Ouvéa, Nova Caledónia

Entre a Lealdade e a Liberdade


Pesca entre tubarões
David segura um peixe recém-capturado entre tubarões.
Nova Tentativa II
Jovem kanak lança uma rede de pesca no mar azulado de Mouli.
Fim do dia Tropical
Sol põe-se sobre Ouvéa e, dentro em pouco, o Pacífico do Sul em redor.
Sobras do Pacífico do Sul
Turistas apreciam o mar transparente da Baía de Lékiny, pouco depois de terem visitado a gruta da Virgem.
Família de Ouvéa
Irmã cunhado e sobrinhos de William.
Celine e os seus
Céline com os seus filhos e de William.
Arrumação criativa
Bicicletas penduradas num ávore sobre o mar do Estreito de Mouli.
Vestidos de acordo
Vestidos de Céline pendurados na cabana em que habita.
Passeio em casal
Céline e William entram numa das praias perfeitas de Ouvéa.
Lanche fácil
William prepara uma refeição rápida de fim de tarde.
A Velha igreja
Nativos caminham junto a uma velha capela no litoral de Ouvéa.
Esquina das Plêiades
Mar sedutor ao largo de um ilhéu do sub-arquipélago das Plêiades do Sul.
Lékiny
Formação geológica contém uma lagoa marinha cristalina, a Baía de Lekiny.
Nova Tentativa
Um jovem nativo lança uma rede nas águas da baía de Lekiny.
Família e amigos
Céline, William e David à porta da cabana do casal.
Celine, William & Cia
Céline, William e amigos na proa de uma lancha, rumo ao sub-arquipélago das Plêiades.
A Nova Caledónia sempre questionou a integração na longínqua França. Na ilha de Ouvéa, arquipélago das Lealdade, encontramos uma história de resistência mas também nativos que preferem a cidadania e os privilégios francófonos.

Tínhamos acabado de aterrar no que pensávamos ser o confim mais longínquo da Nova Caledónia quando Céline aparece, se apresenta e informa que nos vai levar um pouco mais além.

Ela e o seu círculo familiar e de amigos apreciavam o refúgio marítimo das Plêiades do Norte, um sub-arquipélago das Ilhas Lealdade que, depois de localizado no mapa, nos parece ter sobrado do abatimento pré-histórico de um grande atol.

Do aeroporto, vamos directos para Saint Joseph, no extremo setentrional de Ouvéa. Espera-nos um grupo já coeso, formado pelo marido dela, William, e por alguns compinchas.

Seguimos a bordo de uma lancha poderosa que o skipper Jeoffrey manobra entre ilhéus rochosos e rasos, quase todos inóspitos.

Passageiros de lancha, ilha de Ouvéa-Ilhas Lealdade, Nova Caledónia

Céline, William e amigos na proa de uma lancha, rumo ao sub-arquipélago das Plêiades.

Um Périplo Náutico pelos ilhéus das Plêiades do Norte

Fazemos paragens estratégicas em pontos com água cristalina e fundo coralífero para mergulhos refrescantes e alguma exploração subaquática, até que a hora já avançada e a energia despendida com o exercício reclamam um almoço.

Céline confirma que, por ali, só se come peixe fresco. Requisita de imediato o serviço de dois dos homens a bordo para capturarem os espécimes a cozinhar.

David – braço direito de William – e um outro amigo colocam as máscaras, as barbatanas e as espingardas de caça. Saem a nadar em direcção a um banco de coral povoado por inúmeros peixes. Usamos o equipamento que resta para os acompanharmos.

Em pouco tempo, os caçadores apanham os primeiros exemplares mas o grupo é numeroso e são precisos mais. À medida que acertam tiros, os peixes feridos largam sangue que se dissemina na água e atrai intrusos.

Entre Corais e Tubarões

Os nativos apercebem-se da chegada das primeiras silhuetas temerosas mas prosseguem com a missão. Espalha-se mais sangue. Os vultos deslizantes multiplicam-se e aproximam-se dos humanos em círculos que apertam.

David repara na nossa presença. Faz sinal para que subamos de imediato para o barco. Quando regressamos à superfície, Céline e os outros, já preocupados, batem com as palmas na água e gritam os nossos nomes.

Abrigamo-nos dos tubarões sob a protecção dos caçadores que, apesar de terem deixado dois peixes para trás, os continuam a angustiar.

Pesca submarina, ilha de Ouvéa, Ilhas Lealdade-Nova Caledónia

David segura um peixe recém-capturado entre tubarões.

