Garganta de Taroko, Taiwan

Nas Profundezas de Taiwan


Eternal Spring Shrine
Um santuário budista abençoa uma torrente de água ininterrupta da região e louva as vidas de mais de 200 trabalhadores (militares veteranos) que perderam a vida na construção da Central Cross-Island&n
Conversa conveniente
Visitantes taiwaneses informam-se à entrada de uma ponte que dá acesso a um dos muitos túneis de Taroko.
Meandro rochoso
Leito pedregoso e sinuoso do rio Liwu, o principal curso de água da Garganta de Taroko.
Aventuras fluviais
Visitantes da Garganta de Taroko testam a água límpida do rio Liwu.
À sombra de Taroko
Caminhante admira um desfiladeiro profundo escavado pelo caudal do rio Liwu.
Pagode de Heavenly Summit
O pagode de seis andares que se destaca da vegetação frondosa de Tiangsiang, a última e maior povoação de Taroko.
A ponte de Shakadang
Mais uma das várias pontes que permitiram a continuidade da Central Cross-Island Highway, uma das poucas estradas que atravessa Taiwan de oeste a leste.
Eternal Spring Shrine II
O santuário budista construído na encosta da Eternal Spring, atravessado pela queda d'água constante.
Um trilho iluminado
Estátua de Buda acolhe os visitantes e fiéis ao cimo da encosta de Tiangsiang de que se ergue o pagode de Heavenly Summit.
A entrada dos túneis
Casal percorre a estrada dos Tunnels of Nine Turns, escavados numa encosta de puro mármore.
O Rio Liwu
Pequena lagoa natural formada pelo caudal então diminuto do rio Liwu.
A vertente budista de Taroko
Estátua branca de Buda a meio caminho do pagode de Heavenly Summit, em Tiangsiang.
A caminho da Eternidade
Visitantes percorrem um trilho traiçoeiro escavado na rocha, nas imediações do Eternal Spring Shrine.

Em 1956, taiwaneses cépticos duvidavam que os 20km iniciais da Central Cross-Island Hwy fossem possíveis. O desfiladeiro de mármore que a desafiou é, hoje, o cenário natural mais notável da Formosa.

Só a nós parece divertir a espécie de montanha-russa rodoviária que percorre a costa oriental da ilha principal de Taiwan, entre Suao e Hualien. Os ciclistas inveterados relatam entre si e não só, que, apesar do seu relevo tresloucado, a Formosa é provavelmente o melhor destino asiático para se explorar a pedalar. Maldizem, todavia, este trecho espartilhado entre o oceano Pacífico e o sopé rochoso da Cordilheira Central. Lyndall Pyckering, por exemplo, queixa-se a uma ciclo-comunidade online que mal teve tempo para admirar a paisagem ou sentir a dor nas coxas provocada pelas constantes subidas, tal era a concentração que se via forçado a manter para evitar ser ensanduichado contra os paredões de pedra ou cimento, pelos camiões e autocarros de turismo que disputavam o asfalto.

Ao volante mas da berlina Volvo do patrão, Jack sofria a bom sofrer para evitar que o seu posto de trabalho tivesse o mesmo destino: “maldito trânsito! O governo devia proibir pesados de uma vez por todas nesta costa!” Percebemos que seria esse o seu protesto mesmo se exteriorizado no inglês rudimentar a que já nos havia habituado. Já confiávamos na sua experiência. Por isso mesmo, seguíamos dedicados às secções mais fotogénicas daquele litoral extremo que, por alturas do penhasco de Chingshui, se tornou vertical como nunca. Ali, falésias de montanhas com mais de mil metros mergulhavam, a pique, no mar azulão.

Alguns quilómetros para sul e para o interior, damos entrada em terras de Hsiulin. Este distrito é, há muito, o maior de Taiwan em termos de área. Alberga seis aldeias e tem quase 15500 habitantes, na sua grande maioria de etnia Taroko. Em tempos mais recentes, as etnias aborígenes da ilha e a garganta de Taroko conquistaram tal importância que as autoridades forçaram que Hsiulin mudasse o seu nome para Taroko, termo da etnia truku que significa maravilhoso. Foi alegadamente o que proferiu um indígena dessa tribo quando deixou pela primeira vez o território escavado da garganta e se espantou com o oceano.

