Tóquio, Japão

À Moda de Tóquio


Losangos Multimilionários
Casal prestes a deixar a loja hiper-chique da marca Prada, em Ayama.
Omotesando
Transeuntes passam em frente a uma montra do bairro sofisticado de Omotesando.
Outra moda
Adolescente com visual gótico e andrógeno em Harajuku.
Nissan
Funcionários promovem um novo modelo da marca Nissan.
Ginza-Shiseido
Casal passeia-se em frente às montras luxuosas de Ginza, o bairro mais valioso da capital japonesa.
T-shirts em lata
Adolescentes escolhem t-shirts embaladas numa loja espelhada de Harajuku.
Modelos de rua
Modelos promovem uma marca numa das principais ruas do bairro Ginza de Tóquio.
Moda Geek
Adolescente vestida à moda também conhecida internacionalmente por geek.
Moda Criminal-Policial
Transeuntes admiram a montra criativa de uma loja de Ginza.
Moda em casamento
Convidadas de um casamento tradicional xintoísta exibem malas e vestuário dispendioso e sofisticado.
Maquilhagem de rua
Mulher improvisa uma maquilhagem numa rua de Shibuya.
Prada by Herzog & De Meuron
Funcionária desce uma escadaria do edifício elegante da loja Prada do bairro de Ayama.
Lolita
Lolita exibe, em Harajuku, um visual muito apreciado por uma camada dos adeptos nipónicos do cosplay.
Para cinderelas
Montra de calçado requintada no bairro de Omotesando.
Tóquio sem fim
Panorâmica de um Tóquio aparentemente sem fim.
No ultra-populoso e hiper-codificado Japão, há sempre espaço para mais sofisticação e criatividade. Sejam nacionais ou importados, é na capital que começam por desfilar os novos visuais nipónicos.

Uma pequena bandeira ondula sobre a torre do relógio dos armazéns Wako.

O mostrador marca 14.05 e cronometra mais uma tarde solarenga na radiosa avenida Chuo-dori.

Estamos no coração de Ginza, o bairro de Tóquio conhecido, entre outros prodígios, por ter o imobiliário mais dispendioso à face da Terra e que perde em prestígio apenas para a zona vizinha de Chiyoda, onde reside o Imperador.

De 1612 a 1800, este bairro albergou a casa da moeda produtora de parte do numerário de prata que circulava no Japão. A fábrica, além de revigorante para a economia nipónica, acabou por emprestar o nome à zona e, hoje, mais que nunca, esse nome assenta-lhe na perfeição.

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Casal passeia-se em frente às montras luxuosas de Ginza, o bairro mais valioso da capital japonesa.

A Tóquio Requintada e Sofisticada de Ginza

Um metro quadrado de terreno no centro de Ginza vale cerca de 100.000 euros (em redor de 10 milhões de ienes). Virtualmente todas as marcas líderes do mundo da moda e dos cosméticos marcam ali uma presença glamorosa.

Atraem famílias abastadas impulsionadas por esposas ansiosas e grupos de jovens obcecados pelas cores e formas dos logotipos mais famosos. As autoridades da cidade sabem quanto pode render esta febre consumista.

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Adolescentes escolhem t-shirts embaladas numa loja espelhada de Harajuku.

Aos fins de semana, fecham a avenida ao trânsito, do princípio da manhã até quase ao anoitecer. Entregam-na a uma multidão que a percorre e volta a percorrer de alto a baixo sob o olhar soberbo dos modelos ocidentais nos outdoors elevados.

Deixamos o Le Café Doutor, semi-recuperados do cansaço por uma bebida quente e fazemo-nos a nova aventura neste domínio incorrigível do capitalismo que um monge budista de capa amarela, chapéu cónico de bambu e botins brancos parece desafiar, pedindo esmola à almas atarefadas.

Do lado oposto da rua, um stand requintado da Nissan está sobrelotado. No interior, é exibido sobre uma plataforma cromada e giratória o seu novo modelo Z Fairlady e o espaço não chega para tantos interessados.

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Funcionários promovem um novo modelo da marca Nissan.

