VISTOS E OUTROS PROCEDIMENTOS
É requerido passaporte válido para seis meses e o visto pode ser obtido à chegada ao Quénia. Custa cerca de 50€. Se pagar em dólares americanos será melhor ter notas pouco antigas, de preferência posteriores a 2006.
CUIDADOS DE SAÚDE E SEGURANÇA
É necessária vacina da febre amarela para passageiros oriundos de países com risco de contágio ou que tenham passado por esses países ou seus aeroporto durante mais de 12 horas.
Também se aconselha a prevenção da malária. Recomenda-se ainda a vacina do tifo, da hepatite A, difteria, tétano, poliomielite e febre tifóide. Antes de partir, deve contactar a Clínica de Medicina Tropical e do Viajante, Av. da Liberdade, 129, 7.º dto, tel. +351 21 322 5622.
Para mais informações sobre saúde em viagem, consulte o Portal da Saúde do Ministério da Saúde e Clínica de Medicina Tropical e do Viajante. Conselhos de saúde e prevenção de doenças específicas para o Quénia também em FitForTravel (em inglês).
Segurança
O norte e nordeste junto à fronteira com a Somália e até com a Etiópia e várias zonas da costa – especialmente do norte – são considerados pouco seguros devido à ameaça de ataques de fundamentalistas islâmicos, com destaque para o grupo El Shabab. Mais informações no Portal das Comunidades Portuguesas.
VIAGEM PARA O QUÉNIA
Pela distância e localização, o Quénia é um destino que o obrigará sempre a voar com duas ou até mais escalas e a pagar um preço avultado pelo voo de ida-e-volta, por norma, um mínimo de 900€.
O Quénia não é o tipo de destino que os viajantes habitualmente optam por descobrir por sua conta. O país tem vastíssimas áreas naturais repletas de animais selvagens e um turismo de qualidade bastante dispendioso principalmente quando envolve entradas nos parques e reservas, safaris e estadias em lodges e resorts. A maioria dos visitantes sai dos seus países já com programas “tudo ou quase incluído” que agrupam voos, transferes, estadias e safaris nestes lodges. O custo de vida, fora dos lodges e resorts, dos parques e reservas, são bastante comportáveis.
VOOS INTERNOS
A companhia nacional Kenya Airways assegura ligações diárias do aeroporto internacional Jomo Kenyatta pelo menos para Mombaça, Melinde, Lamu e Kisumu. Em alternativa, a low-cost Fly540 voa regularmente para Mombaça, Melinde, Lamu, Kisumu e Masai Mara. Uma outra companhia aérea, a Air Kenya, voa do aeroporto Wilson de Nairobi para Mombaça, Melinde, Lamu, Amboseli, Masai Mara, Meru, Nanyuki e Samburu.
ALUGUER DE VIATURA
Se preferir uma alternativa mais aventureira, alugue um carro em Nairobi – de preferência 4WD e um jipe ou SUV bem resistente -, especialmente durante a época das chuvas – e parta à descoberta. Lembre-se, no entanto, que o trânsito de Nairobi está permanentemente engarrafado e fora de Nairobi as estradas oferecem poucas condições de segurança. Além disso, após chegar aos parques e reservas, será sempre melhor encontrar forma de fazer os safaris guiado e em segurança. O ideal, neste caso, é reservar tours operados por empresas sediadas em Nairobi.
Um carro alugado pode custar a partir de 140€ por semana para um veículo económico para 5 pessoas. Acrescente mais uns euros para seguro que, apesar de não ser obrigatório, é altamente recomendável.
AUTOCARRO
O Quénia tem uma rede de autocarros de longa distância que percorrem as principais estradas do país e cobram cerca de 1,50€ por cada hora de percurso. Não espere nem conforto nem luxo, bem longe disso. O limite oficial de velocidade são 80 km/h mas as estradas têm pouca qualidade. Podem obrigar a ultrapassagens frequentes e ser esburacadas e/ou poeirentas. Por norma, os autocarros têm decorações de clubes nocturnos e costumam passar filmes ou música a alto som. Se optar por uma viagem de longo curso, tente encontrar as empresas com os veículos mais confortáveis.
OUTROS
Viagens de matatus (velhos mini-buses de 12 a 35 lugares) e outras formas de transporte local são possíveis e a menos de 1€ por km em eixos e cidades principais mas as ligações e soluções complementares irão consumir-lhe grande parte do tempo e dinheiro disponíveis para descobrir o país.
Época Alta
As melhores alturas são Julho a Outubro e Janeiro e Fevereiro (estes últimos, meses mais quentes e secos), e Julho a Outubro quando os gnus se podem encontrar em grande abundância na Reserva Nacional de Masai Mara, com muita sorte em plena travessia do rio Mara, o espectáculo natural mais impressionante da reserva. Os preços sobem ao seu máximo.
Época Intermédia
Seguem-se as épocas intermédias de Novembro, Dezembro e Março, após as chuvas curtas de Outubro e Novembro. Por norma, não prejudicam a deslocação nos parques.
Época baixa
Março a Maio corresponde à altura das chuvas longas quando grande parte do Masai Mara fica inacessível e o avistamento dos animais é mais dificil. Os preços baixam em quase tudo.
A moeda do Quénia é o xelim queniano (KES). Só vai encontrar caixas ATM em Nairobi, noutras maiores cidades e nas maiores povoações. São comuns os pagamentos com cartões de crédito nos lodges, resorts e hotéis mais sofisticados do país.
ALOJAMENTO
Programas completos para o Quénia com estadia em lodges custam a partir de 2500€ para 8 dias de circuito, voo já incluído. Se optar por viajar independente, vai encontrar estadia de todos os tipos e para todos os preços em Nairobi, Mombaça e outras cidades importantes. Opte por hotéis com historial e reputação – ou de cadeias internacionais ou quenianas de renome (por exemplo, Serena, Sarova, Sopa) – para não arriscar perder pertences ou ter outro tipo de problemas.
Nos parques e reservas nacionais os acampamentos são dispendiosos – para cima de 20, 25€ por noite e isto sem contar com as entradas e diárias bem pesadas cobradas pelo KWS (Kenya Wildlife Service) ou instituição equivalente.
ALIMENTAÇÃO
O normal é as refeições estarem incluídas nos circuitos/programas vendidos pelas agências e operadores de viagem. Refeições à parte destes pacotes, nos lodges, têm custos significativos num mínimo de 25€ por pessoa para um almoço ou jantar. Restaurantes das principais cidades e povoações servem refeições provavelmente não tão cuidadas mas por preços bem mais em conta, a partir de 3€.
INTERNET
Fora de Nairobi e outras das maiores cidade, terá acesso – por wifi ou cabo, mas provavelmente bem mais lento do que deseja – na maior parte dos lodges com mais renome do país ou em Internet cafés das povoações mais próximas (nos parques e reservas nacionais a grande distância) em que a navegação custa, no máximo, 0.01€ por minuto.
Em alternativa se estiver munido de um smart phone, tablet desbloqueado ou portátil poderá usar um cartão SIM da Safaricom ou Airtel para aceder mediante distintos tarifários. Não o faça, obviamente com recurso a roaming já que os custos são elevadíssimos.