Charlotte Amalie, Ilhas Virgens Americanas

De Porto Cervejeiro da Dinamarca a Capital das Caraíbas Americanas


Bom tempo no Canal
Barcos percorrem um canal em frente a Charlotte Amalie
99 Steps
99 Steps, Charlotte Amalie, USVI
Casario de Charlotte Amalie
Casario colonial secular no centro histórico de Charlotte Amalie.
Palmeira entre Fachadas
Palmeira ao mesmo plano do casario colonial de Charlotte Amalie
Rudy’s
Vista do casario mais nobre de Charlotte Amalie
Banhistas na Honeymoon Bay
Banhistas refrescam-se na Honeymoon Bay da Water Island
Palmeiral da Cidade
Palmeiras em frente a uma das fachadas coloniais de Charlotte Amalie
Última morada de Charlotte Amalie
Cemitério à beira da estrada mais movimentada de Charlotte Amalie
Charlotte Amalie, a Capital
O Forte Christian destacado em grená, na frente urbana de Charlotte Amalie
Panorama do cimo da Encosta
Vista do casario mais nobre de Charlotte Amalie
Varanda Florestada
Varanda elegante no centro histórico de Charlotte Amalie
Porta Tropical
Porta invadida por vegetação, próxima da sinagoga de Charlotte Amalie
Forte Christian
Frente do Forte Christian, a principal estrutura de defesa de Charlotte Amalie.
Libertação
Estátua de bronze junto aos 99 Steps de Charlotte Amalie
Portugal no Forte Christian
Bandeira portuguesa numa das celas do Forte Christian
Honeymoon Island
Praia tropical da Honeymoon Beach, WaterIsland, Charlotte Island
Forte Christian II
O Forte Christian destacado em grená, na frente urbana de Charlotte Amalie
Igreja Luterana de Frederick
Fachada da igreja luterana de Frederick
A Government House
Guarida vermelha na Government House de Charlotte Amalie
Varandas Tropicais
Palmeira ao mesmo plano do casario colonial de Charlotte Amalie
Os dinamarqueses fundaram Charlotte Amalie, em 1666 e, pouco depois, já lá abundavam as salas de cerveja. A cidade prosperou até que sucessivas tragédias e a abolição da escravatura a condenaram à decadência. No início do séc. XX, os Estados Unidos adquiriram as Índias Ocidentais Dinamarquesas. Charlotte Amalie evoluiu para uma sempre atarefada escala de cruzeiros.

Pouco tempo após desembarcarmos do ferry provindo de Road Town, capital das vizinhas Ilhas Virgens Britânicas, já sucediam os sintomas da bipolaridade de Charlotte Amalie.

Planeamos ascender de teleférico ao cimo de Paradise Point. Só que como, para variar, não havia nenhum navio cruzeiro atracado, nem norte-americanos de visita à cidade, o teleférico está inoperacional.

Cumprida uma hora de caminhada, atingimos o topo, derreados, mas prendados com uma das grandes vistas das Caraíbas.

A Long Bay da ilha de Saint Thomas que acolheu Charlotte Amalie

A Long Bay da ilha de Saint Thomas que acolheu Charlotte Amalie

Aos nossos pés, quase encerrada pelo recorte da ilha de St. Thomas, estendia-se a Long Bay de Charlotte Amalie. Apesar da distância, conseguíamos destrinçar as zonas que compunham a capital.

Mais próximo, no sopé da encosta que tínhamos ascendido, a doca dos cruzeiros que continuava para a marina dos iates.

Logo, o Frederiksberg Point. Esta reentrância separava a marina da Baixa que, por sua vez, víamos estendida no fundo da vertente oposta, a da Crown Mountain (474m), a elevação suprema das Ilhas Virgens Americanas.

Contemplamos o panorama por algum tempo. Logo, descemos para a estrada que contornava a baía, apontados ao âmago histórico da cidade. Com a sensação de que estávamos a desperdiçar tempo, mandamos parar um dos táxis comunais que circulam em redor, espécies de carrinhas com dezenas de assentos cobertos atrás da cabine.

Só seguiam passageiros nativos, negros ou mulatos. A passagem custava 1 dólar. No dia seguinte, já com um cruzeiro atracado ao largo, tentamos apanhar um outro em que quase só seguiam norte-americanos recém-desembarcados. O bilhete tinha aumentado para 4 dólares.

O Forte Christian na Génese Colonial Dano-Norueguesa de Charlotte Amalie

Saímos junto à fortaleza vermelha e amarela, destacada acima da marginal Waterfront Highway.

