Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai


A meia-lua de Waikiki
Panorâmica da baía de Waikiki.
Breve Lição a Seco
Veraneantes recebem uma lição de surf na praia de Waikiki.
The Stupid factory
Transeuntes de Waikiki contemplam a montra de uma "The Stupid Factory"
Byodo-in
Fachada do templo budista de Byodo-in, expressão da forte presença nipónica em Oahu e no Havai em geral.
Surfistas de Waikikki
Surfistas praticam no mar tranquilo ao largo da praia de Waikiki.
Frota de Longboards
Sucessão de longboards, pranchas de surf muito apreciadas na praia de Waikiki.
Litoral de Waikiki
Trecho da praia de Waikiki, na extensão da capital havaiana de Honolulu.
Banhistas de saída
Banhistas deixam o oceano Pacífico sedutor que banha Waikiki.
Floresta de banhistas
Uma multidão de banhistas sobretudo asiáticos, entretidos com bóias e colchões.
Mar sobrelotado
Conglomerado de banhistas sobretudo asiáticos, entretidos com bóias e colchões.
À vontade havaiano
Empregada do café Dock Island posa para uma foto.
Um Reconhecimento florido
Estátua de Duke Kahanamoku, Pai havaiano Surf, repleta de grinaldas colocadas por seus admiradores.
Pose de Kendo
Praticantes de kendo levam a cabo uma exibição no jardim do templo budista de Byodo In.
Um Banho no Pacífico
Frequentadores da praia de Waiki banham-se no oceano (muito) Pacífico ao largo.
Férias coloridas e comunais
Turistas de Waikiki divertem-se no oceano Pacífico ali suave.
Em boa Companhia
Banhista faz-se fotografar junto à estátua do Pai do surf havaiano Duke Kahanamoku.
Honolulu skyline
A skyline garrida de Honolulu, a capital havaiana e uma das maiores cidades em pleno Pacífico.
Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.

Habituámo-nos a apreciar expressões do inquebrável espírito de grupo nipónico, em viagens pelo Japão e por outras paragens em que nos cruzámos com o seu povo de férias.

Ainda assim, a que descobrimos quando chegamos ao areal diante do Royal Hawaian Hotel, deixa-nos boquiabertos.

Numa faixa do oceano Pacífico que mais parece uma piscina, centenas de banhistas japoneses divertem-se a boiar e a chapinhar.

Oahu: a Ilha do Encontro dos Japoneses em Waikiki

Vários vestem t-shirts brancas molhadas mas é ainda mais estranha a mancha de mar salpicada dos seus colchões e bóias, todos verdes ou rosa-chock.

Banhistas, Waikiki, Oahu, Havai

Turistas de Waikiki divertem-se no oceano Pacífico ali e então suave.

Percorremos a praia. Quase só vemos faces e corpos do extremo-oriente, demasiado brancos para se enquadrarem no cenário balnear e semi-tropical.

Fazem todos os possíveis para esquecerem os 355 dias anuais de submissão social, de regras e regulamentos que os espartilham por terras do Imperador.

Um casal imita os ensinamentos de um instrutor nativo e equilibra-se em cima de pranchas estacionadas a poucos metros da água.

Aula de surf, Waikiki, Oahu, Havai

Veraneantes recebem uma lição de surf na praia de Waikiki.

Na direcção contrária, mais próximo da estrada, outros alimentam o culto da fotografia vice-versa e alinham-se junto à estátua de bronze de Duke Kahanamoku, rei dos professores de surf e desportistas do arquipélago.

estatua Duke Kahanamoku, Waikiki, Oahu, Havai

Banhista faz-se fotografar junto à estátua do Pai do Surf havaiano Duke Kahanamoku.

Estamos em Oahu, a ilha que a mitologia havaiana designou do reencontro e, apesar da sua presença algo alienígena, estes turistas parecem  cumprir a vontade dos deuses.

Por volta de 1885, o Japão era uma nação rural e parte da sua população enfrentava uma pobreza extrema. A perspectiva da emigração aliciava há algum tempo famílias de várias regiões e o Havai, repleto de plantações de cana-de-açúcar e ananases a que os primeiros trabalhadores –muitos, madeirenses e açorianos – não davam resposta, revelava-se o destino de eleição.

