Malé, Maldivas

As Maldivas a Sério


MAL(E)divas
Casario colorido de Malé, a ocupar os quase 6km quadrados da ilha homónima.
Life…hope
A. Mackeen, senhora cingalesa (à direita) e duas amigas maldivianas repousam num pequeno parque da cidade com piso de relva sintética e pinturas que ilustram Malé e a nação em redor.
No âmago das Maldivas
Bandeira maldivana ondula do lado da Praça da República oposto à Musical Fountain.
À porta do Islão
Casal percorre um dos muitos passeio apertados da capital das Maldivas.
No centro da fé
Crentes muçulmanos cruzam-se à entrada da Grand Friday Mosque e do Centro Islâmico de Malé.
Moda
Mulheres de Malé com os seus incontornáveis hijabs impostos pela religião muçulmana.
Rua de Malé
Vida e muitas scooters fluem numa das ruas mais desafogadas da capital
Beyvafa
Mulher wahabita metida num niqab lidera uma caminhada pela cidade.
Futebol de cadeira
Parte da bancada do Rasmee Dhandu Stadium, em que decorre um encontro da President Cup.
Ahmed & Ahmed
Ahmed Younus e Ahmed Naisan, amigos bem-dispostos numa rua do leste da cidade.
Contemplada do ar, Malé, a capital das Maldivas, pouco mais parece que uma amostra de ilha atafulhada. Quem a visita, não encontra coqueiros deitados, praias de sonho, SPAs ou piscinas infinitas. Deslumbra-se com o dia-a-dia maldivano  genuíno que as brochuras turísticas omitem.

De tão raros que são, os três dias de descanso mimado e quase absoluto em resorts das ilhas de Huvahandhoo e Rangalifinolhu, nas Maldivas sabem-nos a coisa estranha.

E a pouco, temos que confessar.

Por volta das onze, o mar em redor da segunda já exibia os seus tons surreais de azul-turquesa e verde-esmeralda, dos mais intensos que alguma vez encontramos no oceano Índico.

É nesse gradiente aquático apelativo que o hidroavião amara. Dez minutos depois, já connosco a bordo, regressa aos céus.

À medida que sobe, perfura grandes nuvens brancas e, logo nos devolve a vista límpida dos sucessivos atóis coralíferos. Vários deles estão ocupados por resorts.

Alguns, acolhem pequenas povoações das Maldivas profundas.

Ainda estamos a minutos do destino final quando vislumbramos a capital.

A Visão Inverosímil da Grande Cidade das Maldivas

Aproximamo-nos. O seu casario com 6 km2, até então difuso, revela-se paralelepipédico, salpicado de prédios garridos.

MAL(E)divas

Polui a paisagem uma sequência de gruas e as estruturas embrionárias da ponte que ligará Malé à ilha vizinha de Hulhule, como seria de esperar, erguida pela China.

Amaramos ao largo dessa mesma ilha. Volvidos cinco minutos, entregam-nos a bagagem no lounge do resort. Atravessamos do aeroporto para a pequena doca ao lado e enfiamo-nos num ferry de fundo arredondado. O barco zarpa repleto de trabalhadores do aeroporto que, chegada a hora de almoço, vão até à cidade.

Outros passageiros são maldivanos acabados de chegar do estrangeiro ou de partes distintas das Maldivas. Os homens com mais idade e tradicionalistas cobrem o cimo das cabeças com distintas taqiyahs.

As mulheres, usam hijabs caídos sobre as costas e o tronco. Muitas, tomam conta dos seus rebentos pouco ou nada reguilas.

A embarcação aproxima-se do domínio urbano que havíamos avistado dos céus. Entra num molhe que o protege dos maus mares e atraca diante da linha avançada de prédios.

Não tardamos a subir para a a Boduthakurufaanu Magu, a rua marginal envolvente da ilha.

Jumhooree Maidhaan: o Fulcro Político das Maldivas

No cimo do molhe, apercebemo-nos da proximidade da Praça da República precedida pelo embarcadouro presidencial Izzudheen Faalan, com a sua arquitectura clonada da Ópera de Sydney.

