Helsínquia, Finlândia

A Filha Suomi do Báltico


Paarautatieasema
Paarautatieasema, a estação ferroviária de Helsínquia
Electrizado
Eléctrico cruza a capital finlandesa
Pouso Czar Alexandre II
Gaivota pousada na cabeça da estátua do Czar Alexandre II, Helsínquia
A Catedral Ortodoxa
Catedral Ortodoxa de Uspenski, Helsínquia
A Fachada da Estação
Transeunte em frente à Estação Ferroviária de Helsínquia
Os 3 Ferreiros
Estátua dos Três Ferreiros, Helsínquia,
Helsinquiense algo Gótico
Morador com visual gótico de Helsínquia,
Quase Noite Báltica
A frente histórica de Helsínquia, ao anoitecer
Jean Sibelius
Estátua de homenagem a Jean Sibelius, em Helsínquia,
Soldado Agasalhado
Soldado de guarda no palácio presidencial de Helsínquia.
A Catedral Subterrânea
A catedral subterrânea de Temppeliaukio.
Transeuntes e Passageiros
A estação ferroviária grandiosa de Helsínquia
A Catedral no Cimo (versão diurna)
Catedral Luterana sobranceira e ao anoitecer Helsínquia, Finlândia
Mannerheim
Estátua de Mannerheim, ao lado do Museu Kiasma.
Stockman
Eléctrico percorre uma rua de Helsínquia
Os Tubos do Sibelius Park
Monumento tubular do Sibelius Park
Helsinquiense
Moradora de Helsínquia,
A Catedral no Cimo de Helsínquia
Catedral Luterana sobranceira e ao anoitecer Helsínquia
Viagem com Vista
Passageiros de um ferry admiram a vista da frente de Helsínquia
Várias cidades cresceram, emanciparam-se e prosperaram à beira deste mar interior do Norte. Helsínquia lá se destacou como a capital monumental da jovem nação finlandesa.

Relatórios como este valem o que valem. Helsínquia é porta de entrada do país considerado, nos anos de 2016 a 2023, o “Mais Feliz do Mundo”.

A meteorologia da cidade, para começar e, logo, a sobriedade dos helsinquienses geram, em qualquer visitante do sul da Europa ou dos trópicos, forte suspeição. Chegados do cimo da Finlândia para, por fim, dedicarmos alguns dias à capital, começamos por nos indignar com o tempo.

Em Inari, Oulu, Saariselka e Kuusamo, tínhamos apanhado entre -12 e -34º , bem suportados, até agradáveis, sob as diversas camadas de roupa e o afago de um sol árctico ou sub-árctico que insistia em nos estimular.

O Clima sempre Caprichoso de Helsínquia

Chegados a Helsínquia, estão 0º, ou um pouco menos. Sobras de nevões cobrem porções das ruas mais sombrias, as margens de lagos e parte da panóplia de monumentos criativos e sofisticados que adornam a cidade. Enfrentamos uma atmosfera ventosa e cinzenta, salpicada de neve que já cai no solo aguada.

A gente local, pouco dada a espanpanâncias, adepta de uma humildade elegante, abriga-se em vestes escuras.

Como é apanágio de urbes que enfrentam o mar, a meteorologia muta depressa. Um dia e meio depois, o sol reage à afronta. Daí em diante, a partir das dez e meia, onze da manhã, irrompe. Revela as verdadeiras cores da Stadi, ainda sem gerar risos ou sorrisos gratuitos nos transeuntes.

Cada povo tem o seu jeito de viver. Nesta que é a capital mais setentrional da União Europeia, como noutras de semelhante latitude, o clima inclemente tornou mais raro os momentos em que a felicidade, a euforia e a interacção vencem a sobriedade.

Uma Capital Luterana, Ortodoxa e de outras Fés

E, no entanto, com o sol, os tons de pastel reluzem. O branco, a cúpula verde e os retoques de dourado da Catedral luterana – o edifício icónico da cidade – brilham acima da linha de telhados.

Desafiam-na a catedral rival, a ortodoxa de Uspenski, feita de tijolos, comparável à moscovita de São Basílio, se lhe retirarmos os adornos quase Disney, mirabolantes.

A Catedral Ortodoxa de Uspenski, em Helsínquia

Foi o imperador russo Alexandre I que, decretou, em 1814, um imposto sobre a importação de sal, destinado a subsidiar dois templos, um ortodoxo e um luterano.

Entre ambas, passamos pelo Palácio Presidencial. Um soldado solitário, elegante, resiste ao sacrifício, em frente à guarida, aconchegado sob um gorro de pelo árctico e numa gabardina corta-vento.

Detemo-nos para o fotografar e à sua sofrida dignidade.

