Banguecoque, Tailândia

Mil e Uma Noites Perdidas


Jardinagem Real
Duas senhoras caminham protegidas do sol tropical no jardim excêntrico do grande palácio.
Tuk-tuk
Uma viagem de rickshaw, tuk-tuk, como são chamados em Banguecoque.
Go Go
Bar Go-Go na zona nocturna de Patpong.
Rio Chao Praya
Panorâmica da capital Tailandesa, atravessada pelo rio Chao Praya.
Patpong
Transeuntes numa rua de Patpong.
Luz e cor
Luzes da Chinatown de Banguecoque, uma das maiores do mundo.
Transeuntes Vistosos
Monges budistas percorrem uma rua em redor do grande palácio de Banguecoque.
Tattoo Thai
Loja de tatuagens de Patpong em grande actividade.
História e Modernismo
O grande palácio destacado na amalgama de edifícios bem mais modernos de Banguecoque.
Chamada
Vendedora faz uma longa pausa ao telefone.
Virilidade de Pedra
Visitantes asiáticas fotografam-se junto a uma das estátuas históricas do grande palácio.
Banca Chinatown
Donos de uma banca na gigantesca Chinatown de Banguecoque.
Corrida colorida
Tuk tuks desafiam-se numa rua da Chinatown.
Ócio Profissional
Donos de um pequeno negócio passam o tempo a ler o jornal.
Neon
Neon em chinês, uma decoração predominante da Chinatown.
Em 1984, Murray Head cantou a magia e bipolaridade nocturna da capital tailandesa em "One Night in Bangkok". Vários anos, golpes de estado, e manifestações depois, Banguecoque continua sem sono.

Depois de uma verdadeira viagem de rally sobre três rodas pelas ruas de Banguecoque, o condutor acelerado imobiliza o seu veículo à entrada da Khao San Road. “Não, não! Eu disse 140 por pessoa.

Pagam 280! Grita o dono do tuk tuk tentando disfarçar a sua pequenez”.

Khao San Road: há muito a Banguecoque dos Mochileiros

Aproveita a presença de colegas que aguardam a saída dos turistas para outros recantos de Banguecoque. Levanta a voz. Aposta numa esperteza que, por certo, funciona com a maior parte dos visitantes mais inexperientes.

tuk tuk, rickshaw, noite, viagem, banguecoque, mil e uma noites, tailandia

Uma viagem de rickshaw, tuk-tuk, como são chamados em Banguecoque.

Passamos-lhe 150 bahts para a mão, agradecemos o serviço e integramo-nos na multidão frenética de thais e farangs (estrangeiros) que ocupa esta artéria cosmopolita da cidade. Farangs como os exilados em “A Praia” – o filme protagonizado por Leonardo di Caprio – passam aos milhares pela famosa Khao San.

Chegamos de um voo longo proveniente da Europa e o cansaço aperta. Usamos as derradeiras energias para carregar as mochilas e procurar uma guesthouse suficientemente digna dentro de um orçamento modesto que só há pouco tempo começámos a esgotar.

Estamos conscientes de que Banguecoque acolhe dos melhores hotéis à face da Terra mas, duas inspecções depois, já nos falta a paciência e cedemos ao desconforto de um quarto exíguo e espartano que treme com o drum & bass dos bares mais próximos.

Vítimas Contrastantes do Jet Lag

Assim instalados, somos de imediato separados por relações opostas com o jetlag. As horas passam. O ribombar refreia-se aos poucos. Nem por isso me chega o sono.

Quando os primeiros raios de sol entram através dos cortinados mal fechados, desisto de esperar. Saio para comer algo e explorar a madrugada da Khao San Rd que, pela ausência de ruído, pensava já deserta.

chinatown, neons, chines, banguecoque, mil e uma noites, tailandia

Neon em chinês, uma decoração predominante da Chinatown.

Faço-me aos asfalto semi-molhado por uma curta chuva tropical. Não chego a percorrer vinte metros. Sou de imediato abordado por uns poucos vultos até então abrigados.

Um esquadrão de ladyboys determinados interpõe-se entre mim e o néon 7Eleven que brilha ao fundo. “I want to meet you”, “Come here, precious!” e “You should try my tricks” são só algumas das frases de engate que me deixam ainda mais desorientado.