David surge finalmente ao lado do barco e pede para os amigos a bordo recolherem a pescaria: “Segurem nisto rápido! Eles estão aqui por baixo. Quando aparecem vários martelos, a coisa já não é para brincadeiras.”

Os caçadores ainda não recuperaram o fôlego mas Jeoffrey põe a lancha em movimento. Pelo caminho, explicam-nos que os encontros com tubarões são muito frequentes nas águas tropicais em redor de Ouvéa e ainda mais na zona das Plêiades.

“Mas também não é para ter demasiado medo”, sublinha David. “Até agora ainda só tivemos dois acidentes. Uma das vítimas levou 70 pontos num braço.

A outra ficou com a cara ligeiramente desfigurada. Ninguém morreu.” Entendemos o seu ponto de vista mas hesitamos em concordar. Entretanto, chegamos a uma ilha com um areal branco desafogado e desembarcamos numa das baías mais acolhedoras daquele sub-arquipélago.

Repasto Insular à Moda de Ouvéa

Os quatro homens cozinham os peixes em folhas de bananeira, com milho e abacate. Quando está tudo pronto, nós e Céline comemos primeiro, os outros ficam a ver. Céline assegura-nos que, é assim, por aqueles lados: a prioridade aos convidados.

Suspeitamos que, por causa dos tubarões, os caçadores tinham trazido peixes a menos e os anfitriões queriam ter a certeza que comíamos o suficiente. Não seria por Céline que deixaria de acontecer.

Celine, William e David, Ilha de Ouvéa-Ilhas Lealdade, Nova Caledónia

Céline, William e David à porta da cabana do casal.

Farta da vida na metrópole, tinha-se mudado para aquele território d’ outre-mér havia dez anos, Céline estava casada com William com quem tinha 3 filhos de 1, 2 e 7. Só viajava de Ouvéa para Nice ver a família uma vez por ano com as crianças. William nunca a acompanhava.

Os voos dos nativos da Nova Caledónia para a metrópole são considerados lúdicos – só existem descontos entre ilhas da Nova Caledónia –  e, como tal, demasiado caros. Por outro lado, também nos dá a ideia que o marido não tem grande vontade.

A Relação Controversa entre Ouvéa e a Metrópole Francesa

Ouvéa, como as restantes ilhas Lealdade, sempre foi um bastião do combate pela independência da Nova Caledónia, interrompido em 1988 com a assinatura dos acordos de Matignon (revistos no acordo de Nouméa de 1998) que validaram a incorporação na República Francesa mediante uma forte autonomia e a realização de um referendo entre 2014 e 2018.

Todo este território ultramarino foi palco de confrontos violentos entre 1984-88. Este conflito culminou precisamente em Ouvéa, em Abril e Maio de 88 com o que ficou conhecido como Prise d’otages.

Neste período, independentistas kanaks e membros do FLNKS (Frente Libertação Nacional Socialista Kanak) atacaram a polícia presente na ilha e fizeram reféns os seus 31 membros.

Igreja antiga de Ouvéa-Ilhas Lealdade-Nova Caledónia

Nativos caminham junto a uma velha igreja no litoral de Ouvéa, símbolo histórico da presença francófona nas ilhas Lealdade.

A Revolta e o Drama da Prise d’otages de Ouvéa

Mas um dos oficiais recusou a prisão.  Disparou contra os revoltados e deu origem a um pequeno massacre, o desarmamento e aprisionamento dos 27 oficiais sobreviventes.

Entretanto, Paris enviou tropas de elite para resolver os imprevistos que se agravavam também nas ilhas vizinhas de Lifou e Maré.

Instala-se uma enorme confusão entre o então Presidente François Mitterrand, o primeiro-ministro e o séquito político da sua residência oficial do hotel Matignon.

No dia 5 de Maio, os militares lançam a operação alegadamente sem conhecimento do Eliseu e libertam os reféns da gruta em que eram mantidos prisioneiros.

Silhuetas Falaise de Lekiny, ilha de Ouvéa-Ilhas Lealdade, Nova Caledónia

Um turismo Só possível devido aos acordos de Matignon: forasteiros apreciam o mar transparente da Baía de Lékiny.

Membros do FLNKS e outros independentistas acusaram as tropas de terem executado sumariamente ou deixado morrer voluntariamente alguns dos raptores após o assalto, depois de aqueles terem já libertado 10 prisioneiros e enquanto aguardavam a clarificação da situação política para libertar os restantes.

