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VOOS INTERNOS

São a forma mais prática e rápida de mudar de ares no vastíssimo subcontinente asiático. As rotas não param de aumentar e servem, cada vez mais, os quatro cantos do país a preços que a concorrência de uma série de novas low-costs tornaram muito acessíveis.

As principais companhias aéreas são:

Air India (a companhia nacional); Go AirIndiGo AirlinesJet AirwaysSpiceJet

Pode encontrar bilhetes de avião até a 10€ mas estes são preços promocionais para lugares limitados que se esgotam num ápice. Quanto maior for a antecedência com que compra mais vai conseguir poupar. Tenha em conta que algumas companhias aéreas cobram mais pelos bilhetes a passageiros estrangeiros. Outras não aceitam cartões de crédito estrangeiros. 

COMBOIO

Introduzidos em 1853, pelos colonos ingleses, desenvolveram-se numa das redes ferroviárias mais densas à face da Terra. O sistema é funcional, não necessariamente pontual. Viajar de comboio, na Índia, depressa se prova uma verdadeira experiência étnica e cultural e ainda permite apreciar os cenários exóticos do país com relativa tranquilidade. Os comboios indianos concedem aos visitantes a escolhe do nível de conforto que pretendem para as suas viagens, do requinte puro dos comboios de luxo aos bancos de madeira em carruagens imundas e sobrelotadas dos comboios convencionais.

As classes dos comboios indianos são várias, gradualmente distintas e, também identificadas em inglês o que facilita a compra de bilhetes por parte de passageiros estrangeiros. Não vai encontrar todas as enumeradas abaixo num único comboio:

Distâncias Longas: AC First (1A); AC 2 Tier (2A); AC 3 Tier (3A); First Class (FC); Sleeper Class (SL)

Distâncias Curtas: AC Chair Car (CC); Second Class Chair Car (2S)

Sem reserva: General compartments (GS)

A Índia tem 1.300 mil milhões de habitantes. Não se surpreenda, portanto, se o comboio em que pretende viajar no dia seguinte já estiver lotado. Felizmente, por norma, um dia antes da partida de determinado comboio, é afixada uma quota de bilhetes disponíveis, os bilhetes Tatkal. As vendas para esse comboio abrem às 12am. Desta forma alguns turistas conseguiam comprar bilhetes a pouco e pouco, pagando a agentes um valor adicional que lhes conferia prioridade. Em 2012, no entanto, as autoridades responderam a este esquema e decretaram que os agentes só podiam começar a comprar bilhetes 2 horas após o começo das vendas. 

É suposto ser possível adquirir bilhetes desta quota online em IRCTC. No entanto, o enorme afluxo de potenciais compradores ao site, faz com que o site se torne disfuncional durante as horas de venda. 

Concluindo, se não conseguir uma agência que garanta a compra dos bilhetes ou comprá-los online terá como única solução disputá-los com paciências nas bilheteiras das estações ferroviárias indianas. Ou opte por comprar um passe IndRail.

AUTOCARRO

Considere esta opção para chegar a lugares não cobertos pela vasta rede ferroviária indiana. Tenha, no entanto, em mente que em termos de tranquilidade, as viagens de autocarro pouco tem que ver com as de comboio. É frequente os condutores conduzirem a grande velocidade e fazerem incontáveis ultrapassagens aparentemente suicidas numa só viagem. Também é frequente buzinarem em quase todo o percurso, por vezes com buzinas ensurdecedoras. Os autocarros populares também pecam por circularem demasiadas vezes sobrelotados e pela total falta de conforto. A principal vantagem de se submeter a possíveis torturas ferroviárias deste tipo é o baixíssimo preço das viagens. Um percurso de 5 ou 6 horas pode custar tão pouco como 2€.

Algumas empresas indianas tentam resolver a lacuna de viagens rodoviárias de qualidade com autocarros modernos e confortáveis. Entre estas contam-se: Raj National Express e a KPN.

ALUGUER DE VIATURA

Em parte devido ao que é descrito no campo acima sobre os condutores de autocarros mas, principalmente porque o trânsito é caótico nas cidades e extremamente perigoso nas estradas rurais. Não é de todo seguro ou aconselhável explorar a Índia em carro alugado.  

Apesar de existirem algumas auto-estradas, as estradas em regiões mais distantes de cidades são frequentemente de estrada batida ou asfaltadas mas repletas de crateras e enlameadas de forma drástica durante as monções, após chuvas prolongadas. Até mesmo algumas estradas citadinas podem ter estes mesmos problemas.

Dito isto, são poucos os visitantes que se atrevem a conduzir carro próprio. Em vez, a prática mais comum é alugar um carro com condutor/guia. Até poderá fazer questão que o carro seja um Ambassador, o elegante modelo clássico de 1958 inspirado no modelo britânico Morris Oxford III. Se o conseguir, a sua viagem terá um forte encanto indiano adicional. 

Para distâncias mais curtas também poderá recorrer aos taxis e aos rickshaws, veículos motorizados de três rodas, com uma separação entre o posto do condutor e a cabine dos passageiros. Os rickshaws são mais barulhentos e muito possivelmente mais poluentes que a maior parte dos carros mas também são mais baratos que os táxis. Espere pagar 0,20€ para o primeiro km de trajecto. A partir daí, o normal será pagar 0,15€ por km seguinte. 

Muitos condutores de rickshaw e de táxis alegam que os seus taxímetros não estão em funcionamento para tentarem lucrar mais com as viagens. Quando lhe acontecer, tem duas hipóteses: ou é intransigente e procura outro ou negoceia o melhor possível com o condutor antes de partir. 

BARCO

Ferries com serviço regular ligam distintos portos da Índia – por exemplo, Chennai e Calcutá – a Port Blair, a principal cidade das ilhas Andamão. A viagem dura em redor de 60 horas. Por norma, de Outubro a Maio também funciona um serviço de ferry que liga Cochim às ilhas Lakshadweep em cerca de 20 horas.