Gandoca-Manzanillo (Refúgio de Vida Selvagem), Costa Rica

O Refúgio Caribenho de Gandoca-Manzanillo


Trilho de Selva
Coqueiral Substancial
Lagarto Lagarto
A Caminho das Vagas
Ponto de Vista
Uma Costa (ainda mais) Rica
Praia tropical do Refúgio, Gandoca Manzanillo
Rochedo Solitário
Rochedo ao largo da costa caribenha do Refúgio, Gandoca Manzanillo
Éden balnear
Família diverte-se no éden balnear Rochedo ao largo da costa caribenha do Refúgio Gandoca Manzanillo
Miradouro Manzanillo
Surfista analisa a paisagem e as ondas de um miradouro
Território Rastafariano
Roca Manzanillo
Pochote (pachira quinata)
Enseada
Litoral Manzanillo
Trio do Surf
Jardim do Éden Tropical
Riacho Escuro
Oropendola com crias
Estilo: Mariposa
Roca Manzanillo II
No fundo do seu litoral sudeste, na iminência do Panamá, a nação “tica” protege um retalho de selva, de pântano e de Mar das Caraíbas. Além de um refúgio de vida selvagem providencial, Gandoca-Manzanillo revela-se um deslumbrante éden tropical.

À boa moda deste lado oriental da Costa Rica, chove a potes durante a noite quase toda.

Amanhece nublado e cinzento. Um manto de humidade remanescente que, aos poucos, o sol tropical se encarrega de dissipar.

Com o irromper da luz, a Natureza atarefada e exuberante que envolve Puerto Viejo de Talamanca entra em acção. Vemos um esquilo determinado a roer a casca dura de um de muitos cocos num cacho pesado e a dali assegurar o pequeno-almoço.

Araras esvoaçam bem acima da selva, um par de tucanos brinca às escondidas em redor de palmeiras-ráfia, de coqueiros e amendoeiras-bravias integrantes do território de duas preguiças.

Por si só, noutras paragens do Mundo, o hotel Caribe Town que nos acolhia, o jardim e o entorno luxuriante já garantiriam um deslumbre imbatível. Estávamos, no entanto, na Costa Rica, da suposta eco-consciência e dos inúmeros parques naturais.

Aquele amanhecer, nas imediações de Puerto Viejo, servia-nos de preâmbulo para alguns dos trechos e cenários mais selvagens e protegidos do pequeno país centro-americano. Apontamos a um deles.

O Caminho Tropical para Manzanillo

A ruta secundária 256 serpenteia pela floresta densa, ainda encharcada, ajustada aos contornos do Mar das Caraíbas que só, a espaços, nos permite avistar.

Assim acontece pouco antes e logo depois da travessia do rio Cocles e da praia que a sua quase foz inusitada banha. Uma ponte de campanha cruza-o num trecho baixo e húmido a dobrar, quase sufocado pela vegetação.

Junto à Punta Cocles, passamos também pelo Centro de Salvamento de Jaguares local, um de vários desses centros, dedicados a distintas espécies da América Central que requerem cuidados específicos.

Mesmo algo afastados da Playa Grande, sabemos o quanto o litoral por ali se arredonda, a caminho da saliência que se segue, a da Punta Manzanillo.

E como a vastidão de árvores e de lianas enrodilhadas, estendida para o interior, pertence já à selva de Gandoca-Manzanillo, que nos servia de destino final.

A estrada desemboca em Manzanillo.

Pueblo Tico e Algo Rastafariano de Manzanillo

Desvenda uma marginal desafogada, salpicada de coqueiros e servida de umas poucas pousadas e restaurantes.

Um derradeiro, mais lúgubre, básico, o óbvio preferido e frequentado pelos nativos da povoação, exibe um cartaz com dupla função.

Dá as boas-vindas aos visitantes com uma multitude de bandeiras de países em redor da sua orla.

Destacadas no centro, as imagens de Bob Marley, do compatriota activista jamaicano Marcus Garvey, do ex-imperador da Etiópia Haile Selassie e do leão da Judeia, anunciam Manzanillo território rastafariano.

Como o são – ou se esforçam por ser – Puerto Viejo de Talamanca, Cahuita e outros lugares caribenhos da Costa Rica.

Nativos clientes observam-nos passar pela porta, quase em câmara lenta, rumo ao parque de estacionamento, a caminho do trilho de selva e de mar que ali leva toda a gente.