Em breve, deixámos essa a vastidão marinha oriental para trás. Entramos num desfiladeiro apertado ora verdejante ora rochoso, de mármore bruto para sermos mais precisos, a razão de ser do seu outro nome, Garganta de Mármore.

Desviamos 2.3 km para oeste da estrada principal e damos com a Eternal Spring Shrine, uma nascente natural profícua e ininterrupta que uma ordem budista abençoou com um santuário atravessado pelo fluxo. Foi erguido em honra dos mais de 200 trabalhadores (militares veteranos) que pereceram na construção arrojada da Central Cross-Island Highway e têm os nomes inscritos em placas de pedra.

Ainda hoje, a Garganta de Taroko e a Eternal Spring Shine reservam os seus riscos, sobretudo se quem as visita é apanhado por tempestades ou tufões, muito frequentes em Taiwan.

Apesar de preferir este novo domínio à estrada marginal frenética que nos trouxe de Taipé, Jack conhece bem os seus perigos. “Cuidado nesse trilho!”, alerta-nos com dramatismo inusitado. “Em tempos, um casal de lua-de-mel posava para fotos junto ao santuário quando foram surpreendidos por uma derrocada!“. Apurámos ainda que aquela encosta já tinha desabado várias vezes e que, desde 1950, o santuário fora reconstruído duas vezes.

Quando regressamos da caminhada e dos salpicos rejuvenescedores da nascente, Jack suspirava de impaciência detrás do seu Taiwan Times amarrotado. “Estava a começar a ficar preocupado” justifica o seu descontentamento ainda e sempre em inglês rudimentar.

Não queremos intensificar o seu desespero. Enfiamo-nos e às mochilas de trabalho no Volvo e arrancamos em direcção às entranhas de Taroko.

Aos 3.6 km, chegamos às imediações da Swallow Grotto, um penhasco pejado de pequenas grutas talhadas por antigas correntes subterrâneas e em que milhares de andorinhas instalaram os seus ninhos.

Para diante, encontramos a ponte suspensa Jinheng e voltamos a atravessar o rio Liwu que percorre todo o desfiladeiro, desta feita, numa inevitável vertigem provocada pelo balanço permanente da estrutura de corda.

Enquanto o cruzamos, percebemos a velocidade drástica com o seu leito profundo se deve inundar vezes sem conta, ao receber o grosso das chuvas torrenciais alimentadas pelo Pacífico sobreaquecido. Após algum esforço, também a forma latente da Yindiaren Rock, um enorme rochedo esculpido pela erosão com a forma de um chefe nativo-americano com o seu cocar.

De volta ao modo rodoviário, cruzamos a ponte colorida Liufang e atingimos o Tunnel of Nine Turns. Ali, o confronto Homem versus Natureza de Taroko assume uma gravidade inédita. A determinada altura, a estrada principal desemboca num desvio que conduz a uma série de túneis curtos escavados no mármore, ao longo da garganta sinuosa e irrigada por quedas d’água que mergulham no rio Liwu, ali agitado por rápidos furiosos.

Caminhamos ao longo destes túneis semi-abertos.  último revela-nos a verdadeira dimensão do cenário

Apenas 2 km para diante, o caprichoso Liwu obriga-nos a nova travessia, a da Bridge of Motherly Devotion.

Esta ponte foi construída pelo ex-Presidente de Taiwan, Chiang Jing-guo, filho de outro bem mais famoso, Chiang Kai-shek pioneiro político-militar da República da China (Taiwan) que viu o seu exército derrotado na guerra civil que grassava China continental e se viu forçado a refugiar na ilha.

Chiang Jing-Guo, inaugurou a ponte em memória da sua mãe, inspirado pelo pai. Chiang Kai-shek, ele próprio, mandara erguer um pavilhão budista em honra da avó de Jing-Guo.

Vencemos os leões de pedra que guardam a sua entrada e contemplamos os enormes calhaus que partilham o caudal farto, agora na companhia de Jack que volta a recorrer um dos seus termos anglófonos preferidos: “Rio doido, não é" ? ” questiona-nos sabendo de cor e salteado que o iríamos confirmar.

