Mexcaltitán, Nayarit, México

Uma Ilha entre o Mito e a Génese Mexicana


Señor Cuauhtemoc
De Chegada
Méxcaltitán do Ar
Aniversário Disney
Pesca sob Olhar Pelicano
Um Barqueiro
Conversa Discreta
Plaza Central
Fragatas vs Pelicanos
A Pequena Igreja
Almestrada Santos y Flavia Garcia
O Mural Aztlán
Chamada com História
Secagem, Modo Tropical
Pelicanos-Americanos
Drenagem Forçada
Restaurante “El Camarón”
Vida de Rua
Calle Venecia
Señor Cuauhtemoc
De Chegada
Méxcaltitán do Ar
Aniversário Disney
Mexcaltitán é uma ilha lacustre, arredondada, repleta de casario e que, durante a época das chuvas, só é transitável de barco. Crê-se ainda que possa ser Aztlán. A povoação que os Aztecas deixaram numa deambulação que terminou com a fundação de Tenochtitlan, a capital do império que os espanhóis viriam a conquistar.

A travessia do embarcadouro para a doca de entrada na ilha é tão rápida que ridiculariza a epopeia rodoviária que tínhamos enfrentado para ali chegar.

De San Blas para norte, sucederam-se auto-estradas recém-construídas.

A elas, um percurso labiríntico, por estradas e estradinhas cada vez mais estreitas, entre pueblos perdidos na planura ressequida do estado de Nayarit.

O derradeiro trecho sobre asfalto, com mais de 10 km, cumprimo-lo já por águas tresmalhadas da Laguna Grande de Mexcaltitán, uma lagoa na iminência do Pacífico, imensa, se bem que não tanto como outras a norte.

Nesse preâmbulo asfaltado, velam-na, de ambos os lados, sebes de mangues sem fim, altas e densas. A espaços, riachos, grandes poças e outros corpos de água menos definidos, quebram a ditadura do manguezal.

Alguns desses hiatos revelam-nos grupos e famílias de pescadores, munidos de linhas e redes, entretidos com o peixe que por ali abunda.

Sem aviso, a recta interminável dá de si. Para os fundos do Embarcadero de Tuxpan, uma margem terrosa que faz, ao mesmo tempo, de porto e de parque de estacionamento.

O arrumador de serviço indica-nos de onde zarpam os barcos. Aproximamo-nos do pontão convencidos de que iríamos esperar pela próxima saída.

O barqueiro apresta-se a explicar que os procedimentos eram outros: “Não amigos, isto aqui é mais passageiro chega, passageiro parte. A ilha está já ali.”

Mexcaltitán à Vista. Enfim.

Passamos para bordo da embarcação coberta. Nuns poucos minutos, cruzamo-nos com dois barcos quase iguais. Instantes depois, chegamos ao molhe mais próximo da ilha de Mexcaltitán.

Decora-o um mural em formato panorâmico, com o centro à sombra de um abrigo telhado que protege o desenho de um medalhão ancestral.

No extremo esquerdo, um indígena de tanga manobra uma canoa, em jeito de gondoleiro.

No oposto, destaca-se o que nos parece um rei, ou imperador, enfiado num elmo emplumado. Ainda estávamos por desembarcar. A ilha e os seus ilhéus já tratavam de nos convencer da sua magnitude histórica.

Passamos do barco para o molhe. Dois moradores carregam colchões prestes a ser mudados para outras paragens.

Um outro, debate-se com a rede telefónica instável da zona, numa chamada emocional que, como acontece com as suas saudades, vai e vem.

Avançamos para o âmago da ilha. Umas poucas dezenas de passos e damos entrada na Plaza Central.

Comprovamos, assim, a pequenez quase radial de Mexcaltitán, que tem um perímetro de cerca de mil metros, 400 m de norte a sul, 350 m de este a oeste.

Os Peregrinos Católicos de Mexcaltitán

A um Domingo à tarde, a povoação acolhe um bom número de forasteiros.

Uma parte são turistas.

Como viríamos a apurar, muitos mais eram Cristãos, ali reunidos em função das missas de um padre colombiano que conquistara o apreço e a simpatia de uma comunidade crescente de fiéis.

Tantos que não cabiam na igreja de San Pedro y San Pablo, o templo católico convencional da ilha, o mais antigo e diminuto, que encontramos frequentado por uma família compenetrada nas suas preces, mas não tanto como desejariam.

