Perth, Austrália

Dia da Austrália: em Honra da Fundação, de Luto Pela Invasão


Som da Contestação
Aborigene toca didgeridoo no Aussie Day.
Bandeira aussie aérea
Helicóptero exibe uma bandeira australiana sobre a multidão de ozzies que celebram o Dia da Austrália em Perth.
Bandeira no ocaso
Patriota segura uma bandeira australiana à chegada à margem sul do rio Swan, em Perth.
Ozzy, ozzy, ozzy
Patriota agita uma bandeira australiana a caminho da margem do rio Swan.
Australia Meat
Supermercado impinge carne australiana no Dia da Austrália.
Amor pela Austrália
Casal de australianos celebra o Dia da Austrália na margem sul do rio Swan.
Churrasco dia da Austrália
Patriota grelha carne durante o churrasco de Dia da Austrália que organizou na sua vivenda.
Cervejinha aussie
Patriota bebe uma cerveja e repousa na tarde do Dia da Austrália
A caminho do Dia da Austrália
Jovens patriotas caminham para a margem sul do rio Swan, onde irão assistir ao fogo de artifício e celebrar o Dia da Austrália.
Céus de Perth
Fogo de artifício ilumina o estuário do rio Swan e o centro de Perth.
Rio Swan em fogo
Fogo de artifício ilumina o estuário do rio Swan e o centro de Perth.
Multidão Aussie
Multidão aguarda o início do fogo de artifício no CBD (Central Business District) de Perth
Rodeo quase a sério
Mulher exercita os seus dotes de cow-woman sobre um touro mecânico.
Perth do lado de lá rio Swan
CBD (Central Business District) de Perth iluminado após o anoitecer.
Perth crepuscular
Australianos celebram o Aussie Day com vista para o Central Business District de Perth, a capital da Austrália Ocidental.
26/1 é uma data controversa na Austrália. Enquanto os colonos britânicos o celebram com churrascos e muita cerveja, os aborígenes celebram o facto de não terem sido completamente dizimados.

A tarde mal começou.

O pequeno supermercado está à pinha e há uma longa fila para a secção autónoma do álcool que, na Austrália, à imagem dos Estados Unidos, não é vendido a qualquer um.

Adultos e sóbrios, safamo-nos com as desejadas cervejas. A carne para churrasco está prestes a sumir.

Destacam-se na prateleira refrigerada pacotes de costeletas de cordeiro que uma folha branca rabiscada promove com criatividade tão nacionalista como básica: “Australia Day, Buy Australian Lamb”.

Dia da australia, Perth, carne, patriota

Supermercado impinge carne australiana no Dia da Austrália.

Encontramos também, a preço especial hiper-inflacionado, bifes de canguru com a forma característica da grande ilha, uma cilada do marketing matreiro do downunder em que muitos ozzies fazem questão de cair.

Na sua moradia espaçosa de Redcliffe, arredores de Perth, Mick e Jamie preparam saladas. Rod, o nosso gentil anfitrião, bebe Toohey atrás de Toohey.

Refresca-se assim dos calores do Verão austral e do grelhador em que cozinha o seu barbie preferido do ano.

Dia da Austrália Perth, churrasco patriota

Patriota grelha carne durante o churrasco de Dia da Austrália que organizou na sua vivenda.

Enquanto isso, a família próxima e amigos irrompem com espalhafato já semi-ébrio pelo jardim.

Meia hora depois, saem os primeiros burguers. a festa entra em piloto automático, como acontece em centenas de milhares de outras vivendas da vasta Austrália.

A Polémica Sempre Acesa em Redor do Dia da Austrália

O Dia da Austrália começou a ser celebrado em 1808. Desde então, transformou-se no maior evento público anual do país e numa comemoração tão popular como controversa.

A data em si é contestada por diferentes razões. Para começar, marca o dia da fundação da colónia de Nova Gales do Sul (26 Janeiro de 1788) acontecimento que muitos consideram não ter o relevo nacional adequado.

Depois, na opinião de outros contestatários, assinala, acima de  tudo, o inicio do passado penal do país já que, nessa data, foram conduzidos para terra os primeiros condenados britânicos.

A mais grave das lacunas apontadas é o dia escolhido não contemplar a comunidade aborígene que a despreza seja qual for a perspectiva e prefere denominá-la de Invasion Day, Survival Day ou Day of Mourning.

Dia da australia, Perth, aborigene toca didgiridoo

Aborigene toca didgeridoo no Aussie Day.

A 26 de Janeiro, a Austrália está em plenas férias estivais. Promotores multimilionários levam a cabo os maiores festivais de música de Verão, casos do Big Day Out, do Hottest 100 e do Australia Day Live Concert.

Este último festival é emitido nos canais de TV aussies, à imagem do que acontece com as galas requintadas do prémio Australian of the Year e de algumas Citizenship Ceremonies que concedem cidadania a mais de dez mil imigrantes chegados dos quatro cantos do mundo.

Outros eventos característicos da “civilização” britânica galvanizam a nação aos seus próprios ritmos. Test Matches internacionais de criquete arrastam-se dias a fio na Oval de Adelaide.

Enquanto isso, um sortido de outras competições comprovam a vocação ozzie para o desporto e a vida ao ar livre.

Dia da Austrália, Rodeo mecânico, El Caballo

Mulher exercita os seus dotes de cow-woman sobre um touro mecânico.

Contra o Dia da Austrália, o Dia da Sobrevivência Aborígene

Ao mesmo tempo, em Sydney, de costas voltadas para os restantes compatriotas, os aborígenes levam a cabo o Survival Day Concert. Este evento comemora o facto macabro de nem todos os seus congéneres terem sido mortos pelos europeus.