Curiosos e fotógrafos de ocasião disputam cada pedaço do veículo e várias cabeças perdidas acompanham as apresentações do bólide através da montra.

A Moda Nipónica do Consumismo

Continuamos a descer a Chuo-dori e, passadas inúmeras lojas de multinacionais idolatradas, damos com uma fila ordeira com mais de 100 metros que preenche parte do passeio da avenida e serve de pretexto para um polícia da cidade passar o tempo, a mandar avançar e recuar quem está desalinhado, mesmo que só 10 ou 20 centímetros.

A loja em que começa a fila oferece um curto período de descontos e mantêm-se à pinha desde que abriu as portas obrigando os últimos clientes a chegar a esperas intermináveis.

Outras estratégias servem a mesma atracção. Viramos as costas e deparamo-nos com uma formação de modelos nipónicas que desfilam pela via a passos longos e adaptados àquela passerelle de asfalto.

Em mini-saias sugestivas e sobre sandálias de gladiador de salto alto, as adolescentes destacam-se dos transeuntes baixos e promovem o design irreverente de uma tal de nova colecção Esperanza.

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Modelos promovem uma marca numa das principais ruas do bairro Ginza de Tóquio.

A predominante dedicação feminina à aparência motiva cada vez mais o sexo oposto a cuidar de si. Ao ponto de, em Tóquio, e um pouco por todo o Japão, muitos homens passearem agora com malas, carteiras e pochettes tão genuínas quanto caras, maquilhados, de sobrancelhas arranjadas.

Noutras ocasiões, investigamos o fenómeno em zonas comerciais concorrentes da metrópole e a verdade é que, salvo uma ou outra variável, a tendência consumista generalizada mantém-se.

Omotesando, Aoyama, Shibuya – Todo um Frenesim Urbano Pelo Lucro

Nas zonas requintadas de Omotesando e Aoyama, alguns dos gurus da moda mundial – Prada, Louis Vuitton, Channel, Empório Armani, Dior etc. – contrataram gurus da arquitectura e ergueram filiais esplendorosas que acrescentam valor aos seus produtos e à metrópole.

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Funcionária desce uma escadaria do edifício elegante da loja Prada do bairro de Ayama.

Shibuya tornou-se ainda mais famosa desde que “Lost in Translation” voltou a revelar o seu cruzamento mais atravessado do mundo.

Não precisava do estímulo adicional mas, na competitiva Tóquio, todas as acções de divulgação – planeadas ou espontâneas – são bem vindas e, sabe-se que muitos milhares de estrangeiros visitam, todos os anos, a zona apenas para admirarem o estranho fluxo e refluxo urbano das pessoas.

Os que o fazem, desvendam a frescura criativa da juventude nipónica e as modas e incontáveis sub-modas de rua: a lolita, a gyaru (mulheres hiper-maquilhadas e produzidas em geral), a kogal (que recorre a uniformes escolares), entre tantas outras.

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Adolescente com visual gótico e andrógeno em Harajuku.

Descobrem ainda manifestações paralelas da cultura japonesa como o culto da purikura (lojas incríveis de fotografia e pós-processamento digital), o design dos salões barulhentos de pashinko (jogo de sorte baseado num movimento de esferas, a que muitos nativos se deixaram viciar) e a visão exótica dos rappers negros  que chamam clientes aos bares e às discotecas “americanizadas” para que trabalham.

O Reduto Criativo e Fora da Caixa de Harajuku

Na proximidade, o bairro de Harajuku estica o conceito de criatividade ao máximo tolerado pela sociedade nipónica e, ultrapassa os limites sem grandes cerimónias.

As lojas sem preconceitos da rua Takeshita fazem a delícia dos adolescentes que ali encontram as vestes e adereços que lhes permitem construir os seus estilos exclusivos, reciclados ou destituídos ao fim de apenas alguns dias.

De tal maneira, que as marcas as usam como termómetros e centros de testes para os seus produtos mais arrojados.

Centenas de comboios por dia param na estação de caminho de ferro de Harajuku e passam por debaixo da ponte ampla que conduz do bairro ao parque florestal Yoyogi e ao seu Templo Meiji, uma dupla que continua a salvaguardar a honra do xintoísmo japonês da cidade.

