Saint George, Granada

Uma Detonação de História Caribenha


Torre Igreja St. Andrew
Vida PUB vs Vida a Sério
Vendedor da Market Square
Túnel Sendall
Rua para a Market Square
Pesca do Dia
Os edifícios das Finanças
Vida PUB
Mac Variety Store
Escadaria para o Forte George
Cristo dos Abismos
Casario entre Torres
Vida PUB II
Bateria do Forte George
Navegação Arco-Íris
Catedral de St. George
Veleiro ao Largo
A peculiar Saint George dispersa-se pela encosta de um vulcão inactivo e em redor de uma enseada em U. O seu casario abundante e ondulante comprova a riqueza gerada ao longo dos séculos na ilha de Granada de que é capital.

A manhã compõe-se.

Como em tantas outras, forasteiros desembarcados de um cruzeiro cirandam, de banca em banca, a meterem o nariz nas especiarias que a ilha há muito produz.

Um casal pede a um vendedor para cheirar a melhor noz-moscada de Granada.

Dono dos seus mais de sessenta anos e paciente, o comerciante passa-lhes uma amostra prodigiosa.

Não só.

Dá-lhes também a testar anis, canela, gengibre e curcuma. O casal demora-se. Em vez de comprar, prossegue na sua demanda.

Quando abandona a banca, revela-se outra preocupação do vendedor, à parte do excesso de forasteiros que analisam as suas especiarias e que partem sem as comprar.

De visual com influências rastafarianas, adornado por um colar colorido pendurado abaixo de uma barba branca e de que pende uma grande semente castanha, o homem é apologista dos benefícios das substâncias naturais. “Let’s discuss the real issues. The legalisation of recreation cannabis…” propõe uma tarja.

A Market Square é apenas o portal para o mundo condimentado das especiarias de Granada.

Saint George e Granada: uma História Condimentada pelas Especiarias

Um sortido de cores, texturas e sabores de tal maneira sensorial e impressionante que os criadores de textos e chavões turísticos anglófonos lhe atribuíram trocadilhos merecidos: “the spice and easy island”, “at Grenada, just take it spice and easy”.

À imagem do nome da cidade e dos de alguns dos seus lugares, o título de Spice Island deveu-se ao rei George III da Grã- Bretanha.

No início do século XVIII, como nas Índias Ocidentais em redor, os colonos procuraram lucrar com plantações de cana-de-açúcar, cacau e algodão.

O conselheiro botânico de George III advertiu-o, todavia, que o clima e o solo de Granada eram especiais, ideais para a plantação de especiarias que, a muito esforço, os portugueses e seus concorrentes coloniais do Velho Mundo foram “descobrir” nos confins do Oriente.

Já quase a meio do século XIX, os britânicos “desviaram” sementes das ilhas holandesas de Banda e começaram a produzir especiarias em Granada.

Primeiro, noz-moscada e macis, logo, cravinho, gengibre, canela e outras, em quantidades cada vez maiores e mais lucrativas.

A determinada altura, Granada assegurava mais de 40% da noz-moscada consumida no Mundo.

Encontramo-la um pouco por toda a parte, na ilha. Em Saint George, até o piso que envolve uma roulote-bar em que almoçamos é feito de cascas de noz-moscada.

O golpe britânico no quase-monopólio holandês de então envolveu outra vantagem. Granada distava menos da Europa do que as Índias Ocidentais Holandesas em que a Holanda tentou replicar a produção oriental: São Martinho, Saba, Santo Eustáquio, Aruba, Curaçao.

Um Casario vasto e Pródigo, erguido com a Riqueza das Especiarias

As várias benesses juntas, assentes no trabalho de escravos sequestrados em África, fizeram de Granada uma das mais abastadas Pequenas Antilhas.

Como constatamos ao caminharmos acima e abaixo das inúmeras ladeiras, a riqueza da ilha concentra-se nas encostas, aqui e ali, ainda verdejantes da sua velha capital.

Da Market Square, seguimos o apelo de uma torre de igreja destacada. Na intersecção cimeira das ruas St. John e Church, damos com a Catedral da Imaculada Concepção, parte do duo religioso improvável que forma com a Catedral de Saint George a seus pés.

São ambas vizinhas da York House, antiga Casa do Parlamento, do século XIX até à passagem do ciclone Ivan pela ilha, em 2004.

Categoria 3, sobre Granada, Categoria 5 à chegada a Cuba, este furacão deixou o edifício nas ruínas que constatamos.

De tal maneira degradado, que exigiu a edificação de um novo parlamento.

São tantos os edifícios seculares de Saint George como os furacões que a atormentam.

As ruínas da cidade não se ficariam por aí.

Caminhamos até à entrada norte do túnel de Sendall, escavado em 1894, como atalho para a Wharf Rd e a entrada do porto interior de Saint George, mais conhecida como a sua Carenage.