Tiangsiang é a última e a maior povoação da Garganta de Taroko. Surge encaixada no seu limiar, com montanhas verdejantes em fundo. Vislumbramos, a destacar-se da vegetação, o pagode de seis andares de Heavenly Summit e um buda dourado que abençoa os visitantes, os que, como nós, se sacrificam a subir o trilho íngreme até ao complexo religioso de Xiangde e os outros que, como o nosso anafado e indolente condutor, se furtavam à pequena peregrinação. “ Lá acima??! Está doido. O Marco está doido, Sara, só pode ser isso!”

Rimos a bom rir, deixamo-lo à galhofa com outros condutores e guias turísticos e fazemo-nos ao caminho. Estávamos no derradeiro território do desfiladeiro e não guardávamos tempo para descontrair nas suas termas de Wenshan, um momento adicional de lazer com que muitos visitantes fazem questão de terminar a exploração de Taroko. Em vez, voltámos a massacrar a pernas em nome de Buda e da descoberta. Seguiu-se uma longa viagem rodoviária pela continuação da Central Cross-Island Highway, até Hsitou, já no lado de lá de Taiwan.

Fish River Canyon, Namíbia

As Entranhas Namibianas de África

Quando nada o faz prever, uma vasta ravina fluvial esventra o extremo meridional da Namíbia. Com 160km de comprimento, 27km de largura e, a espaços, 550 metros de profundidade, o Fish River Canyon é o Grand Canyon de África. E um dos maiores desfiladeiros à face da Terra.

Nantou, Taiwan

No Âmago da Outra China

Nantou é a única província de Taiwan isolada do oceano Pacífico. Quem hoje descobre o coração montanhoso desta região tende a concordar com os navegadores portugueses que baptizaram Taiwan de Formosa.

Iriomote, Japão

Iriomote, uma Pequena Amazónia do Japão Tropical

Florestas tropicais e manguezais impenetráveis preenchem Iriomote sob um clima de panela de pressão. Aqui, os visitantes estrangeiros são tão raros como o yamaneko, um lince endémico esquivo.
Taiwan

Formosa mas Não Segura

Os navegadores portugueses não podiam imaginar o imbróglio reservado a Formosa. Passados quase 500 anos, mesmo insegura do seu futuro, Taiwan prospera. Algures entre a independência e a integração na grande China.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
Safari
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Treasures, Las Vegas, Nevada, Cidade do Pecado e Perdao
Arquitectura & Design
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
O pequeno farol de Kallur, destacado no relevo caprichoso do norte da ilha de Kalsoy.
Aventura
Kalsoy, Ilhas Faroé

Um Farol no Fim do Mundo Faroês

Kalsoy é uma das ilhas mais isoladas do arquipélago das faroés. Também tratada por “a flauta” devido à forma longilínea e aos muitos túneis que a servem, habitam-na meros 75 habitantes. Muitos menos que os forasteiros que a visitam todos os anos atraídos pelo deslumbre boreal do seu farol de Kallur.
cavaleiros do divino, fe no divino espirito santo, Pirenopolis, Brasil
Cerimónias e Festividades
Pirenópolis, Brasil

Cavalgada de Fé

Introduzida, em 1819, por padres portugueses, a Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis agrega uma complexa rede de celebrações religiosas e pagãs. Dura mais de 20 dias, passados, em grande parte, sobre a sela.
New Orleans luisiana, First Line
Cidades
New Orleans, Luisiana, E.U.A.

A Musa do Grande Sul Americano

New Orleans destoa dos fundos conservadores dos E.U.A. como a defensora de todos os direitos, talentos e irreverências. Em tempos francesa, para sempre afrancesada, a cidade do jazz inspira, a novos ritmos contagiantes, a fusão de etnias, culturas, estilos e sabores.
Comida
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Cultura
Lagoa de Jok​ülsárlón, Islândia

O Canto e o Gelo

Criada pela água do oceano Árctico e pelo degelo do maior glaciar da Europa, Jokülsárlón forma um domínio frígido e imponente. Os islandeses reverenciam-na e prestam-lhe surpreendentes homenagens.
Espectador, Melbourne Cricket Ground-Rules footbal, Melbourne, Australia
Desporto
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Twelve Apostles, Great Ocean Road, Victoria, Austrália
Em Viagem
Great Ocean Road, Austrália