O Cosplay, os Tokyobillies e um Sem Número de Outras Modas

Quando a atravessamos, a ponte está entregue aos clãs urbanos mais exóticos de Tóquio. Lolitas tímidas conversam nas imediações mas são as personagens cosplay andróginas Visual key que mais se destacam: as que usam maquilhagens, cabelos e vestes impactantes, de uma forma negra.

Além delas, as Dolly Key, inspiradas na visão nipónica da Idade Média e nas fábulas e as Fairy Key, uma variante dos anos 80 das Lolitas que usa tons e padrões diferentes.

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Lolita exibe, em Harajuku, um visual muito apreciado por uma camada dos adeptos nipónicos do cosplay.

São apenas uma ínfima parte das correntes da prolífica street fashion de Tóquio.

Dos rockabillies e motoqueiros orgulhosos aos salarymen de fatos negros e aos geeks edokos (de Tóquio), as expressões nipónicas cruzam-se na vasta metrópole e compõem um espectro que não pára de se renovar.

Os homens de negócio oportunistas da capital sabem como explorar esta riqueza. Marcas como A Bathing Ape, Comme des Garçons, Evisu, Head Porter, Original Fake, Uniqlo, Visvim, W, TAPs e XLarge empregam os melhores criadores e geram lucros astronómicos.

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Montra de calçado requintada no bairro de Omotesando.

Nem todos são consensuais. Issey Miyake, Yohji Yamamoto e Rei Kawakubo tornaram-se os expoentes da moda japonesa e as suas peças são exibidas nos eventos de moda mais conceituados.

E, no entanto, em diversos países, com demasiada frequência, as suas criações são consideradas impossíveis de vestir.

Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Tóquio, Japão

Um Santuário Casamenteiro

O templo Meiji de Tóquio foi erguido para honrar os espíritos deificados de um dos casais mais influentes da história do Japão. Com o passar do tempo, especializou-se em celebrar bodas tradicionais.
Tóquio, Japão

Fotografia Tipo-Passe à Japonesa

No fim da década de 80, duas multinacionais nipónicas já viam as fotocabines convencionais como peças de museu. Transformaram-nas em máquinas revolucionárias e o Japão rendeu-se ao fenómeno Purikura.
Tóquio, Japão

O Imperador sem Império

Após a capitulação na 2ª Guerra Mundial, o Japão submeteu-se a uma constituição que encerrou um dos mais longos impérios da História. O imperador japonês é, hoje, o único monarca a reinar sem império.
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Tóquio, Japão

Pachinko: o Vídeo - Vício Que Deprime o Japão

Começou como um brinquedo mas a apetência nipónica pelo lucro depressa transformou o pachinko numa obsessão nacional. Hoje, são 30 milhões os japoneses rendidos a estas máquinas de jogo alienantes.
Tóquio, Japão

Ronronares Descartáveis

Tóquio é a maior das metrópoles mas, nos seus apartamentos exíguos, não há lugar para mascotes. Empresários nipónicos detectaram a lacuna e lançaram "gatis" em que os afectos felinos se pagam à hora.
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Okinawa, Japão

Danças de Ryukyu: têm séculos. Não têm grandes pressas.

O reino Ryukyu prosperou até ao século XIX como entreposto comercial da China e do Japão. Da estética cultural desenvolvida pela sua aristocracia cortesã contaram-se vários estilos de dança vagarosa.
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
Iriomote, Japão

Iriomote, uma Pequena Amazónia do Japão Tropical

Florestas tropicais e manguezais impenetráveis preenchem Iriomote sob um clima de panela de pressão. Aqui, os visitantes estrangeiros são tão raros como o yamaneko, um lince endémico esquivo.
Nikko, Japão

O Derradeiro Cortejo do Xogum Tokugawa

Em 1600, Ieyasu Tokugawa inaugurou um xogunato que uniu o Japão por 250 anos. Em sua homenagem, Nikko re-encena, todos os anos, a transladação medieval do general para o mausoléu faustoso de Toshogu.
Nara, Japão