Um estranho murmurar ressoa nos fundos do altar. Vem do extremo oposto da praça, do lado de lá do coreto e da palmeira que lhe faz companhia, uma buriti, assim nos parece.

Durante a manhã, as várias comitivas cristãs desembarcadas na ilha tinham-se aglomerado no edifício mais desafogado do Museu del Origen.

Do interior, emanavam as palavras proféticas do tal padre colombiano idolatrado, Carlos Cancelado e os gritos e gemidos de fiéis comovidos, num estado de absoluto êxtase.

Na praça, outros nativos entregavam-se à prioridade mundana da sua subsistência.

Entre os devotos e os turistas, mais e mais visitantes desembarcavam na ilha.

Os ilhéus com olho para o negócio, esperavam-nos em bancas de recuerdos e do artesanato colorido huichol, uma etnia indígena dos estados ocidentais do México, incluindo o de Nayarit que continuávamos a descobrir.

Uma Ilha que Vive em Função do Camarão

Outros, expunham uma panóplia de petiscos e especialidades que os mexicanos tratam por antojitos, e as bebidas preferidas da nação. As micheladas e as cheladas, as especiais de Mexcaltitán, com sabor a camarão.

O artrópode avermelhado é, afinal de contas, o produto principal e a maior fonte de receita da ilha. Os pescadores capturam-no, sobretudo entre Maio e Agosto e das três da madrugada até de manhã.

Vemos o fruto do mar e do seu trabalho a secar ao sol tropical, sobre lonas de plástico verde.

Os restaurantes locais servem-no fresco e em abundância em ceviches gloriosos e noutros pratos incontornáveis, as albóndigas de camarón barbón e o tlaxtihuil, um caldo tradicional que resulta de uma cozedura de milho com camarão.

A loja domiciliar “Angélica” anuncia que vende gelatina, mas, com maior destaque, tamales de camarón.

Um dos restaurantes da Plaza Central, humilde, popular como nenhum outro e em que acabamos por almoçar, denomina-se, aliás, “El Camarón”.

As Chuvas que Tornam Mexcaltitán a Veneza do México,

Saímos à descoberta do resto da ilha.

Uma rua circular, a Venecia, permite-nos percorrê-la, em volta, por entre o casario térreo pintado de um sortido de tons vivos, à boa moda mexicana, já não no branco e vermelho que tinge boa parte da Plaza Central.

Em plena época seca deste ocidente do México, as águas da lagoa estão baixas. Descem de dia para dia.

Como nos explica, de tronco nu, o señor Cuauhtémoc, o perito em consertar ventoinhas da povoação, em Maio, o calor e a humidade tornam-se insuportáveis.

Assim que o sol sobe no horizonte, as pessoas quase não conseguem sair de casa.

É quando mais solicitam os seus serviços, quase sempre com urgência.

De Junho a Novembro, as chuvas constantes e fortes inflam a lagoa sem apelo. Em vez de caminharem pela povoação, os cerca de oitocentos moradores percorrem-na de barco.

A calle Venecia, como o apodo de Veneza mexicana de Mexcaltitán, ilustram a época anfíbia e ainda mais excêntrica da ilha.

No pré-estio que atravessamos, o caudal ao largo da ponta sudeste de Mexcaltitán e do seu embarcadouro revela uma língua de areia.

Tornou-se o pouso predilecto de dezenas de pelicanos-brancos-americanos e de umas poucas outras aves que estes toleram, sobrevoadas e atormentadas por fragatas oportunistas.

Enquanto secam as penas, as aves habitantes do ilhéu efémero, mantêm-se de olho nos peixes.

Nos que por ali nadam e nos que os pescadores descarregam quando regressam ao ancoradouro enlameado aquém da calle Miguel Hidalgo.

Foi essa a rua eleita para honrar o pai da independência do México.

O Mito eventualmente Real da Aztlán dos Aztecas

À imagem de milhares de outras ruas e avenidas dos quatro cantos da nação.

Segundo defendem vários historiadores, o papel de Mexcaltitán na formação da mexicanidade terá sido muito anterior. E, em termos históricos, tão ou mais crucial.

O termo azteca, mais tarde com sinónimo no mexica (de Vale de México), define o povo que partiu de Aztlán, sua uma terra ancestral. Aztlán seria uma ilha luxuriante situada num grande lago, repleta de aves e de animais em que os indígenas pescavam e caçavam a partir de canoas, entre jardins flutuantes de milheirais e plantações complementares.