Confirma a praça a bandeira esvoaçante da nação, com o seu crescente islâmico centrado num rectângulo verde contido por um segundo, vermelho.

É aqui que se concentram as frequentes manifestações anti-governamentais, algumas delas mais extremadas, como as de 2003, 2004 e 2005 que descambaram em revoltas brutalmente controladas.

Desde as eleições e a transição pacífica para o multipartidarismo de 2005, que a situação se tem, todavia, mantido tranquila.

A essa hora, no extremo oposto desta área que os nativos tratam de Jumhooree Maidhaan, a Musical Fountain está seca e silenciosa.

No âmago das Maldivas

Aos poucos, mais e mais homens se aglomeram na praça.

Chegam das embarcações ao largo e sobre incontáveis motoretas que estacionaram nas imediações.

Curiosos com o que estaria a gerar tal migração, metemo-nos por uma ruela arborizada perpendicular ao mar.

Não tardamos a dar com o Centro Islâmico da cidade e com a sua Grand Friday Mosque, a maior mesquita da nação, coroada por cúpulas douradas que, vistas do mar, se projectam acima das copas verdejantes do arvoredo.

A Azáfama Islâmica em redor da Grand Friday Mosque

O muezzin entoa o seu adhan, o chamamento magnético de fé. Os devotos aglomeram-se dentro e em redor do templo sobrelotado. Quando damos por nós, somos intrusos da oração.

De início atrapalhados, depressa percebemos que ninguém contesta a presença infiel e mal trajada dos forasteiros.

No centro da fé

Encostamo-nos a um muro. Acompanhamos e fotografamos o decorrer da cerimónia. Só um ou outro crente se preocupam em verificar o que fazemos e nos espreita após a sua mais pronunciada prostração sujud.

Terminada a oração, enrolam os pequenos tapetes da reza, recupera os seus chinelos e desmobiliza. Durante um bom tempo, homens e só homens descem a escadaria de mármore da mesquita.

Alguns ficam a conviver antes de voltarem aos afazeres. Nenhum nos aborda. Além de uma ténue intriga pela nossa inesperada presença, ninguém se mostra sequer incomodado.

Pelo menos para connosco, o âmago maldivano de Malé que receávamos hermético e rígido, revela-se paciente e tolerante.

Aproveitamos o surpreendente à vontade e desvendamo-lo o mais que podemos, até a exaustão.

Ahmed & Ahmed

À Deriva pela Intrincada Malé

Regressamos à avenida marginal. Contornamos o mercado ainda a meio gás devido à pausa para a oração e chegamos à doca piscatória.

Ali, uma frota folclórica de barcos com conveses rasos, serve de base para incontáveis caixas e contentores plásticos, como para a vida de quase tantos pescadores.

Predominam os bangladeshianos, a força de trabalho preferida dos maldivanos com posses e negócios que lhes delegam, a baixo custo, os afazeres mais ingratos.

Alguns pescadores, tinham acabado de chegar do mar. Entregavam-se a duches remediados irrigados a balde. Já prontos para o descanso, outros, saltitavam de barco em barco, ansiosos por sentir a firmeza da terra a liberdade e o merecido ócio.

Entretanto, a azáfama habitual regressa ao mercado. Banca atrás de banca, repetem-se os empregados também do Bangladesh e as frutas tropicais de lá provenientes, vegetais, especiarias, entre uma panóplia de víveres que alimentam a capital.

Desviamos uma vez mais para o interior, por ruelas pavimentadas com bloquinhos de cimento, estreitadas por filas intermináveis de motoretas parqueadas e disputadas, metro a metro, por muitas em movimento.

Rua de Malé

Nas lojas mais próximas da Praça da República, abundam o artesanato e as recordações. Angariadores profissionais tudo fazem para atrair os turistas aos seus covis do lucro.

