Mdina, Malta

A Cidade Silenciosa e Notável de Malta


Arquitectura Caprichosa
Pormenores arquitectónicos, cuidados ao extremo, dos edifícios de Mdina.
Vulto da Sombra Longa
Vulto percorre uma das muitas ruelas seculares de Mdina.
A Capela do Palazzo Falson
Interior restaurado ao pormenor da capela que abençoava o Palácio Falson.
Catacumbas de São Paulo
A Catedral de São Paulo
A catedral de São Paulo, o principal templo católico de Mdina.
O Portão de Vilhena
Coche e pedreste prestes a cruzarem o velho portão de Vilhena.
Leão e Brasão de Manoel Vilhena
Escultura destacada à entrada do portão de Vilhena, o principal ponto acesso a Mdina.
The Maltese Falcon
Pedestre passa pela entrada da loja Maltese Falcon.
A Grande Mdina
A cidade fortificada de Mdina, numa meseta no interior de Malta.
Sala do Palácio Falson
Interior do palácio-museu Falson, em tempos habitado por uma das famílias nobre de Mdina.
O Pátio Falson
v
Crepúsculo Quente II
v
Crepúsculo Quente
Anoitecer empresta tons quentes, electrizados à Catedral de São Paulo.
Catedral de São Paulo II
Vultos em frente à maior das igrejas de Mdina.
Sombras do Passado
Mdina foi capital de Malta até 1530. Mesmo depois de os Cavaleiros Hospitalários a terem despromovido, foi atacada e fortificou-se a condizer. Hoje, é a costeira e sobranceira Valletta que conduz os destinos da ilha. A Mdina coube a tranquilidade da sua monumentalidade.

A visão destoa daquilo a quem se havia habituado quem, como nós, chega das alturas litorais de Valletta e das suas Três Cidades.

Avançamos por uma planura de um amarelo-palha, retalhada por plantações irrigadas e verdejantes.

Aos poucos, aproximamo-nos de uma meseta destacada, sustentada por uma série de socalcos, muralhada em toda a sua extensão e coroada por um casario do calcário amarelado típico de Malta.

Desse casario acanhado, projectam-se três torres e uma abóboda, cimos dos principais templos cristãos da povoação.

Mdina, Malta, Cidade Silenciosa

A via Triq L-IMdina mete-se por uma alameda que se some num túnel de cedros e pinheiros mansos.

Quando dela saímos, fazemo-nos à encosta. Instantes depois, damos connosco na orla tão ou mais arborizada da face sudoeste da fortaleza.

De frente para o seu fosso e para o portão de Mdina, a entrada principal da cidade, vigiada por leões que expõem o brasão do Grande Mestre da Ordem de São João de Jerusalém.

Mdina, Malta, Cidade Silenciosa, leão

O Portão de Vilhena Adaptado à Guerra dos Tronos

O portão também tem o seu nome português: Vilhena.

António Manoel de Vilhena, Grande Mestre de 1722 até à sua morte, em 1736, foi responsável pela renovação então urgente de Mdina, a par de outras obras imponentes de Malta: o Borgo Vilhena de Floriana, o Forte Manoel e, na mesma senda de baptismos narcisistas, o Teatro Manoel.

Vilhena contratou o arquitecto e engenheiro militar Charles Francois de Mondion para várias obras da sua época. O francês ergueu o Portão Vilhena num estilo barroco louvado, recuperado vezes sem conta e, hoje, com fama planetária.

O portão foi um de dois lugares de Mdina (entre muitos mais de Malta) usados nas filmagens de “Guerra dos Tronos”.

A primeira ocasião deu-se no episódio 3 (Lord Snow) da Temporada 1, enquanto “Kings Landing”. Também passaríamos por outro lugar feito cenário, a Praça da Mesquita.

