VISTOS E OUTROS PROCEDIMENTOS
Os cidadãos portugueses não necessitam de visto para visitas turísticas e obtêm autorização de permanência para 90 dias.
CUIDADOS DE SAÚDE
O Chile não requer nenhuma vacina em particular para conceder a entrada de visitantes. Não existe malária no país.
Não suba às terras mais elevadas da cordilheira andina de forma brusca – viagem gradual no mínimo de 1 ou 2 dias – por forma a evitar o mal de altitude.
Para mais informações sobre saúde em viagem, consulte o Portal da Saúde do Ministério da Saúde e Clínica de Medicina Tropical e do Viajante. Em FitForTravel encontra conselhos de saúde e prevenção de doenças específicas de cada país (em língua inglesa).
VIAGEM PARA O CHILE
Voe com a TAP (tel.: 707 205 700) para o Rio de Janeiro e, desta cidade, com a Lan Chile, para Santiago do Chile por a partir de 1.000€.
VOOS INTERNOS
A companhia aérea Lan Chile opera a quase totalidade dos voos domésticos. A inexistência de empresas concorrentes faz com que os preços dos voos se mantenham consideravelmente altos. Muito graças à ausência de concorrência, será difícil encontrar um voo doméstico no Chile a menos de 100€, mesmo para as rotas mais curtas.
A Lan também voa regularmente para a ilha da Páscoa, o território chileno mais afastado da América do Sul e a ilha mais isolada do Mundo. O preço normal ronda os 400€ mas pode encontrar voos por menos durante a época baixa e em certos períodos promocionais.
As companhias ATA e Lassa voam ainda para o arquipélago Juan Fernandez, um grupo de ilhas fascinantes – incluindo a Robinson Crusoe – a 600 km de Valparaíso, na costa chilena. O voo de ida e volta custa cerca de 500€.
ALUGUER DE VIATURA
É possível alugar carro nos aeroportos e outros balcões de rent a car das principais cidades chilenas. Veículos alugados terão um custo mínimo de 45€ a 55€ por dia para carros económicos de pequena dimensão, por vezes com apenas 150 ou 200 km diários incluídos a que se devem adicionar 0,50€ – 0,60€ por cada litro de gasolina, um pouco menos para o gasóleo.
As estradas chilenas principais têm uma qualidade bastante aceitável. Se planeia sair destas estradas e percorrer vias secundárias, alugue um jipe ou, no mínimo, um veículo com tracção às quatro rodas. As famosas estradas de “rípio” chilenas podem tornar-se muito escorregadias a seguir a uma longa chuvada ou nevão, já para não falar do possível gelo, no sul do país, durante os meses mais frios.
As duas principais estradas do Chile, a Carretera Austral e a Panamericana percorrem grande parte do país. A última sofreu melhoramentos mas foi equipada com portagens que cobram 1€ a 2€ por determinado tramo ou um valor fixo pela saída para determinada cidade.
O Chile garante condições aceitáveis de segurança para quem conduz carro, mota e até bicicleta. O trânsito nas cidades é substancialmente mais organizado e tranquilo que na Argentina e que no Brasil. Também é relativamente mais tranquila a condução na Panamericana e na Carretera Austral, ao longo do país.
AUTOCARRO
O Chile é percorrido por uma considerável frota de autocarros de longo curso. Poderá encontrar autocarros para virtualmente todas as regiões, excepto as mais remotas como os fiordes da Patagónia, o extremo sul da Terra do Fogo e a zona dos campos de gelo. Mais imformações e reservas em Omnilineas. Quase todas as empresas oferecem assentos normais e aquilo a que chamam salon cama, em que os passageiros podem dormir durante a viagem por um preço cerca de 30% mais elevado. Os preços das viagens de autocarro vão dos 4€ do percurso de Santiago do Chile para Valparaíso (2 horas) aos quase 100€ de Santiago para a longínqua Punta Arenas (60 horas).
BARCO
São várias as companhias de navegação que asseguram viagens de ferry principalmente na secção do Chile mais retalhada por fiordes e canais, para sul de Puerto Montt.
A título de exemplo, a NAVIMAG passou a admitir viajantes estrangeiros a bordo dos seus cargueiros-cruzeiros que percorrem os fiordes da Patagónia entre Puerto Natales (na proximidade das Torres del Paine), Puerto Montt e vice-versa. Estes percursos têm um custo aproximado de 290€ por passageiro/cama, para 3 noites de navegação.
Desde há algum tempo, opera também a rota Puerto Montt-Puerto Cachabuco. Saiba que, se viajar pelo Chile num veículo de duas ou 4 rodas, os ferries da NAVIMAG e de algumas outras companhias também o podem transportar em distintas rotas.
Outras rotas possíveis são: Puerto Montt – Chaitén; La Arena – Puelche; Hornopirén – Caleta Gonzalo; Pargua – ilha de Chiloé; Chiloé – Chaiten; Chiloé – Puerto Cachabuco; Puerto Ibañez – Chile Chico; Punta Arenas – Terra do Fogo; Puerto Williams – Ushuaia.
São operadas por Transmarchilay; Catamaranes del Sur; Naviera Sotramin; Mar del Sur e Tranbordadora Austral Broom
COMBOIO
A rede ferroviária do Chile foi recentemente remodelada e aumentada mas continua a provar-se pouco competitiva face à dos autocarros. É mais lenta, mais cara e, na maior parte dos casos, tão ou menos confortável. Existem ligações ferroviárias internacionais com a Bolívia (Arica – La Paz) e o Peru (Arica – Tacna). Mais informações em EFE.
O estreito e comprido Chile estende-se por uma vasta latitude. Como tal, apresenta distintos padrões meteorológicos, de norte para sul. Norte Grande e Norte Chico: apesar de desérticas ou semi-desérticas, estas regiões e, em particular, o Deserto do Atacama, apresentam temperaturas médias moderadas, de 15ºC a 23ºC. Tenha, no entanto, em conta que as zonas mais elevadas na proximidade da cordilheira Andina e da fronteira com a Argentina podem ser bastante mais frias. Chile Central e Distrito de Los Lagos: é Verão nesta zona e para sul, de Dezembro a Fevereiro. A época mais chuvosa vai de Maio a Agosto. Chiloe, Aisen, Magallanes e Terra do Fogo: visite apenas durante o fim da Primavera, Verão e início do Outono se não quer sofrer com temperaturas muito abaixo de 0ºC, ventos, chuvas e/ou nevões fustigantes e incessantes. Mesmo nestes períodos, não é garantido que se vá sentir sempre confortável.
A moeda local é o Peso chileno (CLP). Pagamentos com os cartões de crédito e débito mais populares são possíveis nos estabelecimentos mais modernos, principalmente nas maiores povoações.
ALOJAMENTO
O âmbito vai de pousadas e guest houses (hospedajes) básicas para mochileiros, com diárias de 20€ em quarto duplo, aos resorts sofisticados situados nos lugares mais turísticos do país, como a cadeia Explora em que 4 dias com tudo incluído podem custar 3 ou 4 mil euros.
ALIMENTAÇÃO
Refeições desde 3€ ou 4€ nas bancas e restaurantes dos mercados tradicionais a centenas de euros nos restaurantes mais sofisticados de Santiago.
INTERNET
Mesmo tendo em conta a sua dimensão, a interminável latitude e o vasto território remoto, o Chile é servido por uma rede de Internet bastante aceitável com casas de Internet até nas povoações mais diminutas. O preço pela navegação vai de 1.50€ a 3€ à hora. Quanto mais longe das grande povoações e, especialmente, quanto mais para sul, mais lenta será a Internet.