Cumpridos o devido registo e a contribuição monetária, inauguramos o percurso.

As Enseadas Irresistíveis em Redor da Punta Manzanillo

Primeiro, por entre um coqueiral interior pejado de troncos hirtos. Logo, dele saídos, com vista para uma sucessão de pequenas baías sobre as quais os coqueiros da beira se inclinam.

Uns poucos banhistas chapinham, outros namoram.

De tal maneira rendidos à beleza verdejante do cenário e às suas paixões que nem as barbatanas de uns poucos tubarões-de-pontas-brancas-de-recife parecem importunar.

Admiramos o inesperado aconchego marinho. Conscientes de que, no regresso o desfrutaríamos a dobrar, retomamos a caminhada.

O trilho leva-nos a nova Punta, a Manzanillo, onde uma plataforma rochosa elevada serve de miradouro para um Mar das Caraíbas fotogénico e, nesse dia, bravo.

Sucedem-se, ali, os curiosos.

A maior parte são caminhantes que se recompensam com a paragem e a vista.

As Vagas Idolatradas pelos Surfistas e a Roca Manzanillo

Uns poucos são surfistas.

Aparecem a segurar as suas pranchas. Estudam as ondas conceituadas que, um pouco abaixo, se aprestam a surfar.

Um quase-ilhéu reclama um merecido protagonismo.

Baptizado como Roca Manzanillo, quebra as vagas apontadas à base do miradouro e aos areais que o cercam.

Também serve de pouso a uns poucos corvos-marinhos e pelicanos.

Imagem de marca do Refúgio Gandoca-Manzanillo, a visão da rocha aparece-nos mais algumas vezes, de posições distintas do trilho e suas extensões improvisadas, a espaços, em jeito de holograma, a brilhar para lá da penumbra em que a vegetação nos mantém.

Punta Manzanillo Rumo ao Povoado de Punta Mona

No sobe e desce sinuoso do trilho, desvendamos novas praias.

Um trio de surfistas desiludidos com o perfil das vagas adiante, abandonam uma delas.

Prosseguem na direcção de uma tal de La Cueva.

Seguimo-los, mas por pouco tempo.

O canto de tucanos volta a seduzir-nos.

Deixamo-nos perder em busca das aves excêntricas sem nunca nos aproximarmos o suficiente para as fotografarmos, pelo que continuamos.

Gandoca Manzanillo Refúgio, surfistas

Passam por nós caminhantes de fato de banho e pé descalço, em trajecto entre Manzanillo e os povoados hippies ou, no mínimo, de vida alternativa, de Punta Mona e Mile Creek.

A lama agravada pela chuvada da noite torna as sucessivas ladeiras um castigo que enfrentamos com paciência e cuidado redobrado.

Partilhávamos, afinal, da consciência de que é a elevada precipitação – entre 2000 e 3000 mm anuais – que faz esta zona do Caribe Sur tão luxuriante e de Gandoca-Manzanillo uma selva que não podíamos enfrentar de ânimo leve.

Uma Fauna e Flora que chega a Intimidar

Por todo o lado, aranhas verdes e negras hiperbólicas teciam enormes teias-armadilha.

Árvores pochote (pachira quinata), forradas de picos aguçados ladeavam as rampas enlameadas.

Por ali, qualquer desequilíbrio ou distração, causaria danos de monta.

Gandoca Manzanillo Refúgio, pochote (pachira quinata)

Na iminência de uma clareira gerada por uma fazenda, uma família de macacos bugios no cimo de figueiras-da-índia, observa a deselegância com que os primos primatas se locomovem abaixo.

Admiramo-los quando, uma vez mais, o canto e voo de aves exóticas nos desencaminha.

Desta feita, um bando de oropendolas (espécie de papa-figos centro-americanos) esvoaçam em volta de uma colónia de seus ninhos dependurados de copas elevadas.

Os adultos a alimentarem as crias, em plena sustentação.

Gandoca Manzanillo Refúgio, Oropendola com crias

Cruzamo-nos com um homem a cavalo apontado a Manzanillo.

“O trilho mais para diante, está horrível. Preparem-se para sofrer!” alerta-nos, de um sorriso nos lábios próprio de quem foi tão honesto quanto possível.

Avançamos um pouco mais.

