Izamal, México

A Cidade Mexicana, Santa, Bela e Amarela


Dourado sobre azul
Charretes no Parque Itzamna com o lusco-fusco a apoderar-se de Izamal.
Dourado sobre azul II
Condutores de charretes conversam no Parque Itzamná, com o lusco-fusco a apoderar-se de Izamal.
A vida do parque
Ciclista contorna o Parque Itzamna, uma das várias praças verdejantes da cidade.
Que haja Sol II
Trabalhadores levam a cabo uma distribuição de cerveja Sol na esquina das Calle 31 e 28A.
Que haja Sol
Francisco exibe uma garrafa de Sol, a cerveja mexicana de que então abastecia o a sua mercearia na esquina das Calle 31 e 28A.
Moda equina
Um dos cavalos que puxam as calesas em que conduzem visitantes por Izamal.
Catolicismo amarelado
A entrada da igreja da Purísima Concepción destacada entre as arcadas do antigo convento de San António de Pádua.
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Pedestres atravessam o limiar do átrio do antigo convento de San António de Pádua
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Estátua do Papa João Paulo II
Um atalho
Pedestres atravessam o limiar do átrio do antigo convento de San António de Pádua, o grande templo católico de Izamal.
Sumo-pontífice
Estátua do Papa João Paulo II, junto à entrada da igreja da Nª Purísima Concepción. João Paulo II visitou e abençoou Izamal em Agosto de 1993.
O que sobra do passado
Grupo de visitantes sobre a ruína da velha pirâmide de Kinich Kakmo, deus do Sol Maia.
Sob a arcada
Visitante à entrada da igreja da Purísima Concepcíon,
Um Passeio solitário
Morador pedala ao longo de uma calle corrida a arcadas, sobre o pôr-do-sol.
A caminho II
Moradores de Izamal descem a rampa de ascensão ao antigo convento de San António de Pádua.
México
Bandeira mexicana paira ao vento, com o ocaso a alaranjar o céu para Oeste do Iucatão.
Até à chegada dos conquistadores espanhóis, Izamal era um polo de adoração do deus Maia supremo Itzamná e Kinich Kakmó, o do sol. Aos poucos, os invasores arrasaram as várias pirâmides dos nativos. No seu lugar, ergueram um grande convento franciscano e um prolífico casario colonial, com o mesmo tom solar em que a cidade hoje católica resplandece.

Após dia e meio no norte do Iucatão, a frente fria que nos perseguia e apoquentava desfaz-se sobre a península.

Tínhamo-la passado a explorar os arredores de Mérida, com incursões a vários cenotes, as lagoas subterrâneas abundantes nesta região oriental do México.

À segunda tentativa, a meteorologia recompõe-se. Izamal encanta-nos de vez.

Quando lá chegamos, a meio da tarde, o sol que fulminava a paisagem verdejante havia-se suavizado.

Izamal em Fiesta

Uma feira de rua pejada de marquesitas (pequenos negócios sobre carrinhos de empurrar), bancas mais ambiciosas de petiscos e um bailarico pitoresco animam a praça central.

Famintos de tanto tempo entregues às pirâmides Maias e presos ao percurso que as ligava à cidade, começamos por nos instalar num comedor sob as arcadas do Mercado Municipal Izamal Iucateca.

Sem que o esperássemos, por ali se enrola e desenrola, ao som das trompetes, das guitarras, dos acordeões, violinos e da voz estridente dos cantores de serviço.

Cavalo puxador de calesa, em Izamal, México

Um dos cavalos que puxam as calesas em que conduzem visitantes por Izamal.

Uma troupe de dançarinos, eles trajados com fatos, calças e panamás brancos, elas com vestidos brancos e floridos, colares a pender do pescoço e flores a prender os cabelos, rodopia de braços erguidos ao céu, ao ritmo acelerado e estridente da música.

De quando em quando, estes protagonistas interrompem a sua exibição. Então, o povo de Izamal toma conta da festa. Fá-la arrastar-se sem clemência.

