Saint John's, Antigua

A Cidade Caribenha de São João


A Frente da Cidade
Linha da marginal de Saint John's, Antigua
Barbearia Arejada
Barbearia ao ar livre, Saint John's, Antigua
Catedral de Saint John
A Catedral de Saint John
Moradora Cantora
Moradora a cantar, em Saint John's
Fort James
Canhões do Fort James, Saint John's,
Heritage Quay
Palmeiras do Heritage Quay
Saint John’s Envelhecida
Casario envelhecido de Saint John's
Gerações
Mãe e filha, Saint John's, Antigua
Manequins vs Pedestres
Transeuntes e manequins
Esquina ao Sol e Sombra
Pedestre junto a uma arcada de Saint John's à sombra
Abrigo conveniente
Vendedoras escondidas
Ligação para o Reino Unido
Cabine telefónica britânica do Siboney Club, Saint John's
Invasão de Cruzeiros
Cruzeiros atracados junto ao Heritage Quay
Situada numa enseada oposta àquela em que o Almirante Nelson fundou as suas estratégicas Nelson Dockyards, Saint John tornou-se a maior povoação de Antígua e um porto de cruzeiros concorrido. Os visitantes que a exploram além do artificial Heritage Quay, descobrem uma das capitais mais genuínas das Caraíbas.

Quinze minutos. Quinze breves minutos a bordo de um Boeing 777, representaram um recorde do nosso voo mais curto no maior avião.

Dificilmente será batido. A rota principal era Saint Kitts – Gatwick, Londres. Fazia escala em Saint John’s, Antigua, para recolher mais passageiros destinados a Inglaterra. Breve como era, o voo força o Boeing 777 a manter-se a uma altitude baixa que permitisse a aterragem no aeroporto internacional V.C.Bird.

Ainda nos estávamos a ajustar aos assentos quando anunciam o desembarque. Somos os únicos passageiros a sair em Antígua, já de noite. A casa em que nos vamos alojar fica no leste da ilha, o lado oposto ao da capital.

Chegarmos lá, depressa se prova uma epopeia com cúmulo do caricato no momento em que, ao pararmos o carro recém-alugado para fazermos compras num mini-mercado mal-amanhado, percebemos que o dono do rent-a-car nos tinha deixado o carro ligado, mas levado a chave com ele.

Darmos com a vivenda resulta noutro filme. Cumpridas voltas e mais voltas, por fim, instalamo-nos, conseguimos alguma paz e o descanso necessário à exploração de Antígua.

O dia seguinte traz a necessidade de um cartão SIM local, uma razão incontornável para irmos até Saint John’s. A empresa de telecomunicações fica a pouca distância da beira-mar.

Saint John’s: uma Capital à Sombra dos Cruzeiros

Curiosos quanto ao que reservava a marginal, decidimos começar por aí.

Ao percorrermos a Promenade do porto, ficamos na iminência de uns poucos catamarãs e barcos de pequena dimensão.

Mais distantes, um de cada lado de um dos longos molhes de cimento, estão dois enormes navios cruzeiro.

Cruzeiros atracados junto ao Heritage Quay

O acesso a estes molhes que concederiam vistas privilegiadas é controlado, restringido aos passageiros e tripulação.

Agravado face ao que tínhamos constatado na capital de Saint Kitts, a operação dos navios-cruzeiros ocupava os espaços mais valiosos da frente de Saint John’s.

À imagem do que acontecia em Basseterre, tinha-lhe sido imposto um domínio artificial e comercial adequado a acolher e reter os passageiros em modo de consumo.

O Heritage Quay Complex e o vizinho Historic Redcliffe Quay ocupam uma boa parte da baía em que se aninhou a cidade, as suas estruturas construídas de novo ou demasiado recuperadas, polidas e garridas.

Palmeiras do Heritage Quay

A Cidade Histórica além do Heritage Quay

Contrastam com o centro da capital circundante, feito de edifícios antigos com dois ou três andares, quase sempre erguidos acima de arcadas que permitem uma melhor ventilação dos lares e a circulação dos pedestres a salvo da chuva.