Mal dali nos afastamos, os negócios maldivanos contam só com os seus compatriotas. As Maldivas pouco ou nada produzem.

Uma Miríade de Lojas e de Estranhos Negócios

Proliferam, assim, estranhos distribuidores de tudo um pouco, de bombas e motores para embarcações a amaciadores e detergentes, todos eles com montras carentes de bons vitrinistas.

Avançamos para leste pela rua Medhuziyaarai Magu, via que provem do Islamic Center e da sua Grand Friday Mosque. Não será coincidência esta mesquita nos conduza à que a antecedeu no tempo, a Old Friday Mosque.

Se a primeira se tornou a recordista maldivana em dimensão, esta última é a mais antiga da nação.

Foi erguida em 1656, em pedra coral e madeira que artesãos prodigiosos esculpiram para assim a dotarem de uma decoração intrincada repleta de motivos e escritos corânicos.

Um longo painel trabalhado no século XIII e mais importante que os demais, celebra a introdução do Islão nas Maldivas.

Old Friday Mosque e palácio Muleaage & Medhu Ziyaarath

Espreitamos a Old Friday Mosque e o velho cemitério contíguo mesmo antes de sermos avisados que só o podíamos fazer com um guia e, alegadamente, após autorização do Ministério dos Assuntos Islâmicos.

Sem surpresa, quem nos informa dessa exigência é um guia.

Um edifício azul e branco insinuante, antecedido por portões ainda mais coloridos impõe-se diante da velha mesquita. Na origem, este que é o palácio Muleaage & Medhu Ziyaarath foi erguido no início do século XX para acolher o derradeiro sultão reinante das Maldivas, deposto mesmo antes de se mudar.

Durante 40 anos, os departamentos governamentais ocuparam os edifícios. Em 1953, após a implantação da Primeira República, tornou-se residência presidencial. Até 1994, quando um tal de Presidente Gayoom decidiu mudar-se para uma nova residência oficial.

Dentro do complexo, está ainda o túmulo de Abu Al Barakaath, o homem que, em 1153, levou o Islão até Malé e fez das Maldivas um arquipélago de Alá, tradicionalista, mas não tanto como isso.

À porta do Islão

A Inesperada Fotogenia das Mulheres de Malé

De regresso às ruas, cruzamo-nos com mulheres – familiares ou amigas – cada qual com o hijab da cor mais adequada à sua condição ou à preferência do dia.

Sejam quais forem as razões – mas demasiadas vezes por pressão religiosa – é frequente as mulheres muçulmanas terem receio de ser fotografadas.

Em Malé, como nos acontecera já na pequena cidade de Maamigili do South Ari atol, a maior parte das senhoras que abordamos reage com reticência, ao que se seguem quase sempre posturas de dignidade, autoconfiança e de ainda mais paciência e benevolência.

Moda

Decidimos esticar a corda.

Passa por nós uma mãe vestida com um longo niqab negro, acompanhada por quatro crianças.

Em jeito de brincadeira inocente e por relação ao imaginário da personagem esquiva e sombria dos livros do patinhas que o rato Mickey combatia, habituámo-nos a chamar Manchas Negras às senhoras metidas nestes trajes.

Beyvafa

Piada puxa piada, mesmo conscientes que pertenciam a famílias seguidoras do islamismo salafista ou wahabita mais ortodoxo, não nos intimidamos e metemos conversa.

Aproveitamos a embalagem e pedimos para lhe tirar uma foto. Tal como esperávamos, a senhora responde que só às crianças.

Puxamos pela ficção. Dizemos-lhe que precisamos de imagens de maldivanos em distintas vestes.

Também a lembramos que só lhe conseguimos ver os olhos e que não temos como a identificar. “Pronto, vá lá, vamos a isso.” cede para nosso alívio. “Primeiro, todos juntos. Aproveitem e tirem-me só a mim. Mas, por favor, despachem-se!”

Seguimos as instruções à risca, com excepção para o tempo que fazemos arrastar. A senhora dá o caso por perdido. Assume o atraso e retoma a conversa. “Mas, afinal, vocês são de onde? De Portugal?

