Graciosa, Açores

Sua Graça a Graciosa


O Monte-Cratera da Ajuda
Cratera do Monte da Ajuda, nas imediações de Santa Cruz da Graciosa.
Estorninhos na Ponta da Barca
Bando de estorninhos voa em torno do farol da Ponta da Barca.
Franco Ceraolo
A principal expressão vulcânica da ilha da Graciosa, a sua grande Caldeira.
Baía de Praia ou São Mateus
O casario alvo da marginal da Praia, com a orla da Caldeira acima.
Pasto Iluminado
Manada de vacas pasta sobre um morro dentro da Caldeira da Graciosa.
Ocaso sobre o Monte da Ajuda
Ermidas do Monte da Ajuda douradas pelo ocaso iminente, a oeste da Graciosa.
Pastos Murados
Os minifúndios murados característicos dos Açores em geral e também da Graciosa.
Natação salgada
Nadadores numa piscina natural marinha do Carapacho.
O túnel da Caldeira II
Luz ao fundo do túnel que conduz ao interior da grande Caldeira da Graciosa.
Passeio sobre muro
Dois transeuntes cruzam-se sobre o muro que protege Praia das vagas do Atlântico.
A Grande Caldeira
A principal expressão vulcânica da ilha da Graciosa, a sua grande Caldeira.
Moinhos Tradicionais
Um dos muitos moinhos tradicionais que antes moíam os cereais da Graciosa.
Santa Cruz ao Longe
Vista de Santa Cruz da Graciosa a partir de uma das Ermidas do Monte da Ajuda.
Pasto Murado
Vacas entram num dos muitos pastos murados da ilha Graciosa.
Ponta do Derradeiro Sol
Um ocaso resplandecente a oeste da Ponta da Barca
Últimos Retoques
Pescadores repintam a popa do "Magda Benjamim".
Torre da Furna
A torre musgosa que abriga a escadaria que conduz ao fundo da Furna do Enxofre.
Uma Inesperada Praça de Touros
A Praça de Touros do Monte da Ajuda, no fundo da cratera homónima.
Burro Gracioso
Um dos setenta e poucos burros que subsistem na ilha da Graciosa.
Ermida Srª da Luz
Ermida da Srª da Luz, bem acima da Praia, ou São Mateus.
Por fim, desembarcarmos na Graciosa, a nossa nona ilha dos Açores. Mesmo se menos dramática e verdejante que as suas vizinhas, a Graciosa preserva um encanto atlântico que é só seu. Quem tem o privilégio de o viver, leva desta ilha do grupo central uma estima que fica para sempre.

Eram quase oito da noite. Dávamos entrada numa das Casas da Quinta do Fragoso.

Quando nos aproximamos, os faróis revelam-nos três ou quatro vacas frisias. Deliciadas a devorar a relva tenra e húmida da frente ajardinada, bloqueavam-nos o acesso à porta.

Vimo-nos forçados a uma operação-expulsão especial que as deixou a mugir de mau-humor. Regressaram passados uns poucos minutos e aconchegaram-se ali mesmo para a noite. Demasiado cansados para as vencermos, resolvemos desfrutar da sua companhia ruminante.

Já vínhamos de quase duas semanas de Açores. As vacas tinham-se tornado parte dos nossos dias mas esta nova modalidade de as termos quase como companhia de sofá, surgiu como uma divertida novidade.

Vínhamos de uma sequência tempestuosa de que apanhámos a bonança apenas no derradeiro dia de São Jorge.

Na Graciosa, logo a partir da primeira manhã, vimo-nos prendados com um delicioso Outono-Estival açoriano.

Uma Vez Mais, as Omnipresentes Vacas Açorianas

Mal descemos da clareira da Quinta do Fragoso para a Estrada Nacional 1-2 que dá a volta a ilha, regressámos ao convívio com as vacas.

Uma grande manada percorria um trecho do asfalto, de saída para um caminho. Foi um trajecto suficiente para deixarmos o carro e nos entregarmos a algumas fotos e a uma tagarelice animada com os donos.

Graciosa, Açores, manada de vacas

Manada de vacas em fila indiana e a caminho de um pasto do interior da ilha.

Não obstante a atenção que o gado lhe exigia, o Sr. Humberto e a esposa conversaram connosco com toda a simpatia que a Graciosa nos podia conceder. “Olhem, ando aqui com 70 vacas. O ano passado, tive que matar vinte. A nós, desagrada-nos mas são lá as regras da União Europeia, aqui nos Açores produz-se muito leite. Onde é que anda o touro?”, pergunta o Sr. Humberto à esposa. Confrontado com o seu sumiço, desculpa-se e corre caminho acima.

