequenas dores depois, horas após um banho adicional numa praia de areia negra da ilha de Montserrat, o ouvido infectou a valer.

Forçou-nos a ir ao hospital local. E só há alguns dias atrás recuperou a estanqueidade-santa que possuía antes de passarmos pela tresloucada Maho Beach.

Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.
Viajar Não Custa

Compre Voos Antes de os Preços Descolarem

Conseguir voos baratos tornou-se quase uma ciência. Fique a par dos princípios porque se rege o mercado das tarifas aéreas e evite o desconforto financeiro de comprar em má hora.
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.
Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas

Os "Caribanhos" Divinais de Virgin Gorda

À descoberta das Ilhas Virgens, desembarcamos numa beira-mar tropical e sedutora salpicada de enormes rochedos graníticos. Os The Baths parecem saídos das Seicheles mas são um dos cenários marinhos mais exuberantes das Caraíbas.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Convívio masai
Safari
Masai Mara, Quénia

Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai

A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
Aurora ilumina o vale de Pisang, Nepal.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 3º- Upper Pisang, Nepal

Uma Inesperada Aurora Nevada

Aos primeiros laivos de luz, a visão do manto branco que cobrira a povoação durante a noite deslumbra-nos. Com uma das caminhadas mais duras do Circuito Annapurna pela frente, adiamos a partida tanto quanto possível. Contrariados, deixamos Upper Pisang rumo a Ngawal quando a derradeira neve se desvanecia.
Treasures, Las Vegas, Nevada, Cidade do Pecado e Perdao
Arquitectura & Design
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Aventura
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
cowboys oceania, Rodeo, El Caballo, Perth, Australia
Cerimónias e Festividades
Perth, Austrália

Cowboys da Oceania

O Texas até fica do outro lado do mundo mas não faltam vaqueiros no país dos coalas e dos cangurus. Rodeos do Outback recriam a versão original e 8 segundos não duram menos no Faroeste australiano.
city hall, capital, oslo, noruega
Cidades
Oslo, Noruega

Uma Capital (sobre) Capitalizada

Um dos problemas da Noruega tem sido decidir como investir os milhares milhões de euros do seu fundo soberano recordista. Mas nem os recursos desmedidos salvam Oslo das suas incoerências sociais.
jovem vendedora, nacao, pao, uzbequistao
Comida
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Tabatô, Guiné Bissau, tabanca músicos mandingas. Baidi
Cultura
Tabatô, Guiné Bissau

A Tabanca dos Músicos Poetas Mandingas

Em 1870, uma comunidade de músicos mandingas em itinerância, instalou-se junto à actual cidade de Bafatá. A partir da Tabatô que fundaram, a sua cultura e, em particular, os seus balafonistas prodigiosos, deslumbram o Mundo.
Espectador, Melbourne Cricket Ground-Rules footbal, Melbourne, Australia
Desporto
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
jet lag evitar voo, jetlag, turbulência
Em Viagem
Jet Lag (Parte 1)

Evite a Turbulência do Pós Voo

Quando voamos através de mais que 3 fusos horários, o relógio interno que regula o nosso organismo confunde-se. O máximo que podemos fazer é aliviar o mal-estar que sentimos até se voltar a acertar.
Assuão, Egipto, rio Nilo encontra a África negra, ilha Elefantina
Étnico
Assuão, Egipto

Onde O Nilo Acolhe a África Negra

1200km para montante do seu delta, o Nilo deixa de ser navegável. A última das grandes cidades egípcias marca a fusão entre o território árabe e o núbio. Desde que nasce no lago Vitória, o rio dá vida a inúmeros povos africanos de tez escura.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Maui, Havai, Polinésia,
História
Maui, Havai

Maui: o Havai Divino que Sucumbiu ao Fogo

Maui é um antigo chefe e herói do imaginário religioso e tradicional havaiano. Na mitologia deste arquipélago, o semi-deus laça o sol, levanta o céu e leva a cabo uma série de outras proezas em favor dos humanos. A ilha sua homónima, que os nativos creem ter criado no Pacífico do Norte, é ela própria prodigiosa.
Marcha Patriota
Ilhas
Taiwan

Formosa mas Não Segura

Os navegadores portugueses não podiam imaginar o imbróglio reservado a Formosa. Passados quase 500 anos, mesmo insegura do seu futuro, Taiwan prospera. Algures entre a independência e a integração na grande China.
Geotermia, Calor da Islândia, Terra do Gelo, Geotérmico, Lagoa Azul
Inverno Branco
Islândia