A “Infame” Agressão Nipónica do Havai

Mesmo contra a vontade do Imperador – a quem preocupava a degeneração da sua raça – os japoneses continuaram a partir e, em 1920, constituíam já cerca de 43% da população do território, entretanto anexado pelos Estados Unidos. Mas o Japão industrializou-se.

Tornou-se fortemente militarista com ambições expansionistas que passavam pelo domínio da Ásia e começaram com o infame ataque surpresa a Pearl Harbor, uma das maiores bases navais norte-americanas, também situada em Oahu.

Exibição de Kendo, Byodo-in, Oahu, Havai

Praticantes de kendo levam a cabo uma exibição no jardim do templo budista de Byodo In.

À medida que o tempo deixou para trás a dolorosa capitulação nipónica na 2ª Guerra Mundial, o ressentimento para com os norte-americanos desvaneceu-se e o Japão retomou os laços familiares e étnicos que o ligavam ao meio do Pacífico. Pouco depois, o advento da aviação a jacto impulsionou o turismo no arquipélago havaiano.

Agora, já enriquecidos, muitos japoneses voltaram a não resistir à viagem das suas vidas.

Alguns, deixam-se seduzir ainda pelo clima e pela liberdade sentida no Havai e, apesar de os motivos serem distintos, para lá se mudaram tentando desafogar as suas existências. Mesmo se só parcialmente.

Waikiki, Oahu, Havai

Trecho da praia de Waikiki, na extensão da capital havaiana de Honolulu.

Regressamos do centro de Honolulu cansados e decidimos repor energias de uma forma gulosa numa loja excêntrica de iogurte gelado. O estabelecimento é sofisticado e criativo.

Presença Japonesa, Mentalidade Nipónica

Por esse motivo, enquanto enchemos os copos dos sabores e extras com que compomos a refeição, não resistimos a fotografar parte do design tresloucado, algo que faz a empregada de olhos amendoados da caixa correr aflita do seu posto e advertir-nos com a diplomacia possível: “Parem, parem. Não podem fazer fotos aqui dentro!”.

O nosso interesse comercial pelo lugar está abaixo de zero como os frozen yoghurts que devoramos mas, ainda assim, suscitamos receios de espionagem industrial próprios da pátria-mãe high-tech da senhora que nem o sol nem as incríveis paisagens e a cultura havaiana tinham relaxado.

Empregada do café Dock Island, Waikiki, Oahu, Havai

Empregada do café Dock Island posa para uma foto.

Se os japoneses emigrados têm dificuldade em se divorciarem dos seus hábitos, ainda mais sentem os que aterram na ilha para passar apenas alguns dias. Waikiki oferece-lhes a praia e exotismo que chegue mas poupa-os a mudanças demasiado bruscas.

Av. Kalakaua: o Caminho Havaiano da Reaproximação entre os EUA e o Japão

Depois de a percorrermos vezes sem conta, confirmamos que a longa avenida Kalakaua é mais que o porto de abrigo favorito dos visitantes nipónicos. Também é o símbolo da forte colaboração estreitada entre o Japão e os Estados Unidos nos anos 80 que permitiu que, só em 2010, o Havai tenha tido um milhão e meio de visitantes japoneses (seis vezes mais que todos os imigrados entre 1885 e 1941).

The Stupid Factory, Waikiki, Oahu, Havai

Transeuntes de Waikiki contemplam a montra de uma “The Stupid Factory”

A maior parte das boutiques, hotéis e outros negócios que delimitam aquela artéria principal pertencem a corporações nipónicas e até à máfia Yakuza.

De acordo, parte considerável dos transeuntes revelam-se consumidores japoneses que rejubilam por poderem comprar com o requinte de Ginza ou Omotesando (zonas de alto perfil comercial de Tóquio) prendados pelo valor cada vez mais elevado do iene contra o dólar.

São casais de lua de mel que passeiam tão apaixonados pelo par como pelas montras luxuosas. E famílias de salarymen com rendimentos invejáveis.

