Melbourne, Austrália

Uma Austrália “Asienada”


Emma, Juliet e Jimmy
Três amigos e colegas de Taiwan junto a uma das residências universitárias de Melbourne.
Dinâmica de Megalopole
Barco e eléctrico passam junto ao CBD (Central Business District) de Melbourne em pleno lusco-fusco.
Travessia massiva
Peões cruzam a estrada em frente à estação de Flinders, o principal interface ferroviário de Melbourne.
Passeio a três
Amigas asiáticas dividem uma das charretes que percorrem o centro de Melbourne.
Party off
Casal à porta do Luna Park de Melbourne.
Xadrez hiperbólico
Transeuntes detêm-se para seguir uma partida de xadrez numa rua da cidade.
Herança Britânica
Amigas de um colégio da cidade riem-se de colegas prestes a chegar.
Diferentes alturas
Um arranha-céus de Melbourne, em contraste absoluto com a igreja em frente e com as vivendas no exterior do CBD (Central Business District).
Arquitectura de Reciclagem
Cúpula do Melbourne Central Shopping Central.
A outra função da biblioteca
Moradores aproveitam o conforto do relvado em frente à biblioteca da cidade.
Women vs Men
Casas de banho subterrâneas e com visual clássico.
Panorama em grelha
Central Business District visto do interior do edifício Yarra, parte da Federation Square.
Scott, saltimbanco americano
Um artista de rua faz malabarismos com maças nas imediações do edifício Yarra, na Fed Square.
Simbiose Urbana
Um café esplanada, abrigado por detrás da igreja de St. Paul, uma das mais emblemáticas de Melbourne.
Luna Park
Fachada do Luna Park de Melbourne, em St. Kilda.
Tribune tower
Topo de um dos arranha-céus neo-góticos da cidade.
Cidade de arcadas
Transeuntes atravessam uma das muitas arcadas de Melbourne, ocupada por bares e restaurantes.
Foto iminente
Visitante prepara-se para fotografar a fachada do museu da cidade.
Supremacia colonial
Bandeiras australiana e aborígene esvoaçam no topo do edifício do Museu de Melbourne.
Paris à Moda Aussie
Uma réplica da Eiffel Tower no Arts Center de Melbourne.
Capital cultural aussie, Melbourne também é frequentemente eleita a cidade com melhor qualidade de vida do Mundo. Quase um milhão de emigrantes orientais aproveitaram este acolhimento imaculado.

A Austrália, e Melbourne, em particular, tornaram-se destinos eleitos para a aprendizagem da língua inglesa.

Conscientes da urgência dessa e de outras oportunidades, dotados de bolsas e subsídios dos seus estados, jovens chineses, taiwaneses, filipinos, vietnamitas, japoneses e coreanos afluem ao sul do país.

Adaptam-se entre compatriotas e vivem em pleno as suas novas vidas ozzies.

Visitantes ocidentais como nós começam por estranhar a abundância de asiáticos na Grande Ilha. Com o tempo, habituam-se ao inesperado desvio étnico. Alguns, inspiram-se nele.

Quando entramos na futurista Federation Square, Scott, um saltimbanco americano em digressão pela Oceânia actua.

Inicia o seu número de malabarismo cómico com um sarcástico: “Olá pessoal, é maravilhoso estar de volta à Australásia. Por falar em Ásia, estou a ver que vocês chineses também se estão a multiplicar bem por aqui!”.

Um artista de rua faz malabarismos com maças nas imediações do edifício Yarra, na Fed Square.

Não são só os chineses. Bem contabilizados, os asiáticos em geral já são mais de 800.000, 20% da população de Melbourne.

Num qualquer dia de semana, a Federation Square exibe a sua espécie de erupção de aço, vidro e geometria abstracta. Funciona como um ponto de encontro privilegiado e promove a grande diversidade étnica da cidade.

Central Business District visto do interior do edifício Yarra, parte da Federation Square.

