Île Felicité e Île Curieuse, Seychelles

De Leprosaria a Lar de Tartarugas Gigantes


Snorkeling Apertado
Grupo de snorkeling na Ile Felicité, Seychelles
Casa na Selva
Coqueiros e vegetação tropical da Curieuse Island
A Felicidade do Snorkeling I
Snorkeller a entrar na água
ile-curieuse-seychelles-board
Painéis da Doctors house
Índico Turquesa
Granito e Índico cor-de-turquesa da Ile Felicité
Ave Pouco Camuflada
Ave exuberante na Curieuse Island
A Felicidade do Snorkeling II
Snorkellers, na ile Felicité, Seychelles,
Outro Trilho
Caminhantes num trilho da Curieuse Island
tartarugas de Aldabra II
Tartarugas de Aldabra, Curieuse Island
Ao Largo
Navio ao largo da Ilha Curieuse
Pesca do Dia
Tripulante exibe a pesca do dia
Varanda do Doutor
O alpendre da Doctor House
Tripulação Mason’s
Tripulação do navio Mason's
Doctor House
A Doctor House e a placa identtificativa
O Abrigo mais à Mão
Caranguejo sob tartaruga de Aldabra
O Manguezal
Manguezal da Curieuse Island, Seychelles,
Monumental Granito Tropical
Rochedos de granito, Ile Felicité
Casal na Doctor House
Doctor House, na Curieuse Island
Casa do Doutor
Placa da Casa do Doutor, Curieuse Island
Provocação
Casal interage com tartarugas de Aldabra
A meio do século XVIII, continuava inabitada e ignorada pelos europeus. A expedição francesa do navio “La Curieuse” revelou-a e inspirou-lhe o baptismo. Os britânicos mantiveram-na uma colónia de leprosos até 1968. Hoje, a Île Curieuse acolhe centenas de tartarugas de Aldabra, o mais longevo animal terrestre.

Por fim, cumprido um périplo aturado de recolha de passageiros, chegamos à doca prevista.

Embarcamos num catamarã de grandes dimensões e instalamo-nos receptivos ao sol tropical, ainda matinal.

Pouco depois, sobre um oceano Índico tranquilo e translúcido, confirmamos que o dia se desenrolaria bem mais prazeroso do que tinha começado.

Snorkeller a entrar na água

O “Catalina” – assim se chamava o veleiro – ruma a leste e a Felicité, uma ilha com os seus dois terços sul ocupados pelo Parque Nacional Ramos.

É outra das áreas em que as autoridades protegem ecossistemas únicos das Seychelles.

Snorkellers, na ile Felicité, Seychelles,

Atracamos ao largo da costa norte.

Por ali, inauguramos o snorkeling do dia, num mar turquesa, com vista para a típica combinação de coqueiros e blocos anfíbios de granito característicos do arquipélago.

A fauna subaquática depressa se revela, abundante e garrida.

Como é apanágio destas incursões turísticas dos trópicos, em três tempos, a tripulação pesca os peixes necessários ao almoço de daí a pouco.

Tripulante exibe a pesca do dia

Reembarcamos revigorados pela Felicité.

Da Île Felicité à Île Cocos, em Modo de Snorkeling

A escala que se seguia estava à vista.

Tratava-se da Île Cocos, parte de outro parque nacional que integrava duas ilhas vizinhas do mesmo arquipélago diminuto, com os seus rochedos e vegetação destacados de um mar ainda mais cristalino, habitat da ameaçada de extinção tartaruga-de-pente.

Rochedos de granito, Ile Felicité

Repetimos a fórmula.

Entretemo-nos a perseguir cardumes apreensivos e espécimes que, ora surgiam, ora sumiam, na amálgama coralífera que os acolhia.