Acelero o passo. Vou-me furtando às propostas. Até que a loja de conveniência me salva. Lembro-me que estou na velha Krung Thep, a cidade dos anjos do oriente. Interrogo-me se também estes espécimes contarão para o epíteto.

jardim, grande palacio, visitantes, banguecoque, mil e uma noites, tailandia

Duas senhoras caminham protegidas do sol tropical no jardim excêntrico do grande palácio.

Resisto duas horas sentado na loja a ler uma revista. Regresso ao quarto a tempo de sairmos à descoberta de Banguecoque, durante o dia entregue aos seus palácios, templos budistas e mercados.

Ao fluir lamacento do rio Chao Praya. À humidade e calor alimentados pelas monções do Sudeste Asiático que tantas vezes descambam para chuvadas intermináveis.

rio chao praya, noite, capital, banguecoque, mil e uma noites, tailandia

Panorâmica da capital Tailandesa, atravessada pelo rio Chao Praya.

Capital Frenética da Grande Nação Thai

Vasta, com pouca sombra, a capital tailandesa pode revelar-se uma metrópole desgastante para quem chega com a missão de a explorar nuns poucos dias. São as inúmeras recompensas nocturnas que acabam por fazer esquecer a fadiga.

Com o pôr-do-sol, a Chinatown local ganha nova vida. As suas bancas e pequenos restaurantes fritam mariscos e moluscos. Preparam pad thais e fried rices.

Servem as especialidades chinesas preferidas pela população do distrito Samphanthawong em redor.

chinatown, luzes, cor, noite, banguecoque, mil e uma noites, tailandia

Luzes da Chinatown de Banguecoque, uma das maiores do mundo.

Passam mais e mais tuk-tuks com pinturas garridas e luzes fluorescentes que os sinalizam aos transeuntes. Novo, cada um  custa em redor de 1000 euros.

As autoridades tentaram proibi-las no passado mas, ano após ano, Banguecoque vê-se inundada com mais alguns milhares destes veículos barulhentos e poluentes.

chinatown, tuk tuk, estrada, banguecoque, mil e uma noites, tailandia

Tuk tuks desafiam-se numa rua da Chinatown.

A razão é simples. Quase todos os seus condutores são tailandeses do Norte e Nordeste do país.

Chegam à capital sem dinheiro para alugar os táxis de marca japonesa – agora em grande parte cor-de-rosa – com que disputam as ruas.

Casas de Massagens e outros Negócios para todos os Gostos

O dia aproxima-se do fim. Vários negócios insistem em facturar a aproveitarem a maior disponibilidade das pessoas libertas dos seus trabalhos.

É o caso de algumas tendas com fruta exótica, de outras repletas de roupa e adereços. De ourivesarias recheadas de cordões, anéis e pulseiras e com um número aparentemente excessivo de empregados.

Noutras zonas mais centrais, os pequenos salões de massagens tornam-se mais activos que nunca.

Pela diferença de dificuldade de cada uma das missões, ir à Tailândia e não experimentar uma massagem tailandesa é bem mais grave que ir a Roma e não ver o Papa.

Muitos estrangeiros dão entrada em Banguecoque escaldados por excesso de sol nas praias do sul, doridos de caminhadas nas montanhas do Norte ou simplesmente de voltas sem fim a pé e de tuk-tuk na capital.

Alguns, chegam convencidos de que a massagem os vai mimar e acarinhar. Só que o estilo tai tem pouco que ver com outros orientais e ocidentais, bem mais suaves.

Quando chega a nossa vez, as massagistas fazem questão de nos ensinar a dizer “diep” e “mai diep” as palavras do seu dialecto para dói e não dói. O tratamento depressa o justifica.

Dedos, punhos, cotovelos, pulsos, joelhos e pés estimulam os corpos pouco preparados que, de quando em quando, também são puxados, torcidos, pisados e manipulados numa espécie de Ioga passivo.

Na teoria, o objectivo é conseguir uma redistribuição homogénea da energia pelo sistema nervoso por forma a gerar um fluxo mais harmonioso e saudável.

Na prática, as sensações mistas e alternadas de dor e prazer formam uma experiência que os clientes concordam em denominar brutalmente agradável. Dependendo de quem as descobre, outras podem revelar-se agradavelmente brutas.

loja, ler jornal, ocio, banguecoque, mil e uma noites, tailandia

Donos de um pequeno negócio passam o tempo a ler o jornal.