Numa ilha exposta a frequentes bátegas, ventos húmidos e salinos, a tempestades tropicais e furacões, as suas pinturas desgastam-se rápido.

Esse desgaste sublinha a antiguidade e densidade colonial do lugar.

Casario envelhecido de Saint John’s

Como sempre acontece com os cruzeiros, o Heritage Quay Complex marcava uma área protegida do desconhecido afro-caribenho que um amedrontamento étnico comunal levava os passageiros a recear.

Os que deixavam os cruzeiros, faziam-no integrados em excursões organizadas às monumentais Docas de Nelson, mandadas erguer pelo famoso almirante. Ou ao viveiro da “Stingray Antigua”, mantido para cobrar um convívio intimista com dezenas de raias do Atlântico ao largo.

E, no entanto, Saint John’s revela-se uma das urbes mais atarefadas e genuínas das Antilhas.

Incomparavelmente mais segura que muitas das cidades dos Estados Unidos, de onde provém quase todos os cruzeiros.

Fartos da zona portuária, inauguramos um périplo espontâneo pela longa Thames Street.

Lojas, muitas Boutiques e Incontáveis Manequins

A essa hora, estudantes num sortido de uniformes cruzavam-se, apressados, indiferentes às montras de rua por que passavam dia após dia.

Era o caso da Johan Mansoor – Top Fashion Store – saturada de vestidos leves e coloridos pendurados de uma grelha, ou ajustados às formas de manequins destoantes (porque brancos), que coabitam estabelecimentos concorrentes.

Transeuntes e manequins

Charcos negros, legados por pés-d’água recentes reflectem-nos.

Geram obras de arte visuais que nos deleitam.

Manequins e pedestres reflectidos, em Saint John’s

Num beco próximo, um par de adolescentes tornados barbeiros ao ar livre, tinham instalado pouco mais que dois bancos e dois espelhos.

Lucram da renovação capilar acelerada dos antiguanos.

Barbearia ao ar livre, Saint John’s, Antigua

Continuamos a deambular. De volta ao cerne da grelha urbana, surpreende-nos uma parada infantil, prolongada por sucessivos agrupamentos de jardins-escola.

A Bandeira e a Mais Jovem Geração Antiguana

Na dianteira, os educadores exibem cartazes que identificam e promovem os infantários.

Na sua peugada, as crianças empunham bandeirolas plásticas da excêntrica bandeira de Antígua e Barbuda, criada por Sir Reginald Samuel, um professor do arquipélago que triunfou num concurso selectivo disputado por mais de 600 competidores.

Analisamo-la com a devida curiosidade. Um sol sobre uma secção negra simboliza o raiar de uma nova era enraizada na ancestralidade africana da população, a sua energia representada pelo vermelho envolvente.

O azul e o branco abaixo do sol, expressões do mar e dos areais coralíferos com que os antiguanos foram presenteados.

A bandeira tem-se preservado consensual, o nome do território, nem por isso.

A Génese Colonial de Antigua e Barbuda

Aquando da passagem de Cristóvão Colombo, pela ilha, na sua viagem de 1493, o descobridor tê-la-á baptizado em honra de uma das igrejas de Sevilha que mais venerava, a de Santa Maria de Antígua.

Por essa altura, há muito que os indígenas Caribes tratavam a ilha por Wadadli.

Também em função de uma certa postura anti-colonial, é esse o nome usado por boa parte dos habitantes descendentes dos escravos lá desterrados de África, ao serviço da produção local de cana-de-açúcar.

Moradora a cantar, em Saint John’s

Como é usual nestas Pequenas Antilhas e Caraíbas, o termo nomeia ainda a mais popular das marcas de cerveja nacionais.

Mas, regressemos à bandeira que encontrávamos vezes sem conta.

As gentes do arquipélago adaptaram-na, em 1967, quando conquistaram o seu autogoverno, catorze anos antes da independência do Reino Unido.

