Japão

O Império das Máquinas de Bebidas


Clientes Estudantis
Alunos posam para a fotografia em frente a uma máquina de Naha
Ramen
Casal partilha uma sopa instantânea em frente a uma máquina de bebidas de Takayama, na região de Hida
Em tom laranja
Máquina de bebidas respeita os padrões artísticos da parede em que foi instalada.
Em Ishigaki
Máquinas de bebidas lado a lado com obras de arte de rua na ilha de Ishigaki, a sul de Okinawa
Lolita Style
Moradora de Asakusa, Tóquio vestida em estilo Lolita, posa em frente a uma máquina do bairro.
Pausa em lata
Empregados de um Maid Café de Asakusa, tiram um tempo para saborear bebidas nas traseiras do seu local de trabalho.
Mayu, Osaka
Mayu, uma habitante de Osaka habituada a comprar latas de café nas máquinas da sua cidade.
Chá normal e milk tea
Chás frios da marca Kirin. As bebidas quentes tem a barra por debaixo vermelha, em vez de azul.
Chás frios
Chás frios da marca Kirin. As bebidas quentes tem a barra por debaixo vermelha, em vez de azul.
Quentes & Frias
Máquina com bebidas quentes e frias numa rua de Tóquio.
Tunel de fumo
Sequência de máquinas por baixo de uma ponte ferroviária de Tóquio repleta de pequenos restaurantes de rua.
Em Nara
Veado passa em frente a máquina de bebidas colocadas em pleno parque de Nara.
Modelo Coca & Cola
Máquina com design clássico, uma raridade entre os milhões de espécimes sofisticados.
São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.

Graças à proximidade da vasta e gélida Sibéria, o Inverno japonês instala-se, com frequência, mais cedo do que se espera. Por vezes, invade os meses próprios de uma Primavera solarenga.

Vivia-se o último desses caprichos meteorológicos. Explorávamos os domínios do Monte Fuji, a partir da base da sua vertente sul, encaixada entre a baía de Saruga e a encosta do vulcão.

Os dias amanheciam húmidos e frígidos. Só de tempo em tempo vislumbrávamos o cume nevado e distante da montanha, entre as nuvens que se haviam instalado.

Por forma a aproveitarmos ao máximo esses períodos efémeros de visibilidade, sacrificávamo-nos a despertares madrugadores. As alvoradas faziam-nos chegar à estação de comboio de Kofu antes dos primeiros “autómatos” laborais japoneses.

E até da abertura das lojas de conveniência da zona, menos presentes que o habitual por estarmos a quase 100km de Tóquio.

Máquinas Bebidas, Japão

Máquina de bebidas respeita os padrões artísticos da parede em que foi instalada.

O Pequeno-Almoço Madrugador de Bolicaos Nipónicos e Milk-Tea

A caminhada de vinte minutos enregelava-nos e despertava um apetite voraz. Assim que chegávamos à plataforma, tirávamos das mochilas um qualquer snack industrial comprado na véspera e voávamos para as máquinas de vending ali instaladas.

Cento e trinta e ienes (pouco mais que 1 euro), garantiam-nos o primeiro momento rec

Máquinas Bebidas, Japão

Empregados de um Maid Café de Asakusa, tiram um tempo para saborear bebidas nas traseiras do seu local de trabalho.

ompensador do dia. A compra não podia ser mais fácil e rápida. Já sabíamos de cor e salteado a posição da bebida preferida.

As moedas de 100 ienes e de cêntimos que inseríamos caíam quase sem som. Bastava-nos não falhar o botão correcto para uma garrafa de Milk Tea Kirin bem quente se precipitar para o depósito, como uma espécie de jackpot alimentar.

Em redor, a geada pintava de branco a paisagem suburbana e cobria secções da estação.

Os pequenos bolicaos nipónicos mais pareciam esferovite mas os primeiros golos do chá com leite tinham o sabor da salvação. Durante vários meses de exploração do Japão, aquelas máquinas salvaram-nos vezes sem conta.

Máquinas Bebidas, Japão

Chás frios da marca Kirin. As bebidas quentes tem a barra por debaixo vermelha, em vez de azul.

A Profusão Japonesa das Máquinas de Bebidas Nipónicas

Há uma máquina de bebidas para cada vinte e dois habitantes nipónicos (cerca de 5 milhões, no total). Surgem em menor número nos recantos rurais ou montanhosos mais insólitos do país. Ou como parte de verdadeiros exércitos electrificados que tomaram as cidades e os seus arredores.