Ai que o meu filho é louco pelo Cristiano Ronaldo! Agora peço-vos eu para tirarem umas com ele!”

A Vida de Fim de Dia de Malé

Aos poucos, tínhamos chegado às imediações do limite leste da ilha. Em vez de ruelas, percorríamos agora ruas mais desafogadas onde a vida nos parecia orgânica e familiar como nunca.

Entramos num pequeno jardim-parque.

Alguns pais conversam e repousam sentados em bancos de rede, contra um mural que ilustra a insularidade da nação enquanto os seus miúdos correm e gritam para cá e para lá.

Life...hope

No estádio Rasmee Dhandu Stadium próximo – provavelmente o único da ilha de Malé – acompanhamos os últimos minutos de uma tal de President Cup.

Assistem ao encontro por umas centenas de espectadores, todos homens, todos sentados numa bancada que, em vez dos tradicionais banquinhos em L, é composta de cadeiras plásticas altas.

Futebol de cadeira

A partida termina 2-1. Com o soar do apito final, a pequena multidão debanda. Logo após, a luz solar segue-lhe o exemplo.

Tínhamos um avião para apanhar daí a umas horas pelo que, aos poucos, regressamos à Praça da República e ao ferry para o aeroporto.

Pelo caminho, uma chuvada torrencial obriga-nos a tomar refúgio num restaurante.

Lá devoramos nans e lassis. Nunca nos ocorrera que a vida da desdenhada Malé, tivesse, afinal, tanto sabor.

Mais informações sobre as Maldivas em Visit Maldives

Zanzibar, Tanzânia

As Ilhas Africanas das Especiarias

Vasco da Gama abriu o Índico ao império luso. No século XVIII, o arquipélago de Zanzibar tornou-se o maior produtor de cravinho e as especiarias disponíveis diversificaram-se, tal como os povos que as disputaram.
Morondava, Avenida dos Baobás, Madagáscar

O Caminho Malgaxe para o Deslumbre

Saída do nada, uma colónia de embondeiros com 30 metros de altura e 800 anos ladeia uma secção da estrada argilosa e ocre paralela ao Canal de Moçambique e ao litoral piscatório de Morondava. Os nativos consideram estas árvores colossais as mães da sua floresta. Os viajantes veneram-nas como uma espécie de corredor iniciático.
Galle, Sri Lanka

Nem Além, Nem Aquém da Lendária Taprobana

Camões eternizou o Ceilão como um marco indelével das Descobertas onde Galle foi das primeiras fortalezas que os portugueses controlaram e cederam. Passaram-se cinco séculos e o Ceilão deu lugar ao Sri Lanka. Galle resiste e continua a seduzir exploradores dos quatro cantos da Terra.
La Digue, Seicheles

Monumental Granito Tropical

Praias escondidas por selva luxuriante, feitas de areia coralífera banhada por um mar turquesa-esmeralda são tudo menos raras no oceano Índico. La Digue recriou-se. Em redor do seu litoral, brotam rochedos massivos que a erosão esculpiu como uma homenagem excêntrica e sólida do tempo à Natureza.
Maldivas

Cruzeiro pelas Maldivas, entre Ilhas e Atóis

Trazido de Fiji para navegar nas Maldivas, o Princess Yasawa adaptou-se bem aos novos mares. Por norma, bastam um ou dois dias de itinerário, para a genuinidade e o deleite da vida a bordo virem à tona.
Cilaos, Reunião

Refúgio sob o tecto do Índico

Cilaos surge numa das velhas caldeiras verdejantes da ilha de Reunião. Foi inicialmente habitada por escravos foragidos que acreditavam ficar a salvo naquele fim do mundo. Uma vez tornada acessível, nem a localização remota da cratera impediu o abrigo de uma vila hoje peculiar e adulada.
Maurícias

Uma Míni Índia nos Fundos do Índico

No século XIX, franceses e britânicos disputaram um arquipélago a leste de Madagáscar antes descoberto pelos portugueses. Os britânicos triunfaram, re-colonizaram as ilhas com cortadores de cana-de-açúcar do subcontinente e ambos admitiram a língua, lei e modos francófonos precedentes. Desta mixagem, surgiu a exótica Maurícia.

