A moeda da Venezuela é o Bolivar Forte (VEF). Devido à inflação galopante, à data de criação deste texto, estava há já algum tempo em queda livre contra a maior parte das restantes moedas. Além disso, tem um valor oficial substancialmente superior ao que é praticado no mercado negro.
Nos anos 90, a Venezuela era uma das nações mais dispendiosas da América do Sul. Hoje, a forte desvalorização do Bolivar fez com que se tenha tornado numa das mais acessíveis do continente. Existem caixas ATM nas principais cidades e o pagamento com cartões de crédito é generalizado nos estabelecimentos mais sofisticados. Não espere, todavia, encontrar caixas ATM ou terminais de pagamento nos cenários selvagens do Parque Nacional Canaima ou de Amazonas.
ALOJAMENTO
Caracas, a ilha Margarita e alguns poucos outros pontos nevrálgicos do turismo venezuelano têm os seus hotéis de 4 e 5 estrelas. Apesar de responsável pelo inflacionar dos preços – de 120€ a 400€ por noite – esta cotação por norma inflacionada não garante as infra-estruturas, o requinte e qualidade de serviço dos melhores hotéis europeus ou norte-americanos.
Os hostels e youth hostels, tal como os conhecemos, são raros como os parques de campismo. Noutros lugares turísticos, as melhores soluções de estadia são frequentemente as posadas, que existem em grande quantidade e normalmente com vagas, com excepção para os fins de semana prolongados em redor de feriados importantes. Algumas posadas têm estilos próprios, por vezes, adequados aos lugares ou edifícios em que surgem, outras são meros caixotes de cimento. As posadas de nível inferior podem ter condições de higiene e conforto lastimáveis. Escolha o lugar em que vai ficar com atenção e tenha também em conta que abundam, na Venezuela, os bordéis, e os motéis sexuais que alugam quartos à hora mas podem não se escusar a alugar por uma ou mais noites a turistas que os visitem por engano.
Os preços das posadas variam em grande ordem, dos 7€ a 10€ por quarto duplo para as mais espartanas e incaracterísticas a 80€ a 90€ por noite em posadas históricas requintadas.
ALIMENTAÇÃO
Os restaurantes abundam, na Venezuela. Servem uma variedade de pratos e petisco que testemunham bem da riqueza étnica do país, que ao longo do tempo foi acolhendo imigrantes de todas as partes: espanhóis, italianos, portugueses, alemães, do Médio Oriente, chineses etc.
A forma menos dispendiosa de almoçar é pedir, num restaurante popular, um menu ejecutivo ou del dia, que inclui sopa e prato principal por 3€ a 5€. Como noutros lugares da América do Sul, algumas bancas de mercados têm para venda estes mesmos tipos de refeição ainda mais baratos.
Em qualquer restaurante, se pedir refeições à la carte, supostamente cozinhadas só para si, vão-lhe custar bastante mais. A Venezuela têm a sua dose de restaurantes independentes ou parte de hotéis mais sofisticados em que poderá encontrar buffets abastados mas dificilmente irá encontrar menu ejecutivo ou del dia. Nestes restaurantes, espere pagar de 20€ a 80€ por refeição completa, dependendo da reputação do lugar.
INTERNET
Nem todas as guest houses asseguram Wi-fi mas deve esperá-lo dos hotéis mais dispendiosos do país. Caso não tenha acesso gratuito onde ficou alojado, não deve ter dificuldade em achar um internet café com acesso a uma internet bastante aceitável. Muitas bibliotecas públicas e bares prestam este serviço, os bares cedem passwords a clientes.
Se pretende ter internet a toda a hora e é dono de um smartphone ou tablet desbloqueado ou de portátil e de uma pen (USB Stick), compre um cartão SIM venezuelano com minutos para chamadas e gigabytes para navegação incluídos.