Pertencem a grandes companhias tecnológicas. Estas alugam-nas às principais empresas japonesas e multinacionais que vendem bebidas.

Máquinas Bebidas, Japão

Moradora de Asakusa, Tóquio vestida em estilo Lolita, posa em frente a uma máquina do bairro.

Nas zonas de maior circulação de pessoas – como em Shinjuku, Tóquio, onde se situa a estação de comboios e metro mais movimentada do mundo – podem aparecer em sequências infindáveis que levam ao desespero os clientes mais indecisos.

A oferta não é para menos. Além de uma panóplia de águas minerais, vitaminadas e com sabores e dos refrigerantes internacionais do costume – Coca Cola, Pepsi, Fanta, etc – as máquinas oferecem inúmeros refrigerantes e sumos nipónicos (os japoneses chamam a todos jusuu) vários tipos de chás, chás com leite, incontáveis tipos de cafés (normais, Premium e hiper-fortes), de cafés com leite e até achocolatados.

Máquinas Bebidas, Japão

Máquina com bebidas quentes e frias numa rua de Tóquio.

A Disposição e a Sugestão das Bebidas Com Eficiência Japonesa

Por norma, as bebidas surgem organizadas por categoria. Uma barra azul ou vermelha abaixo da linha dos preços determina se são produtos quentes ou refrigerados.

Os primeiros diminuem à medida que o Inverno fica para trás. Okinawa e restantes ilhas subtropicais de Ryukyu, têm sempre algumas latas e garrafas geladas a representá-los.

Máquinas Bebidas, Japão

Máquinas de bebidas lado a lado com obras de arte de rua na ilha de Ishigaki, a sul de Okinawa

Passada esta pré-escolha da temperatura, a selecção da bebida pode envolver distintos factores. O hábito será um dos principais, como a necessidade física e o estado de espírito do cliente.

Não se pode menosprezar a aptidão manipuladora das empresas. Nenhum país desenvolveu a arte do design como o Japão. Os rótulos e as embalagens das pequenas latas e garrafas conquistam muitos cérebros.

Assim acreditamos até porque parece pouco credível que, numa nação com o poder de compra do Japão, a ténue diferença entre os 100 e os 150 ienes (preços mínimos e máximos das bebidas) exerça demasiada influência.

Bebidas Para Todos os Gostos. E Gostos Nipónicos a Condizer

No nosso caso particular, conseguimos chegar às bebidas da nossa preferência em pouco tempo: Milk Tea da Kirin ou  de duas ou três outras marcas (o sabor pouco muda) foi a eleita para pequeno-almoço, para aquecer ou refrescar já que existe em quente e refrigerado.

Optamos por uma excepcional bebida isotónica quando o calor e a sede apertavam e por um café ou café com leite nas raras alturas em que é precisávamos de um estímulo extra para vencer o sono ou o cansaço e continuar à descoberta.

Milhões de japoneses e de gaijins (estrangeiros) continuam indecisos. Com o propósito de os influenciar, foram lançadas recentemente algumas máquinas equipadas com sistemas de reconhecimento facial que recomendam bebidas com base na idade e no género do cliente.

Máquinas Bebidas, Japão

Sequência de máquinas por baixo de uma ponte ferroviária de Tóquio repleta de pequenos restaurantes de rua.

A título de curiosidade, a empresa responsável pela sua criação e comercialização é a JR East Water Business Co, nem mais nem menos que uma subsidiária da empresa ferroviária JR East Co. E este facto contribui para demonstrar a versatilidade e dinâmicas de negócio a que se entregam empresas de transportes nipónicas.

De volta ao reconhecimento facial, se for identificado um homem na casa dos 50, a recomendação cairia provavelmente sobre um chá verde. Se esse homem for mais novo, passará a ser um café.

A uma mulher nos seus vinte e poucos anos será sugerido um milk tea ou algo mais doce. Os criadores previram também outras situações.

Mayu, uma habitante de Osaka habituada a comprar latas de café nas máquinas da sua cidade.

A recomendação da bebida pode depender da temperatura e da altura do dia.

Em qualquer caso, o produto aconselhado é identificado com uma etiqueta electrónica especial que se activa de imediato.

E Outros Extras Tecnológicos Melhorados de Ano para Ano

E, segundo um acordo entre municipalidades japonesas e as empresas de vending, máquinas posicionadas em lugares estratégicos – como estações de metro e de comboio – foram equipadas com sistema de suporte energético especial e programadas para oferecer bebidas em caso de desastres naturais.