Haveríamos de o ver, pouco depois, ao volante de um tractor clássico John Deere, uma das nossas marcas preferidas, logo a seguir à Massey Ferguson com quem partilhámos boa parte da infância na terra.

Do Alto do Sul por onde andávamos, percorremos o sul mais raso, abaixo do retalho de minifúndios de tons distintos em que o interior da ilha se desdobra.

Às tantas, esse padrão agrícola abre alas ao casario litoral, geminado e multicolor de Carapacho.

Graciosa, Açores, Carapacho

O casario geminado e multicolor do Carapacho. lugar de termas e de piscinas naturais.

Uma Passagem Rejuvenescedora Pela Vila Termal do Carapacho

A povoação é sobretudo famosa como estância balnear e termal. Estávamos, todavia, já bem fora do Estio e as termas permaneciam encerradas.

Espreitamos as piscinas naturais abaixo. Do nada, três expatriados aparecem, despem-se e deleitam-se com um, ao que parecia habitual, banho marinho matinal.

O exemplo provou-se tentador. Em três tempos, mandamos também os nossos mergulhos, damos umas braçadas, saboreamos o Atlântico tépido como e enquanto podíamos.

Graciosa, Açores, piscina

Nadadores numa piscina natural do Carapacho.

Quando regressamos ao carro, o sol que ainda subia no horizonte reaqueceu-nos e recarregou-nos as baterias.

Subimos ao Farol do Carapacho. O seu promontório revela-nos três vistas bem distintas: por diante, para sudeste, os ilhéus e rochedos e, no culminar, a Ponta da Restinga.

Para trás e abaixo, de onde tínhamos vindo, o casario de Carapacho, disposto entre um lajedo áspero de lava negra e uma longa vertente verdejante.

Graciosa, Açores, Carapacho

O casario de Carapacho no limiar de uma vertente abaixo da Caldeira da Graciosa.

Os Panoramas Rivais a Partir do Farol do Carapacho

Acima, no interior oposto à Ponta da Restinga, elevava-se o cone amplo da formação vulcânica mais exuberante da Graciosa, o Maciço da Caldeira (405m), grande o suficiente para ocupar todo o terço sudeste da ilha, disposto em redor de uma vasta Caldeira, com 1600m comprimento por 900m de largura.

Haveríamos de lá ascender e de descer às suas profundezas. Das imediações do farol, limitámo-nos a contemplar a sua encosta murada, e a orla do cume penteada por uma floresta de cedros. Parecia guardar a Caldeira um duo de bois pretos com tonelagem e visuais intimidadores de touros.

Graciosa, Açores, bois abaixo da Caldeira

Dois bois negros parecem barrar o acesso à orla da Caldeira, junto ao Farol do Carapacho.

Apontamos à povoação que se seguia. De nome oficial São Mateus, a freguesia é mais conhecida pelo seu nome histórico de Praia, que tem como principal localidade a Vila da Praia ou Porto da Praia. A realidade que lá encontrámos ainda faz absoluta justiça a ambos os baptismos.

São Mateus, ou Praia. Uma Povoação Elegante e a Praia a Sério da Ilha Graciosa

Uma longa marginal que acompanha a curva da baía surge delimitada por um casario alvo de que se destaca a igreja de São Mateus. Salpica o casario uma ou outra fachada de tom pastel em harmonia com o dourado do areal.

É consensual entre os gracienses que Porto da Praia tem a única praia de areia condigna da ilha. Quando caminhamos sobre o longo muro que protege as moradias do Atlântico, vêmo-la invadida por uma maré de algas finas que se amontoavam ao ponto de reter o desenrolar das vagas.

Graciosa, Açores, Praia

O casario alvo da marginal da Praia, com a orla da Caldeira acima.

Caminhada fora, o muro converte-se num paredão mais elevado que, além da correnteza de casas, protege uma série de cafés e explanadas, com extensão para ruas e ruelas, às tantas, para a rua dos Moinhos de Vento, que abriga dois de dezenas de exemplares da ilha, estes, convertidos em peculiares alojamentos rurais.

Passamos sobre o pórtico que abre passagem para a praia. Desvendamos o domínio portuário da vila e, do cimo do molhe, o arredondado pronunciado da sua marginal e os recortes da orla da Caldeira, um plano acima dos telhados da povoação.