A Fronteira Fluvial e Social do Rio Yarra

É logo ali ao lado que encontramos a sua veia fluvial, o rio Yarra que estabelece outro marco simbólico da colonização da Austrália.

O Yarra foi importante para os aborígenes Wurundjeri, Boonwurrung e Wathaurong que o conheciam como o rio que “corre para sempre”.

Hoje, à medida que os candeeiros de beira-rio aquecem o lusco-fusco, as esplanadas da sua promenade enchem-se das gentes recém-libertadas dos empregos.

Tal como apreciamos quase uma hora a fio, equipas de remo determinadas percorrem o Yarra, à boa maneira de Oxford ou Cambridge.

Urbanismo de Victoria

Praticantes de remo treinam no rio Yarra.

O rio também divide a competitiva Melbourne em termos geográficos e sociais.

“Atravessar o rio” é uma expressão a que os moradores recorrem com frequência e que traduz a cisão que existe entre as zonas da classe trabalhadora da margem norte – Fitz Roy, Collingwood, Carlton e Brunswick e as aristocratas da sul – Saint Kilda e Prahan.

Real como as de outras metrópoles, a rivalidade tem repercussões dramáticas. Alguns habitantes destes bairros passam meses sem visitar o outro lado.

Mia e Tony

Trolley detêm-se numa paragem do centro.

Os Imigrados de Olhos Amendoados da Febre do Ouro de Vitoria

Os que chegaram com origem asiática, esses, na sua maioria tentam prosperar nos subúrbios mais distantes.

Lutam pelo êxito, com maior concentração no sudeste da cidade e, alguns deles, negócios da China na Chinatown, formada a partir de 1850, no dealbar da emigração para a grande ilha suscitada pela febre do ouro de Victoria.

Por essa altura, em simultâneo com os mineiros de olhos amendoados, chegaram investidores em bordeis, salões de ópio, pensões e ervanárias. Hoje, como em tantos outros por esse mundo fora, o bairro é dominado por incontáveis restaurantes com patos tostados pendurados no exterior.

Retém uma atmosfera semi-salobre para os padrões de esterilidade do centro sofisticado de Melbourne.

Os Espaços Ajardinados e Sofisticados de Ambos os Lados do Rio

Durante o dia, os espaços verdes anexos de Birrarung Marr e dos Alexandra e Queen Victoria Gardens são autênticos recreios em que Melbourne faz a sua fotossíntese.

Depois, com o anoitecer, é a SouthBank Promenade que se anima em estilo.

Quando os remadores se afastam e nenhum barco sulca as águas do Yarra, o espelho de água recompõe-se. Oferece-nos o reflexo colorido da Flinders Station e do seu influente Business District.

Remo na Oceania

Combinação de edifícios de distintas arquitecturas do centro de Melbourne, iluminados ao lusco-fusco.

Impõem-se, no coração financeiro da Austrália a Eureka Tower, quatro outros dos seis edifícios mais altos da nação.

E também cinco das suas maiores companhias em termos de capitalização bolsista:

o banco ANZ, a BHP Billiton (a companhia mineira número um do mundo) e a concorrente Rio Tinto, o National Bank of Australia e a empresa de comunicações Telstra.

Um arranha-céus de Melbourne, em contraste absoluto com a igreja em frente e com as vivendas no exterior do CBD (Central Business District).

Uma Qualidade de Vida que Poucas Outras Cidades Oferecem

Nem todos os Melbornianos conquistaram as fortunas dos proprietários e gestores de topo destas empresas.

Ainda assim, a maior parte viu e vê uma espécie de Australian Dream tornar-se realidade.

Vivendas com quintais criteriosamente ajardinados ou cultivados e, aqui e ali, próximos do acre “prometido” (cerca de mil metros quadrados) ocupam grandes extensões dos arredores e definem uma outra deliciosa paisagem urbana.

