Tanzânia


Zanzibar, Tanzânia
As Ilhas Africanas das Especiarias
Vasco da Gama abriu o Índico ao império luso. No século XVIII, o arquipélago de Zanzibar tornou-se o maior produtor de cravinho e as especiarias disponíveis diversificaram-se, tal como os povos que as disputaram.
PN Lago Manyara, Tanzânia
África Favorita de Hemingway
Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
PN Serengeti, Tanzânia
A Grande Migração da Savana Sem Fim
Nestas pradarias que o povo Masai diz siringet (correrem para sempre), milhões de gnus e outros herbívoros perseguem as chuvas. Para os predadores, a sua chegada e a da monção são uma mesma salvação.
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Zanzibar, Tanzânia

As Ilhas Africanas das Especiarias

Vasco da Gama abriu o Índico ao império luso. No século XVIII, o arquipélago de Zanzibar tornou-se o maior produtor de cravinho e as especiarias disponíveis diversificaram-se, tal como os povos que as disputaram.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, gnus no rio
PN Serengeti, Tanzânia

A Grande Migração da Savana Sem Fim

Nestas pradarias que o povo Masai diz siringet (correrem para sempre), milhões de gnus e outros herbívoros perseguem as chuvas. Para os predadores, a sua chegada e a da monção são uma mesma salvação.

Mapa


Como ir


VISTOS E OUTROS PROCEDIMENTOS

É requerido passaporte válido para seis meses e o visto pode ser obtido à chegada à Tanzânia. Custa cerca de 50€. Se pagar em dólares americanos será melhor ter notas pouco antigas, de preferência posteriores a 2006.

CUIDADOS DE SAÚDE

Pode ser requerida vacina da febre amarela para passageiros oriundos de países com risco de contágio ou que tenham passado por esses países ou seus aeroporto durante mais de 12 horas.

Também se aconselha a prevenção da malária.  Recomenda-se ainda a vacina do tifo, da hepatite A, difteria, tétano, poliomielite e febre tifóide. Antes de partir, deve contactar a Clínica de Medicina Tropical e do Viajante, Av. da Liberdade, 129, 7.º dto, tel. +351 21 322 5622.

Para mais informações sobre saúde em viagem, consulte o Portal da Saúde do Ministério da Saúde e Clínica de Medicina Tropical e do Viajante. Conselhos de saúde e prevenção de doenças específicas para a Tanzânia também em FitForTravel (em inglês).

VIAGEM PARA A TANZÂNIA

Pela distância e localização, a Tanzânia é um destino que o obrigará sempre a voar com duas ou até mais escalas e a pagar um preço avultado pelo voo de ida-e-volta, por norma, um mínimo de 900€.

A não perder


  • PN Serengeti
  • Zona de Conservação de Ngorongoro 
  • PN Tarangire
  • ​Monte Kilimanjaro
  • Zanzibar

Explorar


A Tanzânia não é um tipo de destino que os viajantes habitualmente optam por descobrir por sua conta. O país tem vastíssimas áreas naturais repletas de animais selvagens e um turismo de qualidade bastante dispendioso principalmente quando envolve entradas nos parques e reservas, safaris e estadias em lodges e resorts. A maioria dos visitantes sai dos seus países já com programas “tudo ou quase tudo incluído” que agrupam voos, transferes, estadias e safaris nestes lodges.

VOOS DOMÉSTICOS

Várias companhias aéreas asseguram ligações internas na Tanzânia. Entre estas contam-se a Air Tanzania, a Air Viva, Precision Air, Coastal Aviation, Auric Air, Zan Air e a Regional Air. Os voos domésticos atrasam-se com frequência mas não costumam ser suspensos. Têm como principais destinos: Dar-es-Salam, Moshi, Kilimanjaro, Mwanza, Arusha, e Karatu nas imediações de Ngorongoro, Zanzibar e Pemba.

COMBOIO

A Tanzânia é servida por uma rede ferroviária que liga várias das principais cidades incluindo Dar es Salam, Kigoma, Mwanza, Dodoma e Tabora. O serviço é fiável e, tendo em conta o sistema de três classes por que se rege, pouco dispendioso.

ALUGUER DE VIATURA

À imagem do vizinho Quénia, a Tanzânia não é um país em que se possa levar de ânimo leve a descoberta por conta própria especialmente sem experiência de navegação e condução em condições que serão sempre exigentes. A condução faz-se pela esquerda o que requer algum tempo de habituação. Os sinais de trânsito não abundam e são frequentemente ignorados. As ultrapassagens fazem-se demasiadas vezes sem visibilidade e com elevado risco de colisão. Como se não bastasse, são frequentes os veículos, os pedestres e animais que se atravessam em qualquer que seja a estrada. 

