Marinduque, Filipinas

A Paixão Filipina de Cristo


Auto-flagelação
Antipos (auto-flageladores) sangram depois de se terem cortado, nas imediações tropicais de um cemitério de Gasan.
Convívio num cemitério
Mais um grupo de antipos ensanguentados sobre campas do cemitério de Gasan.
Andor
Fiéis seguram o andor com uma estátua iluminada da Virgem Maria.
Papoa
Uma papoa (mulher que perdeu o filho) espreita debaixo de um véu vegetal.
Convívio antipo
Antipos flagelam-se junto a jazigos do cemitério de Gasan.
Encontro de fé
Famílias da ilha de Marinduque encontram-se junto ao cemitério de Gasan, uma das principais povoações da ilha.
Sangue Cristão
Flagelador fere um braço para produzir mais sangue.
Corpo de Cristo
Crentes acompanham um andor em que segue a representação do corpo de Cristo.
Fraqueza Súbita
Flagelador desmaia entre outros antipos.
Excursão de irmãs
Freiras a bordo de um jeepney durante a Semana Santa de Marinduque.
Cortejo Final
Moradores observam a procissão católica de fim de dia a partir da sua varanda, em Gasan.
Flagelação sobre flagelação
Antipo continua a ferir um dos braços para manter o fluxo de sangue e assim prolongar a sua pena.
Mães de Luto
Fiéis envolvem uma procissão de papoas no centro de Gasan.
Flagelação solidária
Um dos flageladores inflige cortes com uma lâmina nas pernas de companheiros num momento de flagelação em grupo
Procissão
Cortejo religiosa num estrada nas imediações de Gasan.
Nenhuma nação em redor é católica mas muitos filipinos não se deixam intimidar. Na Semana Santa, entregam-se à crença herdada dos colonos espanhóis.A auto-flagelação torna-se uma prova sangrenta de fé

Por estes lados, o Verão dura todo o ano mas os festivais raramente são de música.

O fim de semana vislumbra-se. A noite afirma-se e o Morion Park & Arena de Boac acolhe uma multidão ávida de diversão.

As tendas de comes, bebes e artesanato começam por reter e entreter os convivas. Têm o alto patrocínio da corporação e cerveja São Miguel, criada, em 1890, num bairro homónimo de Manila. Não no país hermano, como também pensávamos.

Entretanto, os animadores desculpam-se em tagalog (o dialecto filipino). Segundo nos explicam, por interromperem um êxito pop nacional que fazia vibrar os velhos altifalantes e o povo. Mesmo difuso, o som recomeça a chegar de um palco semi-iluminado sobre a vedação.

A mudança provoca uma pequena migração em massa que as autoridades se veem obrigadas a controlar. A esforço, os agentes distribuem as pessoas pelas bancadas limítrofes enquanto lhes impedem a passagem para um campo cimentado e para a base das colunas romanas de gesso que o decoram.

Gerry Jamilla, o nosso cicerone, termina à pressa o seu halo halo, uma popular sobremesa filipina feita de gelado, gelatina, leite condensado, feijão e pedaços de fruta.

Ajuda-nos a conseguir uma boa posição no meio do povo e avisa-nos que não nos podemos levantar demasiado para não gerarmos sombras indesejadas.

Depois, some-se na confusão.

Uma Representação Pascal Bíblica Mas Muito Popular

Uma voz off convoca os actores participantes para o palco. Assim que a chamada termina, a assistência em peso ignora a presença das autoridades e invade a área cimentada central, barra a iluminação dos holofotes e disputa os lugares de honra não oficiais, nem sequer permitidos.

Com esse abuso, frustram centenas de outros espectadores que há horas guardavam os seus assentos.

Estamos numas Filipinas provincianas. A nação mais latina da Ásia é um paraíso oriental da corrupção institucional e do laxismo. Não nos passou pela cabeça que os organizadores tentassem recuperar a situação.

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Famílias da ilha de Marinduque encontram-se junto ao cemitério de Gasan, uma das principais povoações da ilha.

A confirmá-lo, dois ou três agentes desesperados acabam por ajudar os infractores a acomodarem-se, enquanto os prejudicados dedicam aos rivais uma vaia monumental.

As coisas acalmam. Um grupo de bailarinos de visual cândido dá início ao seu número: uma dança etérea que representa a criação do mundo até ao paraíso de Adão e Eva. Prossegue com representações teatrais dos momentos altos da Bíblia.

O público é crente como poucos mas não deixa que a fé interfira com a boa disposição. De cada vez que um aspecto ou interveniente revela vulnerabilidade satírica, há um adolescente que manda uma boca no escuro e desencadeia risadas contagiantes, censuradas pelos mais velhos.