Mdina, Malta, Cidade Silenciosa, arquitectura

Em sucessivas travessias do portão, o que vemos é, em grande parte, resultado da beleza e da notoriedade extrapolada da cidade.

Cruzam a ponte cavalos que puxam coches de outros tempos com visitantes deslumbrados a bordo, calhambeques com noivos destinados à catedral de São Paulo.

E até um jipe com caixa, carregado de verdura, resultante de uma qualquer operação de jardinagem.

O trânsito de Mdina é, todavia, esporádico.

Lista de Espera da UNESCO e o Impasse da Cidade do Silêncio

Malta espera há um bom tempo que a UNESCO passe a cidade da lista indicativa (onde está desde 1998) para a de Património Mundial, em que Valletta já consta desde 1980.

As autoridades fazem tudo o que podem. Com uma ou outra excepção como as que testemunhámos, o reduto muralhado de Mdina é o único no arquipélago em que são proibidos veículos motorizados.

Afinal, Mdina ficou para a História como a “Cidade Silenciosa” de Malta. Esse título e os complementares de “Cidade Velha” e “Cidade Notável” são trunfos que o governo maltês sabe que a UNESCO não pode ignorar.

Quando entramos em Mdina, perdemo-nos, de imediato, num labirinto de ruas, ruelas, praças, portas, janelas, varandas, pátios e por aí fora, de elementos urbanos seculares, de linhas normandas e barrocas, todos eles aprimorados.

Mdina, Malta, Cidade Silenciosa, arquitectura

Instantes de deambulação depois, a questão premente instalava-se.

Porque carga de água um legado histórico complexo e majestoso como aquele era mantido à espera ?

Palácio Falson: símbolo do Fausto e da Persistência dos Nobres de Mdina

Procuramos o Palazzo Falson, um dos edifícios a que dedicámos particular atenção.

Hoje, um museu, o palácio mantém as suas dezassete divisões ainda mobiladas, apetrechadas com vários pertences históricos e uma capela decorada com quadros religiosos em que, até no próprio altar, se destaca uma pintura de Jesus Cristo cuidado por um séquito de anjos.

Mdina, Malta, Cidade Silenciosa, capela Palazzo Falson

No Palazzo Falson, desvendamos o fausto em que viveu, em Mdina, a família homónima, à imagem da abastada e poderosa nobreza de Malta.

Nesse luxo e requinte fortificado, boa parte dos nobres da ilha, resistiram a abandoná-la, mesmo quando a acção político-militar de Malta se mudou para outras partes.

O Passado Milenar da Cidade Silenciosa, Velha e Notável

Reza a história que Mdina foi fundada, no século 8 a.C., pelos Fenícios. Nas devidas eras de ocupação de Malta, tomaram-na os Romanos, os Bizantinos e os Árabes, este o povo que lhe atribuiu o nome que preserva.

Sobranceira, distante do litoral mediterrânico e menos vulnerável a ataques de piratas e toda a laia de inimigos como as povoações da costa de Malta e as da vizinha ilha de Gozo, Mdina manteve-se a capital da ilha.

Mdina, Malta, Cidade Silenciosa, Catedral de São PauloAté que os Cavaleiros Hospitalários da Ordem de São João, formados em Jerusalém, conquistaram Malta aos árabes. Mesmo se se refugiou em Mdina por ocasião do Cerco Otomano, a Ordem preferiu Birgu, uma das actuais Três Cidades.

Nem esta inesperada desfaçatez, nem o sismo da Sicilia de 1693, que causou destruição significativa em Mdina.

Ou sequer os planos de um dos engenheiros militares preferidos da Ordem, o capomastro Girolamo Cassar, de a reduzir e dela fazer uma fortaleza pura e dura convenceram os nobres a partir.

A Obra Ambiciosa Ditada por António Manuel de Vilhena

Avancemos até 1722. António Manuel de Vilhena chegou aos comandos de Malta. Em pouco tempo, conquistou uma imagem de benevolência e de respeito pelos súbditos que estes não estavam habituados a ver nos Mestres Hospitalários.

