Robben Island, África do Sul

A Ilha ao Largo do Apartheid


A ansiada Montanha da Mesa
Comunidade Livre
Ilha Robben contra a Montanha da Mesa
O Casario de Robben
Tétris Corvo-Marinho
“Liberdade não Pode ser Algemada”
Servir com Orgulho
Ficha de Prisioneiro
Prisioneiros Proeminentes
Visitantes e Livres
Casal Enquadrado
Prisão na História da África do Sul
Cela-Vestiário
Passagem para Lado Nenhum
A Pedreira Assassina
Cartaz da Ilha-Museu
Pedras dos Prisioneiros
O Jardim de Mandela
A igreja de Garrisson
O Cemitério
Bartolomeu Dias foi o primeiro europeu a vislumbrar a Robben Island, aquando da sua travessia do Cabo das Tormentas. Com os séculos, os colonos transformaram-na em asilo e prisão. Nelson Mandela deixou-a em 1982, após dezoito anos de pena. Decorridos outros doze, tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul.

À medida que o barco se afasta da ponta sul de África, Baía da Mesa adentro, o oceano agita-se um pouco.

Nada digno de um monstro Adamastor, ou que chegasse a inquietar os marinheiros lusos que desbravaram estes confins do Mundo.

Aos poucos, a Montanha da Mesa afasta-se. Define-se contra um céu de um azulão predominante. A distância faz o pico Lion Head submeter-se-lhe e revela um capricho deslumbrante da meteorologia, um manto denso de nuvens que cobre a Mesa, mas não o casario da Cidade do Cabo que se senta ao seu pé.

É este o cenário majestoso que vemos amplificar-se a sul. A norte, vislumbramos uma mera linha ténue acima do plano marinho, uma faixa de terra que desde há muito se cruza com a da história da África do Sul.

Bartolomeu Dias foi o primeiro europeu a avistá-la, em 1488, durante a sua expedição pioneira e exitosa em torno do então conhecido como Cabo das Tormentas.

O barco em que seguíamos continua a acercar-se. A mácula no azul-Atlântico transforma-se num manto crescente de verde, feito de arbustos e árvores baixas, de que se eleva a torre branca e vermelha dum farol.

O leste da ilha desvela um casario térreo imposto à vegetação.

À determinada altura, ficamos com a ilha e parte do seu casario entre nós e a montanha da Mesa.

O barco contorna um molhe feito de grandes blocos quase-prismáticos de cimento, colonizado por centenas de corvos-marinhos.

Ilha Robben: ancoragem nas Agruras da História Sul-Africana

Do lado de lá, entramos em águas isoladas das tempestades e no destino final da travessia, a doca da Ilha-Prisão de Robben.

Um mural fotográfico resume o mote da visita que estávamos prestes a iniciar: “A Liberdade não Pode ser Algemada – Repressão, Libertação, Ressurreição”.

Foram vários os homens aprisionados e libertados em Robben Island, quase todos africanos, indianos, de etnias não brancas.

Três deles, viriam, mais tarde, a ser eleitos para Presidente da África do Sul.

Nelson Mandela e a Resistência contra o Apartheid

Nelson Rolihlahla Mandela, o primeiro, destacou-se como nenhum outro, ao ponto de ainda ser idolatrado como o Pai da Nação Sul-Africana e um dos grandes sofredores e lutadores pela liberdade e justiça racial de todos os tempos.

Durante o Inverno de 1964, em pleno Apartheid imposto pelos sucessivos governos “brancos” da África do Sul, Mandela foi capturado e enviado para cumprir pena na Robben Island.

Viu-se forçado a cruzar o mesmo portal que, entretanto, cruzámos, sob uma inscrição sarcástica de acolhimento “Welcome (to Robbene Island) – We serve with pride”.

Desde os seus tempos de estudante que Mandela se envolvia na política de nacionalismo africano e anti-colonial.

Exercia já advocacia, em Joanesburgo, quando, em 1943, aderiu ao partido ANC (African National Congress) e ajudou a fundar a sua Youth League.

Cinco anos mais tarde, o Partido Nacionalista, de filosofia racista e de supremacia branca, instituiu o Apartheid, um regime de segregação e discriminação racial que relegava todas as etnias não brancas da África do Sul a um estatuto subalterno face à população branca.

Confrontados com o maléfico Apartheid, Mandela e tantos outros membros do ANC assumiram como objectivo primordial, desmantelá-lo.