O rei Herodes, Pôncio Pilatos são vítimas de apupos intensos e até bolas de papel lhes chovem em cima. Para bem dos seus actores, a peça fica-se pela condenação de Cristo.

Lugar à Reencenação Histórica da Via Crucis

Na tarde de sexta-feira, como mandam as regras, é reencenada a Via Crucis. Animam-na centenas de Moriones (mascarados de soldados de romanos), dois ladrões e um Jesus voluntário que os centuriões apoquentam e chicoteiam até à Cruz com um realismo impressionante.

Via Crucis de Boac, Festival de Moriones, Marinduque, Filipinas

Centuriões Moriones chicoteiam Jesus Cristo durante a Via Crucis de Boac.

Para lá do drama, encanta-nos constatar que Maria Madalena e restantes santas mulheres são desempenhados por ladyboys, rapazes efeminados que abundam na ilha de Marinduque como por todas as Filipinas.

Apreciamos ainda a descontração com que é encerrado o acontecimento chave do Cristianismo. Os espectadores inquietos da Crucificação tomam o Monte das Oliveiras local.

Romanos na crucificação, festival moriones, Marinduque, Filipinas

Centuriões moriones alinhados durante a crucificação de Cristo, próximo do fim da Via Crucis de Boac.

Ali, fazem-se fotografar martirizados pelos centuriões, ou sob a ameaça das lâminas a fingir das suas espadas.

Algumas horas, quilómetros depois, encontrámos ferimentos a sério e uma atmosfera em tudo distinta. “Agora preparem a mente”, diz-nos Gerry. “Vocês lá na Europa não têm nada parecido com isto. Tentem levar tudo como mais uma das vossas experiências étnicas.”

De Boac a Gazan: a Auto-Flagelação Impressionante dos Antipos

Ao chegarmos à paróquia de Gasan, começamos a ver homens de tronco nu e corpos manchados de vermelho que brilham sob o sol escaldante do meio da tarde.

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Mais um grupo de antipos ensanguentados sobre campas do cemitério de Gasan.

Logo, subimos a uma escadaria e damos com o cemitério da cidade ocupado por antipos – assim chamam os filipinos aos seus dedicados auto-flageladores. Vêmo-los divididos por distintos clãs, à sombra de jazigos, acomodados entre campas ou sobre elas, com vista para coqueirais frondosos.

Açoitam-se com um pequeno chicote que agrupa ripas de bambu diminutas e produz um teq teq característico. Não é este o único instrumento que os tinge de vermelho.

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Flagelador fere um braço para produzir mais sangue.

De início, o sangue é libertado com recurso a lâminas partilhadas. Assim que o fluxo parece estancado, os antipos pedem a colegas que lhes voltem a golpear os corpos quase sempre magros.

Reparamos ainda que, malgrado ser levada a cabo por expiação e solidariedade religiosa para com o sofrimento de Cristo, a flagelação tem lugar em modo de convívio. Serve de pretexto para longas conversas.

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Antipos flagelam-se junto a jazigos do cemitério de Gasan.

Nem todos os antipos aguentam a violência infligida.

O sol continua a subir no horizonte e o calor tropical aperta. Instala-se um cheiro orgânico que provoca náuseas em alguns dos fiéis. Um deles perde mais sangue do que era suposto. E os sentidos. Acaba assistido por outros antipos que o deitam no solo ervado e ventilam.

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Flagelador desmaia entre outros antipos.

Horas depois, o número de baixas tinha aumentado mais que o esperado. Certos grupos interrompem a sua auto-punição.

Regressam ao centro de Gasan onde a Sexta Feira Santa se aproxima do fim.

Cortejo das Papoas, Andores e, os quase Esquecidos Antipos

Aos poucos, a noite instala-se. Um cortejo de andores iluminados percorre avenida já repleta de crentes, intercalado por uma sub-procissão de papoas, mulheres de luto pela perda de filhos, que caminham debaixo de tufos vegetais.

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Fiéis envolvem uma procissão de papoas no centro de Gasan.

Como calculávamos, os antipos não se tinham sumido de vez.

Quando a parada católica parecia ter já terminado, o fundo da rua revela um séquito cabisbaixo e sofrido que a população solidária observa e, aqui e ali, a fotografa.

Com sua derradeira passagem, a Sexta-Feira Santa dá lugar à Páscoa. Nos dias que se seguem, esta improvável nação católica celebrará a magia da Ressurreição.

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Fiéis seguram o andor com uma estátua iluminada da Virgem Maria.