Vemo-los entrar nas lojas de forma disciplinada, frequentemente recebidos em japonês com a delicadeza e reverência agravadas que se apreciam por terras de Hokkaido, Honshu e Kyushu: “Irasshaimaseeeee!”, a saudação necessária é repetida vezes sem conta pelas empregadas atenciosas.

Mas a “niponisação” de Waikiki e do Havai em geral está longe de agradar a todos. Uma das vezes que regressamos à praia, metemos conversa com instrutores de surf nativos que descansam à sombra dos coqueiros e um deles acaba por desabafar, indignado: “Estas ilhas pertencem-nos mas somos cada vez mais forçados a partir.

Waikiki, Oahu, Havai

Panorâmica da baía de Waikiki.

A especulação imobiliária em Honolulu e Waikiki é tal que os havaianos normais já só conseguem habitar a muitas dezenas de quilómetros do centro da cidade o que nos obriga a gastar balúrdios em deslocações. Mas o pior é que também nos vemos arredados dos empregos.

Depois de para cá trazerem os negócios, os japoneses começaram a mandar os empregados. O que tem sobrado a muitas das nossas famílias é mudarem-se para o continente. Las Vegas, por exemplo, está a abarrotar de havaianos.“

Pelo que percebemos, não aconteceu que a comunidade local se tivesse imposto em termos numéricos. Os havaianos nikkei diminuíram, inclusive, e desde há décadas que são os imigrados dos restantes 49 estados norte-americanos e filipinos quem mais chega.

Mas a presença nipónica conquistou grande relevância e abriu portas a um investimento massivo. Os havaianos não nipónicos estão mais conscientes que nunca da invasão japonesa.

E, em conversas de praia e de café brincam com a situação e repetem, entre risadas descomplexadas, que o Sol Nascente regressou para acabar em paz aquilo que tinha começado a fazer em Pearl Harbor.

Key West, E.U.A.

O Faroeste Tropical dos E.U.A.

Chegamos ao fim da Overseas Highway e ao derradeiro reduto das propagadas Florida Keys. Os Estados Unidos continentais entregam-se, aqui, a uma deslumbrante vastidão marinha esmeralda-turquesa. E a um devaneio meridional alentado por uma espécie de feitiço caribenho.
Maui, Havai

Maui: o Havai Divino que Sucumbiu ao Fogo

Maui é um antigo chefe e herói do imaginário religioso e tradicional havaiano. Na mitologia deste arquipélago, o semi-deus laça o sol, levanta o céu e leva a cabo uma série de outras proezas em favor dos humanos. A ilha sua homónima, que os nativos creem ter criado no Pacífico do Norte, é ela própria prodigiosa.
Morro de São Paulo, Brasil

Um Litoral Divinal da Bahia

Há três décadas, não passava de uma vila piscatória remota e humilde. Até que algumas comunidades pós-hippies revelaram o retiro do Morro ao mundo e o promoveram a uma espécie de santuário balnear.
Melbourne, Austrália

Uma Austrália "Asienada"

Capital cultural aussie, Melbourne também é frequentemente eleita a cidade com melhor qualidade de vida do Mundo. Quase um milhão de emigrantes orientais aproveitaram este acolhimento imaculado.
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.
Big Island, Havai

Grande Ilha do Havai: À Procura de Rios de Lava

São cinco os vulcões que fazem da ilha grande Havai aumentar de dia para dia. O Kilauea, o mais activo à face da Terra, liberta lava em permanência. Apesar disso, vivemos uma espécie de epopeia para a vislumbrar.
Mauna Kea, Havai

Mauna Kea: um Vulcão de Olho no Espaço

O tecto do Havai era interdito aos nativos por abrigar divindades benevolentes. Mas, a partir de 1968 várias nações sacrificaram a paz dos deuses e ergueram a maior estação astronómica à face da Terra
Pearl Harbor, Havai

O Dia em que o Japão foi Longe Demais

Em 7 de Dezembro de 1941, o Japão atacou a base militar de Pearl Harbor. Hoje, partes do Havai parecem colónias nipónicas mas os EUA nunca esquecerão a afronta.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Navajo Nation, E.U.A.