Em tempos de normalidade, o pagamento das bebidas pode ser feito com recurso a moedas ou notas, ou ainda a sistemas de cartões inteligentes como o popular Suica que tomou conta do Japão e é usado para inúmeros fins. As leis do mercado ditaram que nem sempre é necessário pagamento.

Máquinas Bebidas, Japão

Casal partilha uma sopa instantânea em frente a uma máquina de bebidas de Takayama, na região de Hida

Alguns operadores de vending de bebidas menos dispendiosas (70 a 120 ienes e servidas em copos de papel com logos e até mini-anúncios neles impressas) lembraram-se de oferecer descontos ou até mesmo as bebidas às pessoas que, em troca, assistissem a filmes publicitários com cerca de 30 segundos.

A tarefa pareceu simples e até divertida a milhões de nipónicos.

Hoje, estas máquinas superam já as 50.000 unidades. Juntaram-se às mais de cinco milhões que tinham já conquistado a nação dos imperadores.

Máquinas Bebidas, Japão

Veado passa em frente a máquina de bebidas colocadas em pleno parque de Nara.

Comida do Mundo

Gastronomia Sem Fronteiras nem Preconceitos

Cada povo, suas receitas e iguarias. Em certos casos, as mesmas que deliciam nações inteiras repugnam muitas outras. Para quem viaja pelo mundo, o ingrediente mais importante é uma mente bem aberta.
Okinawa, Japão

O Pequeno Império do Sol

Reerguida da devastação causada pela 2ª Guerra Mundial, Okinawa recuperou a herança da sua civilização secular ryukyu. Hoje, este arquipélago a sul de Kyushu abriga um Japão à margem, prendado por um oceano Pacífico turquesa e bafejado por um peculiar tropicalismo nipónico.
Tóquio, Japão

Pachinko: o Vídeo - Vício Que Deprime o Japão

Começou como um brinquedo mas a apetência nipónica pelo lucro depressa transformou o pachinko numa obsessão nacional. Hoje, são 30 milhões os japoneses rendidos a estas máquinas de jogo alienantes.
Tóquio, Japão

Ronronares Descartáveis

Tóquio é a maior das metrópoles mas, nos seus apartamentos exíguos, não há lugar para mascotes. Empresários nipónicos detectaram a lacuna e lançaram "gatis" em que os afectos felinos se pagam à hora.
Tóquio, Japão

O Imperador sem Império

Após a capitulação na 2ª Guerra Mundial, o Japão submeteu-se a uma constituição que encerrou um dos mais longos impérios da História. O imperador japonês é, hoje, o único monarca a reinar sem império.
Tóquio, Japão

À Moda de Tóquio

No ultra-populoso e hiper-codificado Japão, há sempre espaço para mais sofisticação e criatividade. Sejam nacionais ou importados, é na capital que começam por desfilar os novos visuais nipónicos.
Tóquio, Japão

Fotografia Tipo-Passe à Japonesa

No fim da década de 80, duas multinacionais nipónicas já viam as fotocabines convencionais como peças de museu. Transformaram-nas em máquinas revolucionárias e o Japão rendeu-se ao fenómeno Purikura.
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Okinawa, Japão

Danças de Ryukyu: têm séculos. Não têm grandes pressas.

O reino Ryukyu prosperou até ao século XIX como entreposto comercial da China e do Japão. Da estética cultural desenvolvida pela sua aristocracia cortesã contaram-se vários estilos de dança vagarosa.
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
Iriomote, Japão

Iriomote, uma Pequena Amazónia do Japão Tropical

Florestas tropicais e manguezais impenetráveis preenchem Iriomote sob um clima de panela de pressão. Aqui, os visitantes estrangeiros são tão raros como o yamaneko, um lince endémico esquivo.
Nikko, Japão

O Derradeiro Cortejo do Xogum Tokugawa

Em 1600, Ieyasu Tokugawa inaugurou um xogunato que uniu o Japão por 250 anos. Em sua homenagem, Nikko re-encena, todos os anos, a transladação medieval do general para o mausoléu faustoso de Toshogu.
Nara, Japão

O Berço Colossal do Budismo Nipónico

Nara deixou, há muito, de ser capital e o seu templo Todai-ji foi despromovido. Mas o Grande Salão mantém-se o maior edifício antigo de madeira do Mundo. E alberga o maior buda vairocana de bronze.
Takayama, Japão

Takayama do Japão Antigo e da Hida Medieval

Em três das suas ruas, Takayama retém uma arquitectura tradicional de madeira e concentra velhas lojas e produtoras de saquê. Em redor, aproxima-se dos 100.000 habitantes e rende-se à modernidade.
Quioto, Japão

