Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico


Esqui
Habitante de Kuusamo exercita-se nas margens do lago Kuusamo.
Início de um longo Inverno
Pontão invade o lago semi-gelado Kuusamo, nas imediações da cidade com o mesmo nome.
Espelho Ala-Juumajarvi
Edifícios de uma quinta com a arquitectura típica da Lapónia, numa margem do lago Ala-Juumajarvi.
A solo
Rena destaca-se de uma manada que pasta sobre a neve.
Rukka
Esquiadores descem uma encosta da estância de neve de Rukka.
Combustível Grátis
Lenha ao dispor dos caminhantes numa floresta do Parque Nacional Oulanka.
Agro-fachada
Fachada do celeiro de uma quinta junto ao lago Ala-Juumajarvi.
Bar-Restaurante Kalakeidas
Um bar-restaurante em forma de tipi, nas imediações de Rukka, a principal estância de neve da região.
Exercício Boreal
Morador de Kuusamo pratica esqui de fundo em redor do lago homónimo.
Napapiiri
Sinal que identifica o Círculo Polar Árctico, Napapiiri, no dialecto suomi.
Rena branca
Tratadora dá de comer a uma rena branca.
Monte dos Vendavais
Casa de campo típica da Lapónia no topo de uma elevação ventosa dos arredores de Kuusamo.
Kino Kuusamo Talo
Uma das poucas distracções não caseiras de Kuusamo, um cinema nada hollywoodesco.
Floresta Invernal
Floresta semi-gelada do Parque Nacional de Oulanka.
Ciclismo sobre o gelo
Morador agasalhado percorre uma rua de Kuusamo.
Frio, cada vez mais frio
Cabine de observação congelada no cimo de uma colina no topo da colina de Ruuka.
Lapónia Crepuscular
Sol começa a pôr-se sobre o lago Ala-Juumajarvi.
Pasto gelado
Renas pastam num campo gelado da Lapónia.
Travessia suspensa
Caminhantes cruzam o rio Oulanka, ainda pouco ou nada gelado.
Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.

É meia-noite. Há horas que não passa ninguém nas ruas de Kuusamo.

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Uma das poucas distracções não caseiras de Kuusamo, um cinema nada hollywoodesco.

Malgrado a falta de hóspedes e de clientela da cidade, o bar estranho do hotel Sokos inaugura uma nova noite de karaoke. Uma barista de serviço anima-a, a cantar temas populares finlandeses no impenetrável dialecto suomi.

As letras das canções sucedem-se no ecrã, repletas de consoantes repetidas e de tremas. As melodias atraem duas ou três almas perdidas nas salas do edifício.

Levitam-se das mesas e movem-se em câmara lenta, uma técnica desenvolvida ao longo dos anos para dissimular os efeitos do álcool. Aos poucos, ganham à vontade. Juntam-se à interpretação do último êxito e escolhem o que vão cantar de seguida.

De modo a prepararem-se para o tema em fila, emborcam mais um vodka ou a bebida alternativa da moda, a Valkovenäläinen, uma mistura semi-doce de Kahlua 228 com vodka e leite.

Este espectáculo duvidoso repete-se. Enriquecem-no casais de meia-idade migrados do restaurante Torero contíguo, onde o imaginário hispânico é servido em doses industriais.

Até que o horário do bar força o seu adiamento.

Rumo à Vastidão Frígida do Parque Nacional Oulanka

Na manhã seguinte, mudamo-nos para o campo finlandês. Instalamo-nos à entrada do Parque Nacional Oulanka com planos de percorrer parte do trilho de floresta mais famoso da Finlândia, o Karhunkierros.

As nuvens passam cinzentas. Arrefece a olhos vistos e a neve que cai a espaços reforça o branco do cenário. O caminho serpenteia entre as coníferas da taiga finlandesa. Acompanha o rio homónimo que resiste ao congelamento devido à força das águas escuras.

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Caminhantes cruzam o rio Oulanka, ainda pouco ou nada gelado.

Atravessamo-lo, algo cambaleantes, sobre pontes suspensas. Voltamos a avançar entre as árvores e damos com áreas conquistadas por vastos pântanos enregelados.

O Encanto Solitário de Juuma

Juuma surge como uma ténue recompensa civilizacional na imensidão árctica circundante, com o seu núcleo de casas de madeira vermelha na margem do lago Ala-Juumajarvi, junto a uma rampa de embarque onde um barco de serviço repousa sobre gelo.

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Edifícios de uma quinta com a arquitectura típica da Lapónia, numa margem do lago Ala-Juumajarvi.

Quatro ou cinco carros surgem estacionados na proximidade mas o Kavhila Cafe da povoação parece nunca ter aberto e só detectamos sinais de vida numa das habitações.