O Aconchego Geotérmico da Ilha do Gelo

A maior parte dos visitantes valoriza os cenários vulcânicos da Islândia pela sua beleza. Os islandeses também deles retiram calor e energia cruciais para a vida que levam às portas do Árctico.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Literatura
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Macaco-uivador, PN Tortuguero, Costa Rica
Natureza
PN Tortuguero, Costa Rica

Tortuguero: da Selva Inundada ao Mar das Caraíbas

Após dois dias de impasse devido a chuva torrencial, saímos à descoberta do Parque Nacional Tortuguero. Canal após canal, deslumbramo-nos com a riqueza natural e exuberância deste ecossistema flúviomarinho da Costa Rica.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Teleférico que liga Puerto Plata ao cimo do PN Isabel de Torres
Parques Naturais
Puerto Plata, República Dominicana

Prata da Casa Dominicana

Puerto Plata resultou do abandono de La Isabela, a segunda tentativa de colónia hispânica das Américas. Quase meio milénio depois do desembarque de Colombo, inaugurou o fenómeno turístico inexorável da nação. Numa passagem-relâmpago pela província, constatamos como o mar, a montanha, as gentes e o sol do Caribe a mantêm a reluzir.
Ilha do Principe, São Tomé e Principe
Património Mundial UNESCO
Príncipe, São Tomé e Príncipe

Viagem ao Retiro Nobre da Ilha do Príncipe

A 150 km de solidão para norte da matriarca São Tomé, a ilha do Príncipe eleva-se do Atlântico profundo num cenário abrupto e vulcânico de montanha coberta de selva. Há muito encerrada na sua natureza tropical arrebatadora e num passado luso-colonial contido mas comovente, esta pequena ilha africana ainda abriga mais estórias para contar que visitantes para as escutar.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
Personagens
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
Apanhador de cocos, em Unawatuna, Sri Lanka
Praias
Unawatuna a Tongalle, Sri Lanka

Pelo Fundo Tropical do Velho Ceilão

Deixamos a fortaleza de Galle para trás. De Unawatuna a Tangale, o sul do Sri Lanka faz-se de praias com areia dourada e de coqueirais atraídos pela frescura do Índico. Em tempos, palco de conflito entre potências locais e coloniais, este litoral é há muito partilhado por mochileiros dos quatro cantos do Mundo.
Forte de São Filipe, Cidade Velha, ilha de Santiago, Cabo Verde
Religião
Cidade Velha, Cabo Verde

Cidade Velha: a anciã das Cidades Tropico-Coloniais

Foi a primeira povoação fundada por europeus abaixo do Trópico de Câncer. Em tempos determinante para expansão portuguesa para África e para a América do Sul e para o tráfico negreiro que a acompanhou, a Cidade Velha tornou-se uma herança pungente mas incontornável da génese cabo-verdiana.

Composição Flam Railway abaixo de uma queda d'água, Noruega
Sobre Carris
Nesbyen a Flam, Noruega

Flam Railway: Noruega Sublime da Primeira à Última Estação

Por estrada e a bordo do Flam Railway, num dos itinerários ferroviários mais íngremes do mundo, chegamos a Flam e à entrada do Sognefjord, o maior, mais profundo e reverenciado dos fiordes da Escandinávia. Do ponto de partida à derradeira estação, confirma-se monumental esta Noruega que desvendamos.
Fiéis cristãos à saida de uma igreja, Upolu, Samoa Ocidental
Sociedade
Upolu, Samoa  

No Coração Partido da Polinésia

O imaginário do Pacífico do Sul paradisíaco é inquestionável em Samoa mas a sua formosura tropical não paga as contas nem da nação nem dos habitantes. Quem visita este arquipélago encontra um povo dividido entre sujeitar-se à tradição e ao marasmo financeiro ou desenraizar-se em países com horizontes mais vastos.
manada, febre aftosa, carne fraca, colonia pellegrini, argentina
Vida Quotidiana
Colónia Pellegrini, Argentina

Quando a Carne é Fraca

É conhecido o sabor inconfundível da carne argentina. Mas esta riqueza é mais vulnerável do que se imagina. A ameaça da febre aftosa, em particular, mantém as autoridades e os produtores sobre brasas.
Crocodilos, Queensland Tropical Australia Selvagem
Vida Selvagem
Cairns a Cape Tribulation, Austrália

Queensland Tropical: uma Austrália Demasiado Selvagem

Os ciclones e as inundações são só a expressão meteorológica da rudeza tropical de Queensland. Quando não é o tempo, é a fauna mortal da região que mantém os seus habitantes sob alerta.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.