Vilhena ditou a recuperação integral de Mdina e a sua fortificação à altura da importância histórica da cidade e das forças que continuavam a cobiçar Malta, parte delas, às portas da ilha.

Além do portão que já abordámos, Vilhena ordenou várias edificações públicas: o Palácio Municipal e a Corte Capitanale que, nos nossos dias, faz de edilidade.

Os nobres foram-se deixando ficar.

Anos mais tarde, entre outras comoções sociais e, sobretudo militares, os franceses e os britânicos disputavam Malta sobre o litoral de Birgu, de Valletta e restantes povoações da costa leste da ilha.

Também nessa ocasião, a classe nobiliárquica privilegiada resistiu a mudar-se do seu remanso muralhado. Foi essa espécie de auto-retiro e a subsequente ausência de veículos que deram origem ao epíteto Cidade do Silêncio.

Náufrágio do Apóstolo Paulo e a Cristianização Precoce de Malta

Enquanto a calcorreávamos, fruto da abundância de turistas forasteiros, o silêncio mantinha-se parcial, mais íntegro nas catacumbas de São Paulo, parte de um sistema subterrâneo de quase 4km que compreende outras galerias.

As catacumbas fizeram de cemitério dos Fenícios e dos Romanos, em uso até pelo menos ao século VII e, de novo, durante a reconversão da ilha ao Cristianismo do século XIII.

Mdina, Malta, Cidade Silenciosa, catacumbas de São Paulo

Uma corrente da história defende que o apóstolo Paulo era levado para Roma para ser julgado como rebelde político quando uma tormenta fulminante fez o navio naufragar.

Paulo e os restantes passageiros a bordo conseguiram nadar até Malta. Parte de uma narrativa bem mais rica, crê-se que durante a estada forçada, Paulo se refugiou numa gruta de Rabat, a cidade que hoje se estende fora das muralhas de Mdina.

Chegado o Inverno, terá sido convidado por Publius, o líder romano da ilha, para a sua casa. Nesses dias, Paulo curou uma febre intensa que afligiu o romano. Reconhecido, este, ter-se-á convertido ao Cristianismo. Tornou-se, inclusive, o primeiro Bispo de Malta.

A presença naufragada de Paulo e o seu papel decisivo na alegada cristianização precoce de Malta, justificaram os baptismos da catedral de Mdina, da igreja de Rabat e de outros monumentos porque passamos.

O Crepúsculo e o Lento Dourar da Cidade Silenciosa

Ruela após ruela, triq atrás de triq, o dia já longo da Cidade Silenciosa caminha para o fim.

Deleitamo-nos ao ver como o ocaso amarelava recantos contemplados pelo grande astro.

As sombras a alongarem-se nos becos e os pedestres surgirem de túneis seculares como fantasmas projectados.

Mdina, Malta, Cidade Silenciosa, sombra longa

Vemo-los deambularem pela base da catedral que o lusco-fusco e a iluminação abençoam de um quente quase rosado.

Lembramo-nos de que aquela resplandecência deveria ser impressionante a dobrar, se vista à distância, quase a descolar do altiplano de Mdina.

Apressamo-nos, assim, a descer para o seu sopé leste.

Já num trilho que sulcava os minifúndios em redor, a atrapalharmos corredores que cultivavam a sua forma física, encantamo-nos com a estrutura celestial, meio espacial da catedral de São Paulo num fogo dramático contra o firmamento.