Do Muai Thai à Banguecoque de Murray Head

O Muai Thai pratica-se, há séculos, por toda a Tailândia mas ganhou um protagonismo lógico em Banguecoque onde se situam inúmeros ginásios de treino e os principais ringues que recebem torneios nacionais e mundiais.

Entretanto, a modalidade conquistou adeptos e vários campeões noutros países de tal maneira que só nos rankings das categorias mais leves surgem tailandeses.

Na altura em que passámos pela capital, não está previsto nenhum grande evento. Acabamos por espreitar um torneio de exibição menor levado a cabo num pavilhão demasiado escuro e desprovido de público.

Como era de esperar, a violência dos socos e pontapés acaba por impressionar bastante mais que o ambiente envolvente.

One night in Bangkok makes a hard man humble. Not much between despair and ecstasy” resumia o refrão de Murray Head, no âmago do seu mega-sucesso pop-rock de 1984.

patpong, bar, noite, go go, banguecoque, mil e uma noites, tailandia

Bar Go-Go na zona nocturna de Patpong.

A sensação confirma-se vezes sem conta assim que os visitantes ganham noção do que está por trás de muitos dos espectáculos da cidade.

Lutadores de Muai Thai vencedores e milionários chegam das províncias remotas do país onde são introduzidos e mantidos no desporto ainda crianças como forma de rendimento extra das famílias pobres.

Algo do género se passa noutro distrito célebre da capital onde vários bares disfarçam apenas o necessário uma actividade sexual que sustenta milhares de famílias indigentes.

Fim de Dia no Antro Sexual de Patpong

Originalmente pertencente a uma família de imigrantes chineses, os Patponganit, Patpong foi sendo ocupada por negócios e bares.

patpong, transeuntes, rua, banguecoque, mil e uma noites, tailandia

Transeuntes numa rua de Patpong.

Por volta de 1968, era conhecida como uma das R&R (Rest and Recuperation) zones predilectas dos soldados norte-americanos de serviço na Guerra do Vietname. Nos anos 70, tinha-se já tornado na principal área de vida nocturna da capital. Hoje, é disputada por outras mais requintadas.

Visitamo-la, como tantos farangs curiosos, com o objectivo de descobrir o exotismo decadente dos seus go-go bars.

Enquanto nos distraímos com bancas à pinha de um pouco de tudo, abordam-nos agentes  que nos mostram menus repletos de habilidades pseudo-sexuais sem quaisquer escrúpulos – quase todos baptizados como pussy qualquer coisa. “Entrem, entrem! Temos ping-pong pussy prestes a começar!”

Acabamos por espreitar um antro barulhento, iluminado por néon e em que dezenas raparigas de biquíni ou topless dançam elevadas sobre um balcão e agarradas a um varão. Assistimos a um dos shows populares refrescados por duas cervejas nacionais Singha.

Quarenta minutos depois, regressamos à atmosfera menos abafada da rua. Apanhamos um tuk-tuk. Mudamo-nos para o bazar nocturno Soi 38.

chinatown, banca, vendedora, banguecoque, mil e uma noites, tailandia

Donos de uma banca na gigantesca Chinatown de Banguecoque.

Lá recuperamos forças a devorar espetadas de almôndegas de peixe e outras especialidades gastronómicas de rua.

Essa noite da grande Banguecoque, também a perdemos. Não seria a última.

Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
Chiang Mai, Tailândia

300 Wats de Energia Espiritual e Cultural

Os tailandeses chamam a cada templo budista wat e a sua capital do norte tem-nos em óbvia abundância. Entregue a sucessivos eventos realizados entre santuários, Chiang Mai nunca se chega a desligar.
Las Vegas, E.U.A.

O Berço da Cidade do Pecado

Nem sempre a famosa Strip concentrou a atenção de Las Vegas. Muitos dos seus hotéis e casinos replicaram o glamour de néon da rua que antes mais se destacava, a Fremont Street.
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Tóquio, Japão

Pachinko: o Vídeo - Vício Que Deprime o Japão

Começou como um brinquedo mas a apetência nipónica pelo lucro depressa transformou o pachinko numa obsessão nacional. Hoje, são 30 milhões os japoneses rendidos a estas máquinas de jogo alienantes.
Tóquio, Japão

O Imperador sem Império

Após a capitulação na 2ª Guerra Mundial, o Japão submeteu-se a uma constituição que encerrou um dos mais longos impérios da História. O imperador japonês é, hoje, o único monarca a reinar sem império.
Tóquio, Japão

