Oslo, Noruega

Uma Capital (sobre) Capitalizada


Trólei Azul
Trólei passa em frente do City Hall de Oslo.
Fachadas
Fachadas elegantes do centro da capital norueguesa.
3 convidados
Convidados de uma cerimónia religiosa em trajes típicos à porta do City Hall.
Paternidade
Uma das muitas estátuas do parque de Vigeland, um retiro natural e artístico de eleição da capital norueguesa
Problema de Penacho
Guarda do palácio real de Oslo em frente à sua guarida.
Oslo Medieval
O castelo Akeshus, um dos bastiões históricos da capital norueguesa, erguido em 1299 e usado mais tarde como residência real
Tempo Espacial
Pormenor do relógio astronómico do City Hall de Oslo.
Tarde Livre
Ao fim de Domingo, clientes conversam numa esplanada abrigada do bairro oslense de Pipervika.
Criança em estátua
Menina conquista o topo de uma das muitas esculturas do parque de Vigeland.
Casa da Ópera
A ópera de Oslo um edifício luxuoso e criativo plantado sobre a marginal da cidade e que foi concebido pelo arquitecto Tarald Lundevall.
Em trajes típicos
Amalie Frank, uma norueguesa de uma aldeia da costa oeste do país, vestida para assistir a um Crisma a ter lugar no City Hall de Oslo.
Marcha solitária
Guarda do palácio real de Oslo leva a cabo a sua marcha de ida-e-volta protocolar.
Um prémio Nobel norueguês
Estátua do escritor Bjornstjerne Martinius Bjornson que recebeu, em 1903, o Prémio Nobel da Literatura.
Esplanada
Habitantes convivem numa esplanada da capital, apesar da meteorologia pouco aconchegante.
Drama Imprevisto
Menina receosa de cair, abraça-se a uma das muitas estátuas expressivas do parque de Vigeland.
Crisma
Convidados de uma cerimónia religiosa em trajes típicos à porta do City Hall.
Jogging em Vigeland
Atleta corre em frente do complexo de estátuas de Vigeland.
Em Nome da Paz
Fachada do edifício do Centro Nobel da Paz, destacado no coração histórico de Oslo.
Um dos problemas da Noruega tem sido decidir como investir os milhares milhões de euros do seu fundo soberano recordista. Mas nem os recursos desmedidos salvam Oslo das suas incoerências sociais.

A deslocação do aeroporto no ultra-tecnológico comboio FlyToGet só nos suscita elogios.

Santiago Garrido, um amigo venezuelano que anda a explorar a Europa resumiu bem a frustração financeira que se pode sentir de imediato na Noruega, como na restante Escandinávia: “então mas eu voo do sul da Europa para lá por vinte euros e depois aterro e pago o dobro só para chegar ao centro da cidade??

Alguma coisa está mal neste vosso continente!”

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Trólei passa em frente do City Hall de Oslo.

Um outro aspecto que nos intriga mais. Enquanto percorremos a estação a caminho da saída, temos uma sensação distinta da que esperávamos ao chegar à Noruega.

Os transeuntes altos, de pele alva e louros ou ruivos parecem-nos uma pequena minoria no mosaico multi-étnico que atravessamos.

A Inesperada Multi-Etnicidade à Chegada a Oslo

Grupos de somalis destacam-se em absoluto do imaginário escandinavo pela sua tez escura e, acima de tudo, pelas vestes longas e exuberantes das mulheres. Estes africanos não são os únicos habitantes a destoar.

Passamos por clãs atarefados de homens curdos, provindos da Bósnia e do Kosovo bem como outras partes do leste europeu. Também por paquistaneses e vietnamitas. Poucos ou nenhuns têm aspecto de turistas.

A sua presença é mais visível que nunca em frente à estação central e no bairro Gronland. Deve-se, em parte, à tradição norueguesa de acolhimento de refugiados – apesar de apenas os já assim considerados pelas Nações Unidas – e também a uma recente abertura à emigração que a recorrente falta de mão-de-obra exigiu.