Galle, Sri Lanka

Nem Além, Nem Aquém da Lendária Taprobana

Camões eternizou o Ceilão como um marco indelével das Descobertas onde Galle foi das primeiras fortalezas que os portugueses controlaram e cederam. Passaram-se cinco séculos e o Ceilão deu lugar ao Sri Lanka. Galle resiste e continua a seduzir exploradores dos quatro cantos da Terra.
Valletta, Malta

As Capitais Não se Medem aos Palmos

Por altura da sua fundação, a Ordem dos Cavaleiros Hospitalários apodou-a de "a mais humilde". Com o passar dos séculos, o título deixou de lhe servir. Em 2018, Valletta foi a Capital Europeia da Cultura mais exígua de sempre e uma das mais recheadas de história e deslumbrantes de que há memória.
Senglea, Malta

A Cidade Maltesa com Mais Malta

No virar do século XX, Senglea acolhia 8.000 habitantes em 0.2 km2, um recorde europeu, hoje, tem “apenas” 3.000 cristãos bairristas. É a mais diminuta, sobrelotada e genuína das urbes maltesas.
Gozo, Malta

Dias Mediterrânicos de Puro Gozo

A ilha de Gozo tem um terço do tamanho de Malta mas apenas trinta dos trezentos mil habitantes da pequena nação. Em duo com o recreio balnear de Comino, abriga uma versão mais terra-a-terra e serena da sempre peculiar vida maltesa.
Fortalezas

O Mundo à Defesa - Castelos e Fortalezas que Resistem

Sob ameaça dos inimigos desde os confins dos tempos, os líderes de povoações e de nações ergueram castelos e fortalezas. Um pouco por todo o lado, monumentos militares como estes continuam a resistir.
Khiva, Uzbequistão

A Fortaleza da Rota da Seda que a União Soviética Aveludou

Nos anos 80, dirigentes soviéticos renovaram Khiva numa versão amaciada que, em 1990, a UNESCO declarou património Mundial. A URSS desintegrou-se no ano seguinte. Khiva preservou o seu novo lustro.
Cartagena de Índias, Colômbia

A Cidade Apetecida

Muitos tesouros passaram por Cartagena antes da entrega à Coroa espanhola - mais que os piratas que os tentaram saquear. Hoje, as muralhas protegem uma cidade majestosa sempre pronta a "rumbear".
Sigiriya, Sri Lanka

A Capital Fortaleza de um Rei Parricida

Kashyapa I chegou ao poder após emparedar o monarca seu pai. Receoso de um provável ataque do irmão herdeiro do trono, mudou a principal cidade do reino para o cimo de um pico de granito. Hoje, o seu excêntrico refúgio está mais acessível que nunca e permitiu-nos explorar o enredo maquiavélico deste drama cingalês.
Helsínquia, Finlândia

A Fortaleza em Tempos Sueca da Finlândia

Destacada num pequeno arquipélago à entrada de Helsínquia, Suomenlinna foi erguida por desígnios político-militares do reino sueco. Durante mais de um século, a Rússia deteve-a. Desde 1917, que o povo suómi a venera como o bastião histórico da sua espinhosa independência.
São João de Acre, Israel

A Fortaleza que Resistiu a Tudo

Foi alvo frequente das Cruzadas e tomada e retomada vezes sem conta. Hoje, israelita, Acre é partilhada por árabes e judeus. Vive tempos bem mais pacíficos e estáveis que aqueles por que passou.
San Juan, Porto Rico

O Porto Rico e Muralhado de San Juan Bautista

San Juan é a segunda cidade colonial mais antiga das Américas, a seguir à vizinha dominicana de Santo Domingo. Entreposto pioneiro da rota que levava o ouro e a prata do Novo Mundo para Espanha, foi atacada vezes sem conta. As suas fortificações incríveis ainda protegem uma das capitais mais vivas e prodigiosas das Caraíbas.
Jaisalmer, Índia

A Vida que Resiste no Forte Dourado de Jaisalmer

A fortaleza de Jaisalmer foi erguida a partir de 1156 por ordem de Rawal Jaisal, governante de um clã poderoso dos confins hoje indianos do Deserto do Thar. Mais de oito séculos volvidos, apesar da contínua pressão do turismo, partilham o interior vasto e intrincado do último dos fortes habitados da Índia quase quatro mil descendentes dos habitantes originais.
Rabat, Malta