A Prevalência Britânica, mesmo Após a Independência

Se bem que Antígua e a “irmã” Barbuda ainda se mantêm no âmbito da Commonwealth. Têm em Carlos III, o seu longínquo monarca.

Como seria de esperar, ambas preservam um legado britânico prolífico.

Em Saint John’s, aqui e ali, damos com as típicas cabines telefónicas vermelhas.

Vemo-las no Historic Redcliffe Quay.

Cabine telefónica britânica do Siboney Club, Saint John’s

E também, entre coqueiros, na beira-mar idílica do Siboney Beach Club.

A baía de Dickinson adiante, fica umas três ou quatro enseadas a norte daquela que acolhe os cruzeiros.

Algumas menos da península e da praia de Fort James, que os britânicos ali ergueram, de maneira a protegerem a sua invejada capital das potências coloniais, dos corsários e piratas inimigos.

Quando, por fim, a achamos, a fortificação pouco mais nos revela que parte das suas muralhas comedidas e uma bateria de canhões apontada ao Mar das Caraíbas iminente.

Canhões do Fort James, Saint John’s,

O acesso ao restante espaço está vedado por uma série de casas de banho contentores, destinadas a um evento a ter lugar nessa noite.

Ao constatarmos que por ali somos os únicos, esgueiramo-nos entre dois deles e espreitamos o que se destacava em redor: uma vista invertida para The Cove e, mais distante, o cimo do casario secular da capital.

Linha da marginal de Saint John's, Antigua

Linha da marginal de Saint John’s, Antigua

Percebemo-lo culminado pela catedral de Saint John, o templo anglicano que abençoa a urbe homónima, ainda que as suas anteriores versões tenham sido seriamente danificadas por sismos poderosos de 1683 e 1745.

Ao que não será alheio o facto de assentar sobre um recife de coral fossilizado, no ponto mais elevado da cidade.

A Catedral de Saint John

Regressamos do Fort James.

Saint John’s: a Capital Atarefada que Louva o Fundador da Nação

Metemo-nos na zona comercial autêntica e azafamada da cidade, o mercado ao ar livre de frutas e vegetais, todo um mundo de bancas e lojas de muito mais que esses víveres.

Onde as gentes da ilha se cruzam, interagem e negoceiam sob o calor tropical, amiúde, abrasador.

Uma senhora canta um qualquer tema tradicional que trata o passado esclavagista daquelas paragens.

Do lado oposto da estrada, uma estátua com visual de museu de cera homenageia V.C. Bird: Vere Cornwall Bird Snr., figura idolatrada pelo seu papel na emancipação financeira e política dos jovens países caribenhos, o primeiro-ministro inaugural, considerado pai da nação de Antígua e Barbuda.

Memorial de V.C. Bird, o pai da Nação

Com o dia a chegar ao término, lembramo-nos do velho plano de explorarmos uma ilha que, por motivos vulcânicos inusitados, considerávamos ainda mais prioritária que a própria Antígua.

Percorremos a Long Street. Estacionamos o mais próximo possível do pontão de Bryson.

Compramos os bilhetes do ferry que lá nos levaria. Dois dias depois, bem cedo, zarparíamos para Montserrate.

Toda uma outra “estória” que por colapso mecânico desse mesmo ferry, terminou com o regresso de avioneta a Saint John’s e a Antígua.

English Harbour, Antigua

Docas de Nelson: a Antiga Base Naval e Morada do Almirante

No século XVII, já os ingleses disputavam o controle das Caraíbas e do comércio do açúcar com os seus rivais coloniais, apoderaram-se da ilha de Antígua. Lá se depararam com uma enseada recortada a que chamaram English Harbour. Tornaram-na um porto estratégico que também abrigou o idolatrado oficial da marinha.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Parque Nacional Gorongosa, Moçambique, Vida Selvagem, leões
Safari
PN Gorongosa, Moçambique