Um cardume compacto

A Passagem Pioneira de Vasco da Gama e o Alheamento de Portugal

De novo a bordo, enquanto recuperamos o fôlego e secamos as peles a ficarem tostadas, abordamos um vector histórico que intriga e para sempre intrigará qualquer português à descoberta das Seychelles:

o facto de Vasco da Gama por lá ter passado, em 1503, no regresso da sua segunda viagem à Índia, numa rota menos habitual.

E de as ter provavelmente baptizado de Ilhas do Almirante.

Panorama da Curieuse Island, Seychelles

E o outro facto as ter desprezado, em temos coloniais, mais preocupado com atingir, em segurança, primeiro a Ilha de Moçambique e, no culminar de nova longa e aventurosa epopeia, Lisboa.

Este e futuros alheamentos, abriram portas à posterior ocupação e reclamação dos rivais franceses.

Lancha Mason’s, ao largo da Ile Felicité

Rumamos a ocidente, apontados a norte de Praslin, a segunda maior ilha das Seychelles.

Desembarque na Île Curieuse e as suas Tartarugas Gigantes

Ancoramos numa tal de baía Laraie, de onde passamos para terra.

Além de um recife coralífero e de um areal alvo derivado da sua erosão, damos com a praia de Anse Papaie, porta de entrada para um complexo conquistado à floresta, em função de outra das atracções incontornáveis das Seychelles, as suas tartarugas gigantes.

Lá as encontramos, arrastando-se e à sua incrível antiguidade.

À chegada dos forasteiros, um par de tratadores encarregam-se de lhes oferecer os seus petiscos vegetais preferidos e de, assim, as activarem.

Favorecidos pela lentidão das criaturas, uns poucos visitantes recolhem pedaços de sobra.

Expõe-nos.

Conseguem movimentações e esticares de pescoços algo extraterrestres e, com o devido desconto, competitivos.

Casal interage com tartarugas de Aldabra

Tartarugas de Aldabra: do Perigo de Extinção à Disseminação pelo Índico

A partir do momento em que os descobridores europeus trespassaram os seus domínios perdidos no Índico, a Tartaruga de Aldabra ficou à mercê do Homem.

Nas vigências coloniais francesa e britânica, foram abatidas às centenas, para satisfazerem necessidades alimentares e em função das suas volumosas carapaças.

Este abate sistematizado provou-se ainda mais danoso por se tratar de uma espécie com o seu quê de especial.

A Tartaruga de Aldabra é a maior à face da Terra. Pode atingir mais de 1.20 metros e até 300kg.

Tartarugas de Aldabra, Curieuse Island

Um seu espécime baptizado como Jonathan e que subsiste na ilha de Santa Helena onde habita a residência do governador, nasceu em 1832.

Com 191 anos, é considerado o animal terrestre conhecido mais idoso da Terra.

Várias das tartarugas gigantes que habitam La Digue, Curieuse e outras ilhas das Seychelles suplantam o século de vida.

Tal longevidade advém do seu particular processo evolutivo, com, pelo menos, 180 milhões de anos passados, em boa parte no período geológico Triássico em que o arquipélago seichelense integrava a compacta Gondwana.

Ilhéu ao largo da Île Curieuse.

Do Grande Atol de Aldabra para as Restantes Ilhas Seychelles

Como o nome deixa perceber, a Tartaruga de Aldabra é originária do atol homónimo, o maior atol do Mundo, seco, algo inóspito, disputado por mais de 150.000 espécimes contra meros onze ou doze moradores humanos.

Este número de tartarugas perfaz uma superpopulação problemática.

É a principal razão porque os esforços de preservação mundial da espécie têm passado por a transferir para outras ilhas seichelenses, mas não só.

Também as que admirávamos na Curieuse Island tinham provindo de Aldabra.

Partilhavam-na com outros animais nativos. Os caranguejos, em particular, pareciam ter-se habituado a conviver com os grandes répteis vagarosos.

Ao tentarmos fotografar uma tartaruga de perto, reparamos que um deles se enfiava o mais que conseguia entre as patas do réptil e sob a sua cabeça, como que a exigir proteção.

