Lubango, Angola

A Cidade no Cimo de Angola


Lodge Pululukwa
O jardim elegante do Lodge Pululukwa
Mural Vegetal
O Fim do Planalto Central
Lubangollywood
Himbas
Capricho da Serra
Venâncio Guimarães & Cia
Falésia da Serra da Chela
Anciã Mumuila
Passeio dos Murais
Fé nas Alturas
O Comité do Partido
Mumuilas
Tundavala. A Fenda
Casa-caixa
Fé Dourada
Estrada Barrada
Palmeiras vs Prédios
Moda Himba
Ocaso sobre a Serra
Mesmo barradas da savana e do Atlântico por serras, as terras frescas e férteis de Calubango sempre prendaram os forasteiros. Os madeirenses que fundaram Lubango sobre os 1790m e os povos que se lhes juntaram, fizeram dela a cidade mais elevada e uma das mais cosmopolitas de Angola.

Nessa sexta-feira, mesmo com a semana e o sol a caminharem para o término dos seus ciclos, o âmago da província de Huíla preserva a sua habitual vitalidade.

Uma réstia de luz vinda do cimo da Serra da Leba ainda doura o cimo da Sé Catedral de São José.

No jardim contíguo, como à frente do templo gótico, noivos, famílias e convidados entregam-se a sessões fotográficas casamenteiras e a uma confraternização elegante.

Jovens engraxadores de rua cirandam entre as gentes das bodas, atentos a qualquer oportunidade.

Disputam os mesmos kwanzas com os vendedores de crédito para telemóveis, de vegetais, fruta e até de ovos.

Deambulamos pela grelha central de Lubango, com atenção especial para a arquitectura sortida, aqui e ali, artística.

Pouco acima da igreja, um prédio destacado de uma tal Rua 14 de Abril parece-nos saído de um qualquer bairro limítrofe de Lisboa, erguido nos anos 50 ou 60.

Outros tantos em redor, de betão e tons pastéis gastos, contrastam com o céu azulão e recompõem esse visual, à primeira vista familiar

Até que umas poucas palmeiras imperiais que despontam do nada, quase tão altas como os prédios, reafirmam o tropicalismo e a africanidade pós-colonial.

Deixamo-nos perder. Ruas acima e abaixo, num permanente jogo de luz e de sombra.

Passamos por edifícios distintos, térreos ou, no máximo, com dois andares, que combinam ensaios de Art Déco com pinturas condizentes: salmão e vermelho, roxo, azul-celeste, cores garridas afins.

Amostras de nuvens alvas sobrevoam-nos, apressadas pelo vento de sul.

Quando esses edifícios nos re-impingem a génese e a era portuguesa da cidade, novas palmeiras se projectam e murais exibem arte nova africana.

Abre-se um portão enferrujado. Uma mulher espreita para fora, em busca de alguém ou de novidades.

A Diversidade Étnica e Cultural de Lubango

É uma anciã mumuíla, senhora de um cabelo claro encanudado e de incontáveis missangas, das adoradas pela etnia.

Instantes depois, já na praça ajardinada que adorna o Comité Provincial do MPLA, abordam-nos duas miúdas himbas.

Mesmo crescida, capital secular, não tarda, de um milhão de habitantes, sem aviso, a cidade prenda-nos com a exuberância tribal da Huíla e de outras partes de Angola.

Cruzamos para o lado de lá da praça Gabriel Caloff. Lubango entra em modo de pompa e de reverência ao pai da nação, Agostinho Neto.

Impõe-nos a herança ideológica e patrimonial da defunta União Soviética, incompatível com valores históricos e culturais que, ainda assim, perduram, caso da religião.

A Lubango Cristã: da Senhora do Monte ao Cristo-Rei Local

Comprovamos como a fé católica se alastrou e perdura, até nas cercanias mais íngremes. Lubango tem a sua santa padroeira na Senhora do Monte.

Na curta peregrinação que lhe dedicamos, uma comitiva de fiéis já de regresso aos lares, louva-nos o esforço da caminhada, sem se pouparem a um merecido reparo: “mas olhem que deviam ter vindo mais cedo.

