Japão

O Império das Máquinas de Bebidas


Clientes Estudantis
Alunos posam para a fotografia em frente a uma máquina de Naha
Ramen
Casal partilha uma sopa instantânea em frente a uma máquina de bebidas de Takayama, na região de Hida
Em tom laranja
Máquina de bebidas respeita os padrões artísticos da parede em que foi instalada.
Em Ishigaki
Máquinas de bebidas lado a lado com obras de arte de rua na ilha de Ishigaki, a sul de Okinawa
Lolita Style
Moradora de Asakusa, Tóquio vestida em estilo Lolita, posa em frente a uma máquina do bairro.
Pausa em lata
Empregados de um Maid Café de Asakusa, tiram um tempo para saborear bebidas nas traseiras do seu local de trabalho.
Mayu, Osaka
Mayu, uma habitante de Osaka habituada a comprar latas de café nas máquinas da sua cidade.
Chá normal e milk tea
Chás frios da marca Kirin. As bebidas quentes tem a barra por debaixo vermelha, em vez de azul.
Chás frios
Chás frios da marca Kirin. As bebidas quentes tem a barra por debaixo vermelha, em vez de azul.
Quentes & Frias
Máquina com bebidas quentes e frias numa rua de Tóquio.
Tunel de fumo
Sequência de máquinas por baixo de uma ponte ferroviária de Tóquio repleta de pequenos restaurantes de rua.
Em Nara
Veado passa em frente a máquina de bebidas colocadas em pleno parque de Nara.
Modelo Coca & Cola
Máquina com design clássico, uma raridade entre os milhões de espécimes sofisticados.
São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.

Graças à proximidade da vasta e gélida Sibéria, o Inverno japonês instala-se, com frequência, mais cedo do que se espera. Por vezes, invade os meses próprios de uma Primavera solarenga.

Vivia-se o último desses caprichos meteorológicos. Explorávamos os domínios do Monte Fuji, a partir da base da sua vertente sul, encaixada entre a baía de Saruga e a encosta do vulcão.

Os dias amanheciam húmidos e frígidos. Só de tempo em tempo vislumbrávamos o cume nevado e distante da montanha, entre as nuvens que se haviam instalado.

Por forma a aproveitarmos ao máximo esses períodos efémeros de visibilidade, sacrificávamo-nos a despertares madrugadores. As alvoradas faziam-nos chegar à estação de comboio de Kofu antes dos primeiros “autómatos” laborais japoneses.

E até da abertura das lojas de conveniência da zona, menos presentes que o habitual por estarmos a quase 100km de Tóquio.

Máquinas Bebidas, Japão

Máquina de bebidas respeita os padrões artísticos da parede em que foi instalada.

O Pequeno-Almoço Madrugador de Bolicaos Nipónicos e Milk-Tea

A caminhada de vinte minutos enregelava-nos e despertava um apetite voraz. Assim que chegávamos à plataforma, tirávamos das mochilas um qualquer snack industrial comprado na véspera e voávamos para as máquinas de vending ali instaladas.

Cento e trinta e ienes (pouco mais que 1 euro), garantiam-nos o primeiro momento rec

Máquinas Bebidas, Japão

Empregados de um Maid Café de Asakusa, tiram um tempo para saborear bebidas nas traseiras do seu local de trabalho.

ompensador do dia. A compra não podia ser mais fácil e rápida. Já sabíamos de cor e salteado a posição da bebida preferida.

As moedas de 100 ienes e de cêntimos que inseríamos caíam quase sem som. Bastava-nos não falhar o botão correcto para uma garrafa de Milk Tea Kirin bem quente se precipitar para o depósito, como uma espécie de jackpot alimentar.

Em redor, a geada pintava de branco a paisagem suburbana e cobria secções da estação.

Os pequenos bolicaos nipónicos mais pareciam esferovite mas os primeiros golos do chá com leite tinham o sabor da salvação. Durante vários meses de exploração do Japão, aquelas máquinas salvaram-nos vezes sem conta.

Máquinas Bebidas, Japão

Chás frios da marca Kirin. As bebidas quentes tem a barra por debaixo vermelha, em vez de azul.

A Profusão Japonesa das Máquinas de Bebidas Nipónicas

Há uma máquina de bebidas para cada vinte e dois habitantes nipónicos (cerca de 5 milhões, no total). Surgem em menor número nos recantos rurais ou montanhosos mais insólitos do país. Ou como parte de verdadeiros exércitos electrificados que tomaram as cidades e os seus arredores.