Ascensão às Alturas Muralhadas do Fort George

Em vez de nele entrarmos, subimos uma escadaria enrolada.

À conquista de um outeiro peninsular destacado à entrada de ambos os portos da cidade, a sua principal estrutura militar, fortificada a condizer.

Como a capital e a catedral, também o forte serviu o propósito de homenagear o rei George III. Denomina-se, assim, Fort George.

No seu cimo, uma plataforma sustem uma bateria de canhões apontados à Baía de Saint George, a dois navios cruzeiros e ao maior veleiro do mundo, todos, por ali ancorados.

Do seu alto, também protegidos pelo quartel-general da Royal Grenada Police Force, apreciamos o casario branco e de tons pastel gasto pelo sol tropical, a ondular encostas acima.

Como viríamos a comprovar in loco, Saint George estende-se até junto das muralhas do bem mais distante e elevado Fort Frederick, conhecido pelo “forte virado para trás” em virtude de os colonos antecessores, os franceses, terem apontado os seus canhões para o interior da ilha.

Ainda não estávamos despachados do seu congénere litoral.

Aventuramo-nos pelos seus recantos mais improváveis, entre antenas de comunicações, estendais repletos de uniformes azuis-escuros e a torre do farol local, em óbvio risco de colapso.

Torre da Igreja de Saint Andrew e a Destruição causada pelo Furacão Ivan

O que nos leva de volta à relação das ruínas monumentais de Saint George com os furacões.

Serpenteamos do forte para o âmago da cidade, por parte da circular Grand Etang Rd.

Quase chegados à sua base, vemos, dela destacada, o que sobrava de uma torre com ameias e quatro bicos.

Até 2004, esta torre num equilíbrio precário, completava a, em tempos, hiperactiva Igreja Presbiteriana de St. Andrews.

Ivan, o ciclone terrível desse ano, derrubou-a quase na íntegra.

Túnel Sendall adentro, rumo à Carenage de Saint George

A deambulação leva-nos de volta à entrada do Túnel Sendall. Cruzamo-lo, a pé, até à Carenage.

E a um complexo de edifícios coloniais em que as autoridades de Granada instalaram o Ministério das Finanças e serviços dele dependentes.

Os únicos postos profissionais da ilha a requererem camisa e fato.

Pela Wharf Rd. fora, embarcamos numa caminhada em volta do Inner Port de Saint George e dos seus afazeres sobretudo náuticos, benzidos pelas mãos ao céu da estátua do Cristo do Abismo.

Por ali, marinheiros fazem embarcar e desembarcar carga, incluindo um pequeno rebanho reticente de cabras.

Uma embarcação de maior porte, fumega sem aparente sentido.

Trata-se do ferry Osprey que assegura a ligação a Carriacou, a maior ilha do arquipélago das Granadinas, a cerca de 65km para norte.

Com tanto ainda por explorar em Granada, deixamo-la para uma segunda incursão às Pequenas Antilhas.

A Azáfama apenas Indígena da Market Square

No caminho de regresso, metemo-nos numa ladeira diferente, a da Young Street a que o museu da House of Chocolate concedia um agradável aroma achocolatado.

O seguimento deixa-nos no cimo da Market Square, àquela hora vespertina, com os cruzeiros já zarpados ou de partida, entregue a um frenesim todo ele nativo.

Protagonizavam a azáfama das compras e vendas do dia granadinos afro-descendentes, negros, como constatávamos pelos seus trajes, nas decorações e nas fachadas garridas dos negócios, sérios adeptos da cor.

Em termos étnicos, Granada pouco difere das Pequenas Antilhas vizinhas.

Uma População com Origem Escrava Libertada pela Abolição da Escravatura

Num tempo prévio à abolição definitiva britânica da escravatura (1833), coabitavam a ilha famílias fazendeiras poderosas e outros súbditos de Sua Majestade relacionados.

Abaixo, em maior número, servia-os uma multidão escravizada.

A Abolição da Escravatura ditou a liberdade dos escravos, mas também, num ápice, a inviabilidade lucrativa das plantações que os senhores coloniais mantinham.

Boa parte dos grandes proprietários esclavagistas regressaram à metrópole.

Granada decretou a sua independência, em Saint George, apenas em 1974.

A Invasão Anti-Comunista de Granada pelos E.U.A.

Seguiu-se uma contenda político-militar intrincada.

Em 1983, os Estados Unidos lideraram uma aliança anti-comunista e anti-soviética com o fim de removerem do poder, Maurice Bishop, líder do golpe de estado esquerdista e de reporem o governo constitucional.

Durante dois anos, consolidou-o uma força de manutenção da paz.

Daí para cá, Granada foi governada pelos descendentes de escravos mais poderosos e abastados da nação, alguns, com posses e poder comparável ao dos antigos slave masters.

