Nantou, Taiwan

No Âmago da Outra China


Manhã cedo no Lago
Dois taiwaneses que antes trabalhavam em Taipé usufruem da água límpida do lago de Sun Moon.
Arte Lacustre
Fila de embarcações atracadas num pequena doca do lago Sun Moon, numa manhã de muita neblina.
Uma Vista Sagrada
Visitantes apreciam os cenários do lago Sun Moon, a partir de uma varanda elevada do templo Wenwu.
Lago Sun Moon
Cenário idílico do lago Sun Moon, para lá de uma faixa densa de vegetação tropical.
Manhã Cedo no Lago II
Taiwaneses que antes trabalhavam em Taipé usufruem da água límpida do lago de Sun Moon.
Taiwanesa aborígenes
Uma das participantes nos espectáculos de inspiração aborígene da Formosan Aboriginal Village.
Ponte universitária
Taiwaneses de visita a Hsitou atravessam o lago da Universidade sobre uma ponte de madeira.
Uma Protecção Divina-Leonina
Um dos leões de pedra que protegem a entrada do templo Wenwu, às margens do lago Sun Moon.
Cavalitas taiwanesas
Namorados percorrem uma pequena alameda ajardinada do Formosan Aboriginal Village.
Leitura em madeira
Visitantes da Formosan Aboriginal Village examinam um painel com mensagens afixado à entrada.
Manhã Cedo no Lago III
Taiwaneses que antes trabalhavam em Taipé usufruem da água límpida do lago de Sun Moon.
Natação matinal
Julia, uma professora que trabalhou quase toda a vida em Taipé e se reformou para viver à margem do lago Sun Moon, em plena província de Nantou.
Entre totens
Grupo de taiwaneses passa entre um grupo de totens que recuperam os originais dos povos aborígenes, na Formosan Aboriginal Village.
Divindade de Pau
Pormenor de uma das imitações dos totens usados nas crenças animistas das tribos aborígenes de Taiwan.
Capataz
Empregado do Formosan Aboriginal Village conserta uma das plataformas em frente ao palco de espectáculos da Formosan Aboriginal Village.
Montanhas de Nantou
Encostas luxuriantes da província de Nantou, a única de Taiwan completamente isolada do oceano Pacífico.

Nantou é a única província de Taiwan isolada do oceano Pacífico. Quem hoje descobre o coração montanhoso desta região tende a concordar com os navegadores portugueses que baptizaram Taiwan de Formosa.

Uma de tantas depressões tropicais desfaz-se, aos poucos, sobre Taiwan e a meteorologia exibe-se, sobre a ilha, com trejeitos e caprichos que nos voltam a surpreender a cada dezena de quilómetros que passa, com uma intermitência tresloucada entre céu pouco nublado e sol escaldante e cumulus nimbus assustadores que despejam bátegas diluvianas.

Temos Jack ao volante. É esta a versão anglófona do nome condutor rechonchudo que pouco mais sabe de inglês e liga ao chefe para que este fale connosco de cada vez que se depara com falta de informação ou dificuldades de outros tipos.

It’s boss!” comunica-nos pela enésima vez desde que havíamos deixado a capital Taipé. “Speak, speak!.” E passa-nos o telemóvel para a mão.

Em conferência com o patrão, decidimos que estava na hora de deixarmos as profundezas luxuriantes da garganta de Taroko e avançarmos para sudoeste na direcção da principal cidade da província, a homónima Nantou e a Hsitou. O trajecto obriga-nos a contornar, pela sua face norte, o monte Chilaichushanpei, um dos mais imponentes da velha Formosa.

Estamos num dos domínios mais sísmicos à face da Terra. Jack têm-no bem presente. No seu estilo fanfarrão de vale-tudo, pesquisa pacientemente num tradutor do seu diminuto smart phone e comunica-nos quase em êxtase: “This road, before, cabuuum! Fall down.”