Caranguejo sob tartaruga de Aldabra

Distraídos por aquela peculiaridade da vida selvagem, perdemos o rasto ao tempo.

O guia dá o que tínhamos para o Santuário das Tartarugas por findo.

Em Busca da Casa do Doutor

O segundo e derradeiro ponto de interesse da Curieuse Island ficava na costa sul.

Distava cerca de 40 minutos, a pé, por um trilho que passava por praia, se metia na floresta e sulcava manguezal.

Caminhantes num trilho da Curieuse Island

Ora, pouco depois de o inaugurarmos, cai-nos em cima uma das bátegas vespertinas que irrigam a tropicalidade das Seicheles.

Chegamos encharcados à entrada silvestre da Anse Saint José.

Como aconteceu durante quase um século, a casa local do Doutor provou-se um abrigo providencial.

A Doctor House e a placa identtificativa

Para explicarmos o que ali fazia, entre tartarugas, caranguejos e restante fauna e flora, urge avançarmos na história do arquipélago.

Tinham decorrido 266 anos após o avistamento de Vasco da Gama.

A Disputa das Seychelles entre Franceses e Britânicos

Como descrevemos, os franceses interessaram-se pelas Seychelles. Instalaram-se de armas e bagagens, de povoações, fortalezas e plantações.

Coqueiros e vegetação tropical da Ile Felicité

Em 1768, incumbiram uma tripulação de reconhecer e mapear as mais de cem ilhas que compunham o arquipélago.

O propósito superior era, na realidade, garantir a soberania francesa, numa era colonial em que os Britânicos se afirmavam os principais inimigos.

Liderava a expedição Marion Dufresne, um navegador e explorador, a bordo de uma escuna denominada “La Curieuse”.

Navio ao largo da Ilha Curieuse

A principal descoberta na ilha, pelo menos para os franceses, terá sido a origem seichelense dos cocos-do-mar, tipos de coco que marinheiros de diversas nacionalidades encontravam a flutuar no oceano.

Diz-se que sobretudo em redor das Maldivas e Sumatra, para onde as correntes arrastavam os caídos ao mar.

ilha de Praslin, cocos do mar, Seychelles

Exemplares de cocos-do-mar expostos na reserva natural Vallée de Mai, onde as palmeiras que os geram continuam a crescer.

Durante um hiato considerável após o estudo de Marion Dufresne, a Curieuse Island manteve-se inabitada e selvagem.

Em 1811, os Britânicos apoderaram-se das Seychelles.

Os Raros Cocos-do-Mar e a Conversão da Ilha em Leprosaria

Mais tarde, a administração britânica de Victoria deparou-se com a disseminação da lepra entre os colonos. Viu-se forçada a isolar os leprosos.

À época, existiam já leprosarias, pelo menos, em Diego Garcia – hoje, lugar de uma controversa base militar britânica cedida aos Estados Unidos – e em Providence. Curieuse revelou-se um caso à parte.

Reza a história que George Harrison, um Agente Civil, valorizava sobremaneira os míticos cocos-do-mar, exclusivos das Seychelles.

Ora, ocorreu-lhe que tornar a ilha uma leprosaria os protegeria de intrusos.

Harrison implementou o plano.

O alpendre da Doctor House

De 1883 em diante, Curieuse recebeu edifícios, parte, dedicados a acolher os leprosos; os restantes, os funcionários e trabalhadores.

A leprosaria seichelense mudou para outras ilhas em diversas ocasiões.

Curieuse voltou a acolher os leprosos em 1938 e até 1968. Nesse ano, os pacientes foram enviados para serem cuidados pelas famílias.

Em Curieuse, subsiste a arejada “Doctor’s House”, erguida em 1873, em madeira, para um médico recém-assignado.

É um dos monumentos nacionais das Seychelles.

Menos antigo que boa parte das tartarugas gigantes do arquipélago.