Pertencem a grandes companhias tecnológicas. Estas alugam-nas às principais empresas japonesas e multinacionais que vendem bebidas.

Máquinas Bebidas, Japão

Moradora de Asakusa, Tóquio vestida em estilo Lolita, posa em frente a uma máquina do bairro.

Nas zonas de maior circulação de pessoas – como em Shinjuku, Tóquio, onde se situa a estação de comboios e metro mais movimentada do mundo – podem aparecer em sequências infindáveis que levam ao desespero os clientes mais indecisos.

A oferta não é para menos. Além de uma panóplia de águas minerais, vitaminadas e com sabores e dos refrigerantes internacionais do costume – Coca Cola, Pepsi, Fanta, etc – as máquinas oferecem inúmeros refrigerantes e sumos nipónicos (os japoneses chamam a todos jusuu) vários tipos de chás, chás com leite, incontáveis tipos de cafés (normais, Premium e hiper-fortes), de cafés com leite e até achocolatados.

Máquinas Bebidas, Japão

Máquina com bebidas quentes e frias numa rua de Tóquio.

A Disposição e a Sugestão das Bebidas Com Eficiência Japonesa

Por norma, as bebidas surgem organizadas por categoria. Uma barra azul ou vermelha abaixo da linha dos preços determina se são produtos quentes ou refrigerados.

Os primeiros diminuem à medida que o Inverno fica para trás. Okinawa e restantes ilhas subtropicais de Ryukyu, têm sempre algumas latas e garrafas geladas a representá-los.

Máquinas Bebidas, Japão

Máquinas de bebidas lado a lado com obras de arte de rua na ilha de Ishigaki, a sul de Okinawa

Passada esta pré-escolha da temperatura, a selecção da bebida pode envolver distintos factores. O hábito será um dos principais, como a necessidade física e o estado de espírito do cliente.

Não se pode menosprezar a aptidão manipuladora das empresas. Nenhum país desenvolveu a arte do design como o Japão. Os rótulos e as embalagens das pequenas latas e garrafas conquistam muitos cérebros.

Assim acreditamos até porque parece pouco credível que, numa nação com o poder de compra do Japão, a ténue diferença entre os 100 e os 150 ienes (preços mínimos e máximos das bebidas) exerça demasiada influência.

Bebidas Para Todos os Gostos. E Gostos Nipónicos a Condizer

No nosso caso particular, conseguimos chegar às bebidas da nossa preferência em pouco tempo: Milk Tea da Kirin ou  de duas ou três outras marcas (o sabor pouco muda) foi a eleita para pequeno-almoço, para aquecer ou refrescar já que existe em quente e refrigerado.

Optamos por uma excepcional bebida isotónica quando o calor e a sede apertavam e por um café ou café com leite nas raras alturas em que é precisávamos de um estímulo extra para vencer o sono ou o cansaço e continuar à descoberta.

Milhões de japoneses e de gaijins (estrangeiros) continuam indecisos. Com o propósito de os influenciar, foram lançadas recentemente algumas máquinas equipadas com sistemas de reconhecimento facial que recomendam bebidas com base na idade e no género do cliente.

Máquinas Bebidas, Japão

Sequência de máquinas por baixo de uma ponte ferroviária de Tóquio repleta de pequenos restaurantes de rua.

A título de curiosidade, a empresa responsável pela sua criação e comercialização é a JR East Water Business Co, nem mais nem menos que uma subsidiária da empresa ferroviária JR East Co. E este facto contribui para demonstrar a versatilidade e dinâmicas de negócio a que se entregam empresas de transportes nipónicas.

De volta ao reconhecimento facial, se for identificado um homem na casa dos 50, a recomendação cairia provavelmente sobre um chá verde. Se esse homem for mais novo, passará a ser um café.

A uma mulher nos seus vinte e poucos anos será sugerido um milk tea ou algo mais doce. Os criadores previram também outras situações.

Mayu, uma habitante de Osaka habituada a comprar latas de café nas máquinas da sua cidade.

A recomendação da bebida pode depender da temperatura e da altura do dia.

Em qualquer caso, o produto aconselhado é identificado com uma etiqueta electrónica especial que se activa de imediato.

E Outros Extras Tecnológicos Melhorados de Ano para Ano

E, segundo um acordo entre municipalidades japonesas e as empresas de vending, máquinas posicionadas em lugares estratégicos – como estações de metro e de comboio – foram equipadas com sistema de suporte energético especial e programadas para oferecer bebidas em caso de desastres naturais.

