Balos a Seitan Limani, Creta, Grécia

O Olimpo Balnear de Chania


A Cavalo
Vista de Balos
A Sombra Possível
O Areal Ideal
Deleite Mediterrâneo
O Painel de Balos
Praia Organizada
A Praia de Zorba
Lagoa Esmeralda
Recorte de Costa
Seitan Limiani

Não é só Chania, a pólis secular, repleta de história mediterrânica, no extremo nordeste de Creta que deslumbra. Refrescam-na e aos seus moradores e visitantes, Balos, Stavros e Seitan, três dos mais exuberantes litorais da Grécia.

Como se ainda fosse necessário, longe de o ser, Creta volta a provar-se a mais imensa ilha helénica.

O que começara como um mero plano de evasão matinal, revela-se uma verdadeira odisseia rodoviária.

Começamos por subir rumo à quase auto-estrada E65 que percorre o cimo de Creta, numa das raras linhas em que a orografia dramática da ilha o permitiu.

Percorremo-la entre o Golfo de Chania e as vertentes verdejantes a sul.

Por alguns quilómetros, na base de uma primeira península que se estende Mar Egeu adentro. Depois, pela beira de um novo golfo pronunciado, o de Kissamou.

O Caminho Árduo para o Extremo Noroeste de Creta

Encerra-o e à Creta continental, outra península, não tão longa, mas mais afiada que a anterior e que tinha como prolongamento insular um tal de arquipélago Gramvousa, abençoado por uma velha igreja ortodoxa.

Sem chegarmos a tanto, confrontados com a base do tal cabo, deixamos a via principal. Para uma outra desgastada, empoeirada e que, não tarda, se despromove a estrada terrosa repleta de sulcos, buracos e crateras que nos mantêm em constante trepidação e agitação.

Compensam o desconforto, os panoramas do mar arredondado do Golfo Kissamou. Aos poucos, subimos pelo cabo que o encerrava, pela base da crista de Platiskinos que nos barrava o acesso e a vista para ocidente.

Alguns meandros mais, e tanto a estrada como a crista se ficam por ali.

O Trilho para o Sopé de Platiskinos

Damos com um parque de estacionamento improvisado, patrulhado por um rebanho de cabras que, àquela hora, preferiam a sombra ao pasto.

Duas delas repousam contra uma venda de bebidas, submetidas à aresta que, por enquanto, o sol poupava. Outras, mantinham-se encostadas a carros mais altos ou disputavam os seus fundos oleosos.

Abandonamos o nosso em busca do trilho que conduzia ao lado oeste do cabo e ao destino final da expedição, Balos.

Percorremo-lo na companhia de banhistas ansiosos. 

Ultrapassam-nos outros, a cavalo de um sortido incaracterístico de equídeos, burros de distintos tamanhos, mulas e cavalos diminutos.

Praia Balos e um Deslumbre Turquesa-Esmeralda

O trilho desemboca numa espécie de socalco avançado. Por fim, para lá do fundo da encosta, vemos estender-se uma lagoa marinha de um ciano que o sol a pique acentuava e que só a profundidade longínqua transformava em turquesa.

Delimitavam-na, a oeste e a noroeste, ilhéus áridos, sarapintados de vegetação mediterrânica rasteira.

Um areal inesperado ligava o ilhéu mais próximo à vertente de que contemplávamos o cenário. As suas linhas caprichosas uniam distintas praias.

Uma, mais longa, ao longo do sopé de Platiskinos. Uma outra, arredondada, perpendicular a esta, já a meio da lagoa. E uma terceira, instalada contra a base do ilhéu.

Em todas elas, os banhistas dividiam o tempo entre conversas veraneantes e um arrefecimento custoso, num mar raso de leito bem alvo em que a água amornava ao ritmo a que o sol subia para o seu zénite.

Em certos trechos, a areia assumia uma enigmática dominante rosada gerada pela moagem natural de conchas por ali abundantes.

Balos: uma Lagoa Marinha Protegida mas Não o Suficiente

No exterior da lagoa, onde o mar se aprofunda e escurece ao tom do petróleo, do lado detrás, mais inacessível dos ilhéus, resiste uma fauna protegida pelo estatuto de reserva integrante do programa Natura 2000 e suas restrições.

Convivem, entre Balos e as ilhas de Gramvousa, tartarugas-careta, focas-monge, corvos-marinhos, falcões-da-rainha e painhos-de-cauda-quadrada.

