São Tomé, São Tomé e Príncipe

Pelo Cocuruto Tropical de São Tomé


Barcos na Gravilha
Embarcações tradicionais de madeira a salvo das vagas, no norte da ilha de São Tomé.
Enseada do Norte
Enseada à vista da Roça Monte Forte.
Igreja do Carmo
A igreja sobranceira da roça Agostinho Neto.
Lagoa Azul
Visitantes deliciam-se com as águas mornas e turquesa da Lagoa Azul.
Barco Zarpa da Lagoa Azul
Embarcação de pesca distancia-se da costa norte da ilha de São Tomé.
Peixe Porco-Espinho
Pescador exibe um porco-espinho recém-pescado na roça Agostinhp Neto.
Gerações
Almoço
Hora do Recreio
Alunos jogam futebol na escola da Roça Agostinho Neto.
Cesto de Cacau
Trabalhadora carrega cacau num armazém da roça Agostinho Neto.
Dia-a-Dia
Cena caricata de vida num muro da roça Agostinho Neto.
Alameda para o Hospital
Alameda que conduz ao velho hospital da Roça Agostinho Neto.
Roça Monte Forte
Recanto do edifício principal da roça Monte Forte.
Banhos de Água Funda
Crianças divertem-se nas águas escuras da Ribeira Funda.
Roça Água Funda
Casa ribeirinha da roça da Ribeira Funda.
Túnel Santa Catarina
O túnel providencial de Santa Catarina.
Manada
Manada da roça Diogo Vaz ocupa a estrada que circunda o norte de São Tomé.
Vaqueiro da Roça Diogo Vaz
Jovem vaqueiro posa com uma das muitas vacas de que toma conta.
Padrão dos Descobrimentos
O monumento que marca o lugar em que desembarcaram os descobridores portugueses da ilha de São Tomé.
Recanto da Roça Monte Forte
Outro recanto, mais colorido, da roça Monte Forte.
Com a capital homónima para trás, rumamos à descoberta da realidade da roça Agostinho Neto. Daí, tomamos a estrada marginal da ilha. Quando o asfalto se rende, por fim, à selva, São Tomé tinha-se confirmado no top das mais deslumbrantes ilhas africanas.

Nuns meros quilómetros, o trajecto rumo ao interior norte da ilha confirma-se uma nova viagem no tempo.

A urgência que nos movia era a do conhecimento. Sem que o esperássemos, a estrada da província de Lobata deixa-nos na base de uma longa rampa empedrada que a erva se esforçava por invadir.

Conduzia ao edifício do velho hospital da Roça Rio do Ouro, apesar do quase meio século de degradação, ainda destacado da selva envolvente pelo tom de salmão da fachada de cem metros.

O hospital foi erguido durante os anos 20 do século XX, para dar resposta à população crescente dos colonos e trabalhadores da Sociedade Agrícola Valle Flôr, uma das maiores e mais influentes do arquipélago.

Quem, como nós, se depara com a quantidade de transeuntes que sobem, descem e vivem a alameda murada, sente-se tentado a pensar que nada mudou da era colonial para cá.

A Vida Pós-Colonial da Roça Rio do Ouro, agora, Roça Agostinho Neto

E, no entanto, no período pós-independência de São Tomé e Príncipe, a roça foi rebaptizada em homenagem ao pai da independência de Angola, Agostinho Neto.

Tanto o hospital como a roça em geral perderam a sua função e capacidade operacional. O hospital nunca mais recuperou do abandono logístico que o vitimou.

A roça, essa, só há alguns anos deu sinais produtivos de vida, detectáveis, sobretudo, pelo retomar da produção do cacau.

Alcançamos a escadaria do edifício central. No cimo, um tapete estendido sobre o corrimão frontal precede a entrada. Uma porta de madeira remendada, escancarada, serve de convite.

Entramos. Em vez de uma recepção, de enfermeiros, médicos e pacientes, damos com duas mulheres mal-sentadas a descascarem e cortarem a mandioca do almoço.

Preparam-no junto a um recanto do átrio adaptado a lar, como tantos outros que viríamos a encontrar, se bem que a maior parte das casas se mantém nas velhas sanzalas destinadas aos trabalhadores e famílias.

Deixamo-nos perder, por algum tempo mais, naquele abandono hospitalar, sob o olhar das raparigas surpreendidas pela intrusão.