A qualidade de vida que proporcionam, feita de sucessivos momentos ao ar livre – leitura, churrascos, desporto etc – é invejável. Tudo isto a pouco mais de uma hora da Great Ocean Road e do litoral majestoso do sul da Grande Ilha.

De ferry ou de avião, também o mundo à parte de Tassie, a outra grande ilha da Austrália

Contribui para que Melbourne seja frequentemente classificada entre as cinco cidades mais acolhedoras do mundo.

Transeuntes detêm-se para seguir uma partida de xadrez numa rua da cidade.

A Integração Fácil dos Milhares de Asiáticos Recém-Chegados

Os emigrantes asiáticos aproveitam a hospitalidade o mais que podem. Os acabados de se instalar com ambições desmedidas de sucesso académico e empresarial tendem a apaixonar-se pelo ambiente ecléctico da cidade.

Passeamos pela Swanston Street e passamos em frente à Biblioteca Estatal imponente de Victoria.

Não fosse a arquitectura vitoriana e seríamos iludidos a pensar que estávamos numa qualquer praça nova de Hong Kong ou Taipé.

Tal é a quantidade de adolescentes orientais a usufruir da meteorologia favorável no jardim em frente.

Moradores aproveitam o conforto do relvado em frente à biblioteca da cidade.

No interior, o cenário repete-se nas salas de leitura majestosas de La Trobe e Dome.

Mais tarde, quando tentamos fotografar alguém com visual inequivocamente aussie numa outra zona da cidade, desesperamos e acabamos a abordar também jovens asiáticos.

Tímidos mas voluntariosos.

Herança Britânica II

Um casal de Shangai instalado e visivelmente confortável em Melbourne.

Mia e Tony formam um casal esguio e elegante, orgulhoso das suas imagens modernas.

Chegados de Xangai, já viviam na capital de Victoria havia algum tempo. O seu inglês continuava algo limitado.

Emma, Juliet e Jimmy, três amigos de Taiwan regressavam da universidade. Expressavam-se na língua também aussie com bastante mais à vontade.

Emma

Três amigos e colegas de Taiwan junto a uma das residências universitárias de Melbourne.

Tinham planos partilhados de se fixarem e ali formar famílias. “A Austrália é a Austrália, confessa-nos Juliet. E Melbourne é uma Austrália muito especial. Já devem ter reparado!”.

A Falta de Consenso Quanto à Abertura Australiana à Imigração

A “asianação” da grande ilha e de Melbourne, em específico colhe reacções díspares, raramente a indiferença.

É frequente ouvir-se de habitantes com mais idade o discurso da Velha Pátria Aussie em que toda a população era solidária e não padecia do individualismo e compartimentação étnica que muitos consideram minar, hoje, a alma histórica da nação.

Flinders Station

Três estudantes em uniformes típicos do mais clássico ensino britânico.

Também se tornaram famosas opiniões como as do jornalista George Megalogenis: “a contemplação do umbigo australiano sobre se o boom mineiro terminou ou simplesmente decaiu, faz-nos ignorar o aspecto mais importante: o nosso futuro na Ásia é o da melhor nação de imigração…Mas, para o provar, precisamos de mais chineses e indianos que queiram radicar-se de um lado ao outro do país. Não menos.”

Amigas asiáticas dividem uma das charretes que percorrem o centro de Melbourne.

Até a nível desportivo, a Austrália tem precisado dos asiáticos para ultrapassar a sua desolação geológica e solidão geográfica. Perth, por exemplo, é considerada a grande cidade mais isolada à face da Terra.

Desde 1950 que requeria repetidamente à FIFA que fosse incluída na Confederação Asiática de Futebol.

O futebol universal, não o Australian Football que tem em Melbourne algumas das suas melhores equipas e maior estádio.

Em 2005, o pedido foi concedido.

Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Sydney, Austrália

De Desterro de Criminosos a Cidade Exemplar

A primeira das colónias australianas foi erguida por reclusos desterrados. Hoje, os aussies de Sydney gabam-se de antigos condenados da sua árvore genealógica e orgulham-se da prosperidade cosmopolita da megalópole que habitam.
Great Ocean Road, Austrália

Oceano Fora, pelo Grande Sul Australiano

Uma das evasões preferidas dos habitantes do estado australiano de Victoria, a via B100 desvenda um litoral sublime que o oceano moldou. Bastaram-nos uns quilómetros para percebermos porque foi baptizada de The Great Ocean Road.
Viti Levu, Fiji

A Partilha Improvável da ilha Viti Levu

Em pleno Pacífico Sul, uma comunidade numerosa de descendentes de indianos recrutados pelos ex-colonos britânicos e a população indígena melanésia repartem há muito a ilha chefe de Fiji.
Perth, Austrália

A Cidade Solitária

A mais 2000km de uma congénere digna desse nome, Perth é considerada a urbe mais remota à face da Terra. Apesar de isolados entre o Índico e o vasto Outback, são poucos os habitantes que se queixam.
Perth, Austrália

Cowboys da Oceania

O Texas até fica do outro lado do mundo mas não faltam vaqueiros no país dos coalas e dos cangurus. Rodeos do Outback recriam a versão original e 8 segundos não duram menos no Faroeste australiano.
Perth, Austrália

Dia da Austrália: em Honra da Fundação, de Luto Pela Invasão

26/1 é uma data controversa na Austrália. Enquanto os colonos britânicos o celebram com churrascos e muita cerveja, os aborígenes celebram o facto de não terem sido completamente dizimados.
Red Centre, Austrália

No Coração Partido da Austrália

O Red Centre abriga alguns dos monumentos naturais incontornáveis da Austrália. Impressiona-nos pela grandiosidade dos cenários mas também a incompatibilidade renovada das suas duas civilizações.
Oslo, Noruega

Uma Capital (sobre) Capitalizada

Um dos problemas da Noruega tem sido decidir como investir os milhares milhões de euros do seu fundo soberano recordista. Mas nem os recursos desmedidos salvam Oslo das suas incoerências sociais.
Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai

Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Perth a Albany, Austrália

Pelos Confins do Faroeste Australiano

Poucos povos veneram a evasão como os aussies. Com o Verão meridional em pleno e o fim-de-semana à porta, os habitantes de Perth refugiam-se da rotina urbana no recanto sudoeste da nação. Pela nossa parte, sem compromissos, exploramos a infindável Austrália Ocidental até ao seu limite sul.
Atherton Tableland, Austrália

A Milhas do Natal (parte II)

A 25 Dezembro, exploramos o interior elevado, bucólico mas tropical do norte de Queensland. Ignoramos o paradeiro da maioria dos habitantes e estranhamos a absoluta ausência da quadra natalícia.
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
À Descoberta de Tassie, Parte 3, Tasmânia, Austrália

Tasmânia de Alto a Baixo

Há muito a vítima predilecta das anedotas australianas, a Tasmânia nunca perdeu o orgulho no jeito aussie mais rude ser. Tassie mantém-se envolta em mistério e misticismo numa espécie de traseiras dos antípodas. Neste artigo, narramos o percurso peculiar de Hobart, a capital instalada no sul improvável da ilha até à costa norte, a virada ao continente australiano.
À Descoberta de Tassie, Parte 1 - Hobart, Austrália

A Porta dos Fundos da Austrália

Hobart, a capital da Tasmânia e a mais meridional da Austrália foi colonizada por milhares de degredados de Inglaterra. Sem surpresa, a sua população preserva uma forte admiração pelos modos de vida marginais.
Alice Springs a Darwin, Austrália

Estrada Stuart, a Caminho do Top End da Austrália

Do Red Centre ao Top End tropical, a estrada Stuart Highway percorre mais de 1.500km solitários através da Austrália. Nesse trajecto, o Território do Norte muda radicalmente de visual mas mantém-se fiel à sua alma rude.
Cairns a Cape Tribulation, Austrália