Não obstante esta sua fauna diversificada, para o bem e para o mal, a notoriedade de Balos adveio das suas formas e, sobretudo, cores.

As gentes e, em especial, os guias de Chania e outras partes de Creta fazem questão de lembrar que, no seu tempo de casal funcional, o príncipe Carlos e a princesa Diana a frequentaram, a bordo dum iate real.

Afiançam ainda que Balos é a praia mais fotografada da Grécia.

Numa nação com mais de cinco mil ilhas e ilhéus, tantos deles repletos de litorais privilegiados e praias famosas, hesitamos em partilhar de tal certeza.

Caminhamos para a tarde. Aglomeram-se os pequenos barcos de excursões provenientes de Kissamos.

E a diminuí-los e às supostas regras Natura 2000, um navio de maior calado com música em altos berros que ancora além da lagoa e faz os passageiros desembarcarem para o areal na base do ilhéu central de Balos.

Com o calor a atingir o auge vespertino, o barco surgiu como o desmobilizador que nos faltava. Encetamos a ascensão de regresso ao cimo de Platiskinos e ao carro.

Regressamos a Chania.

Em redor da península de Akrotiri de que a cidade serve de pé, aguardavam-nos outras praias inverosímeis.

Stavros e as Praias do Norte de Akrotiri

Não chegamos a reentrar na capital do poente cretense. Em vez, subimos pelo lado oeste até a um quase cimo de Akrotiri e à povoação-retiro de Stavros.

Com menos de quinhentos habitantes permanentes, Stavros desenvolveu-se na iminência de uma enseada recortada e praia homónima, também ela aquém de um monte árido, um morro em forma de bossas de camelo, denominado Vardies.

O desenvolvimento de Stavros deve, todavia, ser relativizado.

O magnetismo e móbil deste arredor disputado assentou em dois atributos principais. A lagoa marinha tranquila e apelativa a leste do casario.

E os meros 15km de distância do domínio urbano de Chania, ainda menos do aeroporto internacional da cidade.

Quando lá damos entrada, percebemos que, em vez de se manter na sua torre de observação, o nadador-salvador convivia nos bares, esplanadas e outros negócios balneares em redor.

Ao nos fazermos ao mar encurralado da Golden Beach local, percebemos o quão difícil seria criticá-lo. Temos que andar muitas dezenas de metros para a água nos chegar à cintura. Com a maré a começar a encher, a única corrente que se esboçava, vinha do mar aberto para o interior arredondado da lagoa.

Mar e marés à parte, Stavros e a Golden Beach já tiveram os seus tempos inolvidáveis, de irradiação mundial da cultura cretense.

Stavros e a Golden Beach Eternizada em “Zorba o Grego

Recuemos até 1964. A povoação pouco passava de um lugarejo piscatório. O realizador grego-cipriota Michel Cacoyannis achou-a encantadora. Escolheu-a para uma das cenas mais memoráveis do clássico do cinema helénico “Zorba o Grego”.

Aquela em que, precisamente contra o recorte do monte Vardies e ao som de bouzoukis, Anthony Quinn dança uma dança sirtaki coreografada à medida para o filme, a melodia, crescente e contagiante, da autoria do não menos famoso compositor grego Mikis Theodorakis.

A longa-metragem baseou-se no romance homónimo do escritor cretense Nikos Kazantzakis, de 1946.

Aquém de uma música e dança tradicional grega, a cena combinou distintos ritmos lentos e acelerados de um tipo de música tradicional helénica denominado hasapiko. O nome Sirtaki, esse, foi adaptado da dança comunal e tradicional syrtos, em que os dançarinos dão as mãos, em círculo.

Mas voltemos à beira-mar que acolheu Michel Cacoyannis e Anthony Quinn.

A hoje conhecida tanto por Golden como por Zorba Beach não é a única praia de Stavros. Cerca de duzentos metros acima, encontramos uma outra mais exposta ao mar, agitada a condizer.

Trata-se Pachia Ammos, traduzível por “de areia grossa”.

Separa-as um cimo de península com vestígios de uma pedreira usada durante a Era Veneziana de Chania (sec. XIII a XVII), quando os colonos originários da Península Itálica extraíram as centenas de toneladas de pedra calcária, em boa parte, ainda empilhadas a formar as muralhas de Chania.

Em Busca da Furtiva Seitan Limiani

Com o fim do dia, haveríamos de lá nos refugiarmos. Enquanto isso, tínhamos uma derradeira e, assim esperávamos, impressionante praia de Chania e de Akrotiri para desvendar.