Pouco depois, Mitterrand viria a ser reeleito e o novo primeiro-ministro Michel Rochard constitui uma missão de diálogo encarregue de pacificar a discussão entre lealistas e independentistas.

Esta missão conduziu aos acordos de Matignon – assinados pelo líder do FLNKS Jean-Marie Tjibaou – e a uma amnistia geral para os raptores e os militares implicados no conflito.

Um ano mais tarde, durante a primeira evocação da tragédia de Ouvéa, Tjibaou é assassinado por Djubelly Wéa, um kanak independentista que sempre se opôs ao acordo. A decisão quanto ao futuro da Nova Caledónia foi adiada mas o ressentimento instalou-se no espírito de muitos nativos.

A Suave Hospitalidade Kanak das Ilhas Lealdade, via Céline

Regressados das Plêiades, Céline convida-nos para um café na grande gite (cabana) da família de William. O pai deste recebe-nos com cordialidade e oferece-nos um pão por ele confeccionado.

Constatamos como a francesa se adaptou à sua nova existência semi-tribal e a partilhar o espaço inclusive com a sogra que parece exercer um certo domínio matriarcal e mantém os seus longos vestidos kanak pendurados de forma exuberante do tecto de palha.

Vestidos em gite tradicional, ilha de Ouvéa-Ilhas Lealdade, Nova Caledónia

Vestidos de Céline pendurados na gite que partilha com William e os filhos.

Nem todos os anciãos oferecem o acolhimento que sogro nos havia concedido.

Céline acompanha-nos à Pointe Escarpée e em várias outras voltas pela ilha, sobre a caixa da pick-up da família.

É suposto regressamos, na tarde seguinte, à capital Nouméa e é ela quem nos deixa no aeroporto mas, como estamos com tempo, passamos na gite da irmã de William que ficara a tomar conta dos três enfants da guia.

O Ressentimento contra os “Colonos” que Perdura nas Ilhas Lealdade

Também o seu acolhimento é cordial mas o chefe desta família depressa se revela um homem zangado, pouco satisfeito pela visita de forasteiros.

Sentamo-nos sobre tapetes folclóricos e bebemos café gelado. A conversa flui sobre os mais diversos assuntos mas o kanak barbudo mantém-se à parte, alienado e desconfiado. A sua postura contrasta em absoluto com a da esposa bonacheirona. Não cede um sorriso à simpatia, nem sequer quando Céline toma a palavra.

Família nativa, ilha Ouvéa-Ilhas Lealdade, Nova Caledónia

Irmã cunhado e sobrinhos de William.

Marjorie e Robert. Um Casal Franco-Kanak a Lutar pela Vida em Ouvéa

Aproxima-se a hora de irmos para o aeroporto Hulup mas Celine faz uma paragem derradeira na gite de uns vizinhos artistas que a preocupam. “Eles fazem o que podem para se aguentarem mas não é fácil. São muito novos, já têm uma filha e aqui é tudo tão caro!

Passam muitas dificuldades com o que ganham só a vender as esculturas. Ainda por cima a casa deles é mal isolada. São picados vezes demais e o dengue atormenta-os”.

Marjorie aparece com a filha Sanjana e mostra-nos algumas esculturas tribais na banca do seu negócio. Pouco depois, surge Robert, visivelmente ensonado e absorto.

Confirmamos a informação de Céline. Tratam-se de crianças.

Lançamento de rede, Falaise de Lekiny-ilha de Ouvéa-Ilhas Lealdade, Nova Caledónia

Jovem kanak lança uma rede de pesca no mar azulado de Mouli.

Marjorie é nativa, um pouco mais velha. Robert tem o visual alourado e puro de um qualquer métro (nascido na França continental). Mal parece ter entrado na adolescência.

“Os pais regressaram a Nouméa e fizeram tudo para que ele também fosse.”, conta-nos Céline. “Nunca quis.” Ele adora a Marjorie e a miúda.

Fez finca pé e ficou mas limitam-se a sobreviver. Ainda por cima habituaram-se a fumar erva para aligeirar as dificuldades. Pode ser muito complicada, a vida por aqui.”

Percebemos que a liberdade tem um preço muito alto, em Ouvéa.

Os acordos de Matignon previram um referendo nos próximos anos. Para os nativos, a principal questão está em quanto subirá esse preço se a Nova Caledónia, as ilhas Lealdade e Ouvéa, em particular, decidirem sacrificar o domínio francês.