Queensland Tropical: uma Austrália Demasiado Selvagem

Os ciclones e as inundações são só a expressão meteorológica da rudeza tropical de Queensland. Quando não é o tempo, é a fauna mortal da região que mantém os seus habitantes sob alerta.
Wycliffe Wells, Austrália

Os Ficheiros Pouco Secretos de Wycliffe Wells

Há décadas que os moradores, peritos de ovnilogia e visitantes testemunham avistamentos em redor de Wycliffe Wells. Aqui, Roswell nunca serviu de exemplo e cada novo fenómeno é comunicado ao mundo.
Cairns-Kuranda, Austrália

Comboio para o Meio da Selva

Construído a partir de Cairns para salvar da fome mineiros isolados na floresta tropical por inundações, com o tempo, o Kuranda Railway tornou-se no ganha-pão de centenas de aussies alternativos.
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Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai

A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
Yak Kharka a Thorong Phedi, Circuito Annapurna, Nepal, iaques
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Circuito Annapurna 11º: Yak Karkha a Thorong Phedi, Nepal

A Chegada ao Sopé do Desfiladeiro

Num pouco mais de 6km, subimos dos 4018m aos 4450m, na base do desfiladeiro de Thorong La. Pelo caminho, questionamos se o que sentíamos seriam os primeiros problemas de Mal de Altitude. Nunca passou de falso alarme.
Casario tradicional, Bergen, Noruega
Arquitectura & Design
Bergen, Noruega

O Grande Porto Hanseático da Noruega

Já povoada no início do século XI, Bergen chegou a capital, monopolizou o comércio do norte norueguês e, até 1830, manteve-se uma das maiores cidades da Escandinávia. Hoje, Oslo lidera a nação. Bergen continua a destacar-se pela sua exuberância arquitectónica, urbanística e histórica.
O pequeno farol de Kallur, destacado no relevo caprichoso do norte da ilha de Kalsoy.
Aventura
Kalsoy, Ilhas Faroé

Um Farol no Fim do Mundo Faroês

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Cerimónias e Festividades
Marinduque, Filipinas

A Paixão Filipina de Cristo

Nenhuma nação em redor é católica mas muitos filipinos não se deixam intimidar. Na Semana Santa, entregam-se à crença herdada dos colonos espanhóis.A auto-flagelação torna-se uma prova sangrenta de fé
Casario de Ushuaia, ultima das cidades, Terra do Fogo, Argentina
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A Última das Cidades Austrais

A capital da Terra do Fogo marca o limiar austral da civilização. De Ushuaia partem inúmeras incursões ao continente gelado. Nenhuma destas aventuras de toca e foge se compara à da vida na cidade final.
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Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
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Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
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Desporto
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2000 metros em Estilo Aussie

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Fim do dia no lago da barragem do rio Teesta, em Gajoldoba, Índia
Em Viagem
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Às Portas dos Himalaias

Chegamos ao limiar norte de Bengala Ocidental. O subcontinente entrega-se a uma vasta planície aluvial preenchida por plantações de chá, selva, rios que a monção faz transbordar sobre arrozais sem fim e povoações a rebentar pelas costuras. Na iminência da maior das cordilheiras e do reino montanhoso do Butão, por óbvia influência colonial britânica, a Índia trata esta região deslumbrante por Dooars.
Cena natalícia, Shillong, Meghalaya, Índia
Étnico
Shillong, India

Selfiestão de Natal num Baluarte Cristão da Índia

Chega Dezembro. Com uma população em larga medida cristã, o estado de Meghalaya sincroniza a sua Natividade com a do Ocidente e destoa do sobrelotado subcontinente hindu e muçulmano. Shillong, a capital, resplandece de fé, felicidade, jingle bells e iluminações garridas. Para deslumbre dos veraneantes indianos de outras partes e credos.
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sinais Exóticos de Vida

Insólito Balnear
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Sul do Belize

A Estranha Vida ao Sol do Caribe Negro

A caminho da Guatemala, constatamos como a existência proscrita do povo garifuna, descendente de escravos africanos e de índios arawaks, contrasta com a de vários redutos balneares bem mais airosos.