Atravessamos a península arredondada de oeste a leste, a determinada altura, entre o Mosteiro Ortodoxo de Agia Triada e a área vedada do aeroporto.

Pelo caminho, cruzamos as aldeias de Chordaki e de Akropoli. Quando deixamos Akropoli para trás, o novo destino final já pouco distava.

Encontramo-lo no cimo de uma espécie de rasgo geológico triplo na costa oriental de Akrotiri, uma sequência de braços de mar cavados na vertente abrupta e rochosa da península. Passamos por nova pedreira. Descemos.

E ainda mais.

Apesar de tanto descermos, é lá em baixo, ainda distante, que avistamos o meandro, de um tom turquesa, tão intenso que mais parece retroiluminado, de Seitan Limania, contrastante com o solo ferroso e ocre no cimo da falésia.

À medida que descemos, apercebemo-nos o deleite em que alguns banhistas flutuam naquela piscina natural, como deuses de folga, a recuperarem das atribulações e complicações terrenas.

Uma vez mais, a praia confirma-se divinal. E, no entanto, popularizou-se como demoníaca.

A Génese Otomana do Baptismo Balnear

O termo grego “limani” traduz o convencional “porto” ou “abrigo”. Já “Seitan” tem uma génese turca, do tempo que os Otomanos mantinham estas paragens no seu vasto império.

Diz-se que assim o baptizaram porque, em especial durante o Inverno, o seu visual apelativo encobria uma corrente traiçoeira, que terá provocado vítimas, tragédias atribuídas a um diabo marinho.

O mais demoníaco de que nos apercebemos foi o sol ter caído para o poente de Akrotiri.

De ter levado consigo o brilho do azul-turquesa. E nos deixado numa sombra decadente da glória balnear com que o dia e o recanto noroeste de Creta nos haviam prendado.

No recanto sudoeste ainda havia a famosa Elafonisi. E tantas outra menos notórias.

Chania a Elafonisi, Creta, Grécia

Ida à Praia à Moda de Creta

À descoberta do ocidente cretense, deixamos Chania, percorremos a garganta de Topolia e desfiladeiros menos marcados. Alguns quilómetros depois, chegamos a um recanto mediterrânico de aguarela e de sonho, o da ilha de Elafonisi e sua lagoa.
Chania, Creta, Grécia

Chania: pelo Poente da História de Creta

Chania foi minóica, romana, bizantina, árabe, veneziana e otomana. Chegou à actual nação helénica como a cidade mais sedutora de Creta.
Míconos, Grécia

A Ilha Grega em Que o Mundo Celebra o Verão

Durante o século XX, Míconos chegou a ser apenas uma ilha pobre mas, por volta de 1960, ventos cicládicos de mudança transformaram-na. Primeiro, no principal abrigo gay do Mediterrâneo. Logo, na feira de vaidades apinhada, cosmopolita e boémia que encontramos quando a visitamos.
Iraklio, CretaGrécia

De Minos a Menos

Chegamos a Iraklio e, no que diz respeito a grandes cidades, a Grécia fica-se por ali. Já quanto à história e à mitologia, a capital de Creta ramifica sem fim. Minos, filho de Europa, lá teve tanto o seu palácio como o labirinto em que encerrou o minotauro. Passaram por Iraklio os árabes, os bizantinos, os venezianos e os otomanos. Os gregos que a habitam falham em lhe dar o devido valor.
Nea Kameni, Santorini, Grécia

O Cerne Vulcânico de Santorini

Tinham decorrido cerca de três milénios desde a erupção minóica que desintegrou a maior ilha-vulcão do Egeu. Os habitantes do cimo das falésias observaram terra emergir no centro da caldeira inundada. Nascia Nea Kameni, o coração fumegante de Santorini.
Fira, Santorini, Grécia

Fira: Entre as Alturas e as Profundezas da Atlântida

Por volta de 1500 a.C. uma erupção devastadora fez afundar no Mar Egeu boa parte do vulcão-ilha Fira e levou ao colapso a civilização minóica, apontada vezes sem conta como a Atlântida. Seja qual for o passado, 3500 anos volvidos, Thira, a cidade homónima, tem tanto de real como de mítico.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
La Digue, Seicheles

Monumental Granito Tropical

Praias escondidas por selva luxuriante, feitas de areia coralífera banhada por um mar turquesa-esmeralda são tudo menos raras no oceano Índico. La Digue recriou-se. Em redor do seu litoral, brotam rochedos massivos que a erosão esculpiu como uma homenagem excêntrica e sólida do tempo à Natureza.
Ilhabela, Brasil