Depressa nos rendemos às evidências de deixarmos a visita a Punta Mona para uma próxima oportunidade. Tínhamos explorado uma pequena, mas fulcral parte do refúgio.

Para lá de Punta Mona, ficavam ainda a praia e a povoação de Gandoca, mais próximas do rio homónimo e do norte do Panamá.

Recuo na História deste Caribe Remoto e a Fundação do Refúgio Gandoca Manzanillo

O Refúgio de Vida Silvestre Gandoca-Manzanillo foi criado, em 1986, num território originalmente habitado pelos nativos bribri da América Central e em que, durante o século XVIII, se instalaram afrodescendentes das colónias britânicas em redor, dedicados à pesca e à captura de tartarugas que há muito por ali desovam.

Mesmo se esta zona remota da Costa Rica nunca viu o desenvolvimento turístico de outras partes, a determinada altura, o agravamento da captura de tartarugas, dos seus ovos e até de outras espécies, levou as autoridades costa-riquenhas do meio-ambiente a ditar a protecção de uma vasta área de selva, praia e de mar, em volta dos recifes coralíferos prolíficos ao largo.

Como sempre acontece, nestes casos, o processo provou-se árduo e complexo.

A expropriação e remoção da maior parte dos povoados e dos seus habitantes teve que ser revertida.

Mais delicada ainda, a luta contra os caçadores furtivos e recolectores de ovos de tartaruga fez-se com esforço e dano pessoal dos rangers e voluntários. Um deles, pagou a sua dedicação à protecção das tartarugas com a vida.

O Rebaptismo do Refúgio em Honra do Mártir Jairo Mora Sandoval

Em Maio de 2013, pouco antes da meia-noite, o ambientalista Jairo Mora Sandoval (natural de Gandoca) e quatro colegas mulheres foram raptados numa praia nas imediações de Puerto Limón (a capital da província do Caribe Sur) por um grupo de homens mascarados.

Apesar de atadas numa casa abandonada, as mulheres conseguiram fugir. Jairo sofreu um espancamento violento de que veio a perecer.

Em sua honra, decorridos quatro meses, as autoridades acederam ao pedido de outros ambientalistas e renomearam o refúgio de vida selvagem que percorríamos de Jairo Mora Sandoval Gandoca-Manzanillo.

Cahuita, Costa Rica

Uma Costa Rica de Rastas

Em viagem pela América Central, exploramos um litoral da Costa Rica tão afro quanto das Caraíbas. Em Cahuita, a Pura Vida inspira-se numa fé excêntrica em Jah e numa devoção alucinante pela cannabis.
PN Tortuguero, Costa Rica

A Costa Rica e Alagada de Tortuguero

O Mar das Caraíbas e as bacias de diversos rios banham o nordeste da nação tica, uma das zonas mais chuvosas e rica em fauna e flora da América Central. Assim baptizado por as tartarugas verdes nidificarem nos seus areais negros, Tortuguero estende-se, daí para o interior, por 312 km2 de deslumbrante selva aquática.
PN Tortuguero, Costa Rica

Tortuguero: da Selva Inundada ao Mar das Caraíbas

Após dois dias de impasse devido a chuva torrencial, saímos à descoberta do Parque Nacional Tortuguero. Canal após canal, deslumbramo-nos com a riqueza natural e exuberância deste ecossistema flúviomarinho da Costa Rica.
PN Manuel António, Costa Rica

O Pequeno-Grande Parque Nacional da Costa Rica

São bem conhecidas as razões para o menor dos 28 parques nacionais costarriquenhos se ter tornado o mais popular. A fauna e flora do PN Manuel António proliferam num retalho ínfimo e excêntrico de selva. Como se não bastasse, limitam-no quatro das melhores praias ticas.
Miravalles, Costa Rica

O Vulcão que Miravalles

Com 2023 metros, o Miravalles destaca-se no norte da Costa Rica, bem acima de uma cordilheira de pares que inclui o La Giganta, o Tenório, Espiritu Santo, o Santa Maria, o Rincón de La Vieja e o Orosi. Inactivo no que diz respeito a erupções, alimenta um campo geotermal prolífico que amorna as vidas dos costarriquenhos à sua sombra.
Caño Negro, Costa Rica