A Azáfama Santomense nas Velhas Sanzalas da Roça Agostinho Neto

Demovidos pela falta de outros moradores ou interlocutores, mudamo-nos para uma das alamedas de sanzalas.

Aí, sim, concentrava-se o dia-a-dia da roça: em estendais com cores que resplandeciam ao sol. Em pais e filhos que partilhavam aposentos e átrios diminutos e as vidas de uns e dos outros.

Uma jovem santomense irrompe de um beco murado.

Prenda-nos com um sorriso incondicional que nem as duas próximas gerações que carregava, uma nos braços, outra na barriga bem grávida, pareciam incomodar.

Um transeunte seu vizinho, regressado do mar, exibe-nos um peixe porco-espinho recém-capturado.

Chegamos a um pátio desafogado, estendido numa área plana entre sanzalas. Dali, observamos, em formato panorâmico, os seus vários níveis.

As mais próximas, adicionadas a posteriori, cobertas por grandes chapas. As antigas, maiores, ainda cobertas de telha portuguesa envelhecida pelo sol tropical.

E, sobranceira, como era suposto numa ex-colónia benzida pelo catolicismo, a igreja da Nª Srª do Carmo, quase tão alva como a roupa branca nos estendais esvoaçantes.

O Regresso Oportuno do sempre Valioso Cacau

Abaixo dessa espécie de recreio, por fim, em estufas plásticas e armazéns lúgubres, testemunhamos como, nos últimos tempos, a roça se havia inspirado na história, como procurava reavivar os tempos em que São Tomé e Príncipe foi o maior produtor mundial de cacau.

Uma trabalhadora espalhava os grãos que secavam sob o calor abafado. Quatro ou cinco outros, transportavam grandes cestos cheios, entre estufas e depósitos.

Num armazém próximo, uma equipa de mulheres sentadas ou acocoradas, algumas com a companhia de crianças, escolhiam o cacau de grandes montes, com paciência inesgotável.

Nas décadas mais recentes, associada à popularização do chocolate e derivados, a procura do cacau aumentou sobremaneira.

Justificou a sua produção em São Tomé e Príncipe, mesmo se semi-artesanal e em quantidades ínfimas, se comparado, por exemplo, com o grande rival africano, o Gana. São Tomé e Príncipe, o Gana e África em geral laboram, agora, por sua conta.

Ainda celebram as suas independências.

Um painel com um busto negro impera, destacado sobre a placa pós-colonial identificativa da propriedade: “Empresa Estatal Agro-Pecuária Dr. António A. (Agostinho) Neto.”

Não longe, damos com o edifício verde-gasto que acolhe a escola local.

Lá decorre uma partida de futebol aguerrida, disputada pela miudagem num descampado de terra.

Do lado de lá do muro que o delimita, desenrola-se uma corrida de pneus, guiados, descida abaixo, por quatro ou cinco rapazes munidos de varas.

Lagoa Azul, um Pedaço Deslumbrante de Atlântico ainda Norte

Volta após volta, já circulávamos na roça havia mais de uma hora. Vem-nos à mente o itinerário do norte da ilha que era suposto cumprirmos até ao fim do dia. Regressamos ao jipe.

Apontamos ao litoral norte de São Tomé.

Passamos por Guadalupe. Logo, atalhamos para a Lagoa Azul, uma enseada encaixada num apêndice de terra peculiar, encerrado por um promontório ervado de que desponta um farol miniatura homónimo.

Revela-se, ao mesmo tempo, deslumbrante e aconchegante a praia que ali desvendamos, com a sua amostra de areal revelado pela maré-vaza, abaixo de um entorno de calhaus e rochedos de origem vulcânica.

Banham a praia águas atlânticas translúcidas, de um tom turquesa intenso, mais resplandecente que os verdes da erva e dos tamarindos e de outras árvores em redor. Confronta ainda o areal um embondeiro portentoso e, até que a época da queda chegasse, frondoso.

Deleitavam-se na lagoa tépida alguns expatriados, de folga das missões que os levaram a São Tomé. Entretanto, junta-se-lhes uma família santomense, chegada da banca que por ali serve peixe e banana grelhados.

Prendamo-nos com uma curta pausa de deleite balnear. Sob o sol quase equatorial – a Linha do Equador passa sobre o Ilhéu das Rolas, secamo-nos em três tempos. Voltamos à estrada.