Em tempos de normalidade, o pagamento das bebidas pode ser feito com recurso a moedas ou notas, ou ainda a sistemas de cartões inteligentes como o popular Suica que tomou conta do Japão e é usado para inúmeros fins. As leis do mercado ditaram que nem sempre é necessário pagamento.

Máquinas Bebidas, Japão

Casal partilha uma sopa instantânea em frente a uma máquina de bebidas de Takayama, na região de Hida

Alguns operadores de vending de bebidas menos dispendiosas (70 a 120 ienes e servidas em copos de papel com logos e até mini-anúncios neles impressas) lembraram-se de oferecer descontos ou até mesmo as bebidas às pessoas que, em troca, assistissem a filmes publicitários com cerca de 30 segundos.

A tarefa pareceu simples e até divertida a milhões de nipónicos.

Hoje, estas máquinas superam já as 50.000 unidades. Juntaram-se às mais de cinco milhões que tinham já conquistado a nação dos imperadores.

Máquinas Bebidas, Japão

Veado passa em frente a máquina de bebidas colocadas em pleno parque de Nara.

Comida do Mundo

Gastronomia Sem Fronteiras nem Preconceitos

Cada povo, suas receitas e iguarias. Em certos casos, as mesmas que deliciam nações inteiras repugnam muitas outras. Para quem viaja pelo mundo, o ingrediente mais importante é uma mente bem aberta.
Okinawa, Japão

O Pequeno Império do Sol

Reerguida da devastação causada pela 2ª Guerra Mundial, Okinawa recuperou a herança da sua civilização secular ryukyu. Hoje, este arquipélago a sul de Kyushu abriga um Japão à margem, prendado por um oceano Pacífico turquesa e bafejado por um peculiar tropicalismo nipónico.
Tóquio, Japão

Pachinko: o Vídeo - Vício Que Deprime o Japão

Começou como um brinquedo mas a apetência nipónica pelo lucro depressa transformou o pachinko numa obsessão nacional. Hoje, são 30 milhões os japoneses rendidos a estas máquinas de jogo alienantes.
Tóquio, Japão

Ronronares Descartáveis

Tóquio é a maior das metrópoles mas, nos seus apartamentos exíguos, não há lugar para mascotes. Empresários nipónicos detectaram a lacuna e lançaram "gatis" em que os afectos felinos se pagam à hora.
Tóquio, Japão

O Imperador sem Império

Após a capitulação na 2ª Guerra Mundial, o Japão submeteu-se a uma constituição que encerrou um dos mais longos impérios da História. O imperador japonês é, hoje, o único monarca a reinar sem império.
Tóquio, Japão

À Moda de Tóquio

No ultra-populoso e hiper-codificado Japão, há sempre espaço para mais sofisticação e criatividade. Sejam nacionais ou importados, é na capital que começam por desfilar os novos visuais nipónicos.
Tóquio, Japão

Fotografia Tipo-Passe à Japonesa

No fim da década de 80, duas multinacionais nipónicas já viam as fotocabines convencionais como peças de museu. Transformaram-nas em máquinas revolucionárias e o Japão rendeu-se ao fenómeno Purikura.
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Okinawa, Japão

Danças de Ryukyu: têm séculos. Não têm grandes pressas.

O reino Ryukyu prosperou até ao século XIX como entreposto comercial da China e do Japão. Da estética cultural desenvolvida pela sua aristocracia cortesã contaram-se vários estilos de dança vagarosa.
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
Iriomote, Japão

Iriomote, uma Pequena Amazónia do Japão Tropical

Florestas tropicais e manguezais impenetráveis preenchem Iriomote sob um clima de panela de pressão. Aqui, os visitantes estrangeiros são tão raros como o yamaneko, um lince endémico esquivo.
Nikko, Japão

O Derradeiro Cortejo do Xogum Tokugawa

Em 1600, Ieyasu Tokugawa inaugurou um xogunato que uniu o Japão por 250 anos. Em sua homenagem, Nikko re-encena, todos os anos, a transladação medieval do general para o mausoléu faustoso de Toshogu.
Nara, Japão

O Berço Colossal do Budismo Nipónico

Nara deixou, há muito, de ser capital e o seu templo Todai-ji foi despromovido. Mas o Grande Salão mantém-se o maior edifício antigo de madeira do Mundo. E alberga o maior buda vairocana de bronze.
Takayama, Japão