À Moda de Tóquio

No ultra-populoso e hiper-codificado Japão, há sempre espaço para mais sofisticação e criatividade. Sejam nacionais ou importados, é na capital que começam por desfilar os novos visuais nipónicos.
Osaka, Japão

Na Companhia de Mayu

A noite japonesa é um negócio bilionário e multifacetado. Em Osaka, acolhe-nos uma anfitriã de couchsurfing enigmática, algures entre a gueixa e a acompanhante de luxo.
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Esteros del Iberá, Pantanal Argentina, Jacaré
Safari
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Thorong Pedi a High Camp, circuito Annapurna, Nepal, caminhante solitário
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 12º - Thorong Phedi a High Camp

O Prelúdio da Travessia Suprema

Este trecho do Circuito Annapurna só dista 1km mas, em menos de duas horas, leva dos 4450m aos 4850m e à entrada do grande desfiladeiro. Dormir no High Camp é uma prova de resistência ao Mal de Montanha que nem todos passam.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Arquitectura & Design
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Totems, aldeia de Botko, Malekula,Vanuatu
Aventura
Malekula, Vanuatu

Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
Cerimónias e Festividades
Militares

Defensores das Suas Pátrias

Mesmo em tempos de paz, detectamos militares por todo o lado. A postos, nas cidades, cumprem missões rotineiras que requerem rigor e paciência.
Anoitecer no Parque Itzamna, Izamal, México
Cidades
Izamal, México

A Cidade Mexicana, Santa, Bela e Amarela

Até à chegada dos conquistadores espanhóis, Izamal era um polo de adoração do deus Maia supremo Itzamná e Kinich Kakmó, o do sol. Aos poucos, os invasores arrasaram as várias pirâmides dos nativos. No seu lugar, ergueram um grande convento franciscano e um prolífico casario colonial, com o mesmo tom solar em que a cidade hoje católica resplandece.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Comida
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
Cultura
Pueblos del Sur, Venezuela

Os Pauliteiros de Mérida, Suas Danças e Cia

A partir do início do século XVII, com os colonos hispânicos e, mais recentemente, com os emigrantes portugueses consolidaram-se nos Pueblos del Sur, costumes e tradições bem conhecidas na Península Ibérica e, em particular, no norte de Portugal.
Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
Fim do dia no lago da barragem do rio Teesta, em Gajoldoba, Índia
Em Viagem
Dooars, Índia

Às Portas dos Himalaias

Chegamos ao limiar norte de Bengala Ocidental. O subcontinente entrega-se a uma vasta planície aluvial preenchida por plantações de chá, selva, rios que a monção faz transbordar sobre arrozais sem fim e povoações a rebentar pelas costuras. Na iminência da maior das cordilheiras e do reino montanhoso do Butão, por óbvia influência colonial britânica, a Índia trata esta região deslumbrante por Dooars.
Sombra de sucesso
Étnico
Champotón, México

Rodeo Debaixo de Sombreros

Champoton, em Campeche, acolhe uma feira honra da Virgén de La Concepción. O rodeo mexicano sob sombreros local revela a elegância e perícia dos vaqueiros da região.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Nelson Dockyards, Docas de Antigua,
História
English Harbour, Antigua

Docas de Nelson: a Antiga Base Naval e Morada do Almirante

No século XVII, já os ingleses disputavam o controle das Caraíbas e do comércio do açúcar com os seus rivais coloniais, apoderaram-se da ilha de Antígua. Lá se depararam com uma enseada recortada a que chamaram English Harbour. Tornaram-na um porto estratégico que também abrigou o idolatrado oficial da marinha.
San Juan, Cidade Velha, Porto Rico, Reggaeton, bandeira em Portão
Ilhas
San Juan, Porto Rico (Parte 2)

Ao Ritmo do Reggaeton

Os porto-riquenhos irrequietos e inventivos fizeram de San Juan a capital mundial do reggaeton. Ao ritmo preferido da nação, encheram a sua “Cidade Muralhada” de outras artes, de cor e de vida.
Barcos sobre o gelo, ilha de Hailuoto, Finlândia
Inverno Branco
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
José Saramago em Lanzarote, Canárias, Espanha, Glorieta de Saramago
Literatura
Lanzarote, Canárias, Espanha