Acompanhamos o bailarico por algum tempo mais.

Até que constatamos que o sol tinha descido demasiado do seu zénite tropical e nos dedicamos à missão que ali nos tinha levado:

Izamal, a povoação, cidade das três culturas – Maia, colonial e a actual mestiça -, uma das primeiras a ser declarada pelas autoridades mexicanas “pueblo mágico” da nação.

O Reduto Católico Sobranceiro da Cidade

Só a esquina da Calle 31A com a 30 nos separava da rampa empedrada que conduzia ao antigo Convento de San António de Pádua, abrigado numa plataforma verdejante acima do âmago colonial da cidade.

Passamos pela marquesitaLa Bendición de Dios” e inauguramos a ascensão. Cruzamo-nos com visitantes que, alheios ao pandemónio popular abaixo, completavam os seus périplos religiosos ao templo.

Rampa de acesso ao antigo convento de San António de Pádua, Izamal, México

Moradores de Izamal descem a rampa de ascensão ao antigo convento de San António de Pádua.

O cimo da ladeira revela-nos o pórtico de entrada intrincado, destacado acima das arcadas em redor do complexo. Reparamos pela primeira vez no amarelo predominante que alegrava Izamal.

Mesmo se manchado por um caos de produtos e da gente que o percorria, o mercado Mercado Municipal Izamal Iucateca era amarelo. Os edifícios térreos em volta do Parque 5 de Maio, idem.

Como amarelo se revelou todo o exterior do convento.

Entramos no jogo de sombras criado pelo ocaso iminente e cruzamos o pórtico. Do lado de lá, um relvado viçoso tão amplo como o de alguns campos de futebol preenchia o átrio rectangular.

Estávamos perante um dos conventos mais antigos do hemisfério ocidental, construído, em 1561, sobre as ruínas de Pap-hol-chac.

Erguido aliás, com as mesmas pedras que compunham esta que foi uma das maiores pirâmides do Iucatão. Logo após a chegada e a imposição dos conquistadores hispânicos aos povos mexicanos, a destruição dos templos Maias sistematizou-se.

Arcadas do antigo convento de San António de Pádua em Izamal, México

A entrada da igreja da Puríssima Concepción destacada entre as arcadas do antigo convento de San António de Pádua.

Diego de Landa e o Destino Colonial

Um dos principais responsáveis terá sido o frade Diego de Landa. De Landa desembarcou em terras de Iucatão nesse mesmo ano de 1561, incumbido pela Coroa Hispânica de converter os nativos.

Conduziu a missão quase sempre à força, com métodos, por vezes brutais. Crê-se que, entre outras atrocidades, mandou queimar 27 códices e destruir milhares de ídolos dispersos pelas povoações Maias.

Graças à sua intolerância, só três manuscritos Maias subsistem, e contra a vontade do frade que não suportava a ideia de muitos dos recém-convertidos continuarem a praticar ritos da sua antiga religião, fundidos com a crença e os rituais do catolicismo.

Reza a história que o proselitismo de Landa era de tal forma cruel que, quando chegou aos ouvidos dos mestres da Inquisição Espanhola, estes se chocaram e chamaram Landa de volta à metrópole. Subsistem dúvidas quanto à reacção do frade à descompostura que recebeu.

Certos historiadores afirmam que se terá arrependido e que se lembrou de compensar o seu comportamento criando “Yucatan antes y despues de la Conquista”. Outros, creem que o a Inquisição o terá obrigado a escrever o livro.

Seja como for, por mais contraditório que pareça, a obra escrita de Landa é, ainda hoje, uma fonte crucial de conhecimento dos Maias e da sua cultura.

Muito devido à sua acção pioneira, Izamal tornou-se um importante polo católico de peregrinação, em vez de Maia.

Uma Celebrada Visita Papal

A poucos metros da entrada da nave da igreja da Purísima Concepción, um Papa João Paulo II de bronze contempla o horizonte do cimo de um pedestal que versa: “Desde Yucatan, Bendigo a los Hermanos Indígenas y a Todos los Habitantes del Continente Americano.