Por Terras da Nação Navajo

De Kayenta a Page, com passagem pelo Marble Canyon, exploramos o sul do Planalto do Colorado. Dramáticos e desérticos, os cenários deste domínio indígena recortado no Arizona revelam-se esplendorosos.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Fogueira ilumina e aquece a noite, junto ao Reilly's Rock Hilltop Lodge,
Safari
Santuário de Vida Selvagem Mlilwane, eSwatini

O Fogo que Reavivou a Vida Selvagem de eSwatini

A meio do século passado, a caça excessiva extinguia boa parte da fauna do reino da Suazilândia. Ted Reilly, filho do colono pioneiro proprietário de Mlilwane entrou em acção. Em 1961, lá criou a primeira área protegida dos Big Game Parks que mais tarde fundou. Também conservou o termo suazi para os pequenos fogos que os relâmpagos há muito geram.
Thorong Pedi a High Camp, circuito Annapurna, Nepal, caminhante solitário
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 12º - Thorong Phedi a High Camp

O Prelúdio da Travessia Suprema

Este trecho do Circuito Annapurna só dista 1km mas, em menos de duas horas, leva dos 4450m aos 4850m e à entrada do grande desfiladeiro. Dormir no High Camp é uma prova de resistência ao Mal de Montanha que nem todos passam.
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Arquitectura & Design
Bagan, Myanmar

A Planície dos Pagodes, Templos e Redenções Celestiais

A religiosidade birmanesa sempre assentou num compromisso de redenção. Em Bagan, os crentes endinheirados e receosos continuam a erguer pagodes na esperança de conquistarem a benevolência dos deuses.
Salto Angel, Rio que cai do ceu, Angel Falls, PN Canaima, Venezuela
Aventura
PN Canaima, Venezuela

Kerepakupai, Salto Angel: O Rio Que Cai do Céu

Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
auto flagelacao, paixao de cristo, filipinas
Cerimónias e Festividades
Marinduque, Filipinas

A Paixão Filipina de Cristo

Nenhuma nação em redor é católica mas muitos filipinos não se deixam intimidar. Na Semana Santa, entregam-se à crença herdada dos colonos espanhóis.A auto-flagelação torna-se uma prova sangrenta de fé
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Cidades
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
Moradora obesa de Tupola Tapaau, uma pequena ilha de Samoa Ocidental.
Comida
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
Garranos galopam pelo planalto acima de Castro Laboreiro, PN Peneda-Gerês, Portugal
Cultura
Castro Laboreiro, Portugal  

Do Castro de Laboreiro à Raia da Serra Peneda – Gerês

Chegamos à (i) eminência da Galiza, a 1000m de altitude e até mais. Castro Laboreiro e as aldeias em redor impõem-se à monumentalidade granítica das serras e do Planalto da Peneda e de Laboreiro. Como o fazem as suas gentes resilientes que, entregues ora a Brandas ora a Inverneiras, ainda chamam casa a estas paragens deslumbrantes.
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A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
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A beleza do Laos e o custo mais baixo são boa razões para navegar entre Chiang Khong e Luang Prabang. Mas esta longa descida do rio Mekong pode ser tão desgastante quanto pitoresca.
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O Parlamento Babel da Nação Sami

A Nação sami integra quatro países, que ingerem nas vidas dos seus povos. No parlamento de Inari, em vários dialectos, os sami governam-se como podem.
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Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
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Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
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De “Estabelecimento” Francófono à Capital Crioula das Seychelles

Os franceses povoaram o seu “L’Établissement” com colonos europeus, africanos e indianos. Dois séculos depois, os rivais britânicos tomaram-lhes o arquipélago e rebaptizaram a cidade em honra da sua rainha Victoria. Quando a visitamos, a capital das Seychelles mantém-se tão multiétnica como diminuta.
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Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
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Literatura
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A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Cahuita, Costa Rica, Caribe, praia
Natureza
Cahuita, Costa Rica