Um sector dos historiadores defende que, apesar da sua menção em antigos escritos aztecas e da crença que nela coloca o já secular Movimento Chicano, Aztlán nunca passou de um lugar mitológico.

Alguns, com destaque para o político e arqueólogo Alfredo Chavero (1841-1906) e para Wigberto Jimenéz Moreno afirmaram-se apologistas da sua real existência.

Quem os contesta sublinha que torna a sua teoria mais suspeita o facto de se ter disseminado a partir de 1970.

Na década em que os mexicanos e os americanos “descobriram” as maravilhas do estado de Nayarit e as suas autoridades se começaram a esforçar para o promover.

Seja como for, Chavero, Moreno e adeptos das suas postulações afiançam que, com base nesses mesmo escritos e noutros dos conquistadores e cronistas espanhóis, Mexcaltitán teria sido a tal ilha que os Aztecas deixaram, em 1091.

Que de lá partiram para uma peregrinação rumo a sul, em busca de paragens apontadas pelas divindades, em que deviam assentar e fundar a sua própria nação.

Mexcaltitán, e a Tese do Ponto de Partida para Tenochtitlán

Sabe-se, hoje, sem grandes margens para dúvidas, que o lugar a que os Aztecas chegaram foi Tenochtitlán, uma ilha situada no lago de Texcoco, em pleno Vale do México.

Os escritos narraram que Tenochtitlán foi revelado, aos aztecas, por Huitzilopochtli, deus do Sol, através da visão de uma águia pousada que devorava uma cobra sobre um cacto. Essa cena animal consta, ainda hoje, centrada, na bandeira nacional vermelha, verde e branca do México.

Os aztecas transformaram Tenochtitlán numa cidade-estado poderosa, capital de um grande Império que expandiram para sul, até se depararem com o império rival dos Maias e até que, em 1521, Hernán Cortéz e os conquistadores a seu mando, apoiados por milhares de indígenas rivais, os derrotaram.

Por altura da nossa incursão a Mexcaltitán, não detectámos outros estrangeiros na ilha.

Todos os visitantes, incluindo as centenas que vimos de saída da missa do padre Cancelado, a zarparem para uma ilha secundária e rumo ao Embarcadero La Batanga, eram mexicanos de Nayarit, de outros estados e paragens.

A dúvida que subsiste e que, por certo, para sempre subsistirá está em se Mexcaltitán é ou não a terra de origem dos seus ancestrais.

Cobá a Pac Chen, México

Das Ruínas aos Lares Maias

Na Península de Iucatão, a história do segundo maior povo indígena mexicano confunde-se com o seu dia-a-dia e funde-se com a modernidade. Em Cobá, passámos do cimo de uma das suas pirâmides milenares para o coração de uma povoação dos nossos tempos.
Tulum, México

A Mais Caribenha das Ruínas Maias

Erguida à beira-mar como entreposto excepcional decisivo para a prosperidade da nação Maia, Tulum foi uma das suas últimas cidades a sucumbir à ocupação hispânica. No final do século XVI, os seus habitantes abandonaram-na ao tempo e a um litoral irrepreensível da península do Iucatão.
Campeche, México

Campeche Sobre Can Pech

Como aconteceu por todo o México, os conquistadores chegaram, viram e venceram. Can Pech, a povoação maia, contava com quase 40 mil habitantes, palácios, pirâmides e uma arquitetura urbana exuberante, mas, em 1540, subsistiam menos de 6 mil nativos. Sobre as ruínas, os espanhóis ergueram Campeche, uma das mais imponentes cidades coloniais das Américas.
Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Campeche, México

Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
Real de Catorce, San Luís Potosi, México

De Filão da Nova Espanha a Pueblo Mágico Mexicano

No início do século XIX, era uma das povoações mineiras que mais prata garantia à Coroa Espanhola. Um século depois, a prata tinha-se desvalorizado de tal maneira que Real de Catorce se viu abandonada. A sua história e os cenários peculiares filmados por Hollywood, cotaram-na uma das aldeias preciosas do México.
Real de Catorce, San Luís Potosi, México

A Depreciação da Prata que Levou à do Pueblo (Parte II)

Com a viragem para o século XX, o valor do metal precioso bateu no fundo. De povoação prodigiosa, Real de Catorce passou a fantasma. Ainda à descoberta, exploramos as ruínas das minas na sua origem e o encanto do Pueblo ressuscitado.
San Cristobal de las Casas a Campeche, México

Uma Estafeta de Fé

Equivalente católica da Nª Sra. de Fátima, a Nossa Senhora de Guadalupe move e comove o México. Os seus fiéis cruzam-se nas estradas do país, determinados em levar a prova da sua fé à patrona das Américas.