A Ascensão à Grande Caldeira da Ilha Graciosa

Estava na hora de subirmos à Caldeira. Pelo caminho, desviamos apenas para a Ermida da Nª Srª da Saúde, com o propósito infalível de nos deslumbrarmos com a perspectiva oposta de Praia: a da povoação distante, imposta à beira-mar, para lá de uma extensa manta de retalhos, murada, sulcada por canadas, ora de pasto, ora com outros cultivos e que o sol e as nuvens douravam ou sombreavam a seu bel-prazer.

Graciosa, Açores, Praia, São Mateus

Casario litoral de Praia, ou São Mateus.

Deixamos a capela erma, como a havíamos encontrado. Regressamos à estrada e ao campo bucólico da Graciosa. Galgamos a vertente até Fonte do Mato. De onde avançamos até Canada Longa, na iminência da Furna da Maria Encantada. Voltamos a caminhar.

Um trilho íngreme e em ziguezague conduz-nos a uma espécie de pórtico aberto por, nos tempos de juventude vulcânica da ilha, a lava ter transbordado sobre a orla da cratera.

Graciosa, Açores, Caldeira

A principal expressão vulcânica da ilha da Graciosa, a sua grande Caldeira.

No interior, apercebemo-nos que o crescimento das árvores bloqueara boa parte da vista em redor da caldeira. Em contrapartida, o chilrear dos pássaros soava e ressoava com uma intensidade arrepiante.

Escutamo-lo. Deixamo-nos encantar com a sua inesperada sinfonia.

Ilha Graciosa, Açores, Gruta Maria Encantada

Indicação para uma torre panorâmica na orla da Caldeira da Graciosa.

Logo, regressamos ao exterior. Contornamos mais da orla da caldeira, sempre a subir, até uma torre de observação que nos desvendou a vastidão sul da ilha.

Víamos a Ponta Branca, a Luz e o Alto do Sul, de onde tínhamos começado o dia. E, tal como acontecera a partir da Ermida da Nª Srª da Saúde, novos e graciosos minifúndios e casarios graciosenses.

A Entrada na Caldeira e a Descida às Profundezas Enigmáticas da Furna do Enxofre

Mas impunha-se uma verdadeira incursão à Caldeira. Regressamos ao carro. Atravessamos o túnel áspero e alaranjado que dá acesso ao seu âmago e completamos a estrada que contorna a lagoa interna do Styx.

Graciosa, Açores, Túnel da Caldeira

O túnel que conduz ao interior da grande Caldeira da Graciosa.

Detém-nos a entrada para o complexo da Furna do Enxofre. Tratava-se da mais mística das profundezas da Caldeira. Impunha-se, assim, nova caminhada, com passagem através do edifício do Centro de Visitantes, considerado o quartel-general da Reserva da Biosfera e do Parque Natural da Graciosa.

Este novo trilho deixa-nos no cimo de uma escadaria de caracol (com 183 degraus), fechada por uma torre musgosa, com uma janela em cada um dos patamares.

Cada uma das janelas aprofunda a vista para a grande caverna lávica em que nos embrenhávamos.

Graciosa, Açores, Furna do Enxofre

Visitante espreita a entrada para a gruta da Furna do Enxofre.

Por fim, no fundo, vislumbramos uma lagoa em que flutuava um barco a remos. Acontece que essa lagoa esconde uma fumarola que pode libertar dióxido de carbono em concentrações perigosas. Será a principal razão porque encontrarmos o acesso às margens da lagoa vedado.

Admiramos o panorama julioverniano em redor, com um fascínio sobretudo visual. Não tanto o científico que levou naturalistas franceses e investigadores em que se contou o Príncipe Alberto do Mónaco a explorarem a furna logo no dealbar do século XIX.

Do Porto Afonso ao Convívio com Franco Ceraolo e sua Associação de Burros da Graciosa

Da caverna da Furna do Enxofre e da grande Caldeira da Graciosa, passamos às diminutas do Porto Afonso, aprofundadas na falésia avermelhada da enseada pelos pescadores que há muito ali abrigam os seus pequenos barcos de pesca das tempestades e das vagas destrutivas.

Graciosa, Açores, Porto Afonso

Um dos barcos de pesca artesanal guardados numa das grutas de Porto Afonso.