À medida que Mandela subia na hierarquia do partido, intensificou o seu protagonismo na luta contra o Apartheid, abriu excepções nos seus princípios pacifistas para sucessivas acções de sabotagem contra o estado sul-africano.

Como consequência, foi feito prisioneiro, em 1962. Pouco depois, sentenciado a prisão perpétua.

Tal como sugeria o portal, Mandela serviu a pena com orgulho.

Com orgulho de si e da sua intenção e do ANC de derrubar o Apartheid. De tornar a África do Sul, uma nação multirracial democrática e tolerante.

Cruzamos o portal. Do lado de lá, embarcamos num autocarro.

A bordo, um cicerone guia-nos pelo vasto recinto prisional. Por um campo de râguebi e futebol, ladeado de torres de vigia, selado por vedações, as exteriores, coroadas de arame farpado.

A bandeira sul-africana ondula acima de uma secção fulcral, a que congrega as celas e o pátio de recreio.

Um outro guia, ex-prisioneiro, leva-nos à ala das celas. Lá nos exibe um cartão que emula os registos dos prisioneiros. Conduz-nos à cela de Mandela.

Lá vemos subsistirem uma chávena e um pires de metal, um balde de lixo e um monte de cobertores.

Fazia frio, sobretudo nos meses invernais do limiar sul de África.

Os prisioneiros sofriam a dobrar nos primeiros tempos, quando tinham que quebrar pedra na pedreira local e, apanhar algas nas águas gélidas do Atlântico do Sul, mais tarde, vendidas aos japoneses que as usavam como fertilizante.

Robben Island: a Ilha-prisão em que Nelson Mandela também se Destacou

Passamos ao pátio. Resplandece um exemplo também vegetal do tratamento especial que, devido à sua auto-estima e disciplina, Nelson Mandela fez por merecer.

Todo um recanto do muro de cimento que isolava os prisioneiros, surge plantado e ajardinado, com cactos e até uma pequena vinha trepadeira que busca o desafogo do firmamento.

A elevação que Nelson Mandela mostrava no seu trato para com outros prisioneiros e autoridades fez com que os guardas lhe permitissem este e outros caprichos.

Pouco depois de ter entrado em Robben Island, Mandela entregou-se ao repto de aprender Afrikaans, na prática, a língua dos seus captores e que fez questão de saber falar com os guardas.

Um de inúmeros outros exemplos da sua dignidade e esperança de vir a unir a nação sul-africana, deu-se aquando da visita do Ministro sul-africano da Justiça e Prisões, Jimmy Kruger.

Kruger perguntou a Mandela se havia algo que pudesse fazer. Ao que Nelson respondeu “bom, pode sempre libertar-me”.

Findo o momento de humor, Mandela aproveitou para deixar claro que não tinha nada contra a etnia bóer enquanto povo: “Olhe, as colectâneas de Opperman, um poeta afrikaaner, não estão na nossa biblioteca. Podia arranjar forma de as colocar lá.

Aprecio-o muito.” Pouco depois, o editor da obra de Opperman, ofereceu-as à prisão. Mandela escreveu-lhe a agradecer.

O nosso périplo pela Ilha de Robben passa ainda pelo cemitério, a que, como a pedreira, Mandela resistiu.

A Ilha Robben nos Primeiros Tempos Coloniais

Segue até ao limiar norte da ilha, batido por um mar repleto do tal kelp frígido, habitado por colónias de pinguins intrigados pela súbita atenção que lhes é dedicada.

Os pinguins são uma das poucas espécies que, por altura do seu desembarque na ilha, em 1652, os holandeses encontraram. Os outros animais foram as focas.

Inspiraram o baptismo de Robben (foca) Island.

Foram também os holandeses que, durante o século XVI, inauguraram o longo uso da ilha enquanto prisão, onde chegaram a manter reclusas as famílias reais de Ternate e Tidore, antigos reinos situados nas ilhas Molucas.

No extremo norte de Robben, uma moldura identificada e dotada de coordenadas GPS, enquadra a distante Montanha da Mesa e a Cidade do Cabo, a civilização à vista com que os prisioneiros sonhavam.

Enquanto as autoridades os mantinham alienados de tudo o que acontecia na África do Sul e no Mundo.

Nos dezoito anos de captividade de Mandela na prisão de Robben Island, o Mundo evoluiu.