Before” já tinha sido há uns tempos mas nenhum taiwanês alguma vez esquecerá o famoso terremoto 921, assim chamado por ter acontecido em 21 de Setembro de 1999, com uma intensidade máxima aproximada de 8.0 e epicentro em Jiji, a umas meras dezenas de quilómetros de onde andávamos. O sismo vitimou mortalmente quase 2.500 pessoas e deixou sem casa mais de 100.000.

Foi etiquetado pela imprensa local de Terramoto do Século, também devido à insatisfação e à devastação económica e política que veio a gerar, com a derrota do partido Kuomintang nas eleições de 2000.

Passamos Wushe e, logo, Puli, ao longo da Central Cross Island Highway e entre encostas íngremes muitas delas repletas de um dos bons chás do Oriente.

Mesmo se praticamente todas as povoações da província foram seriamente afectadas, quando chegamos a Hsitou não detectamos nem sinal deste evento. Reina uma paz de espírito verdejante como há muito não sentíamos, preservada numa neblina densa que teimava em não levantar. Instalamo-nos numa pousada elegante erguida em grande parte em bambu e, mal saímos para explorar a floresta húmida em redor, percebemos a abundância quase excessiva daquele caniçal frondoso e exótico.

Com o novo status quo de pseudo-nação da República da China, a reflorestação da zona tem sido um dos principais projectos e com enorme sucesso. Ainda durante a ocupação japonesa de Taiwan, foi estabelecida uma reserva florestal. A Universidade Nacional de Taiwan que agora a gere cultiva mais de um milhão de árvores – ciprestes, cedros e pinheiros – e rebentos de bambu, todos os anos, nos seus viveiros em terraços. Mais tarde, são distribuídos pela ilha, onde mais falta possam fazer.

Em comparação com a atmosfera de panela de pressão em que certas zonas se veem envoltas o clima de Hsitou é refrescante e o lugar tornou-se muito popular como refúgio de fim-de-semana, também entre casais em lua de mel. Quando chega a sexta, é invadido por uma populaça de Taipé ansiosa por descontrair da azáfama do dia-a-dia em comunhão com a Natureza. Como vínhamos desgastados das muitas centenas de quilómetros já percorridos de carro e a pé, também nós nos entregámos a uma evasão descomprometida, entretidos a circundar o Lago da Universidade e a explorar os trilhos que seguem os riachos que o alimentam. No término de um deles, deparámo-nos com um cipreste com quase 50 m de altura que se crê ter 2800 anos.

A origem do lago para que nos mudámos em seguida é bastante anterior. E, não fosse um projecto hidroeléctrico ainda desenvolvido pelos japoneses, em vez de apenas um, ainda hoje existiriam dois, lado a lado. Em vez disso, a barragem que os nipónicos ergueram fundiu-os num só, o maior de Taiwan, com mais de 9 km de área. A maior parte dos habitantes não se ressentiram por aí além com a mudança. Além de superlativo, calhou que o novo reservatório de águas azuladas e límpidas tivesse enorme encanto. De acordo, muito mais que Hsitou, o Sun Moon Lake é a principal atracção natural da ilha. Muitos trabalhadores de Taipé anseiam em comprar casas nas imediações para ali se retirarem em harmonia, na segunda metade das suas vidas.

Na altura em que ali chegámos, Jack não conseguia um ensejo oposto. Mal desligou o sempre hiperactivo telefone fez questão de manifestar desagrado pelo tempo que já o tínhamos obrigado a passar longe do seu lar na capital. “Wife very angry! Have to go back!

Conhecemos bem a duração da tarefa de que o haviam incumbido e optamos por ignorar uma vez mais os seus desabafos. Em vez, pedimos-lhe que nos levasse ao templo de Wenwu, que substituiu dois outros bem mais antigos submersos pela represa da hidroeléctrica. Ali, vencemos a guarda de dois leões de guarda de pedra vermelhos e intimidantes e subimos a escadaria para explorarmos duas alas distintas: uma dedicada aos deuses da guerra Guan Gong e Yue Fei e uma posterior erguida em homenagem a Confúcio.