Na ressaca da que havia varrido o grupo central, o mar permanecia agitado. Um único visitante solitário examinava o estado do mar a partir do pontão de embarque do porto.

Graciosa, Açores, Porto Afonso

Morador da Graciosa aprecia o mar na enseada de Porto Afonso.

De maneira que, nas imediações, decidimos ir até Esperança Velha e espreitar a quinta de Franco Ceraolo. Franco é um italiano de Roma, capital em que trabalhou como cenógrafo com realizadores com a notoriedade e a obra de Frederico Fellini, Bernardo Bertolucci e Martin Scorsese.

Quando se reformou, Franco decidiu que queria viver numa ilha. As do Mediterrâneo italiano já eram demasiado turísticas. Acabou por ler sobre os Açores e, mais tarde, por visitar todas as ilhas do arquipélago. Decidiu comprar uma quinta e instalar-se na Graciosa. A mesma quinta em que nos acolhia.

Franco chegou à Graciosa em 2007. Constatou que o número de burros e a sua utilidade na ilha diminuíam a olhos vistos, até porque tinham quase todos donos com idade avançada.

Como nos conta Franco no seu português quase perfeito, enquanto prenda alguns dos seus burros com cenouras “eu cheguei aqui interessado em criar animais, afinal estávamos nos Açores e na Graciosa. Mas que animais? Vacas? Vacas havia demais.

Graciosa, Açores, Franco Ceraolo

Franco Ceraolo na companhia de dois dos burros de que cuida na sua quinta.

Os burros, ao contrário das vacas, estavam numa rota de extinção. Em 1926, a ilha tinha 6000 habitantes e 1600 burros, ao ponto de a Graciosa ser conhecida como a Ilha dos Burros. Decidiu impulsionar a preservação e certificação do burro anão da ilha Graciosa. Propósito superior para que formou uma associação de criadores com um grupo de amigos.

Agora, os habitantes da Graciosa são pouco mais de 4000 pessoas e os seus burros-anões apenas uns 70. Só os que veem aqui na quinta são 17.”

Entretanto, Franco e a associação conseguiram o reconhecimento da raça autóctone da Graciosa em Portugal. Recuperar o número de burros passa também por proteger os que se encontram disseminados noutras ilhas dos Açores, caso da vizinha São Jorge. E por registar num livro genealógico os espécimes com as características que deles fazem burros-anões da Graciosa.

E há que ver que os pequenos burros da Graciosa – chegam a medir menos de um metro de altura -, originários do Norte de África, podem recuperar a grande utilidade que já tiveram. No campo, a apoiarem o trabalho agrícola. E até como agentes de turismo. São muito mansos, fáceis de controlar e ideais para passeios curtos, desde que quem os monte não tenha demasiado peso.

“Aqui na Graciosa, organizados umas burricadas (passeios em grupo) muito engraçadas com eles. As crianças adoram-nas.”

Sentamo-nos para um café com Franco e com a esposa lisboeta Sandra. Conversamos um pouco mais, sobre a produção vinícola da ilha. E sobre o valor da preservação do património arquitectónico histórico-tradicional da Graciosa e de onde quer que seja, que o casal estimava tanto como nós.

Com o tempo então e sempre contado, agradecemos-lhes a gentileza e despedimo-nos, para aparente desgosto dos burros que se alinham a ver-nos partir, intrigados pela brevidade de tal embaixada.

O Cimo Panorâmico e Abençoado do Monte da Ajuda

Com a tarde a caminhar para o fim, atravessamos a capital da ilha, Santa Cruz. De uma das suas ruas, ascendemos ao Monte sobranceiro e panorâmico da Ajuda (130m).

Foi no sopé deste cone vulcânico que se instalaram, a partir de 1450, os povoadores pioneiros da Graciosa. Desses tempos remotos em diante, a povoação expandiu-se até ao casario vasto e harmonioso da actual Santa Cruz.

Graciosa, Açores, Cidade de Santa Cruza

O casario elegante de Santa Cruz da Graciosa, capital desta ilha do Grupo Central dos Açores.

E, quando atingimos o cume, constatamos que, mesmo já Santa, a cidade era abençoada a triplicar pelo trio de ermidas de São João, São Salvador e Nª Srª da Ajuda.

Abaixo, a ocupar o centro da cratera e a destoar da sacralidade do lugar, sobressaia o vermelho e branco da Praça de Touros local, ainda usada, sobretudo em Agosto, por altura da feira taurina de Santa Cruz.