A missa já acabou e o padre também está de saída. Só vão dar com o segurança e com os macacos em volta. Vejam se o segurança vos abre a porta”.

Uma família portuguesa ainda por lá matava saudades de outros tempos.

Sem que o esperássemos, conversa puxa conversa, entretemo-nos todos a tentar fotografar macacos-verdes fugidios, demasiado metidos no arvoredo.

Dali, apontamos à falésia da Serra da Leba a que o casario da cidade se ajustou, abençoado pela versão local do Cristo Rei, sobre uns 2100 metros de altitude, altivo a dobrar.

Tal como a cidade, foi um madeirense, o engenheiro Frazão Sardinha que o ergueu, em 1957.

Com o propósito de a aproximar da grandiosidade histórica de Almada-Lisboa e do Rio de Janeiro.

As autoridades municipais não se ficariam por aí.

De visita ao cimo da falésia e ao Cristo Rei, saltitamos de pedra em pedra, pela base do letreiro hiperbólico que propõe Lubango a urbe hollywoodesca.

Um Século de Cidade, Mais Tempo ainda de Povoação

Nos dias que a desvendamos, Lubango cumpre um século desde que foi elevada a cidade.

A fundação da povoação é anterior, de 1885. Decorriam vinte e nove anos desde que Carlos Duparquet, um padre com paixão pela botânica, e a sua comitiva foram expulsos, pelos nativos, das Terras de Calubango.

E meros quatro após o soba local ter, por fim, permitido o estabelecimento de uma missão católica de perfil agropastorial.

Ora, foram esta missão e a fertilidade excepcional dos solos da zona que abriram as portas à chegada de mais colonos.

Estava, então, no auge o frenesim que ficou conhecido por “Partilha de África”.

As novas regras de legitimidade territorial estipuladas pela Conferência de Berlim, coagiram o governo da Metrópole a colonizar mais das colónias.

A Colonização Urgente do Interior de Angola: de Sá da Bandeira a Lubango

O interior de Angola tornou-se uma prioridade. Por essa altura, o Império Britânico, os Bóeres sul-africanos e os germânicos já senhores da África Ocidental Alemã (actual Namíbia), todos eles ansiavam subtrair o mais possível de Angola aos portugueses.

No caso particular dos britânicos, de forma a inviabilizarem o sonho do Mapa Cor-de-Rosa.

De acordo, Lisboa providenciou e custeou a viagem de mais de duzentos funchalenses e porto-santenses, a bordo do navio “Índia”.

Primeiro para Moçâmedes, logo, para o interior da Huíla em que fundaram a povoação de Sá da Bandeira, baptizada em homenagem ao influente marquês homónimo que criou o concelho de Huíla e que, em 1836, proibiu o tráfico de escravos no Império Português.

Aos poucos, juntaram-se à povoação colonos brasileiros e bóeres provindos da Humpata, terra que preserva esse nome. Um domínio agrícola e pecuário que cruzamos vezes sem conta, a caminho dos famosos meandros de asfalto da Serra da Leba.

A Imponência Geológica da Fenda da Tundavala

E em busca de uma das duas fendas geológicas monumentais nos arredores de Lubango, a do Alto Bimbe – a que tem acesso complicado – uma das razões para ter sido a da Tundavala a tornar-se a fenda estrela da companhia, meritória da reverência que, sobre dois ocasos consecutivos, lhe dedicamos.

Em ambas as ocasiões, impressionamo-nos com a rapidez com que a estrada da Tundavala nos resgata do trânsito de Lubango e eleva a um mundo serrano bucólico.

Atingido o cimo aplanado da Leba, manadas de vacas que deambulam entre grandes blocos de granitos e quartzitos chegam a barrar-nos a passagem.

Pouco depois de retomarmos o caminho, uma vendedora de fruta instalada numa área de estacionamento confirma-nos que os miradouros estão por ali.

Damos prioridade ao mais distante, no limiar do vasto Planalto Central de Angola, com vista sobre uma outra Angola imensa que tem início, lá em baixo, a uma cota de mil metros.

As contas eram fáceis.

Tanto o abismo por diante, como a Tundavala que o recortava logo ao lado, tinham uns vertiginosos 1200 metros.