A Jangada de Basalto de José Saramago

Em 1993, frustrado pela desconsideração do governo português da sua obra “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, Saramago mudou-se com a esposa Pilar del Río para Lanzarote. De regresso a esta ilha canária algo extraterrestre, reencontramos o seu lar. E o refúgio da censura a que o escritor se viu votado.
Camponesa, Majuli, Assam, India
Natureza
Majuli, Índia

Uma Ilha em Contagem Decrescente

Majuli é a maior ilha fluvial da Índia e seria ainda uma das maiores à face da Terra não fosse a erosão do rio Bramaputra que há séculos a faz diminuir. Se, como se teme, ficar submersa dentro de vinte anos, mais que uma ilha, desaparecerá um reduto cultural e paisagístico realmente místico do Subcontinente.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
agua grande plataforma, cataratas iguacu, brasil, argentina
Parques Naturais
Cataratas Iguaçu/Iguazu, Brasil/Argentina

O Troar da Grande Água

Após um longo percurso tropical, o rio Iguaçu dá o mergulho dos mergulhos. Ali, na fronteira entre o Brasil e a Argentina, formam-se as cataratas maiores e mais impressionantes à face da Terra.
Khiva, Uzbequistão, Fortaleza, Rota da Seda,
Património Mundial UNESCO
Khiva, Uzbequistão

A Fortaleza da Rota da Seda que a União Soviética Aveludou

Nos anos 80, dirigentes soviéticos renovaram Khiva numa versão amaciada que, em 1990, a UNESCO declarou património Mundial. A URSS desintegrou-se no ano seguinte. Khiva preservou o seu novo lustro.
Ooty, Tamil Nadu, cenário de Bollywood, Olhar de galã
Personagens
Ooty, Índia

No Cenário Quase Ideal de Bollywood

O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.
Parque Nacional Cahuita, Costa Rica, Caribe, Punta Cahuita vista aérea
Praias
Cahuita, Costa Rica

Uma Costa Rica de Rastas

Em viagem pela América Central, exploramos um litoral da Costa Rica tão afro quanto das Caraíbas. Em Cahuita, a Pura Vida inspira-se numa fé excêntrica em Jah e numa devoção alucinante pela cannabis.
Cabo Espichel, Santuário da Senhora do Cabo, Sesimbra,
Religião
Lagoa de Albufeira ao Cabo Espichel, Sesimbra, Portugal

Romagem a um Cabo de Culto

Do cimo dos seus 134 metros de altura, o Cabo Espichel revela uma costa atlântica tão dramática como deslumbrante. Com partida na Lagoa de Albufeira a norte, litoral dourado abaixo, aventuramo-nos pelos mais de 600 anos de mistério, misticismo e veneração da sua aparecida Nossa Senhora do Cabo.
white pass yukon train, Skagway, Rota do ouro, Alasca, EUA
Sobre Carris
Skagway, Alasca

Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
Tombola, bingo de rua-Campeche, Mexico
Sociedade
Campeche, México

Um Bingo tão lúdico que se joga com bonecos

Nas noites de sextas um grupo de senhoras ocupam mesas do Parque Independencia e apostam ninharias. Os prémios ínfimos saem-lhes em combinações de gatos, corações, cometas, maracas e outros ícones.
Visitantes nas ruínas de Talisay, ilha de Negros, Filipinas
Vida Quotidiana
Talisay City, Filipinas

Monumento a um Amor Luso-Filipino

No final do século XIX, Mariano Lacson, um fazendeiro filipino e Maria Braga, uma portuguesa de Macau, apaixonaram-se e casaram. Durante a gravidez do que seria o seu 11º filho, Maria sucumbiu a uma queda. Destroçado, Mariano ergueu uma mansão em sua honra. Em plena 2ª Guerra Mundial, a mansão foi incendiada mas as ruínas elegantes que resistiram eternizam a sua trágica relação.
Penhascos acima do Valley of Desolation, junto a Graaf Reinet, África do Sul
Vida Selvagem
Graaf-Reinet, África do Sul

Uma Lança Bóer na África do Sul

Nos primeiros tempos coloniais, os exploradores e colonos holandeses tinham pavor do Karoo, uma região de grande calor, grande frio, grandes inundações e grandes secas. Até que a Companhia Holandesa das Índias Orientais lá fundou Graaf-Reinet. De então para cá, a quarta cidade mais antiga da nação arco-íris prosperou numa encruzilhada fascinante da sua história.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.