E um Raro pedido de Desculpas e Indemnização pela Escravatura

Há apenas alguns meses, Dickon Mitchel, o jovem primeiro-ministro de Granada, recebeu, em Saint George, Laura Trevelyan.

A correspondente da BBC em Nova Iorque viajou a Granada para pedir desculpas oficiais e pagar reparações pelo passado esclavagista dos seus ancestrais, proprietários de seis plantações de cana-de-açúcar e de mais de mil escravos.

Dickon Mitchel e Saint George agradeceram as 100 mil libras que a visitante ofereceu para estabelecerem um Fundo Comunitário de desenvolvimento económico da ilha.

Pelas nossas contas, insuficientes para a recuperação dos danos causados pelo furacão Ivan.

Saba, Holanda

A Misteriosa Rainha Holandesa de Saba

Com meros 13km2, Saba passa despercebida até aos mais viajados. Aos poucos, acima e abaixo das suas incontáveis encostas, desvendamos esta Pequena Antilha luxuriante, confim tropical, tecto montanhoso e vulcânico da mais rasa nação europeia.
Rincon, Bonaire

O Recanto Pioneiro das Antilhas Holandesas

Pouco depois da chegada de Colombo às Américas, os castelhanos descobriram uma ilha caribenha a que chamaram Brasil. Receosos da ameaça pirata, esconderam a primeira povoação num vale. Decorrido um século, os holandeses apoderaram-se dessa ilha e rebaptizaram-na de Bonaire. Não apagaram o nome despretensioso da colónia precursora: Rincon.
Aruba

Aruba: a Ilha no Lugar Certo

Crê-se que os nativos caquetío lhe chamavam oruba, ou “ilha bem situada”. Frustrados pela falta de ouro, os descobridores espanhóis trataram-na por “ilha inútil”. Ao percorrermos o seu cimo caribenho, percebemos o quanto o primeiro baptismo de Aruba sempre fez mais sentido.
English Harbour, Antigua

Docas de Nelson: a Antiga Base Naval e Morada do Almirante

No século XVII, já os ingleses disputavam o controle das Caraíbas e do comércio do açúcar com os seus rivais coloniais, apoderaram-se da ilha de Antígua. Lá se depararam com uma enseada recortada a que chamaram English Harbour. Tornaram-na um porto estratégico que também abrigou o idolatrado oficial da marinha.
Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas

Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.
Saint-Pierre, Martinica

A Cidade que Renasceu das Cinzas

Em 1900, a capital económica das Antilhas era invejada pela sua sofisticação parisiense, até que o vulcão Pelée a carbonizou e soterrou. Passado mais de um século, Saint-Pierre ainda se regenera.
Plymouth, Montserrat

Das Cinzas às Cinzas

Erguida no sopé do monte Soufrière Hills, sobre depósitos magmáticos, a cidade solitária da ilha caribenha de Montserrat cresceu condenada. Como temido, em 1995, o também vulcão entrou num longo período eruptivo. Plymouth, é a única capital de um território político que permanece soterrada e abandonada.
Fort-de-France, Martinica

Liberdade, Bipolaridade e Tropicalidade

Na capital da Martinica confirma-se uma fascinante extensão caribenha do território francês. Ali, as relações entre os colonos e os nativos descendentes de escravos ainda suscitam pequenas revoluções.
Montserrat, Pequenas Antilhas

A Ilha do Vulcão que se Recusa a Adormecer

Abundam, nas Antilhas, os vulcões denominados Soufrière.  O de Montserrat, voltou a despertar, em 1995, e mantém-se um dos mais activos. À descoberta da ilha, reentramos na área de exclusão e exploramos as áreas ainda intocadas pelas erupções.  
Martinica, Antilhas Francesas

Caraíbas de Baguete debaixo do Braço

Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
Guadalupe, Antilhas Francesas

Guadalupe: Um Caribe Delicioso, em Contra-Efeito Borboleta

Guadalupe tem a forma de uma mariposa. Basta uma volta por esta Antilha para perceber porque a população se rege pelo mote Pas Ni Problem e levanta o mínimo de ondas, apesar das muitas contrariedades.
Willemstad, Curaçao

O Coração Multicultural de Curaçao

Uma colónia holandesa das Caraíbas tornou-se um grande polo esclavagista. Acolheu judeus sefarditas que se haviam refugiado da Inquisição em Amesterdão e Recife e assimilou influências das povoações portuguesas e espanholas com que comerciava. No âmago desta fusão cultural secular esteve sempre a sua velha capital: Willemstad.
Bridgetown, Barbados e Granada

Um Natal nas Caraíbas

De viagem, de cima a baixo, pelas Pequenas Antilhas, o período natalício apanha-nos em Barbados e em Granada. Com as famílias do outro lado do oceano, ajustamo-nos ao calor e aos festejos balneares das Caraíbas.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Hipopótamo move-se na imensidão alagada da Planície dos Elefantes.
Safari
Parque Nacional de Maputo, Moçambique