Duas jovens mumuílas que viviam numa ombala próxima e nos abordam sabiam de cor e salteado o deslumbre que geravam nos forasteiros.

As vistas e elas próprias, descalças, de panos enrolados à cintura e tronco nu, ao contrário do visual tradicional mumuíla, quase desprovidas de missangas.

Desde que detectou as nossas máquinas fotográficas que o duo se fazia à fotografia.

Assumimos que o interesse era mútuo. Logo, inauguramos uma produção, repleta de poses e vaidades, contra o céu azulão do planalto.

E com a Tundavala em fundo.

Devia ser este o único precipício familiar das gentes da Huíla, motivo incontornável de orgulho na sua terra.

Por contingências políticas, de escala mundial, a História reservou-lhes um destino diferente.

A quem, como nós, as descobre onze anos depois do encerrar do conflito, ainda a refazer-se do trauma, mas visualmente recuperada, custa a acreditar que também a Huíla e a sua airosa, multiétnica e sedutora capital se viram mergulhados no abismo bélico que obliterou Angola entre 1961 e 2002.

COMO IR

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Quedas d'água de Kalandula, Angola

Angola em Catadupa

Consideradas as segundas maiores de África, as quedas d’água de Kalandula banham de majestade natural a já de si grandiosa Angola. Desde os tempos coloniais em que foram baptizadas em honra de D. Pedro V, Duque de Bragança, muito rio Lucala e história por elas fluiu.
Cruzeiro Africa Princess, 1º Bijagós, Guiné Bissau

Rumo a Canhambaque, pela História da Guiné Bissau

O Africa Princess zarpa do porto de Bissau, estuário do rio Geba abaixo. Cumprimos uma primeira escala na ilha de Bolama. Da antiga capital, prosseguimos para o âmago do arquipélago das Bijagós.
Lüderitz, Namibia

Wilkommen in Afrika

O chanceler Bismarck sempre desdenhou as possessões ultramarinas. Contra a sua vontade e todas as probabilidades, em plena Corrida a África, o mercador Adolf Lüderitz forçou a Alemanha assumir um recanto inóspito do continente. A cidade homónima prosperou e preserva uma das heranças mais excêntricas do império germânico.
Kolmanskop, Namíbia

Gerada pelos Diamantes do Namibe, Abandonada às suas Areias

Foi a descoberta de um campo diamantífero farto, em 1908, que originou a fundação e a opulência surreal de Kolmanskop. Menos de 50 anos depois, as pedras preciosas esgotaram-se. Os habitantes deixaram a povoação ao deserto.
Twyfelfontein - Ui Aes, Namíbia

À Descoberta da Namíbia Rupestre

Durante a Idade da Pedra, o vale hoje coberto de feno do rio Aba-Huab, concentrava uma fauna diversificada que ali atraía caçadores. Em tempos mais recentes, peripécias da era colonial coloriram esta zona da Namíbia. Não tanto como os mais de 5000 petróglifos que subsistem em Ui Aes / Twyfelfontein.
Ilha de Moçambique, Moçambique  

A Ilha de Ali Musa Bin Bique. Perdão, de Moçambique

Com a chegada de Vasco da Gama ao extremo sudeste de África, os portugueses tomaram uma ilha antes governada por um emir árabe a quem acabaram por adulterar o nome. O emir perdeu o território e o cargo. Moçambique - o nome moldado - perdura na ilha resplandecente em que tudo começou e também baptizou a nação que a colonização lusa acabou por formar.
Grande Zimbabwe

Grande Zimbabué, Mistério sem Fim

Entre os séculos XI e XIV, povos Bantu ergueram aquela que se tornou a maior cidade medieval da África sub-saariana. De 1500 em diante, à passagem dos primeiros exploradores portugueses chegados de Moçambique, a cidade estava já em declínio. As suas ruínas que inspiraram o nome da actual nação zimbabweana encerram inúmeras questões por responder.  
Namibe, Angola

Incursão ao Namibe Angolano

À descoberta do sul de Angola, deixamos Moçâmedes para o interior da província desértica. Ao longo de milhares de quilómetros sobre terra e areia, a rudeza dos cenários só reforça o assombro da sua vastidão.
Moçamedes ao PN Iona, Namibe, Angola