Apontamos a Neves, a capital do distrito de Lembá. Lá nos detemos por breves instantes para comprar petiscos. Prosseguimos para sudoeste.

O Projecto Hoteleiro da Roça Monte Forte

No lugarejo seguinte, visitamos a Roça Monte Forte, à data, um projecto de alojamento em que se empenhava um tal de Sr. Jerónimo Mota que nos recebe de braços abertos, trajado com uma camisola da selecção das quinas, comemorativa da derrota com a Grécia na final do Euro 2004.

Jerónimo mostra-nos o edifício principal, todo ele de madeira, com excepção para o telhado, uma vez mais de telha portuguesa clássica.

O anfitrião faz-nos sentar no átrio, em cadeiras de esplanada Super Bock. Serve-nos sumos naturais.

Findos os refrescos, conduz-nos pelo alpendre e pelas varandas, cada qual com vistas privilegiadas sobre a encosta verdejante e o limiar do Atlântico Norte.

Jerónimo passa-nos uma folha de agenda, com a morada e os contactos escrevinhados numa caligrafia contorcionista que, por muito que tentássemos, falharíamos sempre em imitar.

Cumpridas as despedidas, acompanha-nos de volta ao asfalto.

A Estrada de Monteforte a Anambó

Segue-se Esprainha. E Monteforte, a povoação, agora de nome todo junto.

Ao passarmos pela ponte sobre o rio Água Monte Forte, constatamos uma manada de vacas estendida sobre o caudal raso, dividida entre beber da água e devorar as folhas tenras de árvores recém-caídas.

O vaqueiro que as guarda, de sorriso fácil, acerca-se.

Informa-nos que a manada é da Roça Diogo Vaz e ri-se a bom rir quando o alertamos, na brincadeira que, a passarem tanto tempo no rio, os animais se transformariam em hipopótamos.

A estrada torna-se ainda mais sinuosa.

Envolve-a um manto denso de folhas secas de visual outonal, mesmo se o Outono ainda está por visitar São Tomé. Enfia-se numa floresta tropical densa que se insinua ao mar.

Do Padrão dos Descobrimentos de Anambó ao Fim da Estrada

Na beira-mar verdejante, húmida e vulcânica de Anambó encontramos o padrão dos descobrimentos que marca o lugar em que desembarcaram, em 1470, João de Santarém e Pêro Escobar, os descobridores portugueses de São Tomé.

Descemos toda a costa de Santa Clotilde e, entretanto, a de Santa Catarina.

Ali, a via avança na base de uma encosta abrupta, pouco mais de dois metros acima do nível do mar.

Atravessamos um túnel pitoresco que um avanço da falésia impôs ao itinerário.

Uns quilómetros adicionais para sul, cruzado o rio Bindá, a estrada confronta-se com a vastidão selvagem do Parque Natural Ôbo e desiste.

Força-nos a inverter caminho.

Com o sol já desaparecido para o lado oposto da ilha, só interrompemos o regresso em Ribeira Funda.

Fazemo-lo deslumbrados com a alegria com que alguns miúdos, de pelota, repetiam mergulhos acrobáticos para o rio profundo, percorrido por patos. Mais que isso, de cor suspeita.

Toda a acção e a diversão a decorrerem em frente à mansão colonial de uma antiga fazenda. Algures no norte, noroeste exuberante de São Tomé. Sem sinais do extremo oposto da ilha.

Chã das Caldeiras a Mosteiros, Ilha do Fogo, Cabo Verde

Chã das Caldeiras a Mosteiros: descida pelos Confins do Fogo

Com o cimo de Cabo Verde conquistado, dormimos e recuperamos em Chã das Caldeiras, em comunhão com algumas das vidas à mercê do vulcão. Na manhã seguinte, iniciamos o regresso à capital São Filipe, 11 km de caminho para Mosteiros abaixo.
São Tomé e Príncipe

Roças de Cacau, Corallo e a Fábrica de Chocolate

No início do séc. XX, São Tomé e Príncipe geravam mais cacau que qualquer outro território. Graças à dedicação de alguns empreendedores, a produção subsiste e as duas ilhas sabem ao melhor chocolate.
Ilhéu das Rolas, São Tomé e Príncipe