O sangue filipino que homenageia Cristo só voltará a ser derramado no ano seguinte.

Guwahati, India

A Cidade que Venera Kamakhya e a Fertilidade

Guwahati é a maior cidade do estado de Assam e do Nordeste indiano. Também é uma das que mais se desenvolve do mundo. Para os hindus e crentes devotos do Tantra, não será coincidência lá ser venerada Kamakhya, a deusa-mãe da criação.
Bacolod, Filipinas

Um Festival para Rir da Tragédia

Por volta de 1980, o valor do açúcar, uma importante fonte de riqueza da ilha filipina de Negros caia a pique e o ferry “Don Juan” que a servia afundou e tirou a vida a mais de 176 passageiros, grande parte negrenses. A comunidade local resolveu reagir à depressão gerada por estes dramas. Assim surgiu o MassKara, uma festa apostada em recuperar os sorrisos da população.
Camiguin, Filipinas

Uma Ilha de Fogo Rendida à Água

Com mais de vinte cones acima dos 100 metros, a abrupta e luxuriante, Camiguin tem a maior concentração de vulcões que qualquer outra das 7641 ilhas filipinas ou do planeta. Mas, nos últimos tempos, nem o facto de um destes vulcões estar activo tem perturbado a paz da sua vida rural, piscatória e, para gáudio dos forasteiros, fortemente balnear.
Talisay City, Filipinas

Monumento a um Amor Luso-Filipino

No final do século XIX, Mariano Lacson, um fazendeiro filipino e Maria Braga, uma portuguesa de Macau, apaixonaram-se e casaram. Durante a gravidez do que seria o seu 11º filho, Maria sucumbiu a uma queda. Destroçado, Mariano ergueu uma mansão em sua honra. Em plena 2ª Guerra Mundial, a mansão foi incendiada mas as ruínas elegantes que resistiram eternizam a sua trágica relação.
Helsínquia, Finlândia

Uma Via Crucis Frígido-Erudita

Chegada a Semana Santa, Helsínquia exibe a sua crença. Apesar do frio de congelar, actores pouco vestidos protagonizam uma re-encenação sofisticada da Via Crucis por ruas repletas de espectadores.
El Nido, Filipinas

El Nido, Palawan: A Última Fronteira Filipina

Um dos cenários marítimos mais fascinantes do Mundo, a vastidão de ilhéus escarpados de Bacuit esconde recifes de coral garridos, pequenas praias e lagoas idílicas. Para a descobrir, basta uma bangka.
Helsínquia, Finlândia

A Páscoa Pagã de Seurasaari

Em Helsínquia, o sábado santo também se celebra de uma forma gentia. Centenas de famílias reúnem-se numa ilha ao largo, em redor de fogueiras acesas para afugentar espíritos maléficos, bruxas e trolls
Marinduque, Filipinas

Quando os Romanos Invadem as Filipinas

Nem o Império do Oriente chegou tão longe. Na Semana Santa, milhares de centuriões apoderam-se de Marinduque. Ali, se reencenam os últimos dias de Longinus, um legionário convertido ao Cristianismo.
San Cristobal de las Casas a Campeche, México

Uma Estafeta de Fé

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Jerusalém, Israel

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Em Jerusalém, enquanto percorrem a Via Dolorosa, os crentes mais sensíveis apercebem-se de como a paz do Senhor é difícil de alcançar nas ruelas mais disputadas à face da Terra.
Monte Sinai, Egipto

Força nas Pernas e Fé em Deus

Moisés recebeu os Dez Mandamentos no cume do Monte Sinai e revelou-os ao povo de Israel. Hoje, centenas de peregrinos vencem, todas as noites, os 4000 degraus daquela dolorosa mas mística ascensão.
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Tinham decorrido quase 19 meses de navegação pioneira e atribulada em redor do mundo quando o explorador português cometeu o erro da sua vida. Nas Filipinas, o carrasco Datu Lapu Lapu preserva honras de herói. Em Mactan, uma sua estátua bronzeada com visual de super-herói tribal sobrepõe-se ao mangal da tragédia.
Boracay, Filipinas

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Filipinas

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O Fogo que Reavivou a Vida Selvagem de eSwatini

A meio do século passado, a caça excessiva extinguia boa parte da fauna do reino da Suazilândia. Ted Reilly, filho do colono pioneiro proprietário de Mlilwane entrou em acção. Em 1961, lá criou a primeira área protegida dos Big Game Parks que mais tarde fundou. Também conservou o termo suazi para os pequenos fogos que os relâmpagos há muito geram.
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Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.