Divindades bem distintas eram adorados em Taiwan antes da ocupação massiva da etnia Han que migrou para a ilha a partir do século XV principalmente da região de Fujian, no litoral da China continental.

Várias tribos aborígenes habitavam Taiwan há pelo menos 10.000 anos, vindas de outras ilhas do Pacífico, de tal maneira que os taiwaneses originais se assemelham muito mais ao povo filipino que, na sua maioria, pertence à etnia malaia). Em tempos, os únicos ocupantes da Formosa, oa aborígenes perfazem, hoje, apenas 2% (quase 400.000) dos mais de 20 milhões de habitantes. Mesmo assim, dividem-se em onze tribos, cada qual com a sua língua.

À imagem do que aconteceu em várias outras paragens do Mundo, os aborígenes de Taiwan também sofreram forte discriminação. Essa situação só melhorou substancialmente nos anos 90 quando o governo lançou um programa de promoção da cultura aborígene de seis anos que contemplou cuidado médico, apoio jurídico e empréstimos subsidiados. Também o melhoramento de estradas que ligavam cidades a povoações aborígenes e a marcação de territórios-reserva que não puderam mais ser vendidos a não-indígenas.

De então em diante, a cultura indígena de Taiwan não cessou de conquistar adeptos. Todo o artesanato e artes em geral ficou na moda e entraram nas casas dos Taiwaneses, a música aborígene entrou nos tops da Formosa e a sua gastronomia nos menus dos restaurantes das grandes cidades. Muitos aborígenes fizeram questão de se livrarem dos seus nomes chineses e recuperarem os tribais. Em simultâneo, casais de etnia Han recém-casados vestem trajes aborígenes durante as sessões fotográficas das suas bodas.

Mas, nem sempre a nova atitude das autoridades e da população chinesa pelos mais antigos habitantes da ilha se reveste da merecida subtileza e genuinidade.

Movidos pela proximidade e pelo aconselhamento frenético de Jack, resolvemos espreitar uma tal de Formosan Aboriginal Culture Village.

Erguido de forma pouco coerente, o parque temático foi pensado para congregar um microcosmos cultural dos grupos étnicos reconhecidos pelo governo, lado a lado com um castelo europeu pouco condizente, um jardim e um vasto parque de diversões. Não demorámos a constatar com o conjunto arquitectónico e que, mesmo coloridos e muito mexidos, os espectáculos levados à cena sobre um palco arredondado no centro de um lago artificial entregavam a Formosa indígena a um óbvio exibicionismo comercial. A locução, apenas em mandarim, pouco nos ajudou a ultrapassar o problema.

Jack assistia pela primeira vez aos shows com indisfarçável deleite. Nós aguentamos uns estoicos quarenta minutos, após o que deixamos o anfiteatro para examinarmos as áreas que agrupavam as habitações, tradicionais, totens e outros elementos fulcrais da sua cultura com pena de não estarmos a admirar uma das suas manifestações a sério, como o Festival das Colheitas ou outra.

Garganta de Taroko, Taiwan

Nas Profundezas de Taiwan

Em 1956, taiwaneses cépticos duvidavam que os 20km iniciais da Central Cross-Island Hwy fossem possíveis. O desfiladeiro de mármore que a desafiou é, hoje, o cenário natural mais notável da Formosa.