Poucas nações contribuem como a Noruega para ajuda externa e programas de refugiados.

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Uma das muitas estátuas do parque de Vigeland, um retiro natural e artístico de eleição da capital norueguesa

Os imigrantes de Oslo são agora de mais de 25% e o seu ritmo de reprodução, em conjunto com o dos próprios noruegueses fazem da população da cidade uma das que mais aumenta na Europa.

A prosperidade desta nação nórdica contribui ainda para a quantidade de crianças recém-nascidas que também encontramos.

A Poupança e Ponderação Que Alguns Dizem Vir dos Tempos Viquingues

Perdura a noção de que os noruegueses são obcecados por poupar e bem investir.

Em tempos idos da sua história, os ascendentes viquingues norses passaram por carências atrozes. Amiúde, tiveram que recorrer a ataques e saques sistemáticos que aterrorizaram a Europa e lhes granjearam uma reputação pouco invejável de bárbaros incorrigíveis.

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O castelo Akeshus, um dos bastiões históricos da capital norueguesa, erguido em 1299 e usado mais tarde como residência real

Além da pilhagem medieval, mais tarde, a nação passou por outras fases difíceis que suscitaram um forte movimento de emigração para as Américas e – brinca-se com o assunto – geraram em Edvard Munch o desespero que o levou a pintar “O Grito”.

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Guarda do palácio real de Oslo em frente à sua guarida.

Nos tempos que correm, a economia europeia definha mas foi recentemente noticiado que o governo de Oslo tinha dificuldade em decidir como investir os 570 mil milhões de euros acumulados no seu gigantesco fundo soberano, um valor originado sobretudo com a venda do petróleo e do gás natural extraídos nos Mares do Norte, da Noruega e de Barents.

Como seria de esperar, os habitantes da cidade não deixam transparecer apreensão. Nem com a solução para o problema do investimento nem com nenhum assunto financeiro da nação ou particular.

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A ópera de Oslo um edifício luxuoso e criativo plantado sobre a marginal da cidade e que foi concebido pelo arquitecto Tarald Lundevall.

O Bem-Estar de Oslo que a Prosperidade Norueguesa só Reforça

É sábado de manhã. A capital entregou-se de alma e coração ao ar livre e ao desporto.

Nas ruas, prepara-se uma prova de atletismo em que participam vários milhares de escandinavos e que barra o trânsito em diversas ruas fulcrais. Um pouco por toda a parte passam por nós patinadores a grande velocidade.

E, em trilhos de zonas verdejantes vastas, até esquiadores de esqui de fundo que, mesmo sem neve, continuam a manter-se em forma para as competições que hão-de regressar com o Inverno.

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Atleta corre em frente do complexo de estátuas de Vigeland.

Mas nem só de actividade física se faz o dia. Caminhamos pelo parque Slotts quando nos cruzamos com duas mulherzinhas e um rapaz, todos em trajes tradicionais. À distância, vislumbramos várias outras pessoas em vestes semelhantes.

A descoberta intriga-nos. Não resistimos a meter conversa e a indagar.

O Valor Acrescentado das Raízes Culturais Norueguesas

Amalie, a mais velha dos irmãos com 19 anos, prontifica-se a explicar: ”Viemos todos para cerimónias de profissão de fé luterana. Os fatos são os típicos lá da região e aldeia em que vivemos que se chama Frank, tal como o nosso apelido.

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Amalie Frank, uma norueguesa de uma aldeia da costa oeste do país, vestida para assistir a um Crisma a ter lugar no City Hall de Oslo.

Fica na costa oeste da Noruega. As cerimónias vão realizar-se no City Hall. Vários dos convidados são ateus ou agnósticos e, por isso, optaram por não as fazer em nenhuma igreja.”

É predominante, no país, o respeito pelas crenças alheias e uma forte tradição de intervenção na pacificação do Mundo e sua celebração.