Uma Vida à Pesca entre a Vida Selvagem

Uma das zonas húmidas mais importantes da Costa Rica e do Mundo, Caño Negro deslumbra pelo seu ecossistema exuberante. Não só. Remota, isolada por rios, pântanos e estradas sofríveis, os seus habitantes encontraram na pesca um meio embarcado de fortalecerem os laços da sua comunidade.
Montezuma, Costa Rica

De Volta aos Braços Tropicais de Montezuma

Passaram 18 anos desde que nos deslumbrámos com este que é um dos litorais abençoados da Costa Rica. Há apenas dois meses, reencontrámo-lo. Tão aconchegante como o  tínhamos conhecido.
Monteverde, Costa Rica

O Refúgio Ecológico que os Quakers Legaram ao Mundo

Desiludidos com a propensão militar dos E.U.A., um grupo de 44 Quakers migrou para a Costa Rica, nação que havia abolido o exército. Agricultores, criadores de gado, tornaram-se conservacionistas. Viabilizaram um dos redutos naturais mais reverenciados da América Central.
PN Tortuguero, Costa Rica

Uma Noite no Berçário de Tortuguero

O nome da região de Tortuguero tem uma óbvia e antiga razão. Há muito que as tartarugas do Atlântico e do Mar das Caraíbas se reunem nas praias de areia negro do seu estreito litoral para desovarem. Numa das noites que passamos em Tortuguero assistimos aos seus frenéticos nascimentos.
Cahuita, Costa Rica

Um Regresso Adulto a Cahuita

Durante um périplo mochileiro pela Costa Rica, de 2003, deliciamo-nos com o aconchego caribenho de Cahuita. Em 2021, decorridos 18 anos, voltamos. Além de uma esperada, mas comedida modernização e hispanização do pueblo, pouco mais tinha mudado.
Corn Islands-Ilhas do Milho, Nicarágua

Puro Caribe

Cenários tropicais perfeitos e a vida genuína dos habitantes são os únicos luxos disponíveis nas também chamadas Corn Islands ou Ilhas do Milho, um arquipélago perdido nos confins centro-americanos do Mar das Caraíbas.
Fogón de Lola, Costa Rica

O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
PN Volcán Tenório, Costa Rica

O Rio que Espelha o Céu da Costa Rica

Até 2018, boa parte das encostas do vulcão Tenório (1916m) mantinham-se inacessíveis e desconhecidas. Nesse ano, a concretização de uma estrada íngreme abriu caminho à estação ranger de El Pilón. A partir da actual entrada, cumprimos quase 9km luxuriantes ao longo do rio Celeste, suas quedas d’água, lagoas e nascentes termais.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
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Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Hipopótamo move-se na imensidão alagada da Planície dos Elefantes.
Safari
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O Moçambique Selvagem entre o Rio Maputo e o Índico

A abundância de animais, sobretudo de elefantes, deu azo, em 1932, à criação de uma Reserva de Caça. Passadas as agruras da Guerra Civil Moçambicana, o PN de Maputo protege ecossistemas prodigiosos em que a fauna prolifera. Com destaque para os paquidermes que recentemente se tornaram demasiados.
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Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 6º – Braga, Nepal

Num Nepal Mais Velho que o Mosteiro de Braga

Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
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De volta aos Anos 30 – Calhambeque Tour

Numa cidade reerguida em Art Deco e com atmosfera dos "anos loucos" e seguintes, o meio de locomoção adequado são os elegantes automóveis clássicos dessa era. Em Napier, estão por toda a parte.
Aventura
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Com o Verão e o tempo quente, a cidade russa de Suzdal descontrai da sua ortodoxia religiosa milenar. A velha cidade também é famosa por ter os melhores pepinos da nação. Quando Julho chega, faz dos recém-colhidos um verdadeiro festival.
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Se Christiansted se afirmou como a capital e principal polo comercial da ilha de Saint Croix, a “irmã” do sotavento, Frederiksted teve o seu apogeu civilizacional quando lá se deu a revolta e posterior libertação dos escravos que garantiam a prosperidade da colónia.
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São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
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Big Freedia: em Modo Bounce

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Desporto
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Circuito Annapurna: 8º Manang, Nepal