Em Ilhabela, a Caminho de Bonete

Uma comunidade de caiçaras descendentes de piratas fundou uma povoação num recanto da Ilhabela. Apesar do acesso difícil, Bonete foi descoberta e considerada uma das dez melhores praias do Brasil.
Atenas, Grécia

A Cidade que Perpetua a Metrópolis

Decorridos três milénios e meio, Atenas resiste e prospera. De cidade-estado belicista, tornou-se a capital da vasta nação helénica. Modernizada e sofisticada, preserva, num âmago rochoso, o legado da sua gloriosa Era Clássica.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, gnus no rio
Safari
PN Serengeti, Tanzânia

A Grande Migração da Savana Sem Fim

Nestas pradarias que o povo Masai diz siringet (correrem para sempre), milhões de gnus e outros herbívoros perseguem as chuvas. Para os predadores, a sua chegada e a da monção são uma mesma salvação.
Fiel em frente à gompa A gompa Kag Chode Thupten Samphel Ling.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 15º - Kagbeni, Nepal

Às Portas do ex-Reino do Alto Mustang

Antes do século XII, Kagbeni já era uma encruzilhada de rotas comerciais na confluência de dois rios e duas cordilheiras em que os reis medievais cobravam impostos. Hoje, integra o famoso Circuito dos Annapurnas. Quando lá chegam, os caminhantes sabem que, mais acima, se esconde um domínio que, até 1992, proibia a entrada de forasteiros.
Music Theatre and Exhibition Hall, Tbilissi, Georgia
Arquitectura & Design
Tbilisi, Geórgia

Geórgia ainda com Perfume a Revolução das Rosas

Em 2003, uma sublevação político-popular fez a esfera de poder na Geórgia inclinar-se do Leste para Ocidente. De então para cá, a capital Tbilisi não renegou nem os seus séculos de história também soviética, nem o pressuposto revolucionário de se integrar na Europa. Quando a visitamos, deslumbramo-nos com a fascinante mixagem das suas passadas vidas.
Pleno Dog Mushing
Aventura
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
Big Freedia e bouncer, Fried Chicken Festival, New Orleans
Cerimónias e Festividades
New Orleans, Luisiana, Estados Unidos

Big Freedia: em Modo Bounce

New Orleans é o berço do jazz e o jazz soa e ressoa nas suas ruas. Como seria de esperar, numa cidade tão criativa, lá emergem novos estilos e actos irreverentes. De visita à Big Easy, aventuramo-nos à descoberta do Bounce hip hop.
ora de cima escadote, feiticeiro da nova zelandia, Christchurch, Nova Zelandia
Cidades
Christchurch, Nova Zelândia

O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
Moradora obesa de Tupola Tapaau, uma pequena ilha de Samoa Ocidental.
Comida
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
Cultura
Cemitérios

A Última Morada

Dos sepulcros grandiosos de Novodevichy, em Moscovo, às ossadas maias encaixotadas de Pomuch, na província mexicana de Campeche, cada povo ostenta a sua forma de vida. Até na morte.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Cruzeiro Princess Yasawa, Maldivas
Em Viagem
Maldivas

Cruzeiro pelas Maldivas, entre Ilhas e Atóis

Trazido de Fiji para navegar nas Maldivas, o Princess Yasawa adaptou-se bem aos novos mares. Por norma, bastam um ou dois dias de itinerário, para a genuinidade e o deleite da vida a bordo virem à tona.
Étnico
Pueblos del Sur, Venezuela

Os Pauliteiros de Mérida, Suas Danças e Cia

A partir do início do século XVII, com os colonos hispânicos e, mais recentemente, com os emigrantes portugueses consolidaram-se nos Pueblos del Sur, costumes e tradições bem conhecidas na Península Ibérica e, em particular, no norte de Portugal.
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sinais Exóticos de Vida

Pitões das Júnias, Montalegre, Portugal
História
Montalegre, Portugal

Pelo Alto do Barroso, Cimo de Trás-os-Montes

Mudamo-nos das Terras de Bouro para as do Barroso. Com base em Montalegre, deambulamos à descoberta de Paredes do Rio, Tourém, Pitões das Júnias e o seu mosteiro, povoações deslumbrantes do cimo raiano de Portugal. Se é verdade que o Barroso já teve mais habitantes, visitantes não lhe deviam faltar.
Ruínas, Port Arthur, Tasmania, Australia
Ilhas
À Descoberta de Tassie,  Parte 2 - Hobart a Port Arthur, Austrália