Em tempos pré-históricos, o território da Finlândia foi atropelado e alisado por vagas de gigantescos glaciares.

Ao contrário do que se possa pensar, revela-se plano, esburacado por incontáveis lagos deixados para trás pelo degelo.

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Sol começa a pôr-se sobre o lago Ala-Juumajarvi.

Ruka: a Estância de Neve Possível da Alisada Finlândia

A algumas dezenas de quilómetros da nossa base, Ruka (Rukatunturi) chega apenas aos 500 metros de altitude mas tornou-se no principal centro de desportos de neve da região e um dos mais importantes do país.

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Esquiadores descem uma encosta da estância de neve de Rukka.

Como tinha voltado a acontecer no fim de semana anterior, a estância acolhe com frequência provas dos campeonatos mundiais de esqui de fundo, de saltos, de outras modalidades praticadas sobre a neve.

Recebe mais de 65000 forasteiros que lá afluem para participar nas provas ou apoiar os competidores.

Investigamos a vila, exploramos a sua curiosa zona comercial. Subimos ao ponto mais alto apostados em apreciarmos a vista pintada de branco em redor.

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Cabine de observação congelada no cimo de uma colina no topo da colina de Ruuka.

Os Retalhos que a Rússia Levou e as Renas Finlândia

Dali, contemplamos a Rússia e o Parque Nacional Paanajarvi – o prolongamento do Oulanka – à imagem de boa parte do território suomi,  tomado pela União Soviética à Finlândia por a Finlândia ter alinhado pelas forças do eixo durante a 2ª Guerra Mundial.

Essa perda é, ainda hoje, a grande frustração nacional. Dela falam, sem grandes complexos, finlandeses de todas as idades. É até comum encontrarmos estabelecimentos com mapas do território original ou fotos dos seus lugares emblemáticos.

No regresso ao acampamento de Oulanka, passamos por mais aldeias e por campos frígidos de beira de estrada em que pastam manadas de renas.

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Renas pastam num campo gelado da Lapónia.

A existência finlandesa destes cervídeos pouco tem que ver com a impingida pelo imaginário natalício. Todos os espécimes têm donos e identificam-nos coleiras e chapas coloridas.

De tão habituadas que estão aos proprietários, as renas ignoram já quase por completo a presença humana. Há décadas que não existem renas selvagens na Finlândia.

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Um bar-restaurante em forma de tipi, nas imediações de Rukka, a principal estância de neve da região.

Chegados ao conforto da base, jantamos guisado de rena – noutros dias carne de alce – uma especialidade da Lapónia pouco apreciada no sul da Finlândia. “Alguns miúdos do sul vêm cá e fazem fitas porque não querem comer o Rodolfo” desabafa Satto.

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Rena destaca-se de uma manada que pasta sobre a neve.

Outros, infernizam os pais porque notam a diferença de sabor em relação à carne de vaca.”

PN Oulanka e o Paanajarvi, em Tempos Também Finlandês

Novo dia, nova incursão nos domínios remotos da região. A temperatura cai a pique. As estradas ficam de novo cobertas de um gelo perigoso.

Sari Alatossava conduz-nos com à vontade mas, apesar dos pneus especiais de Inverno, repletos de espigões perfuradores, é surpreendida por duas vezes quando o Land Cruiser derrapa e quase inverte o sentido na estrada.

O susto é relativo. Depressa recuperamos o diálogo em que a anfitriã nos explicava a sua improvável relação com Portugal.

Ora, segundo nos conta, em 2001, Sari cumpriu um intercâmbio Erasmus na Faculdade de Letras do Porto porque o queria fazer num país pequeno e gostava muito dos livros de Saramago.

Acabou a namorar com português com família madeirense disseminada pela África do Sul, por Malta e pela Finlândia.

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Floresta semi-gelada do Parque Nacional de Oulanka.

Já a pé, com a neve a cair mais abundante que nunca, Sari guia-nos ao longo de novo trilho de floresta. O caminho é suave e curto. Ainda assim, desvenda-nos o cenário agreste e selvagem do Canyon de Oulanka que o rio Oulankajoki continua a aprofundar.

Uma vez mais, avistamos a Rússia à distância. Sari queixa-se de que, agora, as expedições finlandesas de rafting têm que se acautelar com a posição da fronteira para não trespassarem o território do grande urso.

E de que os Russos são como a maior parte dos povos dos países grandes:  “têm sempre que conseguir o que querem e, para isso, passam por cima de tudo e de todos.”

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Sinal que identifica o Círculo Polar Árctico, Napapiiri, no dialecto suomi.

De volta ao ponto de partida, avançamos para norte e cruzamos o Círculo Polar Árctico. Espera-nos Salla “In The Middle of Nowhere”.