Ilha Graciosa, Açores, Monte da Ajuda

Vista aérea do Monte da Ajuda, acima da capital Santa Cruz da Graciosa.

Uma Deambulação Embalada pelo Atlântico por Santa Cruz da Graciosa

Descemos e dedicamo-nos à capital. Caminhamos em redor da praça e da sua lagoa peculiar, de onde as torres da Paróquia e da Igreja da Misericórdia se projectam bem acima dos telhados dos fiéis.

Ilha Graciosa, Açores

Sol quase poente doura a igreja Paróquia de Santa Cruz da Graciosa.

Mesmo sem o vermos, intimidava-nos uma vez mais o oceano Atlântico furibundo.

O bruar das suas vagas acabou por nos atrair à marginal murada e à beira-mar de lava que encerravam o centro da cidade. Ali, à medida que nos aproximávamos da Ermida do Corpo Santo, o embate das vagas nos pontões e paredões produzia explosões exuberantes de mar que nos alienavam dos restantes cenários.

Santa Cruz da Graciosa, Açores

Vagas rebentam com estrondo contra um dos molhes da marginal da Santa Cruz da Graciosa.

Outras vagas, determinadas à sua maneira, galgavam as rampas das docas e quase se apoderavam do asfalto por que caminhávamos.

Em pleno percurso, intriga-nos a mega-instalação de arte em que se tornou a colecção de bóias e outros apetrechos náuticos na proa de uma casa de esquina entre a rampa de embarque mais próxima e a Rua do Corpo Santo.

Graciosa, Açores, Santa Cruz da Graciosa

Vagas fortes fazem o Atlântico chegar quase à Rua do do Corpo Santo.

Fim do Dia Gracioso mas também Dramático na Ponta da Barca

Coerentes com a temática marinha, com o sol prestes a afundar-se no Atlântico, rumamos à Ponta da Barca e ao farol homónimo.

Ali, enquanto um morador-faroleiro alimentava as suas galinhas, procurámos um ponto cimeiro com vista simultânea para o farol, a enseada abaixo e o Ilhéu da Baleia ao largo.

Graciosa, Açores, Ponta da Barca

Um ocaso resplandecente a oeste da Ponta da Barca

Achamo-lo já em modo de correria. E terminamos o longo dia de descoberta da ilha mais que rendidos à Graciosa. Os Açores são sempre os Açores.

Não esperávamos outra coisa.

Ilha do Pico, Açores

Ilha do Pico: o Vulcão dos Açores com o Atlântico aos Pés

Por um mero capricho vulcânico, o mais jovem retalho açoriano projecta-se no apogeu de rocha e lava do território português. A ilha do Pico abriga a sua montanha mais elevada e aguçada. Mas não só. É um testemunho da resiliência e do engenho dos açorianos que domaram esta deslumbrante ilha e o oceano em redor.
São Miguel, Açores

Ilha de São Miguel: Açores Deslumbrantes, Por Natureza

Uma biosfera imaculada que as entranhas da Terra moldam e amornam exibe-se, em São Miguel, em formato panorâmico. São Miguel é a maior das ilhas portuguesas. E é uma obra de arte da Natureza e do Homem no meio do Atlântico Norte plantada.
Santa Maria, Açores

Santa Maria: Ilha Mãe dos Açores Há Só Uma

Foi a primeira do arquipélago a emergir do fundo dos mares, a primeira a ser descoberta, a primeira e única a receber Cristovão Colombo e um Concorde. Estes são alguns dos atributos que fazem de Santa Maria especial. Quando a visitamos, encontramos muitos mais.
Ilha Terceira, Açores

Ilha Terceira: Viagem por um Arquipélago dos Açores Ímpar

Foi chamada Ilha de Jesus Cristo e irradia, há muito, o culto do Divino Espírito Santo. Abriga Angra do Heroísmo, a cidade mais antiga e esplendorosa do arquipélago. São apenas dois exemplos. Os atributos que fazem da ilha Terceira ímpar não têm conta.
Ilha das Flores, Açores

Os Confins Atlânticos dos Açores e de Portugal

Onde, para oeste, até no mapa as Américas surgem remotas, a Ilha das Flores abriga o derradeiro domínio idílico-dramático açoriano e quase quatro mil florenses rendidos ao fim-do-mundo deslumbrante que os acolheu.
Horta, Açores