Manang: a Derradeira Aclimatização em Civilização

Seis dias após a partida de Besisahar chegamos por fim a Manang (3519m). Situada no sopé das montanhas Annapurna III e Gangapurna, Manang é a civilização que mima e prepara os caminhantes para a travessia sempre temida do desfiladeiro de Thorong La (5416 m).
Moa numa praia de Rapa Nui/Ilha da Páscoa
Étnico
Ilha da Páscoa, Chile

A Descolagem e a Queda do Culto do Homem-Pássaro

Até ao século XVI, os nativos da Ilha da Páscoa esculpiram e idolatraram enormes deuses de pedra. De um momento para o outro, começaram a derrubar os seus moais. Sucedeu-se a veneração de tangatu manu, um líder meio humano meio sagrado, decretado após uma competição dramática pela conquista de um ovo.
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Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Porvoo, Finlândia, armazéns
História
Porvoo, Finlândia

Uma Finlândia Medieval e Invernal

Uma das povoações anciãs da nação suómi, no início do século XIV, Porvoo era um entreposto ribeirinho atarefado e a sua terceira cidade. Com o tempo, Porvoo perdeu a importância comercial. Em troca, tornou-se um dos redutos históricos venerados da Finlândia.  
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Ilhas
Bolshoi Solovetsky, Rússia

Uma Celebração do Outono Russo da Vida

Na iminência do oceano Ártico, a meio de Setembro, a folhagem boreal resplandece de dourado. Acolhidos por cicerones generosos, louvamos os novos tempos humanos da grande ilha de Solovetsky, famosa por ter recebido o primeiro dos campos prisionais soviéticos Gulag.
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Inverno Branco
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
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Literatura
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Lago Tinquilco no PN Huerquehue, Pucón, La Araucania, Chile
Natureza
Pucón, Chile

Entre as Araucárias de La Araucania

A determinada latitude do longilíneo Chile, entramos em La Araucanía. Este é um Chile rude, repleto de vulcões, lagos, rios, quedas d’água e das florestas de coníferas de que brotou o nome da região. E é o coração de pinhão da maior etnia indígena do país: a Mapuche.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Avestruz, Cabo Boa Esperança, África do Sul
Parques Naturais
Cabo da Boa Esperança - Cape of Good Hope NP, África do Sul

À Beira do Velho Fim do Mundo

Chegamos onde a grande África cedia aos domínios do “Mostrengo” Adamastor e os navegadores portugueses tremiam como varas. Ali, onde a Terra estava, afinal, longe de acabar, a esperança dos marinheiros em dobrar o tenebroso Cabo era desafiada pelas mesmas tormentas que lá continuam a grassar.
Thingvelir, Origens Democracia Islândia, Oxará
Património Mundial UNESCO
PN Thingvellir, Islândia

Nas Origens da Remota Democracia Viking

As fundações do governo popular que nos vêm à mente são as helénicas. Mas aquele que se crê ter sido o primeiro parlamento do mundo foi inaugurado em pleno século X, no interior enregelado da Islândia.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
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Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
vista monte Teurafaatiu, Maupiti, Ilhas sociedade, Polinesia Francesa
Praias
Maupiti, Polinésia Francesa

Uma Sociedade à Margem

À sombra da fama quase planetária da vizinha Bora Bora, Maupiti é remota, pouco habitada e ainda menos desenvolvida. Os seus habitantes sentem-se abandonados mas quem a visita agradece o abandono.
Cortejo garrido
Religião
Suzdal, Rússia

Mil Anos de Rússia à Moda Antiga

Foi uma capital pródiga quando Moscovo não passava de um lugarejo rural. Pelo caminho, perdeu relevância política mas acumulou a maior concentração de igrejas, mosteiros e conventos do país dos czares. Hoje, sob as suas incontáveis cúpulas, Suzdal é tão ortodoxa quanto monumental.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
jovem vendedora, nacao, pao, uzbequistao
Sociedade
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Vida Quotidiana
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Cabo da Cruz, colónia focas, cape cross focas, Namíbia
Vida Selvagem
Cape Cross, Namíbia

A Mais Tumultuosa das Colónias Africanas

Diogo Cão desembarcou neste cabo de África em 1486, instalou um padrão e fez meia-volta. O litoral imediato a norte e a sul, foi alemão, sul-africano e, por fim, namibiano. Indiferente às sucessivas transferências de nacionalidade, uma das maiores colónias de focas do mundo manteve ali o seu domínio e anima-o com latidos marinhos ensurdecedores e intermináveis embirrações.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.