Um Regresso Adulto a Cahuita

Durante um périplo mochileiro pela Costa Rica, de 2003, deliciamo-nos com o aconchego caribenho de Cahuita. Em 2021, decorridos 18 anos, voltamos. Além de uma esperada, mas comedida modernização e hispanização do pueblo, pouco mais tinha mudado.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Maria Jacarés, Pantanal Brasil
Parques Naturais
Miranda, Brasil

Maria dos Jacarés: o Pantanal abriga criaturas assim

Eurides Fátima de Barros nasceu no interior da região de Miranda. Há 38 anos, instalou-se e a um pequeno negócio à beira da BR262 que atravessa o Pantanal e ganhou afinidade com os jacarés que viviam à sua porta. Desgostosa por, em tempos, as criaturas ali serem abatidas, passou a tomar conta delas. Hoje conhecida por Maria dos Jacarés, deu nome de jogador ou treinador de futebol a cada um dos bichos. Também garante que reconhecem os seus chamamentos.
Moscovo, Kremlin, Praça Vermelha, Rússia, rio Moscovo
Património Mundial UNESCO
Moscovo, Rússia

A Fortaleza Suprema da Rússia

Foram muitos os kremlins erguidos, ao longos dos tempos, na vastidão do país dos czares. Nenhum se destaca, tão monumental como o da capital Moscovo, um centro histórico de despotismo e prepotência que, de Ivan o Terrível a Vladimir Putin, para melhor ou pior, ditou o destino da Rússia.
ora de cima escadote, feiticeiro da nova zelandia, Christchurch, Nova Zelandia
Personagens
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O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
Parque Nacional Cahuita, Costa Rica, Caribe, Punta Cahuita vista aérea
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Cahuita, Costa Rica

Uma Costa Rica de Rastas

Em viagem pela América Central, exploramos um litoral da Costa Rica tão afro quanto das Caraíbas. Em Cahuita, a Pura Vida inspira-se numa fé excêntrica em Jah e numa devoção alucinante pela cannabis.
Um contra todos, Mosteiro de Sera, Sagrado debate, Tibete
Religião
Lhasa, Tibete

Sera, o Mosteiro do Sagrado Debate

Em poucos lugares do mundo se usa um dialecto com tanta veemência como no mosteiro de Sera. Ali, centenas de monges travam, em tibetano, debates intensos e estridentes sobre os ensinamentos de Buda.
Train Fianarantsoa a Manakara, TGV Malgaxe, locomotiva
Sobre Carris
Fianarantsoa-Manakara, Madagáscar

A Bordo do TGV Malgaxe

Partimos de Fianarantsoa às 7a.m. Só às 3 da madrugada seguinte completámos os 170km para Manakara. Os nativos chamam a este comboio quase secular Train Grandes Vibrations. Durante a longa viagem, sentimos, bem fortes, as do coração de Madagáscar.
Singapura, ilha Sucesso e Monotonia
Sociedade
Singapura

A Ilha do Sucesso e da Monotonia

Habituada a planear e a vencer, Singapura seduz e recruta gente ambiciosa de todo o mundo. Ao mesmo tempo, parece aborrecer de morte alguns dos seus habitantes mais criativos.
Visitantes nas ruínas de Talisay, ilha de Negros, Filipinas
Vida Quotidiana
Talisay City, Filipinas

Monumento a um Amor Luso-Filipino

No final do século XIX, Mariano Lacson, um fazendeiro filipino e Maria Braga, uma portuguesa de Macau, apaixonaram-se e casaram. Durante a gravidez do que seria o seu 11º filho, Maria sucumbiu a uma queda. Destroçado, Mariano ergueu uma mansão em sua honra. Em plena 2ª Guerra Mundial, a mansão foi incendiada mas as ruínas elegantes que resistiram eternizam a sua trágica relação.
Crocodilos, Queensland Tropical Australia Selvagem
Vida Selvagem
Cairns a Cape Tribulation, Austrália

Queensland Tropical: uma Austrália Demasiado Selvagem

Os ciclones e as inundações são só a expressão meteorológica da rudeza tropical de Queensland. Quando não é o tempo, é a fauna mortal da região que mantém os seus habitantes sob alerta.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.