O forte Christian, assim se denominava, resiste à beira do Mar das Caraíbas desde os primórdios de Charlotte Amalie.

Frente do Forte Christian, a principal estrutura de defesa de Charlotte Amalie.

Frente do Forte Christian, a principal estrutura de defesa de Charlotte Amalie.

Lá nos acolhe Levi, um guia residente, disposto a fazer de cicerone por uma contribuição. Levi conduz-nos de secção em secção.

Descreve-nos a história colonial da estrutura, da cidade e da Índias Ocidentais em redor, por inesperado que parecesse, Dano-Norueguesas.

Durante quase três séculos, o forte Christian sustentou a defesa da capital do único arquipélago e território controlado pelo Reino da Dinamarca nestas paragens caribenhas. Compunha-o o trio de ilhas de St. Thomas, aquela mesma, St. John.

E mais a sul, St. Croix.

Como nos relembra Levi, os dinamarqueses, chegaram na senda dos espanhóis, ingleses, franceses e holandeses que, pouco depois, de Colombo ter desvendado a América à Europa, a passaram a disputar, com predomínio inicial dos espanhóis.

De início, os nórdicos confrontaram-se com indígenas Taino, Aruaques, Caribes e Ciboneis.

Pouco depois, também com os britânicos e holandeses que se debatiam no contexto da 2ª Guerra Anglo-Holandesa e visavam a povoação dinamarquesa para se abastecerem de víveres, armas e outros.

Palmeira ao mesmo plano do casario colonial de Charlotte Amalie

Palmeira ao mesmo plano do casario colonial da cidade

Charlotte Amalie viu-se cobiçada.

Um Nicho Colonial das Nações Nórdicas, numas Índias Ocidentais Disputadas

De tal maneira que, no término do século XVII, as suas autoridades tiveram que erguer torres de vigia fortificadas, em elevações com vista sobre o Mar das Caraíbas envolvente.

Mesmo frequentemente atacados, a abundância de Pequenas e Grandes Antilhas na região e a dedicação das potencias coloniais rivais a outras paragens, permitiu que os dinamarqueses mantivessem o seu nicho.

Puderam, assim, desenvolver a produção lucrativa de cana-de-açúcar, desde cedo, sustentada por escravos abduzidos em África.

Não tarda, uma única via que sulcava o sopé da Crown Mountain unia cerca de 50 plantações esclavagistas.

Contadas menos de duas décadas, os escravos adquiridos para essas plantações já eram mais que os colonos da ilha.

Bandeira portuguesa numa das celas do Forte Christian

Bandeira portuguesa numa das celas do Forte Christian

O forte Christian que explorávamos foi erguido apenas seis anos após os esforços iniciais dos dinamarqueses se estabelecerem em St. Thomas, estimados de 1666.

A presença dos nórdicos intensificou-se.

Taphus: da Povoação Cervejeira à Cidade de Charlotte Amalie

Terá justificado, inclusive, a fixação de diversos estabelecimentos cervejeiros, numa abundância que inspirou o baptismo (pelo menos informal) da povoação como Taphus, um termo popular dinamarquês traduzível como “casa de cerveja”.

Esse baptismo durou o que durou.

A coroa dano-norueguesa reconheceu que Taphos destoava da importância financeira e estratégica da colónia. Alterou-o para o actual Charlotte Amalie, nome da esposa do rei dinamarquês de então, Christian V.

Como constatamos enquanto caminhamos pelo âmago colonial da capital, apesar dos séculos passados, o legado dano-dinamarquês permanece intacto.

Guarida vermelha na Government House de Charlotte Amalie

Guarida vermelha na Government House

Detectamo-lo na colecção de edifícios por que passamos: mansões, palacetes, igrejas, cemitérios e outros e nas vias aglomeradas sob o termo “gade”, significante de rua.

Em boa parte, esses edifícios resultaram, até 1830, em emulações caribenhas da arquitectura georgiana britânica, a predominante nas Antilhas em redor.

Casario colonial secular no centro histórico de Charlotte Amalie.

Casario colonial secular no centro histórico de Charlotte Amalie.

Combinam elementos militares dinamarqueses e ainda alguns góticos.

Durante um largo período, o responsável pelo desenvolvimento urbanístico da capital foi o seu próprio governador, o dinamarquês Jorgen Iversen (1638-1683).

À imagem do teleférico e da vida da cidade em geral, quando os cruzeiros ancoram, as portas dos edifícios históricos abrem-se.

