Peru


Machu Picchu, Peru
A Cidade Perdida em Mistério dos Incas
Ao deambularmos por Machu Picchu, encontramos sentido nas explicações mais aceites para a sua fundação e abandono. Mas, sempre que o complexo é encerrado, as ruínas ficam entregues aos seus enigmas.
Uma Cidade Perdida e Achada
Machu Picchu, Peru

A Cidade Perdida em Mistério dos Incas

Ao deambularmos por Machu Picchu, encontramos sentido nas explicações mais aceites para a sua fundação e abandono. Mas, sempre que o complexo é encerrado, as ruínas ficam entregues aos seus enigmas.

Mapa


Como ir


VISTOS E OUTROS PROCEDIMENTOS

​​Os cidadãos portugueses e brasileiros não necessitam de visto para visitas turísticas inferiores a 90 dias.

​CUIDADOS DE SAÚDE

Existe um risco permanente de contágio de malária em áreas rurais com altitudes inferiores a 2.000 metros com maior risco na região de Loreto, na Amazónia peruana. Evite as picadas de mosquito para se precaver também do contágio da febre de Dengue.

Não ascenda às terras e povoações mais elevadas da cordilheira andina de forma brusca – viagem gradual no mínimo de 1 ou 2 dias – por forma a evitar o mal de altitude.

Para mais informações sobre saúde em viagem, consulte o Portal da Saúde do Ministério da Saúde e Clínica de Medicina Tropical e do Viajante. Em FitForTravel encontra conselhos de saúde e prevenção de doenças específicas de cada país (em língua inglesa).

​VIAGEM PARA O PERU

Voe de Lisboa para Lima com a Air Europa, com uma escala única em Madrid por a partir de 800€ ou com a KLM com escala única em Amesterdão por a partir de valores semelhantes. A China Southern voa de Lisboa para Lima com duas escalas em Paris e Guangzhou por, a partir de 500€.

A não perder


  • Lima
  • Cusco
  • Machu Picchu e o Inca Trail
  • Lago Titicaca
  • ​Sillustani
  • ​Arequipa
  • Desfiladeiro de Colca
  • Linhas de Nazca
  • Ica
  • Pisco-Paracas
  • ​Andes em Huaraz
  • Trujillo
  • Chachapoyas
  • Praia e algum surf em Máncora
  • Iquitos e rio Amazonas

Explorar


VOOS INTERNOS

As longas distâncias no interior do Peru e a inacessibilidade terrestre causada pelas montanhas andinas e pela selva amazónica faz com que os voos sejam essenciais. As rotas mais úteis aos visitantes são Lima – Cusco e Lima – Iquitos (acessível apenas por ar). As principais companhias que asseguram os voos internos peruanos são a LC Peru, a LAN Peru, a Peruvian, a Star Peru e a Avianca Peru.

​COMBOIO

Existem oito linhas de caminho de ferro operadas por quatro companhias ferroviárias distintas. Faça a sua reserva com a maior antecedência possível e, de preferência, nas classes mais elevadas, a 1ª ou a Buffet. Nas classes mais baixas, as vagas desaparecem a grande velocidade e os passageiros ocupam os espaços disponíveis das carruagens com bagagens de todos os tipos.

As 4 companhias são:

Peru Rail, Inca Rail, Ferrocarril Central, Ferrovias Central Andino

​AUTOCARRO

Ainda é o meio de transporte mais usado no Peru para viagens interurbanas. Principalmente ao longo da costa, a maior parte das estradas são asfaltadas e de qualidade muito aceitável. Estes percursos também são assegurados por autocarros de 1ª Classe – alguns bus-cama com nomes como Imperial, Real, Business, Executivo etc. Têm preços muito superiores aos das classes mais económicas e todas as conveniências e até mordomias mas, eventualmente, ar condicionado demasiado frio e som de filmes ou música demasiado estridente. 

Já no interior montanhoso, continuam a abundar estradas de terra batida percorridas por camiões e velhos autocarros de pequenas empresas ou negócios familiares. Principalmente durante a época das chuvas, estas estradas sofrem frequentes derrocadas e são muito perigosas.

Entre as principais empresas de autocarros peruanos contam-se:  Cruz del Sur; Transporte Línea; Peru Hop; ITTSA; Oltursa; TEPSA

BARCO

No Peru, as viagens de barco resumem-se ao lago Titicaca e à Amazónia onde são incontornáveis. No lago Titicaca, pequenos barcos motorizados asseguram viagens às ilhas mais próximas de Puno. Também existem ferries e hidrofólios que navegam até à Bolívia.

Na Amazónia, barcos de dimensões consideráveis partem de  Pucallpa ou Yurimaguas para Iquitos e prosseguem para Leticia (Colômbia) e Tabatinga (Brasil). A viagem de Iquitos para Tabatinga demora cerca de 10 horas e pode ser feita numa simples rede instalada sobre o convés ou em cabines que, dependendo do preço, podem ser mais ou menos exclusivas e ter mais ou menos conforto.