O Coração da Vida Selvagem de Moçambique dá Sinais de Vida

A Gorongosa abrigava um dos mais exuberantes ecossistemas de África mas, de 1980 a 1992, sucumbiu à Guerra Civil travada entre a FRELIMO e a RENAMO. Greg Carr, o inventor milionário do Voice Mail recebeu a mensagem do embaixador moçambicano na ONU a desafiá-lo a apoiar Moçambique. Para bem do país e da humanidade, Carr comprometeu-se a ressuscitar o parque nacional deslumbrante que o governo colonial português lá criara.
Fieis acendem velas, templo da Gruta de Milarepa, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

Uma Caminhada entre a Aclimatização e a Peregrinação

Em pleno Circuito Annapurna, chegamos por fim a Manang (3519m). Ainda a precisarmos de aclimatizar para os trechos mais elevados que se seguiam, inauguramos uma jornada também espiritual a uma caverna nepalesa de Milarepa (4000m), o refúgio de um siddha (sábio) e santo budista.
Bertie em calhambeque, Napier, Nova Zelândia
Arquitectura & Design
Napier, Nova Zelândia

De Volta aos Anos 30

Devastada por um sismo, Napier foi reconstruida num Art Deco quase térreo e vive a fazer de conta que parou nos Anos Trinta. Os seus visitantes rendem-se à atmosfera Great Gatsby que a cidade encena.
Totems, aldeia de Botko, Malekula,Vanuatu
Aventura
Malekula, Vanuatu

Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
Bom conselho Budista
Cerimónias e Festividades
Chiang Mai, Tailândia

300 Wats de Energia Espiritual e Cultural

Os tailandeses chamam a cada templo budista wat e a sua capital do norte tem-nos em óbvia abundância. Entregue a sucessivos eventos realizados entre santuários, Chiang Mai nunca se chega a desligar.
Em quimono de elevador, Osaka, Japão
Cidades
Osaka, Japão

Na Companhia de Mayu

A noite japonesa é um negócio bilionário e multifacetado. Em Osaka, acolhe-nos uma anfitriã de couchsurfing enigmática, algures entre a gueixa e a acompanhante de luxo.
Moradora obesa de Tupola Tapaau, uma pequena ilha de Samoa Ocidental.
Comida
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
Noiva entra para carro, casamento tradicional, templo Meiji, Tóquio, Japão
Cultura
Tóquio, Japão

Um Santuário Casamenteiro

O templo Meiji de Tóquio foi erguido para honrar os espíritos deificados de um dos casais mais influentes da história do Japão. Com o passar do tempo, especializou-se em celebrar bodas tradicionais.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Fim do dia no lago da barragem do rio Teesta, em Gajoldoba, Índia
Em Viagem
Dooars, Índia

Às Portas dos Himalaias

Chegamos ao limiar norte de Bengala Ocidental. O subcontinente entrega-se a uma vasta planície aluvial preenchida por plantações de chá, selva, rios que a monção faz transbordar sobre arrozais sem fim e povoações a rebentar pelas costuras. Na iminência da maior das cordilheiras e do reino montanhoso do Butão, por óbvia influência colonial britânica, a Índia trata esta região deslumbrante por Dooars.
Étnico
São Nicolau, Cabo Verde

Fotografia dess Nha Terra São Nicolau

A voz da saudosa Cesária Verde cristalizou o sentimento dos cabo-verdianos que se viram forçados a deixar a sua ilha. Quem visita São Nicolau ou, vá lá que seja, admira imagens que a bem ilustrem, percebe porque os seus lhe chamam, para sempre e com orgulho, nha terra.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Bark Europa, Canal Beagle, Evolucao, Darwin, Ushuaia na Terra do fogo
História
Canal Beagle, Argentina

Darwin e o Canal Beagle: no Rumo da Evolução

Em 1833, Charles Darwin navegou a bordo do "Beagle" pelos canais da Terra do Fogo. A sua passagem por estes confins meridionais moldou a teoria revolucionária que formulou da Terra e das suas espécies
San Juan, Cidade Velha, Porto Rico, Reggaeton, bandeira em Portão
Ilhas
San Juan, Porto Rico (Parte 2)