Sem Sinal de Cruzeiros, a Vida mais Genuína da Cidade

Revelam dezenas de lojas recheadas de tudo um pouco que atraia os passageiros endinheirados.

Assim que os navios hiperbólicos zarpam, as lojas voltam a encerrar.

Transeunte sob uma estrutura de ferro colonial da capital das Ilhas Virgens Americanas.

Transeunte sob uma estrutura de ferro colonial da capital das Ilhas Virgens Americanas.

Frequentam as ruas uns poucos moradores.

Em frente a uma tal de roulotte “Rudy’s” que vende gelo picado adocicado, convivemos com Betty, uma nativa que saboreia um desses refrescos de groselha.

“Ah, não chegaram num cruzeiro?

Cliente saboreia um dos granizados da rulote Rudy's

Cliente saboreia um granizado da rulote “Rudy’s”

Olhem, devem ser dos poucos que cá param assim”.

Adiante, chama-nos a atenção uma grande touca beije projectada para trás da nuca de uma jovem transeunte.

Perguntamos se a podemos fotografar.

Moradora de Charlotte Amalie com o longo cabelo num toucado.

Moradora de Charlotte Amalie com o longo cabelo num toucado.

Conversa puxa conversa, confirma-nos que aquele toucado era uma forma clássica caribenha de manter protegidas e arranjadas as longas tranças, rastas e afro-penteados afins.

O Panorama do Centro Colonial

“Se vêm de Portugal, deviam subir e espreitar a sinagoga!” sugere-nos, no meio de explicações curiosas para os distintos usos da moda.

Vista do casario mais nobre de Charlotte Amalie

Vista do casario mais nobre de Charlotte Amalie

Charlotte Amalie assenta em três elevações de origem vulcânica, comedidas, a Frenchman Hill, a Berg Hill e a Government Hill, também conhecida como Mizzentop.

Do cimo desta última, apreciamos as suas mais exuberantes mansões, ocupadas pela administração da cidade e do território.

99 Steps, Charlotte Amalie, USVI

99 Steps, Charlotte Amalie, Ilhas Virgens Americanas

Quinhentos metros para ocidente e para baixo, com passagem pela Commandant Gade e um desvio propositado para a escadaria dos 99 Steps (em que contamos 102), damos com a sinagoga da Congregação Hebraica de St. Thomas.

A Sinagoga Elegante de Charlotte Amalie

À hora que lá desembocamos, não vemos vivalma. Como o templo está aberto, entramos.

Maravilha-nos a areia coralífera que lhe serve de piso e nos seduz, de imediato, a descalçar-nos.

Tanto os bancos dos crentes como o púlpito assentam nesses grãos infinitos que a luz solar que se enfia pela porta faz resplandecer.

Interior da sinagoga de Charlotte Amalie, Ilhas Virgens Americanas.

Interior da sinagoga da Congregação Hebraica de Saint Thomas

Aquela sinagoga é apenas uma de cinco no Mundo com piso de areia.

Não por uma questão de decoração tropical, mas de acordo com o velho costume judaico com origem na Ibéria de, com a areia, abafar o ruído, ou zumbido das orações proibidas pela Inquisição.

Acima, ao sabor de uma leve corrente de ar, oscilam ventoinhas de tecto e um grande candelabro com velas há muito acesas para o Shabat.

A pouca distância, competem na fé várias igrejas, com destaque para a luterana evangélica de Frederick.

E as Origens Ibéricas dos Judeus de Saint Thomas

Se os fiéis e missionários dinamarqueses chegaram antes, os judeus pouco tardaram.

Fachada da igreja luterana de Frederick

Fachada da igreja luterana de Frederick

Os primeiros desembarcaram a partir do meio do século XVII.

Eram descendentes das comunidades sefarditas que, entre 1492 e 1496, convencidos pelas respectivas Inquisições, os monarcas de Espanha e Portugal, obrigaram a fugir da Ibéria para o norte da Europa.

O Poder Comercial duma Cidade Empreendedora

No fim do século XVIII, também graças ao empreendedorismo dos judeus, Charlotte Amalie tinha-se tornado a segunda maior cidade dano-norueguesa, apenas menor que Copenhaga.

O Forte Christian destacado em grená, na frente urbana de Charlotte Amalie

O Forte Christian destacado em grená, na frente urbana Colonial

Com o advento dos navios a vapor, a venda providencial de carvão intensificou o seu desenvolvimento. Isto, até que, após a viragem de século, três enormes incêndios a devastaram.

Cidades caribenhas vizinhas usurparam o papel abastecedor de Charlotte Amalie. Quando os poderosos britânicos proibiram o esclavagismo, muitos donos de plantações debandaram e entregaram St. Thomas, St. John e St. Croix, de vez, ao declínio.