A multidão que acolheu e louvou o sumo-pontífice em Agosto de 1993, presta-lhe um comovente tributo cromático.

Estátua do papa João Paulo II, entrada da igreja da Nª Purísima Concepción em Izamal, México

Estátua do Papa João Paulo II, junto à entrada da igreja da Nª Purísima Concepción. João Paulo II visitou e abençoou Izamal em Agosto de 1993

Até essa altura, como é apanágio das povoações coloniais mexicanas, as casas da cidade estavam pintadas em tons pastel. Várias eram já amarelas.

Mas, há mais de um milénio que Izamal funcionava como um centro de peregrinação em que os Maias veneravam Kinich Kakmo, o seu deus do Sol.

Ora, boa parte dos habitantes partilham a mesma ascendência Maia e falam, ainda hoje, tanto maia como castelhano.

Quando, em 1993, foram informados de que João Paulo II visitaria Izamal e lá daria missa concordaram de imediato na necessidade de embelezar da cidade.

Um deles sugeriu que deveriam pintar todos os edifícios, convento incluído, da mesma cor.

A Expressão Amarela de Fé

O amarelo pareceu, a todos, óbvio. Izamal já tinha a relação Maia milenar com o Sol.

O milho que alimenta a cidade e a região é amarelo, como o é a metade esquerda da bandeira do Vaticano, a nação católica de que procederia o Papa para os abençoar e prendá-los com uma estátua da Virgem Maria com uma coroa de prata.

Contornamos o átrio pelo prolongamento das suas arcadas. Até que damos com nova rampa e com a saída noroeste do complexo.

Também esta conduzia a um parque, o Itzamná, tal como a cidade, baptizado em honra do deus Maia supremo, o regente dos céus, do dia e da noite.

Arcadas do do antigo convento de San António de Pádua, Izamal, México

Pedestres atravessam o limiar do átrio do antigo convento de San António de Pádua, o grande templo católico de Izamal

Descemos a rampa. Já de volta ao plano inferior e mundano da cidade, confrontamo-nos com uma praça de charretes ali estacionadas para proporcionarem passeios pelas ruelas da cidade.

Negamos as insistentes propostas dos donos e seguimos em modo pedestre de exploração.

Do Lado de Lá do Convento de Santo António

Com a festa ainda a concentrar as atenções e animação no Parque 5 de Mayo, esta face de Izamal permanecia numa paz sedativa.

Os condutores das charretes conformavam-se com o interregno e conversavam acalmados pela talassoterapia da fonte e do lago no centro da plaza.

Charretes no Parque Itzamna de Izamal, México

Ciclista contorna o Parque Itzamna, uma das várias praças verdejantes da cidade

Um ou outro raro ciclista ou motociclista contornavam o parque pela sua frente.

E uma camioneta de distribuição da Coca-Cola, desafiava o amarelo predominante com a arrogância do seu vermelho capitalista.

Sem que os esperássemos, malgrado o apelo cromático quase sanguinário do camião e do “Disfrútala” destacado a branco sobre a traseira, é uma outra bebida, 100% mexicana, que acaba por nos atrair.

Distribuição de cerveja SOL, em Izamal, México

Trabalhadores levam a cabo uma distribuição de cerveja Sol na esquina das Calle 31 e 28A

Atravessamos o parque. A sua aresta noroeste faz confrontar as Calles 31A e 28.

Ali, o proprietário do café e mercearia que ocupava o meio da bifurcação reabastecia o estabelecimento para os dias vindouros servido por uma pick up carregada de caixotes de cerveja Sol.

Uma placa rendilhada anunciava “Prohibido o Consumo de Bebidas Alcohólicas en la Via Publica”. De acordo, aos poucos, Francisco e alguns auxiliares descarregavam-nas para o interior do negócio onde, a salvo dos caprichosos agentes da lei, lhe trariam bom lucro.

Naquele peculiar cenário pós-colonial amarelo, a descarga exibia uma forte fotogenia publicitária.