Ilhéu das Rolas: São Tomé e Principe a Latitude Zero

Ponto mais austral de São Tomé e Príncipe, o Ilhéu das Rolas é luxuriante e vulcânico. A grande novidade e ponto de interesse desta extensão insular da segunda menor nação africana está na coincidência de a cruzar a Linha do Equador.
São Tomé, São Tomé & Príncipe

Viagem até onde São Tomé Aponta o Equador

Fazemo-nos à estrada que liga a capital homónima ao fundo afiado da ilha. Quando chegamos à Roça Porto Alegre, com o ilhéu das Rolas e o Equador pela frente, tínhamo-nos perdido vezes sem conta no dramatismo histórico e tropical de São Tomé.
Príncipe, São Tomé e Príncipe

Viagem ao Retiro Nobre da Ilha do Príncipe

A 150 km de solidão para norte da matriarca São Tomé, a ilha do Príncipe eleva-se do Atlântico profundo num cenário abrupto e vulcânico de montanha coberta de selva. Há muito encerrada na sua natureza tropical arrebatadora e num passado luso-colonial contido mas comovente, esta pequena ilha africana ainda abriga mais estórias para contar que visitantes para as escutar.
Ilha do Fogo, Cabo Verde

À Volta do Fogo

Ditaram o tempo e as leis da geomorfologia que a ilha-vulcão do Fogo se arredondasse como nenhuma outra em Cabo Verde. À descoberta deste arquipélago exuberante da Macaronésia, circundamo-la contra os ponteiros do relógio. Deslumbramo-nos no mesmo sentido.
São Nicolau, Cabo Verde

São Nicolau: Romaria à Terra di Sodade

Partidas forçadas como as que inspiraram a famosa morna “Sodade” deixaram bem vincada a dor de ter que deixar as ilhas de Cabo Verde. À descoberta de Saninclau, entre o encanto e o deslumbre, perseguimos a génese da canção e da melancolia.
Brava, Cabo Verde

A Ilha Brava de Cabo Verde

Aquando da colonização, os portugueses deparam-se com uma ilha húmida e viçosa, coisa rara, em Cabo Verde. Brava, a menor das ilhas habitadas e uma das menos visitadas do arquipélago preserva uma genuinidade própria da sua natureza atlântica e vulcânica algo esquiva.
Santo Antão, Cabo Verde

Pela Estrada da Corda Toda

Santo Antão é a mais ocidental das ilhas de Cabo Verde. Lá se situa um limiar Atlântico e rugoso de África, um domínio insular majestoso que começamos por desvendar de uma ponta à outra da sua deslumbrante Estrada da Corda.
Santa Maria, Sal, Cabo Verde

Santa Maria e a Bênção Atlântica do Sal

Santa Maria foi fundada ainda na primeira metade do século XIX, como entreposto de exportação de sal. Hoje, muito graças à providência de Santa Maria, o Sal ilha vale muito que a matéria-prima.
Ilha da Boa Vista, Cabo Verde

Ilha da Boa Vista: Vagas do Atlântico, Dunas do Sara

Boa Vista não é apenas a ilha cabo-verdiana mais próxima do litoral africano e do seu grande deserto. Após umas horas de descoberta, convence-nos de que é um retalho do Sara à deriva no Atlântico do Norte.
Ilha do Sal, Cabo Verde

O Sal da Ilha do Sal

Na iminência do século XIX, Sal mantinha-se carente de água potável e praticamente inabitada. Até que a extracção e exportação do sal lá abundante incentivou uma progressiva povoação. Hoje, o sal e as salinas dão outro sabor à ilha mais visitada de Cabo Verde.
São Tomé (cidade), São Tomé e Príncipe

A Capital dos Trópicos Santomenses

Fundada pelos portugueses, em 1485, São Tomé prosperou séculos a fio, como a cidade porque passavam as mercadorias de entrada e de saída na ilha homónima. A independência do arquipélago confirmou-a a capital atarefada que calcorreamos, sempre a suar.
Saudade, São Tomé, São Tomé e Príncipe

Almada Negreiros: da Saudade à Eternidade

Almada Negreiros nasceu, em Abril de 1893, numa roça do interior de São Tomé. À descoberta das suas origens, estimamos que a exuberância luxuriante em que começou a crescer lhe tenha oxigenado a profícua criatividade.
Centro de São Tomé, São Tomé e Príncipe