Por essa altura, os jovens E.U.A. tinham-se tornado poderosos.

E a Aquisição dos Estados Unidos à Dinamarca

No contexto da 1ª Guerra Mundial, receosos que os alemães tomassem ou adquirissem o arquipélago, anteciparam-se.

Em 1917, compraram-no por 25 milhões de dólares.

Barcos percorrem um canal em frente a Charlotte Amalie

Barcos percorrem um canal em frente ao litoral de Saint Thomas que acolheu Charlotte Amalie

O território serviu de base naval da Marinha Americana, até 1930.

Três décadas depois, o embargo a Cuba, espécie de “pátio turístico” dos Estados Unidos, fez com muitas agências de viagens promovessem as Ilhas Virgens quentes, tropicais e sedutoras a leste de Cuba.

Banhistas refrescam-se na Honeymoon Bay da Water Island

Banhistas refrescam-se na Honeymoon Bay da Water Island

Daí para cá, o turismo de cruzeiros desenvolveu-se sem retorno nas Caraíbas.

Charlotte Amalie soube reposicionar-se. Acolhe, todos os anos, milhões de visitantes de toca e foge.

Sentíamo-nos privilegiados de a poder descobrir, ao nosso ritmo, com bem mais tempo.

Foi o que continuámos a fazer.

Veleiros salpicam a baía da Honeymoon Bay, sobre o ocaso.

Veleiros salpicam a baía da Honeymoon Bay, sobre o ocaso.

Frederiksted, Saint Croix, Ilhas Virgens Americanas

A Cidade da Emancipação das Índias Ocidentais Dinamarquesas

Se Christiansted se afirmou como a capital e principal polo comercial da ilha de Saint Croix, a “irmã” do sotavento, Frederiksted teve o seu apogeu civilizacional quando lá se deu a revolta e posterior libertação dos escravos que garantiam a prosperidade da colónia.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, gnus no rio
Safari
PN Serengeti, Tanzânia

A Grande Migração da Savana Sem Fim

Nestas pradarias que o povo Masai diz siringet (correrem para sempre), milhões de gnus e outros herbívoros perseguem as chuvas. Para os predadores, a sua chegada e a da monção são uma mesma salvação.
Braga ou Braka ou Brakra, no Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 6º – Braga, Nepal

Num Nepal Mais Velho que o Mosteiro de Braga

Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
Casario tradicional, Bergen, Noruega
Arquitectura & Design
Bergen, Noruega

O Grande Porto Hanseático da Noruega

Já povoada no início do século XI, Bergen chegou a capital, monopolizou o comércio do norte norueguês e, até 1830, manteve-se uma das maiores cidades da Escandinávia. Hoje, Oslo lidera a nação. Bergen continua a destacar-se pela sua exuberância arquitectónica, urbanística e histórica.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Aventura
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Parada e Pompa
Cerimónias e Festividades
São Petersburgo, Rússia

A Rússia Vai Contra a Maré. Siga a Marinha

A Rússia dedica o último Domingo de Julho às suas forças navais. Nesse dia, uma multidão visita grandes embarcações ancoradas no rio Neva enquanto marinheiros afogados em álcool se apoderam da cidade.
Kolmanskop, Deserto do Namibe, Namíbia
Cidades
Kolmanskop, Namíbia

Gerada pelos Diamantes do Namibe, Abandonada às suas Areias

Foi a descoberta de um campo diamantífero farto, em 1908, que originou a fundação e a opulência surreal de Kolmanskop. Menos de 50 anos depois, as pedras preciosas esgotaram-se. Os habitantes deixaram a povoação ao deserto.
Comida
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Casa Menezes Bragança, Chandor, Goa, India
Cultura
Chandor, Goa, Índia

Uma Casa Goesa-Portuguesa, Com Certeza

Um palacete com influência arquitectónica lusa, a Casa Menezes Bragança, destaca-se do casario de Chandor, em Goa. Forma um legado de uma das famílias mais poderosas da antiga província. Tanto da sua ascensão em aliança estratégica com a administração portuguesa como do posterior nacionalismo goês.
Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
Devils Marbles, Alice Springs a Darwin, Stuart hwy, Caminho do Top End
Em Viagem
Alice Springs a Darwin, Austrália

Estrada Stuart, a Caminho do Top End da Austrália

Do Red Centre ao Top End tropical, a estrada Stuart Highway percorre mais de 1.500km solitários através da Austrália. Nesse trajecto, o Território do Norte muda radicalmente de visual mas mantém-se fiel à sua alma rude.
Skyway cruza o Vale de Jamison
Étnico
Katoomba, Austrália