Sem termos como lhe resistirmos, metemos conversa com o grupo de homens e dispomo-nos a fotografar a cena até que os actores se mostrassem saturados da intrusão.

Trabalhador exibe garrafa de cerveja SOL, Izamal, México

Francisco exibe uma garrafa de Sol, a cerveja mexicana de que então abastecia o a sua mercearia na esquina das Calle 31 e 28A.

E a Fiesta Contínua

As luzes dos velhos candeeiros acendem-se e anunciam a entrada em palco do lusco-fusco. A iluminação nos muros e sob as arcadas conferiam ao velho convento um visual holográfico, como se fosse, a qualquer momento, levitar para a abóbada celeste.

Anoitecer no Parque Itzamna, Izamal, México

Charretes no Parque Itzamna com o lusco-fusco a apoderar-se de Izamal.

Regressamos ao Parque de 5 Mayo.

Por aqueles lados, a vaqueria tinha terminado. O bailarico saíra reforçado por dezenas de jovens recém-chegados e sedentos de diversão.

Subimos a rampa do convento uma derradeira vez para contemplarmos o panorama em redor.

Descortinamos, ao longe, uma pequena multidão sobre os 34 metros do que restava da pirâmide Kinich Kakmo, do deus do Sol.

pirâmide de Kinich Kakmo em Izamal, México

Grupo de visitantes sobre a ruína da velha pirâmide de Kinich Kakmo, deus do Sol Maia

O grande astro preparava-se para mergulhar nas profundezas da mitologia e da Terra. Estava hora de recolhermos ao refúgio nocturno merideño que nos calhara.

Bandeira mexicana, ao pôr-do-sol, Izamal, México

Bandeira mexicana paira ao vento, com o ocaso a alaranjar o céu para Oeste do Iucatão

Mais informação sobre Izamal na página respectiva da UNESCO.

Campeche, México

Campeche Sobre Can Pech

Como aconteceu por todo o México, os conquistadores chegaram, viram e venceram. Can Pech, a povoação maia, contava com quase 40 mil habitantes, palácios, pirâmides e uma arquitetura urbana exuberante, mas, em 1540, subsistiam menos de 6 mil nativos. Sobre as ruínas, os espanhóis ergueram Campeche, uma das mais imponentes cidades coloniais das Américas.
Mérida, México

A Mais Exuberante das Méridas

Em 25 a.C, os romanos fundaram Emerita Augusta, capital da Lusitânia. A expansão espanhola gerou três outras Méridas no mundo. Das quatro, a capital do Iucatão é a mais colorida e animada, resplandecente de herança colonial hispânica e vida multiétnica.
Tulum, México

A Mais Caribenha das Ruínas Maias

Erguida à beira-mar como entreposto excepcional decisivo para a prosperidade da nação Maia, Tulum foi uma das suas últimas cidades a sucumbir à ocupação hispânica. No final do século XVI, os seus habitantes abandonaram-na ao tempo e a um litoral irrepreensível da península do Iucatão.
Cobá a Pac Chen, México

Das Ruínas aos Lares Maias

Na Península de Iucatão, a história do segundo maior povo indígena mexicano confunde-se com o seu dia-a-dia e funde-se com a modernidade. Em Cobá, passámos do cimo de uma das suas pirâmides milenares para o coração de uma povoação dos nossos tempos.
San Cristóbal de Las Casas, México

O Lar Doce Lar da Consciência Social Mexicana

Maia, mestiça e hispânica, zapatista e turística, campestre e cosmopolita, San Cristobal não tem mãos a medir. Nela, visitantes mochileiros e activistas políticos mexicanos e expatriados partilham uma mesma demanda ideológica.
Campeche, México

Um Bingo tão lúdico que se joga com bonecos

Nas noites de sextas um grupo de senhoras ocupam mesas do Parque Independencia e apostam ninharias. Os prémios ínfimos saem-lhes em combinações de gatos, corações, cometas, maracas e outros ícones.
Champotón, México

Rodeo Debaixo de Sombreros

Champoton, em Campeche, acolhe uma feira honra da Virgén de La Concepción. O rodeo mexicano sob sombreros local revela a elegância e perícia dos vaqueiros da região.
San Cristobal de las Casas a Campeche, México

Uma Estafeta de Fé

Equivalente católica da Nª Sra. de Fátima, a Nossa Senhora de Guadalupe move e comove o México. Os seus fiéis cruzam-se nas estradas do país, determinados em levar a prova da sua fé à patrona das Américas.
Campeche, México

Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.