Um Japão Milenar Quase Perdido

Quioto esteve na lista de alvos das bombas atómicas dos E.U.A. e foi mais que um capricho do destino que a preservou. Salva por um Secretário de Guerra norte-americano apaixonado pela sua riqueza histórico-cultural e sumptuosidade oriental, a cidade foi substituída à última da hora por Nagasaki no sacrifício atroz do segundo cataclismo nuclear.
Ogimashi, Japão

Uma Aldeia Fiel ao A

Ogimashi revela uma herança fascinante da adaptabilidade nipónica. Situada num dos locais mais nevosos à face da Terra, esta povoação aperfeiçoou casas com verdadeiras estruturas anti-colapso.
Magome-Tsumago, Japão

Magome a Tsumago: o Caminho Sobrelotado Para o Japão Medieval

Em 1603, o xogum Tokugawa ditou a renovação de um sistema de estradas já milenar. Hoje, o trecho mais famoso da via que unia Edo a Quioto é percorrido por uma turba ansiosa por evasão.
Hiroxima, Japão

Hiroxima: uma Cidade Rendida à Paz

Em 6 de Agosto de 1945, Hiroxima sucumbiu à explosão da primeira bomba atómica usada em guerra. Volvidos 70 anos, a cidade luta pela memória da tragédia e para que as armas nucleares sejam erradicadas até 2020.
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Quioto, Japão

Uma Fé Combustível

Durante a celebração xintoísta de Ohitaki são reunidas no templo de Fushimi preces inscritas em tabuínhas pelos fiéis nipónicos. Ali, enquanto é consumida por enormes fogueiras, a sua crença renova-se.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leão, elefantes, PN Hwange, Zimbabwe
Safari
PN Hwange, Zimbabwé

O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
Caminhantes no trilho do Ice Lake, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 7º - Braga - Ice Lake, Nepal

Circuito Annapurna – A Aclimatização Dolorosa do Ice Lake

Na subida para o povoado de Ghyaru, tivemos uma primeira e inesperada mostra do quão extasiante se pode provar o Circuito Annapurna. Nove quilómetros depois, em Braga, pela necessidade de aclimatizarmos ascendemos dos 3.470m de Braga aos 4.600m do lago de Kicho Tal. Só sentimos algum esperado cansaço e o avolumar do deslumbre pela Cordilheira Annapurna.
Uma Cidade Perdida e Achada
Arquitectura & Design
Machu Picchu, Peru

A Cidade Perdida em Mistério dos Incas

Ao deambularmos por Machu Picchu, encontramos sentido nas explicações mais aceites para a sua fundação e abandono. Mas, sempre que o complexo é encerrado, as ruínas ficam entregues aos seus enigmas.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Aventura
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.
Gelados, Festival moriones, Marinduque, Filipinas
Cerimónias e Festividades
Marinduque, Filipinas

Quando os Romanos Invadem as Filipinas

Nem o Império do Oriente chegou tão longe. Na Semana Santa, milhares de centuriões apoderam-se de Marinduque. Ali, se reencenam os últimos dias de Longinus, um legionário convertido ao Cristianismo.
Virgil Allen, sobre a plataforma de extracção petrolífera off-shore "Mr. Charlie"
Cidades
Morgan City, Luisiana, E.U.A.

A Cidade Cajun Movida a Petróleo e Camarão

Situada no final do caminho do rio Atchafalaya para o Golfo do México, Morgan City foi prendada com marisco e ouro negro em fartura. Acolhe, inclusive, um festival que os celebra em simultâneo. Apesar de protagonizar a série paranormal “Ghosts of Morgan City”, esta cidade de cultura Cajun é sobretudo terra-a-terra e prolífica.
Moradora obesa de Tupola Tapaau, uma pequena ilha de Samoa Ocidental.
Comida
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
Treasures, Las Vegas, Nevada, Cidade do Pecado e Perdao
Cultura
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Desporto
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Em Viagem
Circuito Annapurna: 5º - Ngawal a BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
Casinhas miniatura, Chã das Caldeiras, Vulcão Fogo, Cabo Verde
Étnico
Chã das Caldeiras, Ilha do Fogo Cabo Verde

Um Clã “Francês” à Mercê do Fogo

Em 1870, um conde nascido em Grenoble a caminho de um exílio brasileiro, fez escala em Cabo Verde onde as beldades nativas o prenderam à ilha do Fogo. Dois dos seus filhos instalaram-se em plena cratera do vulcão e lá continuaram a criar descendência. Nem a destruição causada pelas recentes erupções demove os prolíficos Montrond do “condado” que fundaram na Chã das Caldeiras.    
Portfólio, Got2Globe, melhores imagens, fotografia, imagens, Cleopatra, Dioscorides, Delos, Grécia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