Praslin, Seychelles

 

O Éden dos Enigmáticos Cocos-do-Mar

Durante séculos, os marinheiros árabes e europeus acreditaram que a maior semente do mundo, que encontravam nos litorais do Índico com forma de quadris voluptuosos de mulher, provinha de uma árvore mítica no fundo dos oceanos.  A ilha sensual que sempre os gerou deixou-nos extasiados.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leões juvenis num braço arenoso do rio Chire
Safari
PN Liwonde, Malawi

A Reanimação Prodigiosa do PN Liwonde

Durante largo tempo, a incúria generalizada e o alastrar da caça furtiva vitimaram esta reserva animal. Em 2015, a African Parks entrou em cena. Em pouco tempo, também beneficiário da água abundante do lago Malombe e do rio Chire, o Parque Nacional Liwonde tornou-se um dos mais vivos e exuberantes do Malawi.
Thorong La, Circuito Annapurna, Nepal, foto para a posteridade
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 13º - High Camp a Thorong La a Muktinath, Nepal

No Auge do Circuito dos Annapurnas

Aos 5416m de altitude, o desfiladeiro de Thorong La é o grande desafio e o principal causador de ansiedade do itinerário. Depois de, em Outubro de 2014, ter vitimado 29 montanhistas, cruzá-lo em segurança gera um alívio digno de dupla celebração.
Lençóis da Bahia, Diamantes Eternos, Brasil
Arquitectura & Design
Lençois da Bahia, Brasil

Lençois da Bahia: nem os Diamantes São Eternos

No século XIX, Lençóis tornou-se na maior fornecedora mundial de diamantes. Mas o comércio das gemas não durou o que se esperava. Hoje, a arquitectura colonial que herdou é o seu bem mais precioso.
Pleno Dog Mushing
Aventura
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
religiosos militares, muro das lamentacoes, juramento bandeira IDF, Jerusalem, Israel
Cerimónias e Festividades
Jerusalém, Israel

Em Festa no Muro das Lamentações

Nem só a preces e orações atende o lugar mais sagrado do judaísmo. As suas pedras milenares testemunham, há décadas, o juramento dos novos recrutas das IDF e ecoam os gritos eufóricos que se seguem.
Bar de Rua, Fremont Street, Las Vegas, Estados Unidos
Cidades
Las Vegas, E.U.A.

O Berço da Cidade do Pecado

Nem sempre a famosa Strip concentrou a atenção de Las Vegas. Muitos dos seus hotéis e casinos replicaram o glamour de néon da rua que antes mais se destacava, a Fremont Street.
fogon de Lola, comida rica, Costa Rica, Guapiles
Comida
Fogón de Lola, Costa Rica

O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
Páscoa Seurassari, Helsínquia, Finlândia, Marita Nordman
Cultura
Helsínquia, Finlândia

A Páscoa Pagã de Seurasaari

Em Helsínquia, o sábado santo também se celebra de uma forma gentia. Centenas de famílias reúnem-se numa ilha ao largo, em redor de fogueiras acesas para afugentar espíritos maléficos, bruxas e trolls
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Desporto
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Natal na Austrália, Platipus = ornitorrincos
Em Viagem
Atherton Tableland, Austrália

A Milhas do Natal (parte II)

A 25 Dezembro, exploramos o interior elevado, bucólico mas tropical do norte de Queensland. Ignoramos o paradeiro da maioria dos habitantes e estranhamos a absoluta ausência da quadra natalícia.
Forte de São Filipe, Cidade Velha, ilha de Santiago, Cabo Verde
Étnico
Cidade Velha, Cabo Verde