Kemi, Finlândia

Não é Nenhum "Barco do Amor". Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Ilha Hailuoto, Finlândia

À Pesca do Verdadeiro Peixe Fresco

Abrigados de pressões sociais indesejadas, os ilhéus de Hailuoto sabem sustentar-se. Sob o mar gelado de Bótnia capturam ingredientes preciosos para os restaurantes de Oulu, na Finlândia continental.
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Inari, Finlândia

O Parlamento Babel da Nação Sami

A Nação sami integra quatro países, que ingerem nas vidas dos seus povos. No parlamento de Inari, em vários dialectos, os sami governam-se como podem.
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
Helsínquia, Finlândia

Uma Via Crucis Frígido-Erudita

Chegada a Semana Santa, Helsínquia exibe a sua crença. Apesar do frio de congelar, actores pouco vestidos protagonizam uma re-encenação sofisticada da Via Crucis por ruas repletas de espectadores.
Helsínquia, Finlândia

A Páscoa Pagã de Seurasaari

Em Helsínquia, o sábado santo também se celebra de uma forma gentia. Centenas de famílias reúnem-se numa ilha ao largo, em redor de fogueiras acesas para afugentar espíritos maléficos, bruxas e trolls
Saariselka, Finlândia

O Delicioso Calor do Árctico

Diz-se que os finlandeses criaram os SMS para não terem que falar. O imaginário dos nórdicos frios perde-se na névoa das suas amadas saunas, verdadeiras sessões de terapia física e social.
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Helsínquia, Finlândia

A Fortaleza em Tempos Sueca da Finlândia

Destacada num pequeno arquipélago à entrada de Helsínquia, Suomenlinna foi erguida por desígnios político-militares do reino sueco. Durante mais de um século, a Rússia deteve-a. Desde 1917, que o povo suómi a venera como o bastião histórico da sua espinhosa independência.
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Porvoo, Finlândia

Uma Finlândia Medieval e Invernal

Uma das povoações anciãs da nação suómi, no início do século XIV, Porvoo era um entreposto ribeirinho atarefado e a sua terceira cidade. Com o tempo, Porvoo perdeu a importância comercial. Em troca, tornou-se um dos redutos históricos venerados da Finlândia.  
Oulu, Finlândia

Oulu: uma Ode ao Inverno

Situada no cimo nordeste do Golfo de Bótnia, Oulu é uma das cidades mais antigas da Finlândia e a sua capital setentrional. A meros 220km do Círculo Polar Árctico, até nos meses mais frígidos concede uma vida ao ar livre prodigiosa.
Helsínquia, Finlândia

A Filha Suomi do Báltico

Várias cidades cresceram, emanciparam-se e prosperaram à beira deste mar interior do Norte. Helsínquia lá se destacou como a capital monumental da jovem nação finlandesa.
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
Safari
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Fiel em frente à gompa A gompa Kag Chode Thupten Samphel Ling.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 15º - Kagbeni, Nepal

Às Portas do ex-Reino do Alto Mustang

Antes do século XII, Kagbeni já era uma encruzilhada de rotas comerciais na confluência de dois rios e duas cordilheiras em que os reis medievais cobravam impostos. Hoje, integra o famoso Circuito dos Annapurnas. Quando lá chegam, os caminhantes sabem que, mais acima, se esconde um domínio que, até 1992, proibia a entrada de forasteiros.
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Arquitectura & Design
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
O pequeno farol de Kallur, destacado no relevo caprichoso do norte da ilha de Kalsoy.
Aventura
Kalsoy, Ilhas Faroé

Um Farol no Fim do Mundo Faroês

Kalsoy é uma das ilhas mais isoladas do arquipélago das faroés. Também tratada por “a flauta” devido à forma longilínea e aos muitos túneis que a servem, habitam-na meros 75 habitantes. Muitos menos que os forasteiros que a visitam todos os anos atraídos pelo deslumbre boreal do seu farol de Kallur.
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Cerimónias e Festividades
Quioto, Japão

Uma Fé Combustível

Durante a celebração xintoísta de Ohitaki são reunidas no templo de Fushimi preces inscritas em tabuínhas pelos fiéis nipónicos. Ali, enquanto é consumida por enormes fogueiras, a sua crença renova-se.
La Paz, Baja California, esquina da capital, com El Quinto Sol
Cidades
La Paz, Baja Califórnia Sur, México

Na Paz do Golfo da Califórnia

Los Cabos e o fundo da longa península acolhem a maior parte dos resorts e dos gringos. La Paz, recebe os seus, mas mantem-se a grande urbe genuína da Baja Califórnia, com um entorno desértico e marinho dos mais exuberantes do México.
Comida
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Cultura
Cemitérios

A Última Morada

Dos sepulcros grandiosos de Novodevichy, em Moscovo, às ossadas maias encaixotadas de Pomuch, na província mexicana de Campeche, cada povo ostenta a sua forma de vida. Até na morte.
Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
Composição sobre Nine Arches Bridge, Ella, Sri Lanka
Em Viagem
PN Yala-Ella-Candia, Sri Lanka