Cidade do México, México

Alma Mexicana

Com mais de 20 milhões de habitantes numa vasta área metropolitana, esta megalópole marca, a partir do seu cerne de zócalo, o pulsar espiritual de uma nação desde sempre vulnerável e dramática.

Iucatão, México

A Lei de Murphy Sideral que Condenou os Dinossauros

Cientistas que estudam a cratera provocada pelo impacto de um meteorito há 66 milhões de anos chegaram a uma conclusão arrebatadora: deu-se exatamente sobre uma secção dos 13% da superfície terrestre suscetíveis a tal devastação. Trata-se de uma zona limiar da península mexicana de Iucatão que um capricho da evolução das espécies nos permitiu visitar.
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A Capital Maia que Se Empilhou Até ao Colapso

O termo Uxmal significa construída três vezes. Na longa era pré-Hispânica de disputa do mundo Maia, a cidade teve o seu apogeu, correspondente ao cimo da Pirâmide do Adivinho no seu âmago. Terá sido abandonada antes da Conquista Espanhola do Iucatão. As suas ruínas são das mais intactas da Península do Iucatão.
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O México Profundo das Barrancas del Cobre

Sem aviso, as terras altas de Chihuahua dão lugar a ravinas sem fim. Sessenta milhões de anos geológicos sulcaram-nas e tornaram-nas inóspitas. Os indígenas Rarámuri continuam a chamar-lhes casa.
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Chihuahua, México

¡ Ay Chihuahua !

Os mexicanos adaptaram a expressão como uma das suas preferidas manifestações de surpresa. À descoberta da capital do estado homónimo do Noroeste, exclamamo-la amiúde.
Chichen Itza, Iucatão, México

À Beira do Cenote, no Âmago da Civilização Maia

Entre os séculos IX a XIII d.C., Chichen Itza destacou-se como a cidade mais importante da Península do Iucatão e do vasto Império Maia. Se a Conquista Espanhola veio precipitar o seu declínio e abandono, a história moderna consagrou as suas ruínas Património da Humanidade e Maravilha do Mundo.
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No início do século XIX, era uma das povoações mineiras que mais prata garantia à Coroa Espanhola. Um século depois, a prata tinha-se desvalorizado de tal maneira que Real de Catorce se viu abandonada. A sua história e os cenários peculiares filmados por Hollywood, cotaram-na uma das aldeias preciosas do México.
Real de Catorce, San Luís Potosi, México

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Com a viragem para o século XX, o valor do metal precioso bateu no fundo. De povoação prodigiosa, Real de Catorce passou a fantasma. Ainda à descoberta, exploramos as ruínas das minas na sua origem e o encanto do Pueblo ressuscitado.
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Na floresta tropical de Xilitla, a mente inquieta do poeta Edward James fez geminar um jardim-lar excêntrico. Hoje, Xilitla é louvada como um Éden do surreal.
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Vida Quotidiana
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
Fogueira ilumina e aquece a noite, junto ao Reilly's Rock Hilltop Lodge,
Vida Selvagem
Santuário de Vida Selvagem Mlilwane, eSwatini

O Fogo que Reavivou a Vida Selvagem de eSwatini

A meio do século passado, a caça excessiva extinguia boa parte da fauna do reino da Suazilândia. Ted Reilly, filho do colono pioneiro proprietário de Mlilwane entrou em acção. Em 1961, lá criou a primeira área protegida dos Big Game Parks que mais tarde fundou. Também conservou o termo suazi para os pequenos fogos que os relâmpagos há muito geram.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.