Espartano, o militar quase não pestaneja.

Soldado de guarda no palácio presidencial de Helsínquia.

Prosseguimos na direcção de outra catedral luterana famosa, a Temppeliaukio, de 1969, e bem mais recente que as congéneres.

Temppeliaukio exibe-nos uma arquitectura revolucionária.

Em vez de sobranceira, é subterrânea, com paredes de rocha e entulho, o altar instalado numa fenda glaciar da idade do gelo.

A catedral subterrânea de Temppeliaukio.

A sua acústica provou-se de tal maneira especial que recebe frequentes concertos e recitais.

Vista de cima, parece-nos uma lapa incrustada.

A Estação de Caminhos de Ferro Grandiosa e Emblemática

A terceira estrutura que detectamos elevada face aos telhados, é a torre da Estação Ferroviária Central.

Paarautatieasema, a estação ferroviária de Helsínquia

Numa altura em que a Finlândia se preservava um Grande Ducado subordinado ao Império Russo, o Imperador Alexandre II reclamou que a cidade necessitava com urgência da sua Helsingin Päärautatieasema.

O czar lamentava-se que o território carecia de ligações entre o interior pejado de rios e lagos e o litoral do Mar Báltico.

O próprio lugar em que se encontra a estação era, à partida, leito marinho.

Carl Albert Edelfelt, um arquitecto sueco, foi incumbido de vários projectos distintos para a estação. As autoridades reprovaram um edifício em madeira, menos dispendioso, mas altamente combustível.

Transeunte em frente à Estação Ferroviária de Helsínquia

Validaram um dos seus projectos onerosos, com três andares e uma fachada de estilo neogótico e neo-renascentista, diz-se que inspirado na estação russa de Petergof.

Sobretudo sobre o lusco-fusco, sobressai da sua frente o duo de granito dos Portadores das Lanternas.

São guardiães de um resplendor misterioso e secular que seduz os transeuntes, diz-se que com corte de cabelo sugerido pelos membros de um movimento religioso luterano finlandês.

O “Despertar”, teve origem em duas províncias do centro e leste. Mais tarde, integrou o Luteranismo finlandês considerado corrente.

No século e pouco volvido, os guardiães validaram a chegada de centenas de milhares de junantuomat, traduzível como “trazidos pelo comboio”, os nascidos no campo imenso dos País dos Mil Lagos, que migraram para a capital.

Morador com visual gótico de Helsínquia

Lapões, Samis, Karelianos, toda essa gente que fez aumentar a população de Helsínquia de 190.000, no início do século XX, para os actuais quase 680.000 habitantes.

Capital e única Metrópole da Finlândia

Este número e a confluência de etnias e de línguas, reforçada pelos milhares de expatriados atraídos pela qualidade de vida insuperável, fizeram de Helsínquia à única metrópole suómi.

Eléctrico percorre uma rua de Helsínquia

O aumento continuo de helsinquienses nunca chegou a representar um aperto. Em média, habitam pouco mais de três mil pessoas por m2 da cidade. Em Lisboa, são quase 5.500 por m2.

Cidade do Báltico repleta de Ilhas

Quanto mais a percorremos, mais constatamos como a abundância de parques, florestas e vida vegetal noutras formas, compensa o pior da meteorologia.

Mas há mais. Helsínquia é ainda arejada por uma linha costeira com 130km, com centenas de ilhas e ilhéus ao largo, a salpicarem o Báltico.

Ocultam domínios díspares e surpreendentes, algumas, servidas por ferries públicos e empresas de tours, as restantes, ao alcance dos proprietários de embarcações.

Por motivos distintos, visitamos duas das mais importantes, Suomenlinna e Seurasaari, situadas em extremos opostos da área urbana.

Viajamos até à ainda enregelada Seuraasari. Em época de Semana Santa e Páscoa, lá acompanhamos uma celebração pagã.

A Inevitável Influência Sueca e Russa

Em Suomenlinna, exploramos a fortaleza erguida pela Suécia, no período em que a Finlândia estava sob o seu jugo, com o objectivo de reter a provável expansão do Império Russo, expansão que, como já assinalámos, se veio a verificar.

O ferry para Suomenlinna parte da marginal de Kauppatori, o mercado estrela de Helsínquia, lugar de confluência da comida e bebida tradicional suómi, bem como de artesanato.

Passageiros de um ferry admiram a vista da frente de Helsínquia

Em Outubro, o Kauppatori acolhe ainda um dos mercados específicos mais antigos deste norte da Europa, o Mercado de Arenque do Báltico, realizado desde 1743.

O trajecto do ferry permite-nos admirar a frente histórica e arquitectónica de Helsínquia: o seu Porto Sul.