Entrada em Grande na Angola das Dunas

Ainda com Moçâmedes como ponto de partida, viajamos em busca das areias do Namibe e do Parque Nacional Iona. A meteorologia do cacimbo impede a continuação entre o Atlântico e as dunas para o sul deslumbrante da Baía dos Tigres. Será só uma questão de tempo.
Cabo Ledo, Angola

O Cabo Ledo e a Baía do Regozijo

A apenas a 120km a sul de Luanda, vagas do Atlântico caprichosas e falésias coroadas de moxixeiros disputam a terra de musseque. Partilham a grande enseada forasteiros rendidos ao cenário e os angolanos residentes que o mar generoso há muito sustenta.
Serra da Leba, Angola

Aos Esses. Pela História de Angola.

Uma estrada ousada e providencial inaugurada nas vésperas da Revolução dos Cravos liga a planura do Namibe às alturas verdejantes da Serra da Leba. As suas sete curvas em gancho surgem no enfiamento de um passado colonial atribulado. Dão acesso a alguns dos cenários mais grandiosos de África.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
O rio Zambeze, PN Mana Poools
Safari
Kanga Pan, Mana Pools NP, Zimbabwe

Um Manancial Perene de Vida Selvagem

Uma depressão situada a 15km para sudeste do rio Zambeze retém água e minerais durante toda a época seca do Zimbabué. A Kanga Pan, como é conhecida, nutre um dos ecossistemas mais prolíficos do imenso e deslumbrante Parque Nacional Mana Pools.
Thorong Pedi a High Camp, circuito Annapurna, Nepal, caminhante solitário
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 12º - Thorong Phedi a High Camp

O Prelúdio da Travessia Suprema

Este trecho do Circuito Annapurna só dista 1km mas, em menos de duas horas, leva dos 4450m aos 4850m e à entrada do grande desfiladeiro. Dormir no High Camp é uma prova de resistência ao Mal de Montanha que nem todos passam.
Cabana de Bay Watch, Miami beach, praia, Florida, Estados Unidos,
Arquitectura & Design
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Salto Angel, Rio que cai do ceu, Angel Falls, PN Canaima, Venezuela
Aventura
PN Canaima, Venezuela

Kerepakupai, Salto Angel: O Rio Que Cai do Céu

Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
Cerimónias e Festividades
Militares

Defensores das Suas Pátrias

Mesmo em tempos de paz, detectamos militares por todo o lado. A postos, nas cidades, cumprem missões rotineiras que requerem rigor e paciência.
Moradora de Dali, Yunnan, China
Cidades
Dali, China

A China Surrealista de Dali

Encaixada num cenário lacustre mágico, a antiga capital do povo Bai manteve-se, até há algum tempo, um refúgio da comunidade mochileira de viajantes. As mudanças sociais e económicas da China fomentaram a invasão de chineses à descoberta do recanto sudoeste da nação.
Máquinas Bebidas, Japão
Comida
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Casal mascarado para a convenção Kitacon.
Cultura
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Desporto
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Nova Gales do Sul Austrália, Caminhada na praia
Em Viagem
Batemans Bay a Jervis Bay, Austrália

Nova Gales do Sul, de Baía em Baía

Com Sydney para trás, entregamo-nos à “South Coast” australiana. Ao longo de 150km, na companhia de pelicanos, cangurus e outras peculiares criaturas aussie, deixamo-nos perder num litoral recortado entre praias deslumbrantes e eucaliptais sem fim.
Desfile de nativos-mericanos, Pow Pow, Albuquerque, Novo México, Estados Unidos
Étnico
Albuquerque, E.U.A.