Takayama do Japão Antigo e da Hida Medieval

Em três das suas ruas, Takayama retém uma arquitectura tradicional de madeira e concentra velhas lojas e produtoras de saquê. Em redor, aproxima-se dos 100.000 habitantes e rende-se à modernidade.
Quioto, Japão

Um Japão Milenar Quase Perdido

Quioto esteve na lista de alvos das bombas atómicas dos E.U.A. e foi mais que um capricho do destino que a preservou. Salva por um Secretário de Guerra norte-americano apaixonado pela sua riqueza histórico-cultural e sumptuosidade oriental, a cidade foi substituída à última da hora por Nagasaki no sacrifício atroz do segundo cataclismo nuclear.
Ogimashi, Japão

Uma Aldeia Fiel ao A

Ogimashi revela uma herança fascinante da adaptabilidade nipónica. Situada num dos locais mais nevosos à face da Terra, esta povoação aperfeiçoou casas com verdadeiras estruturas anti-colapso.
Magome-Tsumago, Japão

Magome a Tsumago: o Caminho Sobrelotado Para o Japão Medieval

Em 1603, o xogum Tokugawa ditou a renovação de um sistema de estradas já milenar. Hoje, o trecho mais famoso da via que unia Edo a Quioto é percorrido por uma turba ansiosa por evasão.
Hiroxima, Japão

Hiroxima: uma Cidade Rendida à Paz

Em 6 de Agosto de 1945, Hiroxima sucumbiu à explosão da primeira bomba atómica usada em guerra. Volvidos 70 anos, a cidade luta pela memória da tragédia e para que as armas nucleares sejam erradicadas até 2020.
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Quioto, Japão

Uma Fé Combustível

Durante a celebração xintoísta de Ohitaki são reunidas no templo de Fushimi preces inscritas em tabuínhas pelos fiéis nipónicos. Ali, enquanto é consumida por enormes fogueiras, a sua crença renova-se.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
O rio Zambeze, PN Mana Poools
Safari
Kanga Pan, Mana Pools NP, Zimbabwe

Um Manancial Perene de Vida Selvagem

Uma depressão situada a 15km para sudeste do rio Zambeze retém água e minerais durante toda a época seca do Zimbabué. A Kanga Pan, como é conhecida, nutre um dos ecossistemas mais prolíficos do imenso e deslumbrante Parque Nacional Mana Pools.
Fiel em frente à gompa A gompa Kag Chode Thupten Samphel Ling.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 15º - Kagbeni, Nepal

Às Portas do ex-Reino do Alto Mustang

Antes do século XII, Kagbeni já era uma encruzilhada de rotas comerciais na confluência de dois rios e duas cordilheiras em que os reis medievais cobravam impostos. Hoje, integra o famoso Circuito dos Annapurnas. Quando lá chegam, os caminhantes sabem que, mais acima, se esconde um domínio que, até 1992, proibia a entrada de forasteiros.
Arquitectura & Design
Cemitérios

A Última Morada

Dos sepulcros grandiosos de Novodevichy, em Moscovo, às ossadas maias encaixotadas de Pomuch, na província mexicana de Campeche, cada povo ostenta a sua forma de vida. Até na morte.
O pequeno farol de Kallur, destacado no relevo caprichoso do norte da ilha de Kalsoy.
Aventura
Kalsoy, Ilhas Faroé

Um Farol no Fim do Mundo Faroês

Kalsoy é uma das ilhas mais isoladas do arquipélago das faroés. Também tratada por “a flauta” devido à forma longilínea e aos muitos túneis que a servem, habitam-na meros 75 habitantes. Muitos menos que os forasteiros que a visitam todos os anos atraídos pelo deslumbre boreal do seu farol de Kallur.
Big Freedia e bouncer, Fried Chicken Festival, New Orleans
Cerimónias e Festividades
New Orleans, Luisiana, Estados Unidos

Big Freedia: em Modo Bounce

New Orleans é o berço do jazz e o jazz soa e ressoa nas suas ruas. Como seria de esperar, numa cidade tão criativa, lá emergem novos estilos e actos irreverentes. De visita à Big Easy, aventuramo-nos à descoberta do Bounce hip hop.
Santo Domingo, Cidade Colonial, República Dominicana, Diego Colombo
Cidades
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A Mais Longeva Anciã Colonial das Américas