Tartarugas de Aldabra na Curieuse Island

La Digue, Seicheles

Monumental Granito Tropical

Praias escondidas por selva luxuriante, feitas de areia coralífera banhada por um mar turquesa-esmeralda são tudo menos raras no oceano Índico. La Digue recriou-se. Em redor do seu litoral, brotam rochedos massivos que a erosão esculpiu como uma homenagem excêntrica e sólida do tempo à Natureza.
Mahé, Seychelles

A Ilha Grande das Pequenas Seychelles

Mahé é maior das ilhas do país mais diminuto de África. Alberga a capital da nação e quase todos os seichelenses. Mas não só. Na sua relativa pequenez, oculta um mundo tropical deslumbrante, feito de selva montanhosa que se funde com o Índico em enseadas de todos os tons de mar.

Praslin, Seychelles

 

O Éden dos Enigmáticos Cocos-do-Mar

Durante séculos, os marinheiros árabes e europeus acreditaram que a maior semente do mundo, que encontravam nos litorais do Índico com forma de quadris voluptuosos de mulher, provinha de uma árvore mítica no fundo dos oceanos.  A ilha sensual que sempre os gerou deixou-nos extasiados.
Victoria, Mahé, Seychelles

De "Estabelecimento" Francófono à Capital Crioula das Seychelles

Os franceses povoaram o seu “L’Établissement” com colonos europeus, africanos e indianos. Dois séculos depois, os rivais britânicos tomaram-lhes o arquipélago e rebaptizaram a cidade em honra da sua rainha Victoria. Quando a visitamos, a capital das Seychelles mantém-se tão multiétnica como diminuta.
Morondava, Avenida dos Baobás, Madagáscar

O Caminho Malgaxe para o Deslumbre

Saída do nada, uma colónia de embondeiros com 30 metros de altura e 800 anos ladeia uma secção da estrada argilosa e ocre paralela ao Canal de Moçambique e ao litoral piscatório de Morondava. Os nativos consideram estas árvores colossais as mães da sua floresta. Os viajantes veneram-nas como uma espécie de corredor iniciático.
Maurícias

Uma Míni Índia nos Fundos do Índico

No século XIX, franceses e britânicos disputaram um arquipélago a leste de Madagáscar antes descoberto pelos portugueses. Os britânicos triunfaram, re-colonizaram as ilhas com cortadores de cana-de-açúcar do subcontinente e ambos admitiram a língua, lei e modos francófonos precedentes. Desta mixagem, surgiu a exótica Maurícia.
Maldivas

Cruzeiro pelas Maldivas, entre Ilhas e Atóis

Trazido de Fiji para navegar nas Maldivas, o Princess Yasawa adaptou-se bem aos novos mares. Por norma, bastam um ou dois dias de itinerário, para a genuinidade e o deleite da vida a bordo virem à tona.
Malé, Maldivas

As Maldivas a Sério

Contemplada do ar, Malé, a capital das Maldivas, pouco mais parece que uma amostra de ilha atafulhada. Quem a visita, não encontra coqueiros deitados, praias de sonho, SPAs ou piscinas infinitas. Deslumbra-se com o dia-a-dia maldivano  genuíno que as brochuras turísticas omitem.
Zanzibar, Tanzânia

As Ilhas Africanas das Especiarias

Vasco da Gama abriu o Índico ao império luso. No século XVIII, o arquipélago de Zanzibar tornou-se o maior produtor de cravinho e as especiarias disponíveis diversificaram-se, tal como os povos que as disputaram.
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
Fianarantsoa-Manakara, Madagáscar

A Bordo do TGV Malgaxe

Partimos de Fianarantsoa às 7a.m. Só às 3 da madrugada seguinte completámos os 170km para Manakara. Os nativos chamam a este comboio quase secular Train Grandes Vibrations. Durante a longa viagem, sentimos, bem fortes, as do coração de Madagáscar.
PN Yala-Ella-Candia, Sri Lanka