Oceano Fora, pelo Grande Sul Australiano

Uma das evasões preferidas dos habitantes do estado australiano de Victoria, a via B100 desvenda um litoral sublime que o oceano moldou. Bastaram-nos uns quilómetros para percebermos porque foi baptizada de The Great Ocean Road.
Mulheres com cabelos longos de Huang Luo, Guangxi, China
Étnico
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
luz solar fotografia, sol, luzes
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
Sósias dos irmãos Earp e amigo Doc Holliday em Tombstone, Estados Unidos da América
História
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Submarino Vesikko
Ilhas
Helsínquia, Finlândia

A Fortaleza em Tempos Sueca da Finlândia

Destacada num pequeno arquipélago à entrada de Helsínquia, Suomenlinna foi erguida por desígnios político-militares do reino sueco. Durante mais de um século, a Rússia deteve-a. Desde 1917, que o povo suómi a venera como o bastião histórico da sua espinhosa independência.
Igreja Sta Trindade, Kazbegi, Geórgia, Cáucaso
Inverno Branco
Kazbegi, Geórgia

Deus nas Alturas do Cáucaso

No século XIV, religiosos ortodoxos inspiraram-se numa ermida que um monge havia erguido a 4000 m de altitude e empoleiraram uma igreja entre o cume do Monte Kazbek (5047m) e a povoação no sopé. Cada vez mais visitantes acorrem a estas paragens místicas na iminência da Rússia. Como eles, para lá chegarmos, submetemo-nos aos caprichos da temerária Estrada Militar da Geórgia.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Literatura
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Natal na Austrália, Platipus = ornitorrincos
Natureza
Atherton Tableland, Austrália

A Milhas do Natal (parte II)

A 25 Dezembro, exploramos o interior elevado, bucólico mas tropical do norte de Queensland. Ignoramos o paradeiro da maioria dos habitantes e estranhamos a absoluta ausência da quadra natalícia.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Geotermia, Calor da Islândia, Terra do Gelo, Geotérmico, Lagoa Azul
Parques Naturais
Islândia

O Aconchego Geotérmico da Ilha do Gelo

A maior parte dos visitantes valoriza os cenários vulcânicos da Islândia pela sua beleza. Os islandeses também deles retiram calor e energia cruciais para a vida que levam às portas do Árctico.
Bertie em calhambeque, Napier, Nova Zelândia
Património Mundial UNESCO
Napier, Nova Zelândia

De Volta aos Anos 30

Devastada por um sismo, Napier foi reconstruida num Art Deco quase térreo e vive a fazer de conta que parou nos Anos Trinta. Os seus visitantes rendem-se à atmosfera Great Gatsby que a cidade encena.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Personagens
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
ilha Martinica, Antilhas Francesas, Caraíbas Monumento Cap 110
Praias
Martinica, Antilhas Francesas

Caraíbas de Baguete debaixo do Braço

Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
Rocha Dourada de Kyaikhtiyo, Budismo, Myanmar, Birmania
Religião
Monte Kyaiktiyo, Myanmar

A Rocha Dourada e em Equilíbrio de Buda

Andamos à descoberta de Rangum quando nos inteiramos do fenómeno da Rocha Dourada. Deslumbrados pelo seu equilíbrio dourado e sagrado, juntamo-nos à peregrinação já secular dos birmaneses ao Monte Kyaiktyo.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
Creel, Chihuahua, Carlos Venzor, coleccionador, museu
Sociedade
Chihuahua a Creel, Chihuahua, México

A Caminho de Creel

Com Chihuahua para trás, apontamos a sudoeste e a terras ainda mais elevadas do norte mexicano. Junto a Ciudad Cuauhtémoc, visitamos um ancião menonita. Em redor de Creel, convivemos, pela primeira vez, com a comunidade indígena Rarámuri da Serra de Tarahumara.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Ovelhas e caminhantes em Mykines, ilhas Faroé
Vida Selvagem
Mykines, Ilhas Faroé

No Faroeste das Faroé

Mykines estabelece o limiar ocidental do arquipélago Faroé. Chegou a albergar 179 pessoas mas a dureza do retiro levou a melhor. Hoje, só lá resistem nove almas. Quando a visitamos, encontramos a ilha entregue aos seus mil ovinos e às colónias irrequietas de papagaios-do-mar.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.