Em 1982, Mandela deixou a “ilha acorrentada” para a Prisão de Pollsmoor, na Cidade do Cabo, onde cumpriu mais seis anos de pena, dramatizada por ter contraído tuberculose.

No final de 1988, foi mudado para a prisão Victor Verster onde cumpriu os derradeiros dois anos a que tinha sido sentenciado. O Muro de Berlim caiu.

Na senda da abertura do seu predecessor P.W. Botha, Frederick de Klerk, o sétimo presidente da África do Sul concluiu que o Apartheid não poderia continuar.

Ilha Robben: de Ilha-Prisão a Ilha-Museu da Cidade do Cabo

Libertou Mandela e vários outros líderes e ex-líderes do ANC. Sem a função que lhe havia dado sentido, a prisão de Robben Island foi desactivada e transformada num museu-vivo.

Ao contrário do que antes acontecia, o museu está aberto a visitas durante o ano inteiro, excepto dias de intempérie que o ferry que a serve não pode enfrentar.

Não tarda, regressamos à Victoria & Alfred Waterfront da Cidade do Cabo, pela baía da Mesa já mais ventosa e agitada.

Mandela perdeu dezoito anos da sua vida em liberdade na “ilha acorrentada” de Robben. Ao visitá-la, desvendamos como o destino o condenou a liderar e a unir os sul-africanos.

E a inspirar o respeito pela democracia e igualdade racial em redor da Terra.

Cabo da Boa Esperança - Cape of Good Hope NP, África do Sul

À Beira do Velho Fim do Mundo

Chegamos onde a grande África cedia aos domínios do “Mostrengo” Adamastor e os navegadores portugueses tremiam como varas. Ali, onde a Terra estava, afinal, longe de acabar, a esperança dos marinheiros em dobrar o tenebroso Cabo era desafiada pelas mesmas tormentas que lá continuam a grassar.
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Graaf-Reinet, África do Sul

Uma Lança Bóer na África do Sul

Nos primeiros tempos coloniais, os exploradores e colonos holandeses tinham pavor do Karoo, uma região de grande calor, grande frio, grandes inundações e grandes secas. Até que a Companhia Holandesa das Índias Orientais lá fundou Graaf-Reinet. De então para cá, a quarta cidade mais antiga da nação arco-íris prosperou numa encruzilhada fascinante da sua história.
Table Mountain, África do Sul

À Mesa do Adamastor

Dos tempos primordiais das Descobertas à actualidade, a Montanha da Mesa sempre se destacou acima da imensidão sul-africana e dos oceanos em redor. Os séculos passaram e a Cidade do Cabo expandiu-se a seus pés. Tanto os capetonians como os forasteiros de visita se habituaram a contemplar, a ascender e a venerar esta meseta imponente e mítica.
Ilhas Solovetsky, Rússia

A Ilha-Mãe do Arquipélago Gulag

Acolheu um dos domínios religiosos ortodoxos mais poderosos da Rússia mas Lenine e Estaline transformaram-na num gulag. Com a queda da URSS, Solovestky recupera a paz e a sua espiritualidade.
Alcatraz, São Francisco, E.U.A.

De Volta ao Rochedo

Quarenta anos passados sobre o fim da sua pena, a ex-prisão de Alcatraz recebe mais visitas que nunca. Alguns minutos da sua reclusão explicam porque o imaginário do The Rock arrepiava os piores criminosos.
À Descoberta de Tassie,  Parte 2 - Hobart a Port Arthur, Austrália

Uma Ilha Condenada ao Crime

O complexo prisional de Port Arthur sempre atemorizou os desterrados britânicos. 90 anos após o seu fecho, um crime hediondo ali cometido forçou a Tasmânia a regressar aos seus tempos mais lúgubres.
Cidade do Cabo, África do Sul

Ao Fim e ao Cabo

A dobragem do Cabo das Tormentas, liderada por Bartolomeu Dias, transformou esse quase extremo sul de África numa escala incontornável. E, com o tempo, na Cidade do Cabo, um dos pontos de encontro civilizacionais e urbes monumentais à face da Terra.
Garden Route, África do Sul

O Litoral Jardim da África do Sul

Estendida por mais de 200km de costa natural, a Garden Route ziguezagueia por florestas, praias, lagos, desfiladeiros e parques naturais esplendorosos. Percorremo-la de leste para oeste, ao longo dos fundos dramáticos do continente africano.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leões juvenis num braço arenoso do rio Chire
Safari
PN Liwonde, Malawi