Ao Ritmo do Reggaeton

Os porto-riquenhos irrequietos e inventivos fizeram de San Juan a capital mundial do reggaeton. Ao ritmo preferido da nação, encheram a sua “Cidade Muralhada” de outras artes, de cor e de vida.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Inverno Branco
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Recompensa Kukenam
Literatura
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
Pescadores em canoas, rio Volta, Gana
Natureza
Volta, Gana

Uma Volta pelo Volta

Em tempos coloniais, a grande região africana do Volta foi alemã, britânica e francesa. Hoje, a área a leste deste rio majestoso da África Ocidental e do lago em que se espraia forma uma província homónima. E um recanto montanhoso, luxuriante e deslumbrante do Gana.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Caminhantes abaixo do Zabriskie Point, Vale da Morte, Califórnia, Estados Unidos da América
Parques Naturais
Vale da Morte, E.U.A.

O Ressuscitar do Lugar Mais Quente

Desde 1921 que Al Aziziyah, na Líbia, era considerado o lugar mais quente do Planeta. Mas a polémica em redor dos 58º ali medidos fez com que, 99 anos depois, o título fosse devolvido ao Vale da Morte.
vale profundo, socalcos arroz, batad, filipinas
Património Mundial UNESCO
Batad, Filipinas

Os Socalcos que Sustentam as Filipinas

Há mais de 2000 anos, inspirado pelo seu deus do arroz, o povo Ifugao esquartejou as encostas de Luzon. O cereal que os indígenas ali cultivam ainda nutre parte significativa do país.
ora de cima escadote, feiticeiro da nova zelandia, Christchurch, Nova Zelandia
Personagens
Christchurch, Nova Zelândia

O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
Santa Marta, Tayrona, Simón Bolivar, Ecohabs do Parque Nacional Tayrona
Praias
Santa Marta e PN Tayrona, Colômbia

O Paraíso de que Partiu Simón Bolívar

Às portas do PN Tayrona, Santa Marta é a cidade hispânica habitada em contínuo mais antiga da Colômbia.  Nela, Simón Bolívar, começou a tornar-se a única figura do continente quase tão reverenciada como Jesus Cristo e a Virgem Maria.
Casario de Gangtok, Sikkim, Índia
Religião
Gangtok, Índia

Uma Vida a Meia-Encosta

Gangtok é a capital de Sikkim, um antigo reino da secção dos Himalaias da Rota da Seda tornado província indiana em 1975. A cidade surge equilibrada numa vertente, de frente para a Kanchenjunga, a terceira maior elevação do mundo que muitos nativos crêem abrigar um Vale paradisíaco da Imortalidade. A sua íngreme e esforçada existência budista visa, ali, ou noutra parte, o alcançarem.
Comboio Kuranda train, Cairns, Queensland, Australia
Sobre Carris
Cairns-Kuranda, Austrália

Comboio para o Meio da Selva

Construído a partir de Cairns para salvar da fome mineiros isolados na floresta tropical por inundações, com o tempo, o Kuranda Railway tornou-se no ganha-pão de centenas de aussies alternativos.
Fiéis cristãos à saida de uma igreja, Upolu, Samoa Ocidental
Sociedade
Upolu, Samoa  

No Coração Partido da Polinésia

O imaginário do Pacífico do Sul paradisíaco é inquestionável em Samoa mas a sua formosura tropical não paga as contas nem da nação nem dos habitantes. Quem visita este arquipélago encontra um povo dividido entre sujeitar-se à tradição e ao marasmo financeiro ou desenraizar-se em países com horizontes mais vastos.
Casario, cidade alta, Fianarantsoa, Madagascar
Vida Quotidiana
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Vida Selvagem
Valdez, Alasca

Na Rota do Ouro Negro

Em 1989, o petroleiro Exxon Valdez provocou um enorme desastre ambientai. A embarcação deixou de sulcar os mares mas a cidade vitimada que lhe deu o nome continua no rumo do crude do oceano Árctico.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.