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Fachada do edifício do Centro Nobel da Paz, destacado no coração histórico de Oslo.

Tem quartel-general no famoso Instituto Nobel e no Nobel Peace Center por onde passamos após uma paragem estratégica à entrada do City Hall.

Lá contemplarmos e fotografarmos as dezenas de nativos pitorescos da zona de Frank que chegam e se cumprimentam com sentimento.

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Convidados de uma cerimónia religiosa em trajes típicos à porta do City Hall.

Nunca foi tão notório como agora que a Noruega e, Oslo, em específico, têm os seus problemas.

As Máculas da Extrema-Direita e do Crime Apolítico

Com os atentados tresloucados que perpetrou contra os edifícios governamentais do centro e, na ilha de Utoya, contra os jovens participantes do campo de Verão do AUF (Arbeidernes Ungdomsfylking ou Liga de Jovens Trabalhadores), Anders Breivik deu expressão a uma facção ínfima de noruegueses xenófobos e, em simultâneo, extremistas.

Mesmo se a polícia de Oslo declarou há algum tempo que a cidade era a mais segura da Europa, números surpreendentes demonstram que o crime aumentou, ultrapassou o de outras cidades do norte do velho continente, ao ponto de um guia-livro de viagem alemão se ter atrevido a apelidar Oslo de a cidade de “A Capital Escandinava do Crime”.

No dia-a-dia superficial de um visitante, esta realidade pouco ou nada transparece.

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Habitantes convivem numa esplanada da capital, apesar da meteorologia pouco aconchegante.

No Parque de Esculturas de Vigeland, uma multidão descontraída de residentes e turistas apreciam as estátuas excêntricas. Fotografam-se a interagir com elas.

A meteorologia do dia de Verão não chega aos calcanhares da dos países do sul. Mas, bastam uns minutos adicionais de caminhada, desta feita, pelas docas de Stranden para constatar como os noruegueses de Oslo se habituaram compensar a falta de sol.

Tranquilizados pela inquestionável prosperidade nacional, usufruem agora, de bem-estar acrescido, viajam com frequência para lugares distantes e exóticos, consomem muito mais e quase sempre mais caro.

A austeridade deixou de fazer sentido por estes lados.

Stavanger, Noruega

A Cidade Motora da Noruega

A abundância de petróleo e gás natural ao largo e a sediação das empresas encarregues de os explorarem promoveram Stavanger de capital da conserva a capital energética norueguesa. Nem assim esta cidade se conformou. Com um legado histórico prolífico, às portas de um fiorde majestoso, há muito que a cosmopolita Stavanger impele a Terra do Sol da Meia-Noite.
Nesbyen a Flam, Noruega

Flam Railway: Noruega Sublime da Primeira à Última Estação

Por estrada e a bordo do Flam Railway, num dos itinerários ferroviários mais íngremes do mundo, chegamos a Flam e à entrada do Sognefjord, o maior, mais profundo e reverenciado dos fiordes da Escandinávia. Do ponto de partida à derradeira estação, confirma-se monumental esta Noruega que desvendamos.
Flam a Balestrand, Noruega

Onde as Montanhas Cedem aos Fiordes

A estação final do Flam Railway, marca o término da descida ferroviária vertiginosa das terras altas de Hallingskarvet às planas de Flam. Nesta povoação demasiado pequena para a sua fama, deixamos o comboio e navegamos pelo fiorde de Aurland abaixo rumo à prodigiosa Balestrand.
Las Vegas, E.U.A.