Taiwan

Formosa mas Não Segura

Os navegadores portugueses não podiam imaginar o imbróglio reservado a Formosa. Passados quase 500 anos, mesmo insegura do seu futuro, Taiwan prospera. Algures entre a independência e a integração na grande China.
Huang Shan, China

Huang Shan: as Montanhas Amarelas dos Picos Flutuantes

Os picos graníticos das montanhas amarelas e flutuantes de Huang Shan, de que brotam pinheiros acrobatas, surgem em ilustrações artísticas da China sem conta. O cenário real, além de remoto, permanece mais de 200 dias escondido acima das nuvens.
Pequim, China

O Coração do Grande Dragão

É o centro histórico incoerente da ideologia maoista-comunista e quase todos os chineses aspiram a visitá-la mas a Praça Tianamen será sempre recordada como um epitáfio macabro das aspirações da nação
Badaling, China

A Invasão Chinesa da Muralha da China

Com a chegada dos dias quentes, hordas de visitantes Han apoderam-se da Muralha da China, a maior estrutura criada pelo homem. Recuam à era das dinastias imperiais e celebram o protagonismo recém-conquistado pela nação.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

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Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

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Hipopótamo move-se na imensidão alagada da Planície dos Elefantes.
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O Moçambique Selvagem entre o Rio Maputo e o Índico

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Circuito Annapurna: 13º - High Camp a Thorong La a Muktinath, Nepal

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Aos 5416m de altitude, o desfiladeiro de Thorong La é o grande desafio e o principal causador de ansiedade do itinerário. Depois de, em Outubro de 2014, ter vitimado 29 montanhistas, cruzá-lo em segurança gera um alívio digno de dupla celebração.
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Brasília, Brasil

Brasília: da Utopia à Capital e Arena Política do Brasil

Desde os tempos do Marquês de Pombal que se falava da transferência da capital para o interior. Hoje, a cidade quimera continua a parecer surreal mas dita as regras do desenvolvimento brasileiro.
O pequeno farol de Kallur, destacado no relevo caprichoso do norte da ilha de Kalsoy.
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Um Farol no Fim do Mundo Faroês

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Cerimónias e Festividades
Jerusalém, Israel

Em Festa no Muro das Lamentações

Nem só a preces e orações atende o lugar mais sagrado do judaísmo. As suas pedras milenares testemunham, há décadas, o juramento dos novos recrutas das IDF e ecoam os gritos eufóricos que se seguem.
Pela sombra
Cidades
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Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
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Comida do Mundo

Gastronomia Sem Fronteiras nem Preconceitos

Cada povo, suas receitas e iguarias. Em certos casos, as mesmas que deliciam nações inteiras repugnam muitas outras. Para quem viaja pelo mundo, o ingrediente mais importante é uma mente bem aberta.
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Cultura
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
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Desporto
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Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
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Onde as Montanhas Cedem aos Fiordes

A estação final do Flam Railway, marca o término da descida ferroviária vertiginosa das terras altas de Hallingskarvet às planas de Flam. Nesta povoação demasiado pequena para a sua fama, deixamos o comboio e navegamos pelo fiorde de Aurland abaixo rumo à prodigiosa Balestrand.
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No início do séc. XX, São Tomé e Príncipe geravam mais cacau que qualquer outro território. Graças à dedicação de alguns empreendedores, a produção subsiste e as duas ilhas sabem ao melhor chocolate.
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Em plena costa do Ouro
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Elmina, Gana

O Primeiro Jackpot dos Descobrimentos Portugueses

No séc. XVI, Mina gerava à Coroa mais de 310 kg de ouro anuais. Este proveito suscitou a cobiça da Holanda e da Inglaterra que se sucederam no lugar dos portugueses e fomentaram o tráfico de escravos para as Américas. A povoação em redor ainda é conhecida por Elmina mas, hoje, o peixe é a sua mais evidente riqueza.
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Maurícias

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No século XIX, franceses e britânicos disputaram um arquipélago a leste de Madagáscar antes descoberto pelos portugueses. Os britânicos triunfaram, re-colonizaram as ilhas com cortadores de cana-de-açúcar do subcontinente e ambos admitiram a língua, lei e modos francófonos precedentes. Desta mixagem, surgiu a exótica Maurícia.
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Oulu: uma Ode ao Inverno

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Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
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A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

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Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
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