Santo Domingo é a colónia há mais tempo habitada do Novo Mundo. Fundada, em 1498, por Bartolomeu Colombo, a capital da República Dominicana preserva intacto um verdadeiro tesouro de resiliência histórica.
Comida
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Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Conversa entre fotocópias, Inari, Parlamento Babel da Nação Sami Lapónia, Finlândia
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O Parlamento Babel da Nação Sami

A Nação sami integra quatro países, que ingerem nas vidas dos seus povos. No parlamento de Inari, em vários dialectos, os sami governam-se como podem.
Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
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Em Viagem
DMZ, Dora - Coreia do Sul

A Linha Sem Retorno

Uma nação e milhares de famílias foram divididas pelo armistício na Guerra da Coreia. Hoje, enquanto turistas curiosos visitam a DMZ, várias das fugas dos oprimidos norte-coreanos terminam em tragédia
Moa numa praia de Rapa Nui/Ilha da Páscoa
Étnico
Ilha da Páscoa, Chile

A Descolagem e a Queda do Culto do Homem-Pássaro

Até ao século XVI, os nativos da Ilha da Páscoa esculpiram e idolatraram enormes deuses de pedra. De um momento para o outro, começaram a derrubar os seus moais. Sucedeu-se a veneração de tangatu manu, um líder meio humano meio sagrado, decretado após uma competição dramática pela conquista de um ovo.
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Portfólio Fotográfico Got2Globe

Dias Como Tantos Outros

Boneca da mansão da Myrtles Plantation, St. Francisville
História
St. Francisville, Luisiana, Estados Unidos

Um Santuário Antebellum, Assombrado do Luisiana

West Feliciana estende-se no interior do Bayou State que, em tempos, acolheu o maior porto do rio Mississípi e o naturalista John Audubon. Em Francisville e em redor, a região preserva 150 edifícios erguidos pelos produtores abastados de algodão, antes da Guerra Civil Americana. Muitos deles, abrigam alegadamente fantasmas.
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Santiago de Baixo a Cima

Aterrados na capital cabo-verdiana de Praia, exploramos a sua pioneira antecessora. Da Cidade Velha, percorremos a crista montanhosa e deslumbrante de Santiago, até ao topo desafogado de Tarrafal.
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Não é Nenhum “Barco do Amor”. Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
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A Costa de Todos os Refúgios

Ao longo de 150km, o litoral californiano submete-se a uma vastidão de montanha, oceano e nevoeiro. Neste cenário épico, centenas de almas atormentadas seguem os passos de Jack Kerouac e Henri Miller.
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Chegados ao extremo sul da Califórnia, espantamo-nos com as incontáveis árvores de Josué que despontam dos desertos de Mojave e Colorado. Tal como os colonos mórmons que as terão baptizado, cruzamos e louvamos estes cenários inóspitos do Faroeste norte-americano.
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Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Leão, elefantes, PN Hwange, Zimbabwe
Parques Naturais
PN Hwange, Zimbabwé

O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
Entrada para a Cidade das Areias de Dunhuang, China
Património Mundial UNESCO
Dunhuang, China

Um Oásis na China das Areias

A milhares de quilómetros para oeste de Pequim, a Grande Muralha tem o seu extremo ocidental e a China é outra. Um inesperado salpicado de verde vegetal quebra a vastidão árida em redor. Anuncia Dunhuang, antigo entreposto crucial da Rota da Seda, hoje, uma cidade intrigante na base das maiores dunas da Ásia.
Sósias dos irmãos Earp e amigo Doc Holliday em Tombstone, Estados Unidos da América
Personagens
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Santa Maria, ilha do Sal, Cabo Verde, Desembarque
Praias
Santa Maria, Sal, Cabo Verde

Santa Maria e a Bênção Atlântica do Sal

Santa Maria foi fundada ainda na primeira metade do século XIX, como entreposto de exportação de sal. Hoje, muito graças à providência de Santa Maria, o Sal ilha vale muito que a matéria-prima.
Ilha de Miyajima, Xintoismo e Budismo, Japão, Portal para uma ilha sagrada
Religião
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

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Sobre Carris
Sobre Carris

Viagens de Comboio: O Melhor do Mundo Sobre Carris

Nenhuma forma de viajar é tão repetitiva e enriquecedora como seguir sobre carris. Suba a bordo destas carruagens e composições díspares e aprecie os melhores cenários do Mundo sobre Carris.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Sociedade
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Esteros del Iberá, Pantanal Argentina, Jacaré
Vida Selvagem
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.