O Moçambique Selvagem entre o Rio Maputo e o Índico

A abundância de animais, sobretudo de elefantes, deu azo, em 1932, à criação de uma Reserva de Caça. Passadas as agruras da Guerra Civil Moçambicana, o PN de Maputo protege ecossistemas prodigiosos em que a fauna prolifera. Com destaque para os paquidermes que recentemente se tornaram demasiados.
Fieis acendem velas, templo da Gruta de Milarepa, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

Uma Caminhada entre a Aclimatização e a Peregrinação

Em pleno Circuito Annapurna, chegamos por fim a Manang (3519m). Ainda a precisarmos de aclimatizar para os trechos mais elevados que se seguiam, inauguramos uma jornada também espiritual a uma caverna nepalesa de Milarepa (4000m), o refúgio de um siddha (sábio) e santo budista.
Arquitectura & Design
Fortalezas

O Mundo à Defesa – Castelos e Fortalezas que Resistem

Sob ameaça dos inimigos desde os confins dos tempos, os líderes de povoações e de nações ergueram castelos e fortalezas. Um pouco por todo o lado, monumentos militares como estes continuam a resistir.
O pequeno farol de Kallur, destacado no relevo caprichoso do norte da ilha de Kalsoy.
Aventura
Kalsoy, Ilhas Faroé

Um Farol no Fim do Mundo Faroês

Kalsoy é uma das ilhas mais isoladas do arquipélago das faroés. Também tratada por “a flauta” devido à forma longilínea e aos muitos túneis que a servem, habitam-na meros 75 habitantes. Muitos menos que os forasteiros que a visitam todos os anos atraídos pelo deslumbre boreal do seu farol de Kallur.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Cerimónias e Festividades
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Sé Catedral, Funchal, Madeira
Cidades
Funchal, Madeira

Portal para um Portugal Quase Tropical

A Madeira está situada a menos de 1000km a norte do Trópico de Câncer. E a exuberância luxuriante que lhe granjeou o cognome de ilha jardim do Atlântico desponta em cada recanto da sua íngreme capital.
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Comida
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Kigurumi Satoko, Templo Hachiman, Ogimashi, Japão
Cultura
Ogimashi, Japão

Um Japão Histórico-Virtual

Higurashi no Naku Koro ni” foi uma série de animação nipónica e jogo de computador com enorme sucesso. Em Ogimashi, aldeia de Shirakawa-Go, convivemos com um grupo de kigurumis das suas personagens.
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Desporto
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
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Em Viagem
Great Ocean Road, Austrália

Oceano Fora, pelo Grande Sul Australiano

Uma das evasões preferidas dos habitantes do estado australiano de Victoria, a via B100 desvenda um litoral sublime que o oceano moldou. Bastaram-nos uns quilómetros para percebermos porque foi baptizada de The Great Ocean Road.
Skyway cruza o Vale de Jamison
Étnico
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As Três Irmãs das Montanhas Azuis

Situadas a oeste de Sydney, as Blue Mountains formam um dos domínios mais procurados pelos ozzies e estrangeiros em busca de evasão. Atrai-os a beleza natural vista de Katoomba, os penhascos afiados das Three Sisters e as cascatas que se despenham sobre o vale de Jamison. À sombra deste frenesim turístico, perdura a habitual marginalização das origens e da cultura aborígene local.
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Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Ulugh Beg, Astrónomo, Samarcanda, Uzbequistão, Um matrimónio espacial
História
Samarcanda, Usbequistão

O Sultão Astrónomo

Neto de um dos grandes conquistadores da Ásia Central, Ulugh Beg preferiu as ciências. Em 1428, construiu um observatório espacial em Samarcanda. Os seus estudos dos astros levaram-lhe o nome a uma cratera da Lua.
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Ilhas
Santiago, Cabo Verde

Santiago de Baixo a Cima

Aterrados na capital cabo-verdiana de Praia, exploramos a sua pioneira antecessora. Da Cidade Velha, percorremos a crista montanhosa e deslumbrante de Santiago, até ao topo desafogado de Tarrafal.
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Inverno Branco
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
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Literatura
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A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
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No Curso do Budismo Cingalês

Por ter escondido e protegido um dente de Buda, uma ilha diminuta da lagoa da lagoa Madu recebeu um templo evocativo e é considerada sagrada. O Maduganga imenso em redor, por sua vez, tornou-se uma das zonas alagadas mais louvadas do Sri Lanka.
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Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
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Parques Naturais
Chapada dos Guimarães, Mato Grosso, Brasil

No Coração Ardente da América do Sul

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Património Mundial UNESCO
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Nos Passos do Grizzly Man

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