Soam os Tambores, Resistem os Índios

Com mais de 500 tribos presentes, o pow wow "Gathering of the Nations" celebra o que de sagrado subsiste das culturas nativo-americanas. Mas também revela os danos infligidos pela civilização colonizadora.
Ocaso, Avenida dos Baobás, Madagascar
Portfólio Fotográfico Got2Globe

Dias Como Tantos Outros

Moradoras conversam numa das entradas da grande mesquita de Zomba
História
Zomba, Malawi

A Capital Colonial, Inaugural do Malawi

Os britânicos desenvolveram Zomba como capital dos seus territórios às margens do Lago Niassa. De 1964 a 1974, o Malawi independente estendeu-lhe o protagonismo. Com a despromoção para Lilongwe do ano seguinte, Zomba tornou-se uma cidade com arquitectura colonial prodigiosa e cenários deslumbrantes no sopé do planalto epónimo.
Victoria, capital, ilhas Seychelles, Mahé, Vida da Capital
Ilhas
Victoria, Mahé, Seychelles

De “Estabelecimento” Francófono à Capital Crioula das Seychelles

Os franceses povoaram o seu “L’Établissement” com colonos europeus, africanos e indianos. Dois séculos depois, os rivais britânicos tomaram-lhes o arquipélago e rebaptizaram a cidade em honra da sua rainha Victoria. Quando a visitamos, a capital das Seychelles mantém-se tão multiétnica como diminuta.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Inverno Branco
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Literatura
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Vista da Casa Iguana, Corn islands, puro caribe, nicaragua
Natureza
Corn Islands-Ilhas do Milho, Nicarágua

Puro Caribe

Cenários tropicais perfeitos e a vida genuína dos habitantes são os únicos luxos disponíveis nas também chamadas Corn Islands ou Ilhas do Milho, um arquipélago perdido nos confins centro-americanos do Mar das Caraíbas.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Composição Flam Railway abaixo de uma queda d'água, Noruega
Parques Naturais
Nesbyen a Flam, Noruega

Flam Railway: Noruega Sublime da Primeira à Última Estação

Por estrada e a bordo do Flam Railway, num dos itinerários ferroviários mais íngremes do mundo, chegamos a Flam e à entrada do Sognefjord, o maior, mais profundo e reverenciado dos fiordes da Escandinávia. Do ponto de partida à derradeira estação, confirma-se monumental esta Noruega que desvendamos.
Kiomizudera, Quioto, um Japão Milenar quase perdido
Património Mundial UNESCO
Quioto, Japão

Um Japão Milenar Quase Perdido

Quioto esteve na lista de alvos das bombas atómicas dos E.U.A. e foi mais que um capricho do destino que a preservou. Salva por um Secretário de Guerra norte-americano apaixonado pela sua riqueza histórico-cultural e sumptuosidade oriental, a cidade foi substituída à última da hora por Nagasaki no sacrifício atroz do segundo cataclismo nuclear.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
Personagens
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
Viti Levu, Fiji Ilhas, Pacifico do Sul, recife coral
Praias
Viti Levu, Fiji

Ilhas à Beira de Ilhas Plantadas

Uma parte substancial de Fiji preserva as expansões agrícolas da era colonial britânica. No norte e ao largo da grande ilha de Viti Levu, também nos deparámos com plantações que há muito só o são de nome.
Templo Kongobuji
Religião
Monte Koya, Japão

A Meio Caminho do Nirvana

Segundo algumas doutrinas do budismo, são necessárias várias vidas para atingir a iluminação. O ramo shingon defende que se consegue numa só. A partir do Monte Koya, pode ser ainda mais fácil.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
patpong, bar go go, banguecoque, mil e uma noites, tailandia
Sociedade
Banguecoque, Tailândia

Mil e Uma Noites Perdidas

Em 1984, Murray Head cantou a magia e bipolaridade nocturna da capital tailandesa em "One Night in Bangkok". Vários anos, golpes de estado, e manifestações depois, Banguecoque continua sem sono.
Retorno na mesma moeda
Vida Quotidiana
Dawki, Índia

Dawki, Dawki, Bangladesh à Vista

Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
Manada de búfalos asiáticos, Maguri Beel, Assam, Índia
Vida Selvagem
Maguri Bill, Índia

Um Pantanal nos Confins do Nordeste Indiano

O Maguri Bill ocupa uma área anfíbia nas imediações assamesas do rio Bramaputra. É louvado como um habitat incrível sobretudo de aves. Quando o navegamos em modo de gôndola, deparamo-nos com muito (mas muito) mais vida que apenas a asada.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.