De Roça em Roça, Rumo ao Coração Tropical de São Tomé

No caminho entre Trindade e Santa Clara confrontamo-nos com o passado colonial terrífico de Batepá. À passagem pelas roças Bombaim e Monte Café, a história da ilha parece ter-se diluído no tempo e na atmosfera clorofilina da selva santomense.
Roça Sundy, Ilha do Príncipe, São Tomé e Príncipe

A Certeza da Teoria da Relatividade

Em 1919, Arthur Eddington, um astrofísico britânico, escolheu a roça Sundy para comprovar a famosa teoria de Albert Einstein. Decorrido mais de um século, o norte da ilha do Príncipe que o acolheu continua entre os lugares mais deslumbrantes do Universo.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
O rio Zambeze, PN Mana Poools
Safari
Kanga Pan, Mana Pools NP, Zimbabwe

Um Manancial Perene de Vida Selvagem

Uma depressão situada a 15km para sudeste do rio Zambeze retém água e minerais durante toda a época seca do Zimbabué. A Kanga Pan, como é conhecida, nutre um dos ecossistemas mais prolíficos do imenso e deslumbrante Parque Nacional Mana Pools.
Rebanho em Manang, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 8º Manang, Nepal

Manang: a Derradeira Aclimatização em Civilização

Seis dias após a partida de Besisahar chegamos por fim a Manang (3519m). Situada no sopé das montanhas Annapurna III e Gangapurna, Manang é a civilização que mima e prepara os caminhantes para a travessia sempre temida do desfiladeiro de Thorong La (5416 m).
Luderitz, Namibia
Arquitectura & Design
Lüderitz, Namibia

Wilkommen in Afrika

O chanceler Bismarck sempre desdenhou as possessões ultramarinas. Contra a sua vontade e todas as probabilidades, em plena Corrida a África, o mercador Adolf Lüderitz forçou a Alemanha assumir um recanto inóspito do continente. A cidade homónima prosperou e preserva uma das heranças mais excêntricas do império germânico.
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A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.
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Kumasi a Kpetoe, Gana

Uma Viagem-Celebração da Moda Tradicional Ganesa

Após algum tempo na grande capital ganesa ashanti cruzamos o país até junto à fronteira com o Togo. Os motivos para esta longa travessia foram os do kente, um tecido de tal maneira reverenciado no Gana que diversos chefes tribais lhe dedicam todos os anos um faustoso festival.
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Chania: pelo Poente da História de Creta

Chania foi minóica, romana, bizantina, árabe, veneziana e otomana. Chegou à actual nação helénica como a cidade mais sedutora de Creta.
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O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
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Viagem pelo Caminho da Maoridade

A Nova Zelândia é um dos países em que descendentes de colonos e nativos mais se respeitam. Ao explorarmos a sua lha do Norte, inteirámo-nos do amadurecimento interétnico desta nação tão da Commonwealth como maori e polinésia.
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Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
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De Um Lado ao Outro dos Andes

Saída da Mendoza cidade, a ruta N7 perde-se em vinhedos, eleva-se ao sopé do Monte Aconcágua e cruza os Andes até ao Chile. Poucos trechos transfronteiriços revelam a imponência desta ascensão forçada
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Uma Aldeia à Tona do Gana

Partimos da estância balnear de Busua, para o extremo ocidente da costa atlântica do Gana. Em Beyin, desviamos para norte, rumo ao lago Amansuri. Lá encontramos Nzulezu, uma das mais antigas e genuínas povoações lacustres da África Ocidental.
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Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

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História
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O Berço de Zorro

El Fuerte é uma cidade colonial do estado mexicano de Sinaloa. Na sua história, estará registado o nascimento de Don Diego de La Vega, diz-se que numa mansão da povoação. Na sua luta contra as injustiças do jugo espanhol, Don Diego transformava-se num mascarado esquivo. Em El Fuerte, o lendário “El Zorro” terá sempre lugar.
ilha de Alcatraz, Califórnia, Estados Unidos
Ilhas
Alcatraz, São Francisco, E.U.A.