Capital Mundial dos Casamentos vs Cidade do Pecado

A ganância do jogo, a luxúria da prostituição e a ostentação generalizada fazem parte de Las Vegas. Como as capelas que não têm olhos nem ouvidos e promovem matrimónios excêntricos, rápidos e baratos.
Cabo da Boa Esperança - Cape of Good Hope NP, África do Sul

À Beira do Velho Fim do Mundo

Chegamos onde a grande África cedia aos domínios do “Mostrengo” Adamastor e os navegadores portugueses tremiam como varas. Ali, onde a Terra estava, afinal, longe de acabar, a esperança dos marinheiros em dobrar o tenebroso Cabo era desafiada pelas mesmas tormentas que lá continuam a grassar.
Valletta, Malta

As Capitais Não se Medem aos Palmos

Por altura da sua fundação, a Ordem dos Cavaleiros Hospitalários apodou-a de "a mais humilde". Com o passar dos séculos, o título deixou de lhe servir. Em 2018, Valletta foi a Capital Europeia da Cultura mais exígua de sempre e uma das mais recheadas de história e deslumbrantes de que há memória.
Melbourne, Austrália

Uma Austrália "Asienada"

Capital cultural aussie, Melbourne também é frequentemente eleita a cidade com melhor qualidade de vida do Mundo. Quase um milhão de emigrantes orientais aproveitaram este acolhimento imaculado.
Perth, Austrália

A Cidade Solitária

A mais 2000km de uma congénere digna desse nome, Perth é considerada a urbe mais remota à face da Terra. Apesar de isolados entre o Índico e o vasto Outback, são poucos os habitantes que se queixam.
Singapura

A Ilha do Sucesso e da Monotonia

Habituada a planear e a vencer, Singapura seduz e recruta gente ambiciosa de todo o mundo. Ao mesmo tempo, parece aborrecer de morte alguns dos seus habitantes mais criativos.
Magma Geopark, Noruega

Uma Noruega Algo Lunar

Se recuássemos aos confins geológicos do tempo, encontraríamos o sudoeste da Noruega repleto de enormes montanhas e de um magma incandescente que sucessivos glaciares viriam a moldar. Os cientistas apuraram que o mineral ali predominante é mais comum na Lua que na Terra. Vários dos cenários que exploramos no vasto Magma Geopark da região parecem tirados do nosso grande satélite natural.
Bergen, Noruega

O Grande Porto Hanseático da Noruega

Já povoada no início do século XI, Bergen chegou a capital, monopolizou o comércio do norte norueguês e, até 1830, manteve-se uma das maiores cidades da Escandinávia. Hoje, Oslo lidera a nação. Bergen continua a destacar-se pela sua exuberância arquitectónica, urbanística e histórica.
Balestrand, Noruega

Balestrand: uma Vida Entre Fiordes

São comuns as povoações nas encostas dos desfiladeiros da Noruega. Balestrand está à entrada de três. Os seus cenários destacam-se de tal forma dos demais que atraíram pintores famosos e continuam a seduzir viajantes intrigados.
Preikestolen - Rocha do Púlpito, Noruega

Peregrinação ao Púlpito de Rocha da Noruega

Não faltam cenários grandiosos à Noruega dos fiordes sem fim. Em pleno fiorde de Lyse, o cimo destacado, alisado e quase quadrado de uma falésia com mais de 600 metros forma um inesperado púlpito rochoso. Subir às suas alturas, espreitar os precipícios e apreciar os panoramas em redor tem muito de revelação.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
O rio Zambeze, PN Mana Poools
Safari
Kanga Pan, Mana Pools NP, Zimbabwe

Um Manancial Perene de Vida Selvagem

Uma depressão situada a 15km para sudeste do rio Zambeze retém água e minerais durante toda a época seca do Zimbabué. A Kanga Pan, como é conhecida, nutre um dos ecossistemas mais prolíficos do imenso e deslumbrante Parque Nacional Mana Pools.
Aurora ilumina o vale de Pisang, Nepal.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 3º- Upper Pisang, Nepal

Uma Inesperada Aurora Nevada

Aos primeiros laivos de luz, a visão do manto branco que cobrira a povoação durante a noite deslumbra-nos. Com uma das caminhadas mais duras do Circuito Annapurna pela frente, adiamos a partida tanto quanto possível. Contrariados, deixamos Upper Pisang rumo a Ngawal quando a derradeira neve se desvanecia.
Bertie em calhambeque, Napier, Nova Zelândia
Arquitectura & Design
Napier, Nova Zelândia