Cidade do México, México

Alma Mexicana

Com mais de 20 milhões de habitantes numa vasta área metropolitana, esta megalópole marca, a partir do seu cerne de zócalo, o pulsar espiritual de uma nação desde sempre vulnerável e dramática.

Campeche, México

Um Bingo tão lúdico que se joga com bonecos

Nas noites de sextas um grupo de senhoras ocupam mesas do Parque Independencia e apostam ninharias. Os prémios ínfimos saem-lhes em combinações de gatos, corações, cometas, maracas e outros ícones.
San Cristóbal de Las Casas, México

O Lar Doce Lar da Consciência Social Mexicana

Maia, mestiça e hispânica, zapatista e turística, campestre e cosmopolita, San Cristobal não tem mãos a medir. Nela, visitantes mochileiros e activistas políticos mexicanos e expatriados partilham uma mesma demanda ideológica.
Cobá a Pac Chen, México

Das Ruínas aos Lares Maias

Na Península de Iucatão, a história do segundo maior povo indígena mexicano confunde-se com o seu dia-a-dia e funde-se com a modernidade. Em Cobá, passámos do cimo de uma das suas pirâmides milenares para o coração de uma povoação dos nossos tempos.
Tulum, México

A Mais Caribenha das Ruínas Maias

Erguida à beira-mar como entreposto excepcional decisivo para a prosperidade da nação Maia, Tulum foi uma das suas últimas cidades a sucumbir à ocupação hispânica. No final do século XVI, os seus habitantes abandonaram-na ao tempo e a um litoral irrepreensível da península do Iucatão.
Campeche, México

Campeche Sobre Can Pech

Como aconteceu por todo o México, os conquistadores chegaram, viram e venceram. Can Pech, a povoação maia, contava com quase 40 mil habitantes, palácios, pirâmides e uma arquitetura urbana exuberante, mas, em 1540, subsistiam menos de 6 mil nativos. Sobre as ruínas, os espanhóis ergueram Campeche, uma das mais imponentes cidades coloniais das Américas.
Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Campeche, México

Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
savuti, botswana, leões comedores de elefantes
Safari
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Arquitectura & Design
Fortalezas

O Mundo à Defesa – Castelos e Fortalezas que Resistem

Sob ameaça dos inimigos desde os confins dos tempos, os líderes de povoações e de nações ergueram castelos e fortalezas. Um pouco por todo o lado, monumentos militares como estes continuam a resistir.
Pleno Dog Mushing
Aventura
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
Saida Ksar Ouled Soltane, festival dos ksour, tataouine, tunisia
Cerimónias e Festividades
Tataouine, Tunísia

Festival dos Ksour: Castelos de Areia que Não Desmoronam

Os ksour foram construídos como fortificações pelos berberes do Norte de África. Resistiram às invasões árabes e a séculos de erosão. O Festival dos Ksour presta-lhes, todos os anos, uma devida homenagem.
Perth Cidade Solitária Austrália, CBD
Cidades
Perth, Austrália

A Cidade Solitária

A mais 2000km de uma congénere digna desse nome, Perth é considerada a urbe mais remota à face da Terra. Apesar de isolados entre o Índico e o vasto Outback, são poucos os habitantes que se queixam.
Comida
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Djerbahood, Erriadh, Djerba, Espelho
Cultura
Erriadh, Djerba, Tunísia

Uma Aldeia Feita Galeria de Arte Fugaz

Em 2014, uma povoação djerbiana milenar acolheu 250 pinturas murais realizadas por 150 artistas de 34 países. As paredes de cal, o sol intenso e os ventos carregados de areia do Saara erodem as obras de arte. A metamorfose de Erriadh em Djerbahood renova-se e continua a deslumbrar.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Desporto
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Train Fianarantsoa a Manakara, TGV Malgaxe, locomotiva
Em Viagem
Fianarantsoa-Manakara, Madagáscar

A Bordo do TGV Malgaxe

Partimos de Fianarantsoa às 7a.m. Só às 3 da madrugada seguinte completámos os 170km para Manakara. Os nativos chamam a este comboio quase secular Train Grandes Vibrations. Durante a longa viagem, sentimos, bem fortes, as do coração de Madagáscar.
Moa numa praia de Rapa Nui/Ilha da Páscoa
Étnico
Ilha da Páscoa, Chile