Um ex-Subúrbio no Âmago de Malta

Se Mdina se fez a capital nobiliárquica da ilha, os Cavaleiros Hospitalários decidiram sacrificar a fortificação da actual Rabat. A cidade fora das muralhas expandiu-se. Subsiste como um contraponto popular e rural do agora museu-vivo de Mdina.
Birgu, Malta

À Conquista da Cidade Vittoriosa

Vittoriosa é a mais antiga das Três Cidades de Malta, quartel-general dos Cavaleiros Hospitalários e, de 1530 a 1571, a sua capital. A resistência que ofereceu aos Otomanos no Grande Cerco de Malta manteve a ilha cristã. Mesmo se, mais tarde, Valletta lhe tomou o protagonismo administrativo e político, a velha Birgu resplandece de glória histórica.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
hipopotamos, parque nacional chobe, botswana
Safari
PN Chobe, Botswana

Chobe: um rio na Fronteira da Vida com a Morte

O Chobe marca a divisão entre o Botswana e três dos países vizinhos, a Zâmbia, o Zimbabwé e a Namíbia. Mas o seu leito caprichoso tem uma função bem mais crucial que esta delimitação política.
Aurora ilumina o vale de Pisang, Nepal.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 3º- Upper Pisang, Nepal

Uma Inesperada Aurora Nevada

Aos primeiros laivos de luz, a visão do manto branco que cobrira a povoação durante a noite deslumbra-nos. Com uma das caminhadas mais duras do Circuito Annapurna pela frente, adiamos a partida tanto quanto possível. Contrariados, deixamos Upper Pisang rumo a Ngawal quando a derradeira neve se desvanecia.
Casario tradicional, Bergen, Noruega
Arquitectura & Design
Bergen, Noruega

O Grande Porto Hanseático da Noruega

Já povoada no início do século XI, Bergen chegou a capital, monopolizou o comércio do norte norueguês e, até 1830, manteve-se uma das maiores cidades da Escandinávia. Hoje, Oslo lidera a nação. Bergen continua a destacar-se pela sua exuberância arquitectónica, urbanística e histórica.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Aventura
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Bertie em calhambeque, Napier, Nova Zelândia
Cerimónias e Festividades
Napier, Nova Zelândia

De Volta aos Anos 30

Devastada por um sismo, Napier foi reconstruida num Art Deco quase térreo e vive a fazer de conta que parou nos Anos Trinta. Os seus visitantes rendem-se à atmosfera Great Gatsby que a cidade encena.
O Capitólio de Baton Rouge reflectido num espelho d'água da State Library
Cidades
Baton Rouge, Luisiana, Estados Unidos

Da Fronteira Indígena à Capital do Luisiana

Aquando da sua incursão Mississipi acima, os franceses detectaram um bastão vermelho que separava os territórios de duas nações nativas. Dessa expedição de 1723 para cá, sucederam-se as nações europeias dominadoras destas paragens. Com o fluir da História, Baton Rouge tornou-se o cerne político do 18º estado dos E.U.A.
Moradora obesa de Tupola Tapaau, uma pequena ilha de Samoa Ocidental.
Comida
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
Festival MassKara, cidade de Bacolod, Filipinas
Cultura
Bacolod, Filipinas

Um Festival para Rir da Tragédia

Por volta de 1980, o valor do açúcar, uma importante fonte de riqueza da ilha filipina de Negros caia a pique e o ferry “Don Juan” que a servia afundou e tirou a vida a mais de 176 passageiros, grande parte negrenses. A comunidade local resolveu reagir à depressão gerada por estes dramas. Assim surgiu o MassKara, uma festa apostada em recuperar os sorrisos da população.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Desporto
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Erika Mae
Em Viagem
Filipinas