O Berço Colossal do Budismo Nipónico

Nara deixou, há muito, de ser capital e o seu templo Todai-ji foi despromovido. Mas o Grande Salão mantém-se o maior edifício antigo de madeira do Mundo. E alberga o maior buda vairocana de bronze.
Takayama, Japão

Takayama do Japão Antigo e da Hida Medieval

Em três das suas ruas, Takayama retém uma arquitectura tradicional de madeira e concentra velhas lojas e produtoras de saquê. Em redor, aproxima-se dos 100.000 habitantes e rende-se à modernidade.
Okinawa, Japão

O Pequeno Império do Sol

Reerguida da devastação causada pela 2ª Guerra Mundial, Okinawa recuperou a herança da sua civilização secular ryukyu. Hoje, este arquipélago a sul de Kyushu abriga um Japão à margem, prendado por um oceano Pacífico turquesa e bafejado por um peculiar tropicalismo nipónico.
Quioto, Japão

Um Japão Milenar Quase Perdido

Quioto esteve na lista de alvos das bombas atómicas dos E.U.A. e foi mais que um capricho do destino que a preservou. Salva por um Secretário de Guerra norte-americano apaixonado pela sua riqueza histórico-cultural e sumptuosidade oriental, a cidade foi substituída à última da hora por Nagasaki no sacrifício atroz do segundo cataclismo nuclear.
Ogimashi, Japão

Uma Aldeia Fiel ao A

Ogimashi revela uma herança fascinante da adaptabilidade nipónica. Situada num dos locais mais nevosos à face da Terra, esta povoação aperfeiçoou casas com verdadeiras estruturas anti-colapso.
Magome-Tsumago, Japão

Magome a Tsumago: o Caminho Sobrelotado Para o Japão Medieval

Em 1603, o xogum Tokugawa ditou a renovação de um sistema de estradas já milenar. Hoje, o trecho mais famoso da via que unia Edo a Quioto é percorrido por uma turba ansiosa por evasão.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Jabula Beach, Kwazulu Natal, Africa do Sul
Safari
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Thorong La, Circuito Annapurna, Nepal, foto para a posteridade
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 13º - High Camp a Thorong La a Muktinath, Nepal

No Auge do Circuito dos Annapurnas

Aos 5416m de altitude, o desfiladeiro de Thorong La é o grande desafio e o principal causador de ansiedade do itinerário. Depois de, em Outubro de 2014, ter vitimado 29 montanhistas, cruzá-lo em segurança gera um alívio digno de dupla celebração.
Lençóis da Bahia, Diamantes Eternos, Brasil
Arquitectura & Design
Lençois da Bahia, Brasil

Lençois da Bahia: nem os Diamantes São Eternos

No século XIX, Lençóis tornou-se na maior fornecedora mundial de diamantes. Mas o comércio das gemas não durou o que se esperava. Hoje, a arquitectura colonial que herdou é o seu bem mais precioso.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Aventura
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Festival MassKara, cidade de Bacolod, Filipinas
Cerimónias e Festividades
Bacolod, Filipinas

Um Festival para Rir da Tragédia

Por volta de 1980, o valor do açúcar, uma importante fonte de riqueza da ilha filipina de Negros caia a pique e o ferry “Don Juan” que a servia afundou e tirou a vida a mais de 176 passageiros, grande parte negrenses. A comunidade local resolveu reagir à depressão gerada por estes dramas. Assim surgiu o MassKara, uma festa apostada em recuperar os sorrisos da população.
A Casa Oswald Hoffman, património arquitectónico de Inhambane.
Cidades
Inhambane, Moçambique

A Capital Vigente de uma Terra de Boa Gente

Ficou para a história que um acolhimento generoso assim fez Vasco da Gama elogiar a região. De 1731 em diante, os portugueses desenvolveram Inhambane, até 1975, ano em que a legaram aos moçambicanos. A cidade mantém-se o cerne urbano e histórico de uma das províncias mais reverenciadas de Moçambique.
Comida
Comida do Mundo

Gastronomia Sem Fronteiras nem Preconceitos

Cada povo, suas receitas e iguarias. Em certos casos, as mesmas que deliciam nações inteiras repugnam muitas outras. Para quem viaja pelo mundo, o ingrediente mais importante é uma mente bem aberta.
Cultura
Lhasa, Tibete