A Cidade que Dá o Norte ao Atlântico

A comunidade mundial de velejadores conhece bem o alívio e a felicidade de vislumbrar a montanha do Pico e, logo, o Faial e o acolhimento da baía da Horta e do Peter Café Sport. O regozijo não se fica por aí. Na cidade e em redor, há um casario alvo e uma efusão verdejante e vulcânica que deslumbra quem chegou tão longe.
Vulcão dos Capelinhos, Faial, Açores

Na Pista do Mistério dos Capelinhos

De uma costa da ilha à opostoa, pelas névoas, retalhos de pasto e florestas típicos dos Açores, desvendamos o Faial e o Mistério do seu mais imprevisível vulcão.
Paul do Mar a Ponta do Pargo a Achadas da Cruz, Madeira, Portugal

À Descoberta da Finisterra Madeirense

Curva atrás de curva, túnel atrás de túnel, chegamos ao sul solarengo e festivo de Paul do Mar. Arrepiamo-nos com a descida ao retiro vertiginoso das Achadas da Cruz. Voltamos a ascender e deslumbramo-nos com o cabo derradeiro de Ponta do Pargo. Tudo isto, nos confins ocidentais da Madeira.
Pico do Arieiro - Pico Ruivo, Madeira, Portugal

Pico Arieiro ao Pico Ruivo, Acima de um Mar de Nuvens

A jornada começa com uma aurora resplandecente aos 1818 m, bem acima do mar de nuvens que aconchega o Atlântico. Segue-se uma caminhada sinuosa e aos altos e baixos que termina sobre o ápice insular exuberante do Pico Ruivo, a 1861 metros.
Vereda Terra Chã e Pico Branco, Porto Santo

Pico Branco, Terra Chã e Outros Caprichos da Ilha Dourada

No seu recanto nordeste, Porto Santo é outra coisa. De costas voltadas para o sul e para a sua grande praia, desvendamos um litoral montanhoso, escarpado e até arborizado, pejado de ilhéus que salpicam um Atlântico ainda mais azul.
Porto Santo, Portugal

Louvada Seja a Ilha do Porto Santo

Descoberta durante uma volta do mar tempestuosa, Porto Santo mantem-se um abrigo providencial. Inúmeros aviões que a meteorologia desvia da vizinha Madeira garantem lá o seu pouso. Como o fazem, todos os anos, milhares de veraneantes rendidos à suavidade e imensidão da praia dourada e à exuberância dos cenários vulcânicos.
Castro Laboreiro, Portugal  

Do Castro de Laboreiro à Raia da Serra Peneda - Gerês

Chegamos à (i) eminência da Galiza, a 1000m de altitude e até mais. Castro Laboreiro e as aldeias em redor impõem-se à monumentalidade granítica das serras e do Planalto da Peneda e de Laboreiro. Como o fazem as suas gentes resilientes que, entregues ora a Brandas ora a Inverneiras, ainda chamam casa a estas paragens deslumbrantes.
Sistelo, Peneda-Gerês, Portugal

Do "Pequeno Tibete Português" às Fortalezas do Milho

Deixamos as fragas da Srª da Peneda, rumo a Arcos de ValdeVez e às povoações que um imaginário erróneo apelidou de Pequeno Tibete Português. Dessas aldeias socalcadas, passamos por outras famosas por guardarem, como tesouros dourados e sagrados, as espigas que colhem. Caprichoso, o percurso revela-nos a natureza resplandecente e a fertilidade verdejante destas terras da Peneda-Gerês.
Campos de Gerês -Terras de Bouro, Portugal

Pelos Campos do Gerês e as Terras de Bouro

Prosseguimos num périplo longo e ziguezagueante pelos domínios da Peneda-Gerês e de Bouro, dentro e fora do nosso único Parque Nacional. Nesta que é uma das zonas mais idolatradas do norte português.
Montalegre, Portugal

Pelo Alto do Barroso, Cimo de Trás-os-Montes

Mudamo-nos das Terras de Bouro para as do Barroso. Com base em Montalegre, deambulamos à descoberta de Paredes do Rio, Tourém, Pitões das Júnias e o seu mosteiro, povoações deslumbrantes do cimo raiano de Portugal. Se é verdade que o Barroso já teve mais habitantes, visitantes não lhe deviam faltar.
Corvo, Açores

O Abrigo Atlântico Inverosímil da Ilha do Corvo

17 km2 de vulcão afundado numa caldeira verdejante. Uma povoação solitária assente numa fajã. Quatrocentas e trinta almas aconchegadas pela pequenez da sua terra e pelo vislumbre da vizinha Flores. Bem-vindo à mais destemida das ilhas açorianas.
São Jorge, Açores