De Volta aos Anos 30

Devastada por um sismo, Napier foi reconstruida num Art Deco quase térreo e vive a fazer de conta que parou nos Anos Trinta. Os seus visitantes rendem-se à atmosfera Great Gatsby que a cidade encena.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Aventura
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Cortejo Ortodoxo
Cerimónias e Festividades
Suzdal, Rússia

Séculos de Devoção a um Monge Devoto

Eutímio foi um asceta russo do século XIV que se entregou a Deus de corpo e alma. A sua fé inspirou a religiosidade de Suzdal. Os crentes da cidade veneram-no como ao santo em que se tornou.
Music Theatre and Exhibition Hall, Tbilissi, Georgia
Cidades
Tbilisi, Geórgia

Geórgia ainda com Perfume a Revolução das Rosas

Em 2003, uma sublevação político-popular fez a esfera de poder na Geórgia inclinar-se do Leste para Ocidente. De então para cá, a capital Tbilisi não renegou nem os seus séculos de história também soviética, nem o pressuposto revolucionário de se integrar na Europa. Quando a visitamos, deslumbramo-nos com a fascinante mixagem das suas passadas vidas.
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Comida
São Tomé e Príncipe

Roças de Cacau, Corallo e a Fábrica de Chocolate

No início do séc. XX, São Tomé e Príncipe geravam mais cacau que qualquer outro território. Graças à dedicação de alguns empreendedores, a produção subsiste e as duas ilhas sabem ao melhor chocolate.
Cultura
Dali, China

Flash Mob à Moda Chinesa

A hora está marcada e o lugar é conhecido. Quando a música começa a tocar, uma multidão segue a coreografia de forma harmoniosa até que o tempo se esgota e todos regressam às suas vidas.
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Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
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Em Viagem
Viajar Não Custa

Na próxima viagem, não deixe o seu dinheiro voar

Nem só a altura do ano e antecedência com que reservamos voos, estadias etc têm influência no custo de uma viagem. As formas de pagamento que usamo nos destinos pode representar uma grande diferença.
Jingkieng Wahsurah, ponte de raízes da aldeia de Nongblai, Meghalaya, Índia
Étnico
Meghalaya, Índia

Pontes de Povos que Criam Raízes

A imprevisibilidade dos rios na região mais chuvosa à face da Terra nunca demoveu os Khasi e os Jaintia. Confrontadas com a abundância de árvores ficus elastica nos seus vales, estas etnias habituaram-se a moldar-lhes os ramos e estirpes. Da sua tradição perdida no tempo, legaram centenas de pontes de raízes deslumbrantes às futuras gerações.
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
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Sul do Belize

A Estranha Vida ao Sol do Caribe Negro

A caminho da Guatemala, constatamos como a existência proscrita do povo garifuna, descendente de escravos africanos e de índios arawaks, contrasta com a de vários redutos balneares bem mais airosos.

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A Mais Graciosa das Ilhas Canárias

Até 2018, a menor das Canárias habitadas não contava para o arquipélago. Desembarcados em La Graciosa, desvendamos o encanto insular da agora oitava ilha.
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Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
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Vida e Obra de uma Escritora à Margem

Nascida em Goiás, Ana Lins Bretas passou a maior parte da vida longe da família castradora e da cidade. Regressada às origens, continuou a retratar a mentalidade preconceituosa do interior brasileiro
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O Brasil Alagado a um Passo da Lontra

Estamos no limiar oeste do Mato Grosso do Sul mas mato, por estes lados, é outra coisa. Numa extensão de quase 200.000 km2, o Brasil surge parcialmente submerso, por rios, riachos, lagoas e outras águas dispersas em vastas planícies de aluvião. Nem o calor ofegante da estação seca drena a vida e a biodiversidade de lugares e fazendas pantaneiras como a que nos acolheu às margens do rio Miranda.
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