Cidade Velha: a anciã das Cidades Tropico-Coloniais

Foi a primeira povoação fundada por europeus abaixo do Trópico de Câncer. Em tempos determinante para expansão portuguesa para África e para a América do Sul e para o tráfico negreiro que a acompanhou, a Cidade Velha tornou-se uma herança pungente mas incontornável da génese cabo-verdiana.

portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Madu River: dono de um Fish SPA, com os pés dentro do viveiro de peixes-doutores
História
Rio e Lagoa Madu, Sri Lanka

No Curso do Budismo Cingalês

Por ter escondido e protegido um dente de Buda, uma ilha diminuta da lagoa da lagoa Madu recebeu um templo evocativo e é considerada sagrada. O Maduganga imenso em redor, por sua vez, tornou-se uma das zonas alagadas mais louvadas do Sri Lanka.
Fajãzinha, Ilha das Flores
Ilhas
Ilha das Flores, Açores

Os Confins Atlânticos dos Açores e de Portugal

Onde, para oeste, até no mapa as Américas surgem remotas, a Ilha das Flores abriga o derradeiro domínio idílico-dramático açoriano e quase quatro mil florenses rendidos ao fim-do-mundo deslumbrante que os acolheu.
Casal mascarado para a convenção Kitacon.
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Literatura
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Rebanho em Manang, Circuito Annapurna, Nepal
Natureza
Circuito Annapurna: 8º Manang, Nepal

Manang: a Derradeira Aclimatização em Civilização

Seis dias após a partida de Besisahar chegamos por fim a Manang (3519m). Situada no sopé das montanhas Annapurna III e Gangapurna, Manang é a civilização que mima e prepara os caminhantes para a travessia sempre temida do desfiladeiro de Thorong La (5416 m).
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Parque Nacional Etosha Namíbia, chuva
Parques Naturais
PN Etosha, Namíbia

A Vida Exuberante da Namíbia Branca

Um salar vasto rasga o norte namibiano. O Parque Nacional Etosha que o envolve revela-se um habitat árido, mas providencial, de incontáveis espécies selvagens africanas.
Luzes de Ogimachi, Shirakawa-go, Ogimachi, Japao, Aldeia das Casas em Gassho
Património Mundial UNESCO
Ogimashi, Japão

Uma Aldeia Fiel ao A

Ogimashi revela uma herança fascinante da adaptabilidade nipónica. Situada num dos locais mais nevosos à face da Terra, esta povoação aperfeiçoou casas com verdadeiras estruturas anti-colapso.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Personagens
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Aula de surf, Waikiki, Oahu, Havai
Praias
Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai

Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.
Queima de preces, Festival de Ohitaki, templo de fushimi, quioto, japao
Religião
Quioto, Japão

Uma Fé Combustível

Durante a celebração xintoísta de Ohitaki são reunidas no templo de Fushimi preces inscritas em tabuínhas pelos fiéis nipónicos. Ali, enquanto é consumida por enormes fogueiras, a sua crença renova-se.
white pass yukon train, Skagway, Rota do ouro, Alasca, EUA
Sobre Carris
Skagway, Alasca

Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
imperador akihito acena, imperador sem imperio, toquio, japao
Sociedade
Tóquio, Japão

O Imperador sem Império

Após a capitulação na 2ª Guerra Mundial, o Japão submeteu-se a uma constituição que encerrou um dos mais longos impérios da História. O imperador japonês é, hoje, o único monarca a reinar sem império.
Amaragem, Vida à Moda Alasca, Talkeetna
Vida Quotidiana
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Parque Nacional Everglades, Florida, Estados Unidos, voo sobre os canais dos Everglades
Vida Selvagem
Parque Nacional Everglades, Flórida, E.U.A.

O Grande Rio Ervado da Flórida

Quem sobrevoa o sul do 27º estado espanta-se com a vastidão verde, lisa e ensopada que contrasta com os tons oceânicos em redor. Este ecossistema de pântano-pradaria único nos EUA abriga uma fauna prolífica dominada por 200 mil dos 1.25 milhões de jacarés da Flórida.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.