Coqueiros, ilha de Ouvéa-Ilhas Lealdade, Nova Caledónia

Sol põe-se sobre Ouvéa e, dentro em pouco, o Pacífico do Sul em redor.

Harare, Zimbabwe

O Último Estertor do Surreal Mugabué

Em 2015, a primeira-dama do Zimbabué Grace Mugabe afirmou que o presidente, então com 91 anos, governaria até aos 100, numa cadeira-de-rodas especial. Pouco depois, começou a insinuar-se à sua sucessão. Mas, nos últimos dias, os generais precipitaram, por fim, a remoção de Robert Mugabe que substituiram pelo antigo vice-presidente Emmerson Mnangagwa.
Lifou, Ilhas Lealdade

A Maior das Lealdades

Lifou é a ilha do meio das três que formam o arquipélago semi-francófono ao largo da Nova Caledónia. Dentro de algum tempo, os nativos kanak decidirão se querem o seu paraíso independente da longínqua metrópole.
Taiti, Polinésia Francesa

Taiti Para lá do Clichê

As vizinhas Bora Bora e Maupiti têm cenários superiores mas o Taiti é há muito conotado com paraíso e há mais vida na maior e mais populosa ilha da Polinésia Francesa, o seu milenar coração cultural.
Honiara e Gizo, Ilhas Salomão

O Templo Profanado das Ilhas Salomão

Um navegador espanhol baptizou-as, ansioso por riquezas como as do rei bíblico. Assoladas pela 2ª Guerra Mundial, por conflitos e catástrofes naturais, as Ilhas Salomão estão longe da prosperidade.
Morro de São Paulo, Brasil

Um Litoral Divinal da Bahia

Há três décadas, não passava de uma vila piscatória remota e humilde. Até que algumas comunidades pós-hippies revelaram o retiro do Morro ao mundo e o promoveram a uma espécie de santuário balnear.
Taiwan

Formosa mas Não Segura

Os navegadores portugueses não podiam imaginar o imbróglio reservado a Formosa. Passados quase 500 anos, mesmo insegura do seu futuro, Taiwan prospera. Algures entre a independência e a integração na grande China.
Grande Terre, Nova Caledónia

O Grande Calhau do Pacífico do Sul

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Papeete, Polinésia Francesa

O Terceiro Sexo do Taiti

Herdeiros da cultura ancestral da Polinésia, os mahu preservam um papel incomum na sociedade. Perdidos algures entre os dois géneros, estes homens-mulher continuam a lutar pelo sentido das suas vidas.
Maupiti, Polinésia Francesa

Uma Sociedade à Margem

À sombra da fama quase planetária da vizinha Bora Bora, Maupiti é remota, pouco habitada e ainda menos desenvolvida. Os seus habitantes sentem-se abandonados mas quem a visita agradece o abandono.
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ilha de Praslin, cocos do mar, Seychelles, Enseada do Éden
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O Éden dos Enigmáticos Cocos-do-Mar

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Um Lobo Pouco Solitário

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Índico vem, Índico Vai

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A Páscoa Pagã de Seurasaari

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Sobre Carris
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Flam Railway: Noruega Sublime da Primeira à Última Estação

Por estrada e a bordo do Flam Railway, num dos itinerários ferroviários mais íngremes do mundo, chegamos a Flam e à entrada do Sognefjord, o maior, mais profundo e reverenciado dos fiordes da Escandinávia. Do ponto de partida à derradeira estação, confirma-se monumental esta Noruega que desvendamos.
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Sociedade
Jerusalém, Israel

Em Festa no Muro das Lamentações

Nem só a preces e orações atende o lugar mais sagrado do judaísmo. As suas pedras milenares testemunham, há décadas, o juramento dos novos recrutas das IDF e ecoam os gritos eufóricos que se seguem.
Retorno na mesma moeda
Vida Quotidiana
Dawki, Índia

Dawki, Dawki, Bangladesh à Vista

Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
Barco e timoneiro, Cayo Los Pájaros, Los Haitises, República Dominicana
Vida Selvagem
Península de Samaná, PN Los Haitises, República Dominicana

Da Península de Samaná aos Haitises Dominicanos

No recanto nordeste da República Dominicana, onde a natureza caribenha ainda triunfa, enfrentamos um Atlântico bem mais vigoroso que o esperado nestas paragens. Lá cavalgamos em regime comunitário até à famosa cascata Limón, cruzamos a baía de Samaná e nos embrenhamos na “terra das montanhas” remota e exuberante que a encerra.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.