Jornada Pelo Âmago de Chá do Sri Lanka

Deixamos a orla marinha do PN Yala rumo a Ella. A caminho de Nanu Oya, serpenteamos sobre carris pela selva, entre plantações do famoso Ceilão. Três horas depois, uma vez mais de carro, damos entrada em Kandy, a capital budista que os portugueses nunca conseguiram dominar.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Hipopótamo move-se na imensidão alagada da Planície dos Elefantes.
Safari
Parque Nacional de Maputo, Moçambique

O Moçambique Selvagem entre o Rio Maputo e o Índico

A abundância de animais, sobretudo de elefantes, deu azo, em 1932, à criação de uma Reserva de Caça. Passadas as agruras da Guerra Civil Moçambicana, o PN de Maputo protege ecossistemas prodigiosos em que a fauna prolifera. Com destaque para os paquidermes que recentemente se tornaram demasiados.
Thorong La, Circuito Annapurna, Nepal, foto para a posteridade
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 13º - High Camp a Thorong La a Muktinath, Nepal

No Auge do Circuito dos Annapurnas

Aos 5416m de altitude, o desfiladeiro de Thorong La é o grande desafio e o principal causador de ansiedade do itinerário. Depois de, em Outubro de 2014, ter vitimado 29 montanhistas, cruzá-lo em segurança gera um alívio digno de dupla celebração.
Visitantes nos Jameos del Água
Arquitectura & Design
Lanzarote, Ilhas Canárias

A César Manrique o que é de César Manrique

Só por si, Lanzarote seria sempre uma Canária à parte mas é quase impossível explorá-la sem descobrir o génio irrequieto e activista de um dos seus filhos pródigos. César Manrique faleceu há quase trinta anos. A obra prolífica que legou resplandece sobre a lava da ilha vulcânica que o viu nascer.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Aventura
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Cerimónias e Festividades
Militares

Defensores das Suas Pátrias

Mesmo em tempos de paz, detectamos militares por todo o lado. A postos, nas cidades, cumprem missões rotineiras que requerem rigor e paciência.
Torres da catedral de Puelba iluminada durante o ocaso
Cidades
Puebla, México

Uma Cidade Atulhada de Fé, no Sopé do Vulcão

Foi tal o ímpeto proselitista católico na fundação de Puebla de Los Angeles, no século XVI, que determinados cronistas já lá relatavam uma igreja para cada dia do ano. Puebla conta com quase duzentas e noventa. Num domínio ex-colonial barroco e majestoso desafiador de Popocatépetl (5426m), a “montanha fumarenta” do México.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Comida
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
Cultura
Espectáculos

O Mundo em Cena

Um pouco por todo o Mundo, cada nação, região ou povoação e até bairro tem a sua cultura. Em viagem, nada é mais recompensador do que admirar, ao vivo e in loco, o que as torna únicas.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Em Viagem
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Elalab, vista aérea, Guiné Bissau
Étnico
Elalab, Guiné Bissau

Uma Tabanca na Guiné dos Meandros sem Fim

São incontáveis os afluentes e canais que, a norte do grande rio Cacheu, serpenteiam entre manguezais e encharcam terras firmes. Contra todas as dificuldades, gentes felupes lá se instalaram e mantêm povoações prolíficas que envolveram de arrozais. Elalab, uma delas, tornou-se uma das tabancas mais naturais e exuberantes da Guiné Bissau.
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sinais Exóticos de Vida

Jerusalém deus, Israel, cidade dourada
História
Jerusalém, Israel

Mais Perto de Deus

Três mil anos de uma história tão mística quanto atribulada ganham vida em Jerusalém. Venerada por cristãos, judeus e muçulmanos, esta cidade irradia controvérsias mas atrai crentes de todo o Mundo.
Lifou, Ilhas Lealdade, Nova Caledónia, Mme Moline popinée
Ilhas
Lifou, Ilhas Lealdade

A Maior das Lealdades

Lifou é a ilha do meio das três que formam o arquipélago semi-francófono ao largo da Nova Caledónia. Dentro de algum tempo, os nativos kanak decidirão se querem o seu paraíso independente da longínqua metrópole.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Inverno Branco
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Literatura
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
arco-íris no Grand Canyon, um exemplo de luz fotográfica prodigiosa
Natureza
Luz Natural (Parte 1)

E Fez-se Luz na Terra. Saiba usá-la.