Completam-no docas alinhadas em frente de alguns dos prédios mais antigos e resplandecentes da cidade, edifícios que, com o afastamento do navio, observamos a devolver o protagonismo à Catedral Luterana sobranceira.

Por altura do terminal de cruzeiros Olympia, vemo-la de tal forma destacada que percebemos a estátua de bronze azinhavre em homenagem ao Imperador Alexandre II, “O Libertador”, a sua cabeça, um pouso predilecto das gaivotas.

Gaivota pousada na cabeça da estátua do Czar Alexandre II, Helsínquia

Tendo estado tantos anos sob o jugo russo e sueco, vizinha desses ex-impérios, Helsínquia sofreu óbvias influências arquitectónicas e urbanísticas de Estocolmo e, ainda mais, de São Petersburgo, a Janela Russa para a Europa.

Helsínquia carece da expansão e grandiosidade de São Petersburgo, de praças e palácios imensos como o conjunto da Praça do Palácio e o Hermitage. E de réplicas palacianas de Versailles, casos dos Palácios de Peterhof e de Catarina.

A partir da independência de 1917, as autoridades focaram-se em erguer edifícios homenageantes do nacionalismo suómi, alinhados com o progressismo político-social decorrente da implantação da república.

Arquitectura e Design Há Muito Inspiradores

Instigados pelo clima austero, a urbanizar, construir, equipar e decorar sem mácula, os países nórdicos formaram alguns dos melhores urbanistas, arquitectos e decoradores do Mundo.

Sobretudo durante a década de 1950, mas também daí em diante, Helsínquia beneficiou do talento de arquitectos e designers finlandeses que, ainda por cima, surgiram aos pares e aos trios:

Alvaar, Aino e Elissa Alto, Eero e Eliel Saarinen, Eero Arnio, Lars Sonck e afins, autores de obras como a igreja de Temppeliaukio, a biblioteca Oodi, o Salão da Finlândia, o Ateneu, o Palácio de Vidro e o Museu de Arte Amos Rex, o Museu de Arte Contemporânea Kiasma e, tantos outros.

Estátua de Mannerheim, ao lado do Museu Kiasma.

Só a arquitectura da cidade dar-nos-ia que fazer para mais de um mês. E ainda há o design, a que já dedicámos um anterior artigo.

Com menos tempo do que desejávamos, sacrificamos momentos de lazer em esplanadas e bares.

Em vez, cirandamos, a pé, de autocarro e a bordo dos eléctricos verdes-amarelos emblemáticos.

Eléctrico cruza a capital finlandesa

Em busca das obras criativas que distinguem Helsínquia das restantes grandes urbes bálticas:

o monumento em forma de órgão musical ao compositor Jean Sibelius, no Sibelius Park.

Monumento tubular do Sibelius Park

Logo, a estátua inusitada dos três ferreiros, um dos pontos de encontro favoritos dos helsiquienses.

Mais pelo sistema de aquecimento instalado sob a rua Aleksanterikatu que previne a neve e o gelo, mesmo quando fazem -10ºC, que pela companhia dos trabalhadores encalorados e nus.

Estátua dos Três Ferreiros, Helsínquia,

Conflitos Europeus que deixaram Marcas

A estátua, da autoria de Felix Nylund, preserva danos causados por um bombardeamento durante a Guerra da Continuação (1941-1944) quando, num contexto complexo e ameaçador, a Finlândia se viu forçada a aliar-se com a Alemanha Nazi, contra a União Soviética que bombardeou posições Nazis em vésperas do início da Operação Barbarrossa.

Com a reviravolta no conflito e a supremacia Soviética, a Finlândia viu-se forçada a ceder em definitivo à U.R.S.S. três partes do seu território, o seu “braço direito” de Petsamo, a região de Salla e a Karélia finlandesa. Mesmo assim mutilada, a jovem nação suómi sobreviveu ao pior conflito de sempre.

Helsínquia, essa, sofreu os danos de 350 bombas soviéticas, cerca de 50 edifícios destruídos, 90 vítimas mortais. Uma destruição comedida, se tivermos em conta a que devassou boa parte da Europa e do Mundo.

Para felicidade dos muitos forasteiros que, como nós, a descobrimos e voltamos a descobrir.