ALUGUER DE VIATURA

As distâncias são significativas entre as principais atracções peruanas e praticamente só as estradas que percorrem o país junto à costa têm suficiente qualidade e condições de segurança. Caso tenha um acidente, é prática corrente no Peru que ambos os condutores (ou aquele que se presuma culpado) sejam detidos até que se apurem responsabilidades. Esta realidade já causou, no passado, várias detenções prolongadas.

São também frequentes os postos de controlo da polícia ou militares em que é possível alguns agentes sugerirem uma recompensa para permitirem a continuação da viagem sem mais incómodos. 

Tendo em conta as várias desvantagens acima mencionadas, o carro ou jipe não são as soluções mais populares no Peru. Se fizer questão de ter o seu próprio veículo, pode alugá-lo via Internet e levantá-lo nos balcões do aeroporto ou cidade de Lima, também em Cusco e outros dos destinos mais populares. Conte pagar a partir de 30€ por dia para um veículo económico.

​OUTROS

As cidades e arredores são servidas por táxis e micros  (microbuses). Principalmente em Lima, recorrer a estes veículos pode apresentar um risco significativo de assalto. Evite-os ou escolha-os de empresas insuspeitas e certificadas. 

Quando ir


Nenhuma altura do ano é particularmente boa ou má para visitar o Peru, em geral. O país tem três zonas climatéricas bem distintas: a selva amazónica; a cordilheira andina e as montanhas do centro.

Na selva amazónica chove todo o ano mas de Dezembro a Maio chove com mais frequência e intensidade. De Setembro a Maio, chove consideravelmente menos.

Os meses de Junho a Agosto coincidem com a época seca nas montanhas e no planalto andino onde chove com maior frequência de Dezembro a Abril. 

Na faixa costeira árida do Peru, a época mais quente vai de Dezembro a Março. De Abril a Novembro, Lima e as zonas à beira do oceano Pacífico ficam frequentemente envoltas em garua, um nevoeiro denso. 

Muito devido à relevância de Machu Picchu e do Inca Trail, a época alta do Peru estende-se de Junho a Agosto quando os Andes têm temperaturas mais amenas e se mantêm mais secos.

Dinheiro e Custos


A moeda do Peru é o Nuevo Sol (PEN). Vai encontrar máquinas ATM em praticamente todas as cidades e povoações de menor dimensão, terminais de autocarro e de comboio. Salvo preços de viagem de comboio e entrada em Machu Picchu e uma ou outra excepção, o Peru é um destino bastante acessível. Pagamentos com cartões de crédito são possíveis apenas nos estabelecimentos mais sofisticados do Peru.  Um viajante disposto a viajar em estilo mochileiro e disposto a abdicar de quase todo o requinte e conforto, pode perfeitamente explorar o Peru por menos de 40€ por dia. Pela perspectiva inversa, um simples dia de visita a Machu Picchu – comboio, autocarros, estadia, entrada e alimentação – vai custar-lhe sempre um mínimo de 120€, sendo que o ingresso simples para um dia custa em redor de 35€  (50% desconto para detentores de cartoes ISIC), crianças até 7 anos têm entrada grátis.

ALOJAMENTO

As pousadas e hotéis peruanos reflectem a debilidade da economia do país. São abundantes e têm preços muito acessíveis. De uns meros 5€ para quartos duplos de guest houses para mochileiros (água fria e casa de banho comunal), 10€ a 20€ para quartos de hotéis modestos, uma média de 40€ a 100€ por noite, por quarto duplo nos melhores hotéis.

ALIMENTAÇÃO

A comida peruana é tão rica e diversificada quanto barata. Ceviches e pratos de peixe e marisco frescos têm preços surpreendentemente baixos ao longo da costa. Para o interior, irá encontrar pratos criollos sem fim. Almoços revigorantes de comida corriente podem custar meros 1€ a 2€ por pessoa nos restaurantes mais populares. Restaurantes mais requintados de Lima e outras cidades peruanas terão obviamente preços mais elevados, se bem que sempre abaixo dos praticados, por exemplo, na Europa.

INTERNET

Se a guest house ou hotel em que se alojar não oferecer Internet, será fácil encontrar um Internet Café nas imediações até mesmo nas povoações mais insignificantes. Salvo alterações de última hora e principalmente fora de Lima a velocidade de navegação deverá revelar-se lenta – ADSL na ordem dos 512 MB ou até bem menos. Os preços ficam-se entre os 0,40€ e os 0,80€ à hora.

A rede de telemóvel é bastante aceitável, com 3G em grande parte do país. Se viajar com um smart phone, tablet ou computador portátil pode comprar um cartão SIM/modem/Pen de uma empresa como a Claro e ter acesso permanente à Internet.