De Volta ao Rochedo

Quarenta anos passados sobre o fim da sua pena, a ex-prisão de Alcatraz recebe mais visitas que nunca. Alguns minutos da sua reclusão explicam porque o imaginário do The Rock arrepiava os piores criminosos.
Verificação da correspondência
Inverno Branco
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Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Literatura
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Glaciar Mendenhall, Alasca, Juneau
Natureza
Glaciar Mendenhall, Juneau, Alasca

O Glaciar por detrás de Juneau

Os nativos Tlingit denominavam assim este que é um dos mais de 140 glaciares do campo de gelo de Juneau. Mais conhecido por Mendenhall, nos últimos três séculos, o aquecimento global fez a sua distância para a capital diminuta do Alasca aumentar mais de quatro quilómetros.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Bando de flamingos, Laguna Oviedo, República Dominicana
Parques Naturais
Laguna de Oviedo, República Dominicana

O Mar (nada) Morto da República Dominicana

A hipersalinidade da Laguna de Oviedo oscila consoante a evaporação e da água abastecida pela chuva e pelos caudais vindos da serra vizinha de Bahoruco. Os nativos da região estimam que, por norma, tem três vezes o nível de sal do mar. Lá desvendamos colónias prolíficas de flamingos e de iguanas entre tantas outras espécies que integram este que é um dos ecossistemas mais exuberantes da ilha de Hispaniola.
Nelson Dockyards, Docas de Antigua,
Património Mundial UNESCO
English Harbour, Antigua

Docas de Nelson: a Antiga Base Naval e Morada do Almirante

No século XVII, já os ingleses disputavam o controle das Caraíbas e do comércio do açúcar com os seus rivais coloniais, apoderaram-se da ilha de Antígua. Lá se depararam com uma enseada recortada a que chamaram English Harbour. Tornaram-na um porto estratégico que também abrigou o idolatrado oficial da marinha.
Monumento do Heroes Acre, Zimbabwe
Personagens
Harare, Zimbabwe

O Último Estertor do Surreal Mugabué

Em 2015, a primeira-dama do Zimbabué Grace Mugabe afirmou que o presidente, então com 91 anos, governaria até aos 100, numa cadeira-de-rodas especial. Pouco depois, começou a insinuar-se à sua sucessão. Mas, nos últimos dias, os generais precipitaram, por fim, a remoção de Robert Mugabe que substituiram pelo antigo vice-presidente Emmerson Mnangagwa.
Promessa?
Praias
Goa, Índia

Para Goa, Rapidamente e em Força

Uma súbita ânsia por herança tropical indo-portuguesa faz-nos viajar em vários transportes mas quase sem paragens, de Lisboa à famosa praia de Anjuna. Só ali, a muito custo, conseguimos descansar.
Madu River: dono de um Fish SPA, com os pés dentro do viveiro de peixes-doutores
Religião
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No Curso do Budismo Cingalês

Por ter escondido e protegido um dente de Buda, uma ilha diminuta da lagoa da lagoa Madu recebeu um templo evocativo e é considerada sagrada. O Maduganga imenso em redor, por sua vez, tornou-se uma das zonas alagadas mais louvadas do Sri Lanka.
Sobre Carris
Sobre Carris

Viagens de Comboio: O Melhor do Mundo Sobre Carris

Nenhuma forma de viajar é tão repetitiva e enriquecedora como seguir sobre carris. Suba a bordo destas carruagens e composições díspares e aprecie os melhores cenários do Mundo sobre Carris.
Sociedade
Militares

Defensores das Suas Pátrias

Mesmo em tempos de paz, detectamos militares por todo o lado. A postos, nas cidades, cumprem missões rotineiras que requerem rigor e paciência.
saksun, Ilhas Faroé, Streymoy, aviso
Vida Quotidiana
Saksun, StreymoyIlhas Faroé

A Aldeia Faroesa que Não Quer ser a Disneylandia

Saksun é uma de várias pequenas povoações deslumbrantes das Ilhas Faroé, que cada vez mais forasteiros visitam. Diferencia-a a aversão aos turistas do seu principal proprietário rural, autor de repetidas antipatias e atentados contra os invasores da sua terra.
Transpantaneira pantanal do Mato Grosso, capivara
Vida Selvagem
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Transpantaneira, Pantanal e Confins do Mato Grosso

Partimos do coração sul-americano de Cuiabá para sudoeste e na direcção da Bolívia. A determinada altura, a asfaltada MT060 passa sob um portal pitoresco e a Transpantaneira. Num ápice, o estado brasileiro de Mato Grosso alaga-se. Torna-se um Pantanal descomunal.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
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Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.