Nos parques nacionais, vai precisar de ajuda de um guia experimentado para lhe indicar os caminhos de e para os lodges. De modo contrário, estas estradas vão parecer-lhe facilmente labirinticas. Durante ou logo após a época das chuvas ou chuvas fortes, qualquer via de terra batida se pode transformar num atoleiro intransponível. Dito isto, o mais aconselhável será sempre alugar os serviços de uma agência local, ou pelo menos, um veículo com tracção às 4 rodas o mais resistente e apetrechado possível com condutor/guia profissional.

Pode fazê-lo nos aeroportos da Tanzânia mas também em Arusha por a partir de 80, 100€ por dia.

AUTOCARRO

Mesmo se as estradas são, por norma, más, é sempre uma forma válida de explorar o país se puder passar sem o melhor dos confortos. Serviços de 1ª Classe ligam Dar-es-Salam a Moshi e a Arusha com ar condicionado e qualidade superior à da maior parte dos autocarros que percorrem a Tanzânia. Quase todos partem da estação de Ubungo, a 8 km a oeste do centro da capital.

OUTROS

Em Dar-es-Salam e noutras regiões e povoações  – caso de Zanzibar – autocarros mais pequenos denominados dala dala asseguram percursos mais curtos e admitem passageiros nos pontos de partida e ao longo do percurso que raramente tem paragens assinaladas. As tarifas costumam ser fixas e assinaladas à entrada do veículo.

Quando ir


Época Alta

A melhor altura vai de Junho a Setembro quando o tempo se mantém mais fresco e seco. É mais fácil avistar animais já que a vegetação é menos densa e elevada e os animais se agrupam em redor da água disponível. Durante a época alta, os preços são mais elevados. Tenha no entanto em conta que de, Julho a Novembro, os gnus – a sua migração é uma das grandes atracções da Tanzânia e do Quénia –  estão a caminho do Masai Mara, o parque queniano a norte do Serengeti.

Época Intermédia

Segue-se a época intermédia de Outubro a Fevereiro, meses mais quentes, em especial de Dezembro a Fevereiro. Chuvas rápidas irrigam a paisagem e refrescam o ambiente. 

Época baixa

Março a Maio corresponde à altura das chuvas longas quando grande parte dos parques ficam inacessíveis e o avistamento dos animais é mais difícil. Os preços baixam para quase tudo. 

Dinheiro e Custos


A moeda da Tanzânia é o xelim da Tanzânia (TZS). Só vai encontrar caixas ATM em Dar-es-Salam, noutras maiores cidades e nas maiores povoações. São comuns os pagamentos com cartões de crédito nos lodges, resorts e hotéis mais sofisticados do país.  O custo de vida, fora dos lodges e resorts, dos parques e reservas, é bastante comportável.

ALOJAMENTO

Programas completos para a Tanzânia com estadia em lodges custam a partir de 2500€ para 8 dias de circuito, voo já incluído. Se optar por viajar independente, vai encontrar estadia de todos os tipos e para todos os preços em Dar-es-Salam, Arusha, Zanzibar e outras cidades importantes. Opte por hotéis com historial e reputação – ou de cadeias internacionais de renome (por exemplo, Serena, Sarova, Sopa) – para não arriscar perder pertences ou ter outro tipo de problemas.

Nos parques e reservas nacionais os acampamentos são dispendiosos – para cima de 20, 25€ por noite e isto sem contar com as entradas e diárias bem pesadas cobradas pelo TANAPA (Tanzania National Parks) ou instituição equivalente.  

ALIMENTAÇÃO

O normal é as refeições estarem incluídas nos circuitos/programas vendidos pelas agências e operadores de viagem. Refeições à parte destes pacotes, nos lodges, têm custos significativos num mínimo de 25€ por pessoa para um almoço ou jantar. Restaurantes das principais cidades e povoações servem refeições provavelmente não tão cuidadas mas por preços bem mais em conta, a partir de 3€.

INTERNET

Fora de Dar-es-Salam, Arusha e outras das maiores cidade, terá acesso – por wifi ou cabo, mas provavelmente bem mais lento do que deseja – na maior parte dos lodges com mais renome do país ou em Internet cafés das povoações mais próximas (nos parques e reservas nacionais a grande distância) em que a navegação custa, no máximo, 0.01€ por minuto.

Em alternativa se estiver munido de um smart phone, tablet desbloqueado ou portátil poderá usar um cartão SIM da Airtel, Sasatel, Tigo, Vodacom, Zan Tel  para aceder mediante distintos tarifários. Não o faça, obviamente com recurso a roaming já que os custos são elevadíssimos.