O tema da luz na fotografia é inesgotável. Neste artigo, transmitimos-lhe algumas noções basilares sobre o seu comportamento, para começar, apenas e só face à geolocalização, a altura do dia e do ano.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
viajantes contemplam, monte fitz roy, argentina
Parques Naturais
El Chalten, Argentina

O Apelo de Granito da Patagónia

Duas montanhas de pedra geraram uma disputa fronteiriça entre a Argentina e o Chile.Mas estes países não são os únicos pretendentes.Há muito que os cerros Fitz Roy e Torre atraem alpinistas obstinados
Os vulcões Semeru (ao longe) e Bromo em Java, Indonésia
Património Mundial UNESCO
PN Bromo Tengger Semeru, Indonésia

O Mar Vulcânico de Java

A gigantesca caldeira de Tengger eleva-se a 2000m no âmago de uma vastidão arenosa do leste de Java. Dela se projectam o monte supremo desta ilha indonésia, o Semeru, e vários outros vulcões. Da fertilidade e clemência deste cenário tão sublime quanto dantesco prospera uma das poucas comunidades hindus que resistiram ao predomínio muçulmano em redor.
Em quimono de elevador, Osaka, Japão
Personagens
Osaka, Japão

Na Companhia de Mayu

A noite japonesa é um negócio bilionário e multifacetado. Em Osaka, acolhe-nos uma anfitriã de couchsurfing enigmática, algures entre a gueixa e a acompanhante de luxo.
Promessa?
Praias
Goa, Índia

Para Goa, Rapidamente e em Força

Uma súbita ânsia por herança tropical indo-portuguesa faz-nos viajar em vários transportes mas quase sem paragens, de Lisboa à famosa praia de Anjuna. Só ali, a muito custo, conseguimos descansar.
Bandeiras de oração em Ghyaru, Nepal
Religião
Circuito Annapurna: 4º – Upper Pisang a Ngawal, Nepal

Do Pesadelo ao Deslumbre

Sem que estivéssemos avisados, confrontamo-nos com uma subida que nos leva ao desespero. Puxamos ao máximo pelas forças e alcançamos Ghyaru onde nos sentimos mais próximos que nunca dos Annapurnas. O resto do caminho para Ngawal soube como uma espécie de extensão da recompensa.
Composição Flam Railway abaixo de uma queda d'água, Noruega
Sobre Carris
Nesbyen a Flam, Noruega

Flam Railway: Noruega Sublime da Primeira à Última Estação

Por estrada e a bordo do Flam Railway, num dos itinerários ferroviários mais íngremes do mundo, chegamos a Flam e à entrada do Sognefjord, o maior, mais profundo e reverenciado dos fiordes da Escandinávia. Do ponto de partida à derradeira estação, confirma-se monumental esta Noruega que desvendamos.
Vegetais, Little India, Singapura de Sari, Singapura
Sociedade
Little India, Singapura

Little Índia. A Singapura de Sari

São uns milhares de habitantes em vez dos 1.3 mil milhões da pátria-mãe mas não falta alma à Little India, um bairro da ínfima Singapura. Nem alma, nem cheiro a caril e música de Bollywood.
Mulheres com cabelos longos de Huang Luo, Guangxi, China
Vida Quotidiana
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
savuti, botswana, leões comedores de elefantes
Vida Selvagem
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.