A frente histórica de Helsínquia, ao anoitecer

Kemi, Finlândia

Não é Nenhum "Barco do Amor". Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Ilha Hailuoto, Finlândia

À Pesca do Verdadeiro Peixe Fresco

Abrigados de pressões sociais indesejadas, os ilhéus de Hailuoto sabem sustentar-se. Sob o mar gelado de Bótnia capturam ingredientes preciosos para os restaurantes de Oulu, na Finlândia continental.
Inari, Finlândia

O Parlamento Babel da Nação Sami

A Nação sami integra quatro países, que ingerem nas vidas dos seus povos. No parlamento de Inari, em vários dialectos, os sami governam-se como podem.
Helsínquia, Finlândia

Uma Via Crucis Frígido-Erudita

Chegada a Semana Santa, Helsínquia exibe a sua crença. Apesar do frio de congelar, actores pouco vestidos protagonizam uma re-encenação sofisticada da Via Crucis por ruas repletas de espectadores.
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Helsínquia, Finlândia

A Páscoa Pagã de Seurasaari

Em Helsínquia, o sábado santo também se celebra de uma forma gentia. Centenas de famílias reúnem-se numa ilha ao largo, em redor de fogueiras acesas para afugentar espíritos maléficos, bruxas e trolls
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
Saariselka, Finlândia

O Delicioso Calor do Árctico

Diz-se que os finlandeses criaram os SMS para não terem que falar. O imaginário dos nórdicos frios perde-se na névoa das suas amadas saunas, verdadeiras sessões de terapia física e social.
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Helsínquia, Finlândia

A Fortaleza em Tempos Sueca da Finlândia

Destacada num pequeno arquipélago à entrada de Helsínquia, Suomenlinna foi erguida por desígnios político-militares do reino sueco. Durante mais de um século, a Rússia deteve-a. Desde 1917, que o povo suómi a venera como o bastião histórico da sua espinhosa independência.
Porvoo, Finlândia

Uma Finlândia Medieval e Invernal

Uma das povoações anciãs da nação suómi, no início do século XIV, Porvoo era um entreposto ribeirinho atarefado e a sua terceira cidade. Com o tempo, Porvoo perdeu a importância comercial. Em troca, tornou-se um dos redutos históricos venerados da Finlândia.  
Oulu, Finlândia

Oulu: uma Ode ao Inverno

Situada no cimo nordeste do Golfo de Bótnia, Oulu é uma das cidades mais antigas da Finlândia e a sua capital setentrional. A meros 220km do Círculo Polar Árctico, até nos meses mais frígidos concede uma vida ao ar livre prodigiosa.
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Rinoceronte, PN Kaziranga, Assam, Índia
Safari
PN Kaziranga, Índia

O Baluarte dos Monocerontes Indianos

Situado no estado de Assam, a sul do grande rio Bramaputra, o PN Kaziranga ocupa uma vasta área de pântano aluvial. Lá se concentram dois terços dos rhinocerus unicornis do mundo, entre em redor de 100 tigres, 1200 elefantes e muitos outros animais. Pressionado pela proximidade humana e pela inevitável caça furtiva, este parque precioso só não se tem conseguido proteger das cheias hiperbólicas das monções e de algumas polémicas.
Aurora ilumina o vale de Pisang, Nepal.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 3º- Upper Pisang, Nepal

Uma Inesperada Aurora Nevada

Aos primeiros laivos de luz, a visão do manto branco que cobrira a povoação durante a noite deslumbra-nos. Com uma das caminhadas mais duras do Circuito Annapurna pela frente, adiamos a partida tanto quanto possível. Contrariados, deixamos Upper Pisang rumo a Ngawal quando a derradeira neve se desvanecia.
Visitantes nos Jameos del Água
Arquitectura & Design
Lanzarote, Ilhas Canárias

A César Manrique o que é de César Manrique

Só por si, Lanzarote seria sempre uma Canária à parte mas é quase impossível explorá-la sem descobrir o génio irrequieto e activista de um dos seus filhos pródigos. César Manrique faleceu há quase trinta anos. A obra prolífica que legou resplandece sobre a lava da ilha vulcânica que o viu nascer.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Aventura
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

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Cerimónias e Festividades
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Cruzadas à Brasileira

Os exércitos cristãos expulsaram as forças muçulmanas da Península Ibérica no séc. XV mas, em Pirenópolis, estado brasileiro de Goiás, os súbditos sul-americanos de Carlos Magno continuam a triunfar.
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Seul, Coreia do Sul

Um Vislumbre da Coreia Medieval

O Palácio de Gyeongbokgung resiste protegido por guardiães em trajes sedosos. Em conjunto, formam um símbolo da identidade sul-coreana. Sem o esperarmos, acabamos por nos ver na era imperial destas paragens asiáticas.
Comida
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Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
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Um Festival para Rir da Tragédia

Por volta de 1980, o valor do açúcar, uma importante fonte de riqueza da ilha filipina de Negros caia a pique e o ferry “Don Juan” que a servia afundou e tirou a vida a mais de 176 passageiros, grande parte negrenses. A comunidade local resolveu reagir à depressão gerada por estes dramas. Assim surgiu o MassKara, uma festa apostada em recuperar os sorrisos da população.
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Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
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