As Três Irmãs das Montanhas Azuis

Situadas a oeste de Sydney, as Blue Mountains formam um dos domínios mais procurados pelos ozzies e estrangeiros em busca de evasão. Atrai-os a beleza natural vista de Katoomba, os penhascos afiados das Three Sisters e as cascatas que se despenham sobre o vale de Jamison. À sombra deste frenesim turístico, perdura a habitual marginalização das origens e da cultura aborígene local.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Peregrinos no cimo, Monte Sinai, Egipto
História
Monte Sinai, Egipto

Força nas Pernas e Fé em Deus

Moisés recebeu os Dez Mandamentos no cume do Monte Sinai e revelou-os ao povo de Israel. Hoje, centenas de peregrinos vencem, todas as noites, os 4000 degraus daquela dolorosa mas mística ascensão.
Banco improvisado
Ilhas
Ilha Ibo, Moçambique

Ilha de um Moçambique Ido

Foi fortificada, em 1791, pelos portugueses que expulsaram os árabes das Quirimbas e se apoderaram das suas rotas comerciais. Tornou-se o 2º entreposto português da costa oriental de África e, mais tarde, a capital da província de Cabo Delgado, Moçambique. Com o fim do tráfico de escravos na viragem para o século XX e a passagem da capital para Porto Amélia, a ilha Ibo viu-se no fascinante remanso em que se encontra.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Inverno Branco
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Literatura
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
hipopotamos, parque nacional chobe, botswana
Natureza
PN Chobe, Botswana

Chobe: um rio na Fronteira da Vida com a Morte

O Chobe marca a divisão entre o Botswana e três dos países vizinhos, a Zâmbia, o Zimbabwé e a Namíbia. Mas o seu leito caprichoso tem uma função bem mais crucial que esta delimitação política.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Parque Nacional Gorongosa, Moçambique, Vida Selvagem, leões
Parques Naturais
PN Gorongosa, Moçambique

O Coração da Vida Selvagem de Moçambique dá Sinais de Vida

A Gorongosa abrigava um dos mais exuberantes ecossistemas de África mas, de 1980 a 1992, sucumbiu à Guerra Civil travada entre a FRELIMO e a RENAMO. Greg Carr, o inventor milionário do Voice Mail recebeu a mensagem do embaixador moçambicano na ONU a desafiá-lo a apoiar Moçambique. Para bem do país e da humanidade, Carr comprometeu-se a ressuscitar o parque nacional deslumbrante que o governo colonial português lá criara.
Património Mundial UNESCO
Glaciares

Planeta Azul-Gelado

Formam-se nas grandes latitudes e/ou altitudes. No Alasca ou na Nova Zelândia, na Argentina ou no Chile, os rios de gelo são sempre visões impressionantes de uma Terra tão frígida quanto inóspita.
Verificação da correspondência
Personagens
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Aula de surf, Waikiki, Oahu, Havai
Praias
Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai

Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.
Gelados, Festival moriones, Marinduque, Filipinas
Religião
Marinduque, Filipinas

Quando os Romanos Invadem as Filipinas

Nem o Império do Oriente chegou tão longe. Na Semana Santa, milhares de centuriões apoderam-se de Marinduque. Ali, se reencenam os últimos dias de Longinus, um legionário convertido ao Cristianismo.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
Kente Festival Agotime, Gana, ouro
Sociedade
Kumasi a Kpetoe, Gana

Uma Viagem-Celebração da Moda Tradicional Ganesa

Após algum tempo na grande capital ganesa ashanti cruzamos o país até junto à fronteira com o Togo. Os motivos para esta longa travessia foram os do kente, um tecido de tal maneira reverenciado no Gana que diversos chefes tribais lhe dedicam todos os anos um faustoso festival.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Fogueira ilumina e aquece a noite, junto ao Reilly's Rock Hilltop Lodge,
Vida Selvagem
Santuário de Vida Selvagem Mlilwane, eSwatini

O Fogo que Reavivou a Vida Selvagem de eSwatini

A meio do século passado, a caça excessiva extinguia boa parte da fauna do reino da Suazilândia. Ted Reilly, filho do colono pioneiro proprietário de Mlilwane entrou em acção. Em 1961, lá criou a primeira área protegida dos Big Game Parks que mais tarde fundou. Também conservou o termo suazi para os pequenos fogos que os relâmpagos há muito geram.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.