De Fajã em Fajã

Abundam, nos Açores, faixas de terra habitável no sopé de grandes falésias. Nenhuma outra ilha tem tantas fajãs como as mais de 70 da esguia e elevada São Jorge. Foi nelas que os jorgenses se instalaram. Nelas assentam as suas atarefadas vidas atlânticas.
Funchal, Madeira

Portal para um Portugal Quase Tropical

A Madeira está situada a menos de 1000km a norte do Trópico de Câncer. E a exuberância luxuriante que lhe granjeou o cognome de ilha jardim do Atlântico desponta em cada recanto da sua íngreme capital.
Ponta de São Lourenço, Madeira, Portugal

A Ponta Leste, algo Extraterrestre da Madeira

Inóspita, de tons ocres e de terra crua, a Ponta de São Lourenço surge, com frequência, como a primeira vista da Madeira. Quando a percorremos, deslumbramo-nos, sobretudo, com o que a mais tropical das ilhas portuguesas não é.
Vale das Furnas, São Miguel

O Calor Açoriano do Vale das Furnas

Surpreendemo-nos, na maior ilha dos Açores, com uma caldeira retalhada por minifúndios agrícolas, massiva e profunda ao ponto de abrigar dois vulcões, uma enorme lagoa e quase dois mil micaelenses. Poucos lugares do arquipélago são, ao mesmo tempo, tão grandiosos e acolhedores como o verdejante e fumegante Vale das Furnas.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Hipopótamo move-se na imensidão alagada da Planície dos Elefantes.
Safari
Parque Nacional de Maputo, Moçambique

O Moçambique Selvagem entre o Rio Maputo e o Índico

A abundância de animais, sobretudo de elefantes, deu azo, em 1932, à criação de uma Reserva de Caça. Passadas as agruras da Guerra Civil Moçambicana, o PN de Maputo protege ecossistemas prodigiosos em que a fauna prolifera. Com destaque para os paquidermes que recentemente se tornaram demasiados.
Caminhantes no trilho do Ice Lake, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 7º - Braga - Ice Lake, Nepal

Circuito Annapurna – A Aclimatização Dolorosa do Ice Lake

Na subida para o povoado de Ghyaru, tivemos uma primeira e inesperada mostra do quão extasiante se pode provar o Circuito Annapurna. Nove quilómetros depois, em Braga, pela necessidade de aclimatizarmos ascendemos dos 3.470m de Braga aos 4.600m do lago de Kicho Tal. Só sentimos algum esperado cansaço e o avolumar do deslumbre pela Cordilheira Annapurna.
Luderitz, Namibia
Arquitectura & Design
Lüderitz, Namibia

Wilkommen in Afrika

O chanceler Bismarck sempre desdenhou as possessões ultramarinas. Contra a sua vontade e todas as probabilidades, em plena Corrida a África, o mercador Adolf Lüderitz forçou a Alemanha assumir um recanto inóspito do continente. A cidade homónima prosperou e preserva uma das heranças mais excêntricas do império germânico.
Barcos sobre o gelo, ilha de Hailuoto, Finlândia
Aventura
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
Cerimónias e Festividades
Pueblos del Sur, Venezuela

Os Pauliteiros de Mérida, Suas Danças e Cia

A partir do início do século XVII, com os colonos hispânicos e, mais recentemente, com os emigrantes portugueses consolidaram-se nos Pueblos del Sur, costumes e tradições bem conhecidas na Península Ibérica e, em particular, no norte de Portugal.
Catedral Luterana sobranceira e ao anoitecer Helsínquia, Finlândia
Cidades
Helsínquia, Finlândia

A Filha Suomi do Báltico

Várias cidades cresceram, emanciparam-se e prosperaram à beira deste mar interior do Norte. Helsínquia lá se destacou como a capital monumental da jovem nação finlandesa.
Comida
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Músicos de etnia karanga jnunto às ruínas de Grande Zimbabwe, Zimbabwe
Cultura
Grande ZimbabuéZimbabué

Grande Zimbabwe, Pequena Dança Bira

Nativos de etnia Karanga da aldeia KwaNemamwa exibem as danças tradicionais Bira aos visitantes privilegiados das ruínas do Grande Zimbabwe. o lugar mais emblemático do Zimbabwe, aquele que, decretada a independência da Rodésia colonial, inspirou o nome da nova e problemática nação.  
arbitro de combate, luta de galos, filipinas
Desporto
Filipinas

Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
Em Viagem
Chefchouen a Merzouga, Marrocos

Marrocos de Cima a Baixo

Das ruelas anis de Chefchaouen às primeiras dunas do Saara revelam-se, em Marrocos, os contrastes bem marcados das primeiras terras africanas, como sempre encarou a Ibéria este vasto reino magrebino.
Vanuatu, Cruzeiro em Wala
Étnico
Wala, Vanuatu

Cruzeiro à Vista, a Feira Assenta Arraiais

Em grande parte de Vanuatu, os dias de “bons selvagens” da população ficaram para trás. Em tempos incompreendido e negligenciado, o dinheiro ganhou valor. E quando os grandes navios com turistas chegam ao largo de Malekuka, os nativos concentram-se em Wala e em facturar.
Portfólio, Got2Globe, melhores imagens, fotografia, imagens, Cleopatra, Dioscorides, Delos, Grécia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

O Terreno e o Celestial

Torshavn, Ilhas Faroe, remo
História
Tórshavn, Ilhas Faroé

O Porto Faroês de Thor

É a principal povoação das ilhas Faroé desde, pelo menos, 850 d.C., ano em que os colonos viquingues lá estabeleceram um parlamento. Tórshavn mantém-se uma das capitais mais diminutas da Europa e o abrigo divinal de cerca de um terço da população faroense.
Autocarro garrido em Apia, Samoa Ocidental
Ilhas
Samoa  

Em Busca do Tempo Perdido

Durante 121 anos, foi a última nação na Terra a mudar de dia. Mas, Samoa percebeu que as suas finanças ficavam para trás e, no fim de 2012, decidiu voltar para oeste da LID - Linha Internacional de Data.
Geotermia, Calor da Islândia, Terra do Gelo, Geotérmico, Lagoa Azul
Inverno Branco
Islândia

O Aconchego Geotérmico da Ilha do Gelo

A maior parte dos visitantes valoriza os cenários vulcânicos da Islândia pela sua beleza. Os islandeses também deles retiram calor e energia cruciais para a vida que levam às portas do Árctico.
Recompensa Kukenam
Literatura
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
Mar Morto, Tona de água, Lugar Mais Baixo Terra, Israel, repouso
Natureza
Mar Morto, Israel

À Tona d’água, nas Profundezas da Terra

É o lugar mais baixo à superfície do planeta e palco de várias narrativas bíblicas. Mas o Mar Morto também é especial pela concentração de sal que inviabiliza a vida mas sustém quem nele se banha.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Totem, Sitka, Viagem Alasca que já foi da Rússia
Parques Naturais
Sitka, Alasca

Sitka: Viagem por um Alasca que Já foi Russo

Em 1867, o czar Alexandre II teve que vender o Alasca russo aos Estados Unidos. Na pequena cidade de Sitka, encontramos o legado russo mas também os nativos Tlingit que os combateram.
Em plena costa do Ouro
Património Mundial UNESCO
Elmina, Gana

O Primeiro Jackpot dos Descobrimentos Portugueses

No séc. XVI, Mina gerava à Coroa mais de 310 kg de ouro anuais. Este proveito suscitou a cobiça da Holanda e da Inglaterra que se sucederam no lugar dos portugueses e fomentaram o tráfico de escravos para as Américas. A povoação em redor ainda é conhecida por Elmina mas, hoje, o peixe é a sua mais evidente riqueza.
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Personagens
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Soufrière e Pitons, Saint Luci
Praias
Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas

Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.
Sombra vs Luz
Religião
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
De volta ao sol. Cable Cars de São Francisco, Vida Altos e baixos
Sobre Carris
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
Tombola, bingo de rua-Campeche, Mexico
Sociedade
Campeche, México

Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
Casario, cidade alta, Fianarantsoa, Madagascar
Vida Quotidiana
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
Transpantaneira pantanal do Mato Grosso, capivara
Vida Selvagem
Pantanal do Mato Grosso, Brasil

Transpantaneira, Pantanal e Confins do Mato Grosso

Partimos do coração sul-americano de Cuiabá para sudoeste e na direcção da Bolívia. A determinada altura, a asfaltada MT060 passa sob um portal pitoresco e a Transpantaneira. Num ápice, o estado brasileiro de Mato Grosso alaga-se. Torna-se um Pantanal descomunal.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.