A Reanimação Prodigiosa do PN Liwonde

Durante largo tempo, a incúria generalizada e o alastrar da caça furtiva vitimaram esta reserva animal. Em 2015, a African Parks entrou em cena. Em pouco tempo, também beneficiário da água abundante do lago Malombe e do rio Chire, o Parque Nacional Liwonde tornou-se um dos mais vivos e exuberantes do Malawi.
Muktinath a Kagbeni, Circuito Annapurna, Nepal, Kagbeni
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 14º - Muktinath a Kagbeni, Nepal

Do Lado de Lá do Desfiladeiro

Após a travessia exigente de Thorong La, recuperamos na aldeia acolhedora de Muktinath. Na manhã seguinte, voltamos a descer. A caminho do antigo reino do Alto Mustang e da aldeia de Kagbeni que lhe serve de entrada.
Arquitectura & Design
Cemitérios

A Última Morada

Dos sepulcros grandiosos de Novodevichy, em Moscovo, às ossadas maias encaixotadas de Pomuch, na província mexicana de Campeche, cada povo ostenta a sua forma de vida. Até na morte.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Aventura
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Cerimónias e Festividades
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
Music Theatre and Exhibition Hall, Tbilissi, Georgia
Cidades
Tbilisi, Geórgia

Geórgia ainda com Perfume a Revolução das Rosas

Em 2003, uma sublevação político-popular fez a esfera de poder na Geórgia inclinar-se do Leste para Ocidente. De então para cá, a capital Tbilisi não renegou nem os seus séculos de história também soviética, nem o pressuposto revolucionário de se integrar na Europa. Quando a visitamos, deslumbramo-nos com a fascinante mixagem das suas passadas vidas.
mercado peixe Tsukiji, toquio, japao
Comida
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Intersecção
Cultura
Hungduan, Filipinas

Filipinas em Estilo Country

Os GI's partiram com o fim da 2ª Guerra Mundial mas a música do interior dos EUA que ouviam ainda anima a Cordillera de Luzon. É de tricycle e ao seu ritmo que visitamos os terraços de arroz de Hungduan.
Espectador, Melbourne Cricket Ground-Rules footbal, Melbourne, Australia
Desporto
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Creel, Chihuahua, Carlos Venzor, coleccionador, museu
Em Viagem
Chihuahua a Creel, Chihuahua, México

A Caminho de Creel

Com Chihuahua para trás, apontamos a sudoeste e a terras ainda mais elevadas do norte mexicano. Junto a Ciudad Cuauhtémoc, visitamos um ancião menonita. Em redor de Creel, convivemos, pela primeira vez, com a comunidade indígena Rarámuri da Serra de Tarahumara.
MAL(E)divas
Étnico
Malé, Maldivas

As Maldivas a Sério

Contemplada do ar, Malé, a capital das Maldivas, pouco mais parece que uma amostra de ilha atafulhada. Quem a visita, não encontra coqueiros deitados, praias de sonho, SPAs ou piscinas infinitas. Deslumbra-se com o dia-a-dia maldivano  genuíno que as brochuras turísticas omitem.
Portfólio, Got2Globe, melhores imagens, fotografia, imagens, Cleopatra, Dioscorides, Delos, Grécia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

O Terreno e o Celestial

Insólito Balnear
História

Sul do Belize

A Estranha Vida ao Sol do Caribe Negro

A caminho da Guatemala, constatamos como a existência proscrita do povo garifuna, descendente de escravos africanos e de índios arawaks, contrasta com a de vários redutos balneares bem mais airosos.

Vista Serra do Cume, Ilha Terceira, Açores Ímpares
Ilhas
Ilha Terceira, Açores

Ilha Terceira: Viagem por um Arquipélago dos Açores Ímpar

Foi chamada Ilha de Jesus Cristo e irradia, há muito, o culto do Divino Espírito Santo. Abriga Angra do Heroísmo, a cidade mais antiga e esplendorosa do arquipélago. São apenas dois exemplos. Os atributos que fazem da ilha Terceira ímpar não têm conta.
Maksim, povo Sami, Inari, Finlandia-2
Inverno Branco
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
Enseada, Big Sur, Califórnia, Estados Unidos
Literatura
Big Sur, E.U.A.