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Umas Filipinas do Outro Mundo

O arquipélago filipino estende-se por 300.000 km² de oceano Pacífico. Parte do sub-arquipélago Visayas, Bohol abriga pequenos primatas com aspecto alienígena e as colinas extraterrenas de Chocolate Hills.
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Inverno Branco
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Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
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África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
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Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
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Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
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Só na Gronelândia e na Antárctica se encontram geleiras comparáveis ao Vatnajökull, o glaciar supremo do velho continente. E no entanto, até este colosso que dá mais sentido ao termo Terra do Gelo se está a render ao cerco inexorável do aquecimento global.
, México, cidade da prata e do Ouro, lares sobre túneis
Património Mundial UNESCO
Guanajuato, México

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Durante o século XVIII, foi a cidade que mais prata produziu no mundo e uma das mais opulentas do México e da Espanha colonial. Várias das suas minas continuam activas mas a riqueza de Guanuajuato que impressiona está na excentricidade multicolor da sua história e património secular.
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Personagens
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O Berço de Zorro

El Fuerte é uma cidade colonial do estado mexicano de Sinaloa. Na sua história, estará registado o nascimento de Don Diego de La Vega, diz-se que numa mansão da povoação. Na sua luta contra as injustiças do jugo espanhol, Don Diego transformava-se num mascarado esquivo. Em El Fuerte, o lendário “El Zorro” terá sempre lugar.
Vista da Casa Iguana, Corn islands, puro caribe, nicaragua
Praias
Corn Islands-Ilhas do Milho, Nicarágua

Puro Caribe

Cenários tropicais perfeitos e a vida genuína dos habitantes são os únicos luxos disponíveis nas também chamadas Corn Islands ou Ilhas do Milho, um arquipélago perdido nos confins centro-americanos do Mar das Caraíbas.
Braga ou Braka ou Brakra, no Nepal
Religião
Circuito Annapurna: 6º – Braga, Nepal

Num Nepal Mais Velho que o Mosteiro de Braga

Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
Train Fianarantsoa a Manakara, TGV Malgaxe, locomotiva
Sobre Carris
Fianarantsoa-Manakara, Madagáscar

A Bordo do TGV Malgaxe

Partimos de Fianarantsoa às 7a.m. Só às 3 da madrugada seguinte completámos os 170km para Manakara. Os nativos chamam a este comboio quase secular Train Grandes Vibrations. Durante a longa viagem, sentimos, bem fortes, as do coração de Madagáscar.
Intervenção policial, judeus utraortodoxos, jaffa, Telavive, Israel
Sociedade
Jaffa, Israel

Protestos Pouco Ortodoxos

Uma construção em Jaffa, Telavive, ameaçava profanar o que os judeus ultra-ortodoxos pensavam ser vestígios dos seus antepassados. E nem a revelação de se tratarem de jazigos pagãos os demoveu da contestação.
Vida Quotidiana
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Maria Jacarés, Pantanal Brasil
Vida Selvagem
Miranda, Brasil

Maria dos Jacarés: o Pantanal abriga criaturas assim

Eurides Fátima de Barros nasceu no interior da região de Miranda. Há 38 anos, instalou-se e a um pequeno negócio à beira da BR262 que atravessa o Pantanal e ganhou afinidade com os jacarés que viviam à sua porta. Desgostosa por, em tempos, as criaturas ali serem abatidas, passou a tomar conta delas. Hoje conhecida por Maria dos Jacarés, deu nome de jogador ou treinador de futebol a cada um dos bichos. Também garante que reconhecem os seus chamamentos.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.