O Terreno e o Celestial

Abençoado repouso
História
Hoi An, Vietname

O Porto Vietnamita Que Ficou a Ver Navios

Hoi An foi um dos entrepostos comerciais mais importantes da Ásia. Mudanças políticas e o assoreamento do rio Thu Bon ditaram o seu declínio e preservaram-na como as cidade mais pitoresca do Vietname.
Champagne Beach, Espiritu Santo, Vanuatu
Ilhas
Espiritu Santo, Vanuatu

Divina Melanésia

Pedro Fernandes de Queirós pensava ter descoberto a Terra Australis. A colónia que propôs nunca se chegou a concretizar. Hoje, Espiritu Santo, a maior ilha de Vanuatu, é uma espécie de Éden.
Quebra-Gelo Sampo, Kemi, Finlândia
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Não é Nenhum “Barco do Amor”. Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Recompensa Kukenam
Literatura
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
Vai-e-vem fluvial
Natureza
Iriomote, Japão

Iriomote, uma Pequena Amazónia do Japão Tropical

Florestas tropicais e manguezais impenetráveis preenchem Iriomote sob um clima de panela de pressão. Aqui, os visitantes estrangeiros são tão raros como o yamaneko, um lince endémico esquivo.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Caminhada sobre a orla, vulcão villarrica, Pucon, Chile
Parques Naturais
Vulcão Villarrica, Chile

Ascensão à Cratera do Vulcão Villarrica, Sempre em Actividade

Pucón abusa da confiança da natureza e prospera no sopé da montanha Villarrica.Seguimos este mau exemplo por trilhos gelados e conquistamos a cratera de um dos vulcões mais activos da América do Sul.
Roça Sundy, Ilha do Príncipe, Teoria da Relatividade, Vigia
Património Mundial UNESCO
Roça Sundy, Ilha do Príncipe, São Tomé e Príncipe

A Certeza da Teoria da Relatividade

Em 1919, Arthur Eddington, um astrofísico britânico, escolheu a roça Sundy para comprovar a famosa teoria de Albert Einstein. Decorrido mais de um século, o norte da ilha do Príncipe que o acolheu continua entre os lugares mais deslumbrantes do Universo.
Em quimono de elevador, Osaka, Japão
Personagens
Osaka, Japão

Na Companhia de Mayu

A noite japonesa é um negócio bilionário e multifacetado. Em Osaka, acolhe-nos uma anfitriã de couchsurfing enigmática, algures entre a gueixa e a acompanhante de luxo.
Vista da Casa Iguana, Corn islands, puro caribe, nicaragua
Praias
Corn Islands-Ilhas do Milho, Nicarágua

Puro Caribe

Cenários tropicais perfeitos e a vida genuína dos habitantes são os únicos luxos disponíveis nas também chamadas Corn Islands ou Ilhas do Milho, um arquipélago perdido nos confins centro-americanos do Mar das Caraíbas.
Cortejo Ortodoxo
Religião
Suzdal, Rússia

Séculos de Devoção a um Monge Devoto

Eutímio foi um asceta russo do século XIV que se entregou a Deus de corpo e alma. A sua fé inspirou a religiosidade de Suzdal. Os crentes da cidade veneram-no como ao santo em que se tornou.
De volta ao sol. Cable Cars de São Francisco, Vida Altos e baixos
Sobre Carris
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
Intervenção policial, judeus utraortodoxos, jaffa, Telavive, Israel
Sociedade
Jaffa, Israel

Protestos Pouco Ortodoxos

Uma construção em Jaffa, Telavive, ameaçava profanar o que os judeus ultra-ortodoxos pensavam ser vestígios dos seus antepassados. E nem a revelação de se tratarem de jazigos pagãos os demoveu da contestação.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Vida Quotidiana
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Hipopótamo na Lagoa de Anôr, Ilha de Orango, Bijagós, Guiné Bissau
Vida Selvagem
Ilha Kéré a Orango, Bijagós, Guiné Bissau

Em Busca dos Hipopótamos Lacustres-Marinhos e Sagrados das Bijagós

São os mamíferos mais letais de África e, no arquipélago das Bijagós, preservados e venerados. Em virtude da nossa admiração particular, juntamo-nos a uma expedição na sua demanda. Com partida na ilha de Kéré e fortuna no interior da de Orango.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.