Quando o Budismo se Cansa da Meditação

Nem só com silêncio e retiro espiritual se procura o Nirvana. No Mosteiro de Sera, os jovens monges aperfeiçoam o seu saber budista com acesos confrontos dialécticos e bateres de palmas crepitantes.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Desporto
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
ilha Streymoy, Ilhas Faroe, Tjornuvik, Gigante e Bruxa
Em Viagem
Streymoy, Ilhas Faroé

Streymoy Acima, ao Sabor da Ilha das Correntes

Deixamos a capital Torshavn rumo a norte. Cruzamos de Vestmanna para a costa leste de Streymoy. Até chegarmos ao extremo setentrional de Tjornuvík, deslumbramo-nos vezes sem conta com a excentricidade verdejante da maior ilha faroesa.
Lançamento de rede, ilha de Ouvéa-Ilhas Lealdade, Nova Caledónia
Étnico
Ouvéa, Nova Caledónia

Entre a Lealdade e a Liberdade

A Nova Caledónia sempre questionou a integração na longínqua França. Na ilha de Ouvéa, arquipélago das Lealdade, encontramos uma história de resistência mas também nativos que preferem a cidadania e os privilégios francófonos.
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Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sensações vs Impressões

Kennedy Space Center, Florida, Estados Unidos
História
Kennedy Space Center, Florida, Estados Unidos

A Rampa de Lançamento do Programa Espacial Americano

De viagem pela Flórida, desviamos da órbita programada. Apontamos ao litoral atlântico de Merrit Island e do Cabo Canaveral. Lá exploramos o Kennedy Space Center e acompanhamos um dos lançamentos com que a empresa Space X e os Estados Unidos agora almejam o Espaço.
Ilha do Norte, Nova Zelândia, Maori, Tempo de surf
Ilhas
Ilha do Norte, Nova Zelândia

Viagem pelo Caminho da Maoridade

A Nova Zelândia é um dos países em que descendentes de colonos e nativos mais se respeitam. Ao explorarmos a sua lha do Norte, inteirámo-nos do amadurecimento interétnico desta nação tão da Commonwealth como maori e polinésia.
Quebra-Gelo Sampo, Kemi, Finlândia
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Não é Nenhum “Barco do Amor”. Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Literatura
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Natureza
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
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Parques Naturais
Sitka, Alasca

Sitka: Viagem por um Alasca que Já foi Russo

Em 1867, o czar Alexandre II teve que vender o Alasca russo aos Estados Unidos. Na pequena cidade de Sitka, encontramos o legado russo mas também os nativos Tlingit que os combateram.
Património Mundial UNESCO
Estradas Imperdíveis

Grandes Percursos, Grandes Viagens

Com nomes pomposos ou meros códigos rodoviários, certas estradas percorrem cenários realmente sublimes. Da Road 66 à Great Ocean Road, são, todas elas, aventuras imperdíveis ao volante.
Verificação da correspondência
Personagens
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
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Praias
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O Paraíso de que Partiu Simón Bolívar

Às portas do PN Tayrona, Santa Marta é a cidade hispânica habitada em contínuo mais antiga da Colômbia.  Nela, Simón Bolívar, começou a tornar-se a única figura do continente quase tão reverenciada como Jesus Cristo e a Virgem Maria.
Via Conflituosa
Religião
Jerusalém, Israel

Pelas Ruas Beliciosas da Via Dolorosa

Em Jerusalém, enquanto percorrem a Via Dolorosa, os crentes mais sensíveis apercebem-se de como a paz do Senhor é difícil de alcançar nas ruelas mais disputadas à face da Terra.
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Sobre Carris
Tóquio, Japão

Os Hipno-Passageiros de Tóquio

O Japão é servido por milhões de executivos massacrados com ritmos de trabalho infernais e escassas férias. Cada minuto de tréguas a caminho do emprego ou de casa lhes serve para o seu inemuri, dormitar em público.
Sociedade
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O Pão que o Diabo Amassou

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Vida Quotidiana
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Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
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Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai

A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
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Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.