Os Donos da Estrada Filipina

Com o fim da 2ª Guerra Mundial, os filipinos transformaram milhares de jipes norte-americanos abandonados e criaram o sistema de transporte nacional. Hoje, os exuberantes jeepneys estão para as curvas.
Barrancas del Cobre, Chihuahua, mulher Rarámuri
Étnico
Barrancas del Cobre, Chihuahua, México

O México Profundo das Barrancas del Cobre

Sem aviso, as terras altas de Chihuahua dão lugar a ravinas sem fim. Sessenta milhões de anos geológicos sulcaram-nas e tornaram-nas inóspitas. Os indígenas Rarámuri continuam a chamar-lhes casa.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Sombra vs Luz
História
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Camiguin, Filipinas, manguezal de Katungan.
Ilhas
Camiguin, Filipinas

Uma Ilha de Fogo Rendida à Água

Com mais de vinte cones acima dos 100 metros, a abrupta e luxuriante, Camiguin tem a maior concentração de vulcões que qualquer outra das 7641 ilhas filipinas ou do planeta. Mas, nos últimos tempos, nem o facto de um destes vulcões estar activo tem perturbado a paz da sua vida rural, piscatória e, para gáudio dos forasteiros, fortemente balnear.
lago ala juumajarvi, parque nacional oulanka, finlandia
Inverno Branco
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
Recompensa Kukenam
Literatura
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
Dia escuro
Natureza

Lago Cocibolca, Nicarágua

Mar, Doce Mar

Os indígenas nicaraos tratavam o maior lago da América Central por Cocibolca. Na ilha vulcânica de Ometepe, percebemos porque o termo que os espanhóis converteram para Mar Dulce fazia todo o sentido.

Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Parques Naturais
Moçamedes ao PN Iona, Namibe, Angola

Entrada em Grande na Angola das Dunas

Ainda com Moçâmedes como ponto de partida, viajamos em busca das areias do Namibe e do Parque Nacional Iona. A meteorologia do cacimbo impede a continuação entre o Atlântico e as dunas para o sul deslumbrante da Baía dos Tigres. Será só uma questão de tempo.
Via Conflituosa
Património Mundial UNESCO
Jerusalém, Israel

Pelas Ruas Beliciosas da Via Dolorosa

Em Jerusalém, enquanto percorrem a Via Dolorosa, os crentes mais sensíveis apercebem-se de como a paz do Senhor é difícil de alcançar nas ruelas mais disputadas à face da Terra.
Verificação da correspondência
Personagens
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Aula de surf, Waikiki, Oahu, Havai
Praias
Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai

Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.
Jerusalém deus, Israel, cidade dourada
Religião
Jerusalém, Israel

Mais Perto de Deus

Três mil anos de uma história tão mística quanto atribulada ganham vida em Jerusalém. Venerada por cristãos, judeus e muçulmanos, esta cidade irradia controvérsias mas atrai crentes de todo o Mundo.
white pass yukon train, Skagway, Rota do ouro, Alasca, EUA
Sobre Carris
Skagway, Alasca

Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
Mahu, Terceiro Sexo da Polinesia, Papeete, Taiti
Sociedade
Papeete, Polinésia Francesa

O Terceiro Sexo do Taiti

Herdeiros da cultura ancestral da Polinésia, os mahu preservam um papel incomum na sociedade. Perdidos algures entre os dois géneros, estes homens-mulher continuam a lutar pelo sentido das suas vidas.
O projeccionista
Vida Quotidiana
Sainte-Luce, Martinica

Um Projeccionista Saudoso

De 1954 a 1983, Gérard Pierre projectou muitos dos filmes famosos que chegavam à Martinica. 30 anos após o fecho da sala em que trabalhava, ainda custava a este nativo nostálgico mudar de bobine.
Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Convívio masai
Vida Selvagem
Masai Mara, Quénia

Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai

A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.