Manifestações paralelas têm lugar nas cidades australianas com maior presença dos nativos que também reivindicam direitos nunca concedidos pelos governantes como a devolução dos vastos territórios ocupados.

Esta contra-celebração acontece há décadas. Tem conseguido sensibilizar as autoridades para a falta de bom senso e de sensibilidade com que era planeado o Australia Day.

De tal maneira que, nas últimas sondagens sobre o tema, 90% dos australianos reconheceu a necessidade de respeitar a população aborígene. E, a partir de 2006, o governo de Nova Gales do Sul introduziu no programa de comemorações eventos como o Woggan-ma-gule que conta com a presença de aborígenes e procura honrar o passado doloroso da colonização.

Apesar destas e de outras tentativas de reconciliação, a relação com os nativos continua por resolver. Não parece perturbar os festejos prevalecentes nem na vivenda de Rod, nem em Perth ou na Austrália anglófona em geral.

Dia da Austrália Perth, skyline de Perth

CBD (Central Business District) de Perth iluminado após o anoitecer.

Da Casa de Rod às Margens já em Festa do Rio Swan

Deixamos a casa de Rod. Seguimos o grupo frenético em direcção às margens do rio Swan. Juntamo-nos aos 400.000 sandgropers (habitantes da Austrália Ocidental) que se concentram para assistir aos famosos fogos de artifício da cidade.

Pelo caminho, passamos por jardins de outras moradias também animadas por churrascos à beira de piscinas ou sobre relvados imaculados.

Rod e os seus convidados gritam “Aussie, Aussie, Aussie!!” a viva voz e em uníssono. Do lado oposto da rua, compatriotas alcoolizados respondem em jeito de eco e reclamam nova repetição do ritual.

Aos poucos, os espectadores distribuem-se pelas margens do rio. Asseguram a melhor vista possível para o Central Business District da metrópole onde a iluminação precoce promete uma entrada digna ao grande acto.

Já sobre o pôr-do-sol, helicópteros sobrevoam a área e fazem esvoaçar bandeiras australianas gigantescas.

Dia da australia, Perth, bandeira australiana

Helicóptero exibe uma bandeira australiana sobre a multidão de ozzies que celebram o Dia da Austrália em Perth.

Levam a multidão a um êxtase true blue fácil que é vocalizado com novos gritos australianos e reforçado pelo ondular de milhares de outras bandeiras mais pequenas.

Dia da Australia, Perth, multidão patriota

Multidão aguarda o início do fogo de artifício no CBD (Central Business District) de Perth

Quando o ruído diminui, um pequeno clã de meia-idade, já farto da berraria impinge “Waltzing Matilda”, um dos temas incontornáveis do cancionário tradicionalista e nacionalista aussie.

O mote pega. Do nada, um coro solidário e comovido entoa e dança a canção do princípio ao fim.

Dia da Austrália, Perth, bandeira australiana

Patriota segura uma bandeira australiana à chegada à margem sul do rio Swan, em Perth.

Outros hinos quase se seguem mas, com a noite já instalada, dão-se os primeiros rebentamentos de fogo-de-artifício sobre os arranha-céus do outro lado do Swan.

Tanto o firmamento como a superfície alisada do rio, se enchem de cor.

Dia da Australia, Perth, fogo de artifício

Fogo de artifício ilumina o estuário do rio Swan e o centro de Perth.

As explosões repetem-se durante quarenta minutos e hipnotizam os espectadores. Por momentos, a nação da grande ilha entrega-se ao deleite efémero daquela visão e ignora os seus dramas por resolver.

Dia da Australia, Perth, casal

Casal de australianos celebra o Dia da Austrália na margem sul do rio Swan.

Ou assim sentem os australianos que nunca por eles passaram.

Perth a Albany, Austrália

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Perth, Austrália

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Perth, Austrália

Cowboys da Oceania

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Campeche, México

Campeche Sobre Can Pech

Como aconteceu por todo o México, os conquistadores chegaram, viram e venceram. Can Pech, a povoação maia, contava com quase 40 mil habitantes, palácios, pirâmides e uma arquitetura urbana exuberante, mas, em 1540, subsistiam menos de 6 mil nativos. Sobre as ruínas, os espanhóis ergueram Campeche, uma das mais imponentes cidades coloniais das Américas.
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Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
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Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
Barco e timoneiro, Cayo Los Pájaros, Los Haitises, República Dominicana
Praias
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Da Península de Samaná aos Haitises Dominicanos

No recanto nordeste da República Dominicana, onde a natureza caribenha ainda triunfa, enfrentamos um Atlântico bem mais vigoroso que o esperado nestas paragens. Lá cavalgamos em regime comunitário até à famosa cascata Limón, cruzamos a baía de Samaná e nos embrenhamos na “terra das montanhas” remota e exuberante que a encerra.
Cortejo Ortodoxo
Religião
Suzdal, Rússia

Séculos de Devoção a um Monge Devoto

Eutímio foi um asceta russo do século XIV que se entregou a Deus de corpo e alma. A sua fé inspirou a religiosidade de Suzdal. Os crentes da cidade veneram-no como ao santo em que se tornou.
Train Fianarantsoa a Manakara, TGV Malgaxe, locomotiva
Sobre Carris
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Partimos de Fianarantsoa às 7a.m. Só às 3 da madrugada seguinte completámos os 170km para Manakara. Os nativos chamam a este comboio quase secular Train Grandes Vibrations. Durante a longa viagem, sentimos, bem fortes, as do coração de Madagáscar.
Executivos dormem assento metro, sono, dormir, metro, comboio, Toquio, Japao
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Os Hipno-Passageiros de Tóquio

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O Pão que o Diabo Amassou

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Voos Panorâmicos
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