A Descolagem e a Queda do Culto do Homem-Pássaro

Até ao século XVI, os nativos da Ilha da Páscoa esculpiram e idolatraram enormes deuses de pedra. De um momento para o outro, começaram a derrubar os seus moais. Sucedeu-se a veneração de tangatu manu, um líder meio humano meio sagrado, decretado após uma competição dramática pela conquista de um ovo.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Silhuetas Islâmicas
História

Istambul, Turquia

Onde o Oriente encontra o Ocidente, a Turquia Procura um Rumo

Metrópole emblemática e grandiosa, Istambul vive numa encruzilhada. Como a Turquia em geral, dividida entre a laicidade e o islamismo, a tradição e a modernidade, continua sem saber que caminho seguir

Visitante arrisca a vida no cimo das colunas de basalto de Reynisfjara.
Ilhas
Sul da Islândia

Sul da Islândia vs Atlântico do Norte: uma Batalha Monumental

Vertentes de vulcões e fluxos de lava, glaciares e rios imensos, todos pendem e fluem do interior elevado da Terra do Fogo e Gelo para o oceano frígido e quase sempre irado. Por todas essas e tantas outras razões da Natureza, a Sudurland é a região mais disputada da Islândia.
Casal mascarado para a convenção Kitacon.
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Literatura
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Mirador de La Peña, El Hierro, Canárias, Espanha
Natureza
El Hierro, Canárias

A Orla Vulcânica das Canárias e do Velho Mundo

Até Colombo ter chegado às Américas, El Hierro era vista como o limiar do mundo conhecido e, durante algum tempo, o Meridiano que o delimitava. Meio milénio depois, a derradeira ilha ocidental das Canárias fervilha de um vulcanismo exuberante.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Hipopótamo na Lagoa de Anôr, Ilha de Orango, Bijagós, Guiné Bissau
Parques Naturais
Ilha Kéré a Orango, Bijagós, Guiné Bissau

Em Busca dos Hipopótamos Lacustres-Marinhos e Sagrados das Bijagós

São os mamíferos mais letais de África e, no arquipélago das Bijagós, preservados e venerados. Em virtude da nossa admiração particular, juntamo-nos a uma expedição na sua demanda. Com partida na ilha de Kéré e fortuna no interior da de Orango.
Bridgetown, cidade da Ponte e capital de Barbados, praia
Património Mundial UNESCO
Bridgetown, Barbados

A Cidade (da Ponte) de Barbados

Fundada, na origem, enquanto Indian Bridge, junto a um pântano nauseabundo, a capital de Barbados evoluiu até a capital das Ilhas Britânicas do Barlavento. Os barbadianos tratam-na por “The City”. É a cidade natal da bem mais famosa Rihanna.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
Personagens
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
Soufrière e Pitons, Saint Luci
Praias
Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas

Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.
Madu River: dono de um Fish SPA, com os pés dentro do viveiro de peixes-doutores
Religião
Rio e Lagoa Madu, Sri Lanka

No Curso do Budismo Cingalês

Por ter escondido e protegido um dente de Buda, uma ilha diminuta da lagoa da lagoa Madu recebeu um templo evocativo e é considerada sagrada. O Maduganga imenso em redor, por sua vez, tornou-se uma das zonas alagadas mais louvadas do Sri Lanka.
De volta ao sol. Cable Cars de São Francisco, Vida Altos e baixos
Sobre Carris
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
Tabatô, Guiné Bissau, tabanca músicos mandingas. Baidi
Sociedade
Tabatô, Guiné Bissau

A Tabanca dos Músicos Poetas Mandingas

Em 1870, uma comunidade de músicos mandingas em itinerância, instalou-se junto à actual cidade de Bafatá. A partir da Tabatô que fundaram, a sua cultura e, em particular, os seus balafonistas prodigiosos, deslumbram o Mundo.
Vida Quotidiana
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Fogueira ilumina e aquece a noite, junto ao Reilly's Rock Hilltop Lodge,
Vida Selvagem
Santuário de Vida Selvagem Mlilwane, eSwatini

O Fogo que Reavivou a Vida Selvagem de eSwatini

A meio do século passado, a caça excessiva extinguia boa parte da fauna do reino da Suazilândia. Ted Reilly, filho do colono pioneiro proprietário de Mlilwane entrou em acção. Em 1961, lá criou a primeira área protegida dos Big Game Parks que mais tarde fundou. Também conservou o termo suazi para os pequenos fogos que os relâmpagos há muito geram.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.