Uma Ilha Condenada ao Crime

O complexo prisional de Port Arthur sempre atemorizou os desterrados britânicos. 90 anos após o seu fecho, um crime hediondo ali cometido forçou a Tasmânia a regressar aos seus tempos mais lúgubres.
Oulu Finlândia, Passagem do Tempo
Inverno Branco
Oulu, Finlândia

Oulu: uma Ode ao Inverno

Situada no cimo nordeste do Golfo de Bótnia, Oulu é uma das cidades mais antigas da Finlândia e a sua capital setentrional. A meros 220km do Círculo Polar Árctico, até nos meses mais frígidos concede uma vida ao ar livre prodigiosa.
Sombra vs Luz
Literatura
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Praia de El Cofete do cimo de El Islote, Fuerteventura, ilhas Canárias, Espanha
Natureza
Fuerteventura, Ilhas Canárias, Espanha

A (a) Ventura Atlântica de Fuerteventura

Os romanos conheciam as Canárias como as ilhas afortunadas. Fuerteventura, preserva vários dos atributos de então. As suas praias perfeitas para o windsurf e o kite-surf ou só para banhos justificam sucessivas “invasões” dos povos do norte ávidos de sol. No interior vulcânico e rugoso resiste o bastião das culturas indígenas e coloniais da ilha. Começamos a desvendá-la pelo seu longilíneo sul.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Serra Dourada, Cerrado, Goiás, Brasil
Parques Naturais
Serra Dourada, Goiás, Brasil

Onde o Cerrado Ondula Dourado

Um dos tipos de savana da América do Sul, o Cerrado estende-se por mais de um quinto do território brasileiro que abastece de boa parte da água doce. Situado no âmago do Planalto Central e do estado de Goiás, o do Parque Estadual Serra Dourada resplandece a dobrar.
Chichen Itza, Iucatão, História Maia, cabeças de Kukulkan, El Castillo
Património Mundial UNESCO
Chichen Itza, Iucatão, México

À Beira do Cenote, no Âmago da Civilização Maia

Entre os séculos IX a XIII d.C., Chichen Itza destacou-se como a cidade mais importante da Península do Iucatão e do vasto Império Maia. Se a Conquista Espanhola veio precipitar o seu declínio e abandono, a história moderna consagrou as suas ruínas Património da Humanidade e Maravilha do Mundo.
Personagens
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
Santa Marta, Tayrona, Simón Bolivar, Ecohabs do Parque Nacional Tayrona
Praias
Santa Marta e PN Tayrona, Colômbia

O Paraíso de que Partiu Simón Bolívar

Às portas do PN Tayrona, Santa Marta é a cidade hispânica habitada em contínuo mais antiga da Colômbia.  Nela, Simón Bolívar, começou a tornar-se a única figura do continente quase tão reverenciada como Jesus Cristo e a Virgem Maria.
Djerba, Ilha, Tunísia, Amazigh e os seus camelos
Religião
Djerba, Tunísia

A Ilha Tunisina da Convivência

Há muito que a maior ilha do Norte de África acolhe gentes que não lhe resistiram. Ao longo dos tempos, Fenícios, Gregos, Cartagineses, Romanos, Árabes chamaram-lhe casa. Hoje, comunidades muçulmanas, cristãs e judaicas prolongam uma partilha incomum de Djerba com os seus nativos Berberes.
De volta ao sol. Cable Cars de São Francisco, Vida Altos e baixos
Sobre Carris
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
Singapura, ilha Sucesso e Monotonia
Sociedade
Singapura

A Ilha do Sucesso e da Monotonia

Habituada a planear e a vencer, Singapura seduz e recruta gente ambiciosa de todo o mundo. Ao mesmo tempo, parece aborrecer de morte alguns dos seus habitantes mais criativos.
Vida Quotidiana
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Salvamento de banhista em Boucan Canot, ilha da Reunião
Vida Selvagem
Reunião

O Melodrama Balnear da Reunião

Nem todos os litorais tropicais são retiros prazerosos e revigorantes. Batido por rebentação violenta, minado de correntes traiçoeiras e, pior, palco dos ataques de tubarões mais frequentes à face da Terra, o da ilha da Reunião falha em conceder aos seus banhistas a paz e o deleite que dele anseiam.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.