A Costa de Todos os Refúgios

Ao longo de 150km, o litoral californiano submete-se a uma vastidão de montanha, oceano e nevoeiro. Neste cenário épico, centenas de almas atormentadas seguem os passos de Jack Kerouac e Henri Miller.
Visitante arrisca a vida no cimo das colunas de basalto de Reynisfjara.
Natureza
Sul da Islândia

Sul da Islândia vs Atlântico do Norte: uma Batalha Monumental

Vertentes de vulcões e fluxos de lava, glaciares e rios imensos, todos pendem e fluem do interior elevado da Terra do Fogo e Gelo para o oceano frígido e quase sempre irado. Por todas essas e tantas outras razões da Natureza, a Sudurland é a região mais disputada da Islândia.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Nuvem lenticular, Mount Cook, Nova Zelândia
Parques Naturais
Mount Cook, Nova Zelândia

O Monte Fura Nuvens

O Aoraki/Monte Cook até pode ficar muito aquém do tecto do Mundo mas é a montanha mais imponente e elevada da Nova Zelândia.
Ilha do Norte, Nova Zelândia, Maori, Tempo de surf
Património Mundial UNESCO
Ilha do Norte, Nova Zelândia

Viagem pelo Caminho da Maoridade

A Nova Zelândia é um dos países em que descendentes de colonos e nativos mais se respeitam. Ao explorarmos a sua lha do Norte, inteirámo-nos do amadurecimento interétnico desta nação tão da Commonwealth como maori e polinésia.
Mascarado de Zorro em exibição num jantar da Pousada Hacienda del Hidalgo, El Fuerte, Sinaloa, México
Personagens
El Fuerte, Sinaloa, México

O Berço de Zorro

El Fuerte é uma cidade colonial do estado mexicano de Sinaloa. Na sua história, estará registado o nascimento de Don Diego de La Vega, diz-se que numa mansão da povoação. Na sua luta contra as injustiças do jugo espanhol, Don Diego transformava-se num mascarado esquivo. Em El Fuerte, o lendário “El Zorro” terá sempre lugar.
Praia Balandra, México, Baja Califórnia, vista aérea
Praias
Playas Balandra e El Tecolote, Baja California Sur, México

Tesouros Balneares do Mar de Cortés

Proclamada, amiúde, a praia mais bonita do México, encontramos na enseada recortada de playa Balandra um caso sério de exotismo paisagístico. Em duo com a vizinha playa Tecolote, revela-se uma das beira-mares realmente imperdíveis da vasta Baixa Califórnia.
Kirkjubour, Streymoy, Ilhas Faroé
Religião
Kirkjubour, Streymoy, Ilhas Faroé

Onde o Cristianismo Faroense deu à Costa

A um mero ano do primeiro milénio, um missionário viquingue de nome Sigmundur Brestisson levou a fé cristã às ilhas Faroé. Kirkjubour, tornou-se o porto de abrigo e sede episcopal da nova religião.
Sobre Carris
Sobre Carris

Viagens de Comboio: O Melhor do Mundo Sobre Carris

Nenhuma forma de viajar é tão repetitiva e enriquecedora como seguir sobre carris. Suba a bordo destas carruagens e composições díspares e aprecie os melhores cenários do Mundo sobre Carris.
Acolhedora Vegas
Sociedade
Las Vegas, E.U.A.

Capital Mundial dos Casamentos vs Cidade do Pecado

A ganância do jogo, a luxúria da prostituição e a ostentação generalizada fazem parte de Las Vegas. Como as capelas que não têm olhos nem ouvidos e promovem matrimónios excêntricos, rápidos e baratos.
saksun, Ilhas Faroé, Streymoy, aviso
Vida Quotidiana
Saksun, StreymoyIlhas Faroé

A Aldeia Faroesa que Não Quer ser a Disneylandia

Saksun é uma de várias pequenas povoações deslumbrantes das Ilhas Faroé, que cada vez mais forasteiros visitam. Diferencia-a a aversão aos turistas do seu principal proprietário rural, autor de repetidas antipatias e atentados contra os invasores da sua terra.
Ponte de Ross, Tasmânia, Austrália
Vida Selvagem
À Descoberta de Tassie, Parte 3, Tasmânia, Austrália

Tasmânia de Alto a Baixo

Há muito a vítima predilecta das anedotas australianas, a Tasmânia nunca perdeu o orgulho no jeito aussie mais rude ser. Tassie mantém-se envolta em mistério e misticismo numa espécie de traseiras dos antípodas. Neste artigo, narramos o percurso peculiar de Hobart, a capital instalada no sul improvável da ilha até à costa norte, a virada ao continente australiano.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.