Jornada Pelo Âmago de Chá do Sri Lanka

Deixamos a orla marinha do PN Yala rumo a Ella. A caminho de Nanu Oya, serpenteamos sobre carris pela selva, entre plantações do famoso Ceilão. Três horas depois, uma vez mais de carro, damos entrada em Kandy, a capital budista que os portugueses nunca conseguiram dominar.
Cena natalícia, Shillong, Meghalaya, Índia
Étnico
Shillong, India

Selfiestão de Natal num Baluarte Cristão da Índia

Chega Dezembro. Com uma população em larga medida cristã, o estado de Meghalaya sincroniza a sua Natividade com a do Ocidente e destoa do sobrelotado subcontinente hindu e muçulmano. Shillong, a capital, resplandece de fé, felicidade, jingle bells e iluminações garridas. Para deslumbre dos veraneantes indianos de outras partes e credos.
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Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sensações vs Impressões

Mdina, Malta, Cidade Silenciosa, arquitectura
História
Mdina, Malta

A Cidade Silenciosa e Notável de Malta

Mdina foi capital de Malta até 1530. Mesmo depois de os Cavaleiros Hospitalários a terem despromovido, foi atacada e fortificou-se a condizer. Hoje, é a costeira e sobranceira Valletta que conduz os destinos da ilha. A Mdina coube a tranquilidade da sua monumentalidade.
A pequena-grande Senglea II
Ilhas
Senglea, Malta

A Cidade Maltesa com Mais Malta

No virar do século XX, Senglea acolhia 8.000 habitantes em 0.2 km2, um recorde europeu, hoje, tem “apenas” 3.000 cristãos bairristas. É a mais diminuta, sobrelotada e genuína das urbes maltesas.
Casal mascarado para a convenção Kitacon.
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

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Literatura
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
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Natureza
PN Timanfaya, Lanzarote, Canárias

PN Timanfaya e as Montanhas de Fogo de Lanzarote

Entre 1730 e 1736, do nada, dezenas de vulcões de Lanzarote entraram em sucessivas erupções. A quantidade massiva de lava que libertaram soterrou várias povoações e forçou quase metade dos habitantes a emigrar. O legado deste cataclismo é o cenário marciano actual do exuberante PN Timanfaya.
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Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
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Parques Naturais
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A Misteriosa Rainha Holandesa de Saba

Com meros 13km2, Saba passa despercebida até aos mais viajados. Aos poucos, acima e abaixo das suas incontáveis encostas, desvendamos esta Pequena Antilha luxuriante, confim tropical, tecto montanhoso e vulcânico da mais rasa nação europeia.
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Património Mundial UNESCO
Cataratas Iguaçu/Iguazu, Brasil/Argentina

O Troar da Grande Água

Após um longo percurso tropical, o rio Iguaçu dá o mergulho dos mergulhos. Ali, na fronteira entre o Brasil e a Argentina, formam-se as cataratas maiores e mais impressionantes à face da Terra.
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Personagens
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Espantoso
Praias

Ambergris Caye, Belize

O Recreio do Belize

Madonna cantou-a como La Isla Bonita e reforçou o mote. Hoje, nem os furacões nem as disputas políticas desencorajam os veraneantes VIPs e endinheirados de se divertirem neste refúgio tropical.

Promessa?
Religião
Goa, Índia

Para Goa, Rapidamente e em Força

Uma súbita ânsia por herança tropical indo-portuguesa faz-nos viajar em vários transportes mas quase sem paragens, de Lisboa à famosa praia de Anjuna. Só ali, a muito custo, conseguimos descansar.
De volta ao sol. Cable Cars de São Francisco, Vida Altos e baixos
Sobre Carris
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Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
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No Coração Partido da Polinésia

O imaginário do Pacífico do Sul paradisíaco é inquestionável em Samoa mas a sua formosura tropical não paga as contas nem da nação nem dos habitantes. Quem visita este arquipélago encontra um povo dividido entre sujeitar-se à tradição e ao marasmo financeiro ou desenraizar-se em países com horizontes mais vastos.
Casario, cidade alta, Fianarantsoa, Madagascar
Vida Quotidiana
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
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Vida Selvagem
PN Tortuguero, Costa Rica

A Costa Rica e Alagada de Tortuguero

O Mar das Caraíbas e as bacias de diversos rios banham o nordeste da nação tica, uma das zonas mais chuvosas e rica em fauna e flora da América Central. Assim baptizado por as tartarugas verdes nidificarem nos seus areais negros, Tortuguero estende-se, daí para o interior, por 312 km